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Prezado Abreu,
Obrigado pela boa vontade e pelo serviço de sobrevivência nas nossas estradas dado pelo seu blog. Fui repórter-pesquisador do Guia 4 Rodas nos anos 70, sei o trabalho que dá atualizar as informações – o que dignifica ainda mais o seu blog.
Vou fazer Brasília-Trancoso (BA) e encontrei aqui informação essencial para eu planejar a viagem. Muito obrigado.
Comentário postado em 19/08/2017 as 13:41 por Alceu Simões Nader
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Olá Abreu!
Sou muito fã do seu blog,e quero parabenizar pelo que você faz com tanto carinho para as pessoas que querem viajar com segurança nessas nossas rodovias tão ruins e mal sinalizadas. Posso garantir que são péssimas, pois as conheço a fundo: trabalho como caminhoneiro há 35 anos e sei que a pior coisa para um motorista é uma estrada desconhecida. Vejo que as dicas que você dá são de suma importância, pois as mazelas das estradas, sem a devida malícia, podem nos levar à morte .
Mas, como motorista de caminhão que sou, também sou motorista de carro de passeio e faço minhas viagens de férias. E não há nada melhor, antes de uma viagem, do que saber como elas estão .
Por isso venho ao seu blog perguntar: como estão as estradas de Brasília a Porto Seguro ?
Eu e minha família estaremos saindo de Goiânia dia 2 de janeiro de madrugada e queremos pernoitar em Vitória da Conquista .
Desde de já agradeço.
Adriana e Maurício.
Comentário postado em 19.12.2018, às 10:59 por Maurício Coutinho dos Santos
09.11.2016
(O espaço para comentários, dúvidas e consultas sobre esta matéria encontra-se ao final dela, após o último dos comentários).
O meu filho mais novo, Dênis, e minha nora, Luana, terminaram de fazer uma viagem rápida e interessante, que eu e minha navegadora havíamos feito há muitos anos. Precisamente em 1978. Trata-se do roteiro Brasília-Belo Horizonte-Guarapari-Porto Seguro-Ilhéus-Salvador.
Na época em que fizemos a viagem, tivemos um trecho particularmente angustiante, em função do tráfego pesado de carretas e do traçado alucinado da estrada: o trecho Belo Horizonte a Guarapari.
Dênis e Luana refizeram o percurso 38 anos depois e se queixaram amargamente do tráfego lento (3 horas para fazer 50 km), pesado e das condições perigosas da rodovia NO MESMO TRECHO!
Saíram de Brasília no dia 15.4, pernoitaram em Três Marias. Trajeto relativamente tranquilo, com tráfego pesado e asfalto deformado até Cristalina. Foram cinco pedágios de R$ 4,60 cada, o primeiro a 3 km antes de Cristalina. Daí para a frente, pista simples, mas com sinalização impecável e terceira faixa nos trechos críticos. Sinal de celular ruim e só próximo das cidades, com exceção da Vivo, um pouco mais presente no trecho. Faltam postos de combustível de qualidade e só funcionam à noite aqueles próximos das cidades.
Depois de João Pinheiro, o asfalto parece mais velho, mas não tem buracos. E a rodovia está duplicada a partir de Paraopeba. A partir daí a estrada é excelente até Belo Horizonte. Já no trajeto via João Monlevade e Marechal Floriano até Guarapari, pela BR 262, o relatório do Dênis e da Luana apresenta uma série de impropérios, palavras de baixo calão, reclamações de dores atrozes na coluna e uma vontade homicida de encontrar o engenheiro responsável pela concepção do traçado daquela rodovia.
Em decorrência, deixo de fazer os registros correspondentes para poupar os nossos leitores, mas a conclusão não podemos deixar de publicar: É MICO! MICÃO! À noite, então, vira King Kong!
Daí para frente até Salvador, pela BR 101, a viagem foi tranquila, asfalto bom, sinalização razoável para viagens diurnas. À noite, a exemplo do que temos sistematicamente publicado aqui no blog, as viagens são uma aventura de alto risco e só os motoristas mais inexperientes ainda viajam após o pôr do sol.
Passaram 3 dias na área de Porto Seguro, Caraíva e Trancoso e mais dois entre Ilhéus e Itacaré. Prosseguiram pela BR 101 até a BR 324 em Feira de Santana e, finalmente, deram entrada no nosso flat aqui no Farol da Barra, onde nós os estávamos esperando com nossos colos, costeletas de porco assadas e cerveja gelada.
Iam ficar algum tempo conosco (estão de férias), mas se lembraram que teriam de fazer a declaração de rendas do IRPF de 2016 e todo o material havia ficado em Brasília. Ficaram 4 dias e retornaram à Capital Federal pela rota Feira de Santana-Ipirá-Itaberaba-Seabra. Pernoitaram em Ibotirama, no hotel Atlanta. A estrada está dentro do seu padrão já conhecido e comentado aqui no blog, sem modificações.
No dia seguinte, já estavam em casa em Brasília, fazendo carinhos no gato Oto e iniciando a briga com o Leão da Receita Federal.
Edimar Rodrigues de Abreu – 30.04.2016.
Prezado Abreu, bom dia! Parabéns pelo Blog e pelas excelentes informações!
Tenho 50 anos, recém aposentado e estou planejando viajar de carro (SUV) com minha família (Eu, minha esposa e filho de 4 anos) de Brasília para Guarapari (ES), ficando alguns dias em João Monlevade (MG) durante o período de Natal, onde temos parentes e depois da ida para Guarapari(ES) retornaremos para Brasília. Nossa programação é sairmos de Brasília dia 18/12/2021 e retornarmos para Brasília dia 10/01/2022.
Qual seria o melhor caminho / roteiro que deveríamos fazer ? E quais rodovias seriam melhores para fazermos este roteiro ? Pernoites?
Li as orientações passadas até o momento no Blog, mas achei importante perguntar caso se tenha alguma atualização ou outras orientações e sugestões importantes para serem compartilhadas.
Novamente, parabéns pelo Blog. Obrigado pela atenção.
Abraços.
Olá, Ulisses. Bem-vindo ao nosso blog, obrigado por suas palavras de estímulo ao nosso trabalho e parabéns pela recente aposentadoria. Realmente, essa rota de Belo Horizonte para Guarapari continua sendo uma das mais desconfortáveis e perigosas viagens rodoviárias do Brasil. O lance inicial da viagem (Brasília-Belo Horizonte) é tranquilo e está muito bem descrito aqui em nosso blog, em outros posts nossos (Brasília-Rio de Janeiro BR 040, Brasília-Buenos Aires e outros). A coisa se complica é a partir de Belo Horizonte, quando se pega a BR 381 para João Monlevade. Esse trecho exige calma, prudência, paciência e muita atenção. Não sei se você já conhece aquela estrada – uma vez que tem parentes em Monlevade -, mas seria bom que você buscasse informações no dia da viagem, principalmente sobre acidentes na pista. Uma boa ideia é entrar no site defatoonline.com.br/381-em-tempo-real/, onde há ativos grupos de WhatsApp com notícias atualíssimas sobre aquela rodovia. Já de Monlevade para Guarapari, o problema não é tanto o perigo de acidentes, mas o desconforto da viagem, pois se trata de rodovia traçada sobre a descida da Serra do Mar para o litoral, com sequências infindáveis de curvas fechadas, a ponto de dar náuseas ou labirintites em viajantes mais sensíveis. São 368 km nesse tobogã e SEM ALTERNATIVAS até alcançar a BR 101, já quase ao nível do mar. No caso de nossa família, dadas as experiência vividas naquele trecho, adotamos para ir a Guarapari uma rota muito mais longa (904 x 550 km). A rota que usamos, por ser de absoluta irracionalidade, não consta do rol das rotas que aqui recomendamos para as famílias que nos procuram. Se restarem dúvidas, Ulisses, retorne: será um prazer ajudá-los a irem e voltarem em paz e segurança.
Um grande abraço.
Abreu
Prezado Abreu,
Primeiramente, parabéns pelo excelente site!
Irei viajar de carro com minha família no final de ano, iremos eu, minha esposa e minha filha de 5 anos para Nova Guarapari. Estou planejando pegar a estrada Brasilia – Nova Guarapari no dia 28/12, as 7h da manhã.
Será minha primeira viagem para o Espirito Santo, já pesquisei muito na sobre o melhor caminho, mas ainda estou com dúvidas. Todos as opções de caminho iniciam do mesmo jeito, BSB – BH pela BR-040. A grande dúvida é a partir de BH. Li o seu post sobre o caminho para Guarapari pela BR-262, o qual me parece ser um bom caminho com estradas razoáveis, porém com grande fluxo de caminhões e traçado complexo, algo inevitável ao passar pelas serras de MG. Usando o google maps para achar o melhor caminho para a minha viagem, encontrei um outro caminho alternativo, o qual parece ser um pouco mais rápido do que pela BR-262.
O caminho sugerido pelo google maps segue pela BR-040 até Conselheiro Lafaiete (Local onde estou pensando em pernoitar, há 822km de BSB) e após pegar a BR-482 até a cidade de Viçosa, depois pegar a BR-356 até o entrocamento com a BR-484, na BR-484 até a divisa entre RJ e ES, na cidade de Bom Jesus de Itabapoana. Chegando lá pegar a RJ-230 até o entroncamento com a famosa BR-101 e subir pela mesma até bem próximo de Nova guarapari. Encaminho o link do google maps para visualização do referido trajeto. (https://www.google.com.br/maps/dir/St.+Sudoeste+SQSW+104+-+Cruzeiro+%2F+Sudoeste+%2F+Octogonal,+Bras%C3%ADlia+-+DF,+70297-400,+Brasil/Nova+Guarapari,+Guarapari+-+ES/@-20.8201849,-40.7103904,9.29z/data=!4m13!4m12!1m5!1m1!1s0x935a307167afe4bb:0x696fe0bddf84f8c1!2m2!1d-47.9286227!2d-15.8042534!1m5!1m1!1s0xb8f8de3563553d:0x3ac40fb7864f0e4b!2m2!1d-40.5356032!2d-20.7226964)
Você conhece ou já ouviu falar desse caminho alternativo por Conselheiro Lafaiete? Estou pensando seriamente em tentar seguir por ele, me pareceu ter menos trafego de caminhões, pelo que consegui pesquisar.
Muito obrigado pela sua atenção, grande abraço, Paulo.
Olá, Paulo. Bem-vindo ao blog e obrigado por suas palavras de estímulo a nosso trabalho. Realmente, um dos grandes desafios registrados aqui no blog é achar uma rota menos perigosa do que a BR 262 para Guarapari ( ou Nova Guarapari, como é o seu caso). Do ponto de vista do blog, um dos empecilhos é que não costumamos recomendar rotas que não sejam rodovias-tronco, ou seja, rodovias que são estruturantes do fluxo comercial e turístico da região. E, lamentavelmente, essa rota que o Google Maps indica não pertence a esse grupo de rodovias. Pode ser uma possibilidade? Pode. Mas se fosse, todo mundo estaria indo por aí, inclusive os caminhões que passam pela BR 262. Então, é uma experiência que, se fosse feita só por adultos e conhecedores da região, nós até acharíamos válida. Mas com um brasileirinho de 5 anos a bordo já não nos sentimos à vontade para incentivar você a fazer a experiência. Conheço bem o trecho até Conselheiro Lafaiete, que está bem descrito em nosso post “Brasília-Rio BR 040”, publicado aqui mesmo em nosso site http://www.expressaodaliberdade.com.br, na aba “Rodovias Brasileiras”. Para não desanimar você de todo, registro que é possível fazer essa tentativa POR RODOVIAS-TRONCO, rodando um pouco mais. Se eu estivesse no seu lugar, prosseguiria pela BR 040 até Barbacena e, 16 km depois, pegaria a esquerda para Cataguases-Rio Pomba-Muriaé-Itaperuna-Bom Jesus de Itabapoana-BR 101. Até Barbacena sei que é tudo certo, pista dupla, etc. E aquela rica região de Minas-Rio de Janeiro que a rota atravessaria não é conhecida por estradas ruins. É só uma ponderação, não uma recomendação. Mas como sua alternativa é a BR 262, eu repito: em seu lugar, eu faria isso. Você chegou até nós pelo post “Brasília-Guarapari de carro”, publicado aqui em nosso site, onde também estão outros posts que podem ser do seu interesse, como o “Manual de sobrevivência em viagens de férias nas rodovias brasileiras, na mesma aba “Rodovias Brasileiras” do site http://www.expressaodaliberdade.com.br. Dê uma olhada, lá, OK? Se as dúvidas continuarem, retorne: será um prazer ajudá-lo nessa tentativa bandeirante de abrir um novo caminho de Minas para Guarapari.
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu, sou de Brasília e estou pretendendo ir à Guarapari nos próximos meses, havia determinado para mim coincidentemente exatamente esse mesmo trajeto e pesquisando na net vi esse post, vi o comentário do Abreu sobre outra rota mais conhecida pela BR 262, bem, lhe pergunto, provavelmente vc já tenha viajado, por qual dos roteiros vc seguiu e me informe a situação das vias se possível! Abraço
Desculpe, quis dizer PAULO FRANÇA, a pergunta é para vc!
Olá, Henrique. Bem-vindo ao blog. Vamos aguardar a resposta do Paulo França. É natural que as pessoas, ao voltarem de férias, mergulhem no trabalho e só pensem em viagens de férias no ano seguinte. Mas, nós, como você, também estamos curiosos sobre como ele fez a viagem.
Um grande abraço.
Abreu
Transcrevemos abaixo comentário de Alceu Simões Nader, postado em 19.08.2017, no post “Manual de sobrevivência em viagens de férias nas estradas brasileiras” e respectiva resposta:
Enviado em 19/08/2017 as 13:41
Prezado Abreu,
Obrigado pela boa vontade e pelo serviço de sobrevivência nas nossas estradas dado pelo seu blog. Fui repórter-pesquisador do Guia 4 Rodas nos anos 70, sei o trabalho que dá atualizar as informações – o que dignifica ainda mais o seu blog.
Vou fazer Brasília-Trancoso (BA) e encontrei aqui informação essencial para eu planejar a viagem. Muito obrigado.
Em resposta a Alceu Simões Nader.
Olá, Alceu. Bem-vindo ao blog. Este seu comentário encheu a gente de orgulho. E como orgulho é pecado, estamos pecando adoidado por aqui. É que receber uma mensagem desse teor de um profissional que ajudava a tocar o Guia 4 Rodas nos anos 70 é um estímulo monumental para esse trabalho de formiguinha que fazemos por aqui. O nosso primeiro Guia 4 Rodas foi-nos dado em 1978 por um amigo da Ivanizes, minha navegadora há 42 anos. Só que a edição era de 1975. E com ele fizemos a viagem de nossas vidas: Brasília-Guarapari-Eunápólis-Salvador-Aracaju-Maceió-Recife-Natal-Gruta de Ubajara(CE)-Fortaleza- Parque Nacional de Sete Cidades(PI)-São Luís(MA)-Belém(PA)-Belém/Brasília-Anápolis-Brasília. E tudo isso em 30 dias de férias. As estradas eram boas e vocês, repórteres-pesquisadores, eram extremamente confiáveis. Seguíamos religiosamente o roteiro de hoteis e restaurantes com o adesivo “Quatro Rodas esteve aqui”. Todas os comentários que aqui se publicam, independentemente do destino da viagem ou da natureza do post original (o blog tem outras seções que não Rodovias Brasileiras), sempre têm uma carga de estímulo para nós, seja porque as pessoas estão inseguras em relação à viagem, seja porque estão agradecidas por irem e voltarem em segurança. Mas uma mensagem como a sua, que parte de uma autoridade no assunto e que ajudou um guia que era uma luz nessa área, quando não existiam internet nem GPS, é particularmente gratificante. Você fez o comentário em nosso post “Manual de sobrevivência em viagens de férias nas rodovias brasileiras”. Por certo deve ter visto os demais posts de nossa aba “Rodovias Brasileiras”, do site wwww.expressaodaliberdade.com.br, que abriga o blog. Dessa forma, gostaríamos ter a sua autorização para reproduzirmos o seu comentário em todos os posts da aba (Brasília-Porto Seguro de carro, Brasília-Ilhéus de carro, Brasília-Salvador-Natal de carro, Brasília-Buenos Aires de Carro e tantos outros que lá estão publicados). Isso porque alguns princípios nossos – segurança, segurança, segurança, ainda que por rotas mais longas e sem viagens noturnas – não são bem compreendidos por alguns de nossos visitantes. Acontece que a maioria de nosso público básico é composta de gente simples, marinheiros de primeira viagem, que partem com a família inteira, em veículos modestos. E é para essas pessoas que nós nos desdobramos para orientar, com responsabilidade, particularmente em relação aos cuidados com os idosos, com as crianças e atenção para com os buracos, os animais na pista, as estradas ermas, principalmente de terra, sem policiamento da PRF, os restaurantes de beira de estrada e os postos de combustíveis de marcas genéricas. Sua presença aqui e nos demais posts seria um importante reforço nessas nossas recomendações, o que muito nos honraria e ajudaria. Mais uma vez, obrigado, Alceu, e esperamos que você nos autorize a reproduzi-lo nos outros posts como solicitado. Faça uma boa viagem para Trancoso e aguardamos notícias suas.
Um grande e fraternal abraço.
Abreu
O Alceu autorizou por e-mail, em 20.08.2017:
“ Pode reproduzir sem problemas”.
Abs