(Informações atualizadas ao final do texto).
11.07.2009
A SOLUÇÃO QUE VIROU PROBLEMA
(O espaço para comentários a esta matéria encontra-se ao final dela, após o último dos comentários).
Quando compramos, em l981, um sítio de 6 ha há 50 km de Brasília, decidimos que, quando nos aposentássemos daí a 25 anos, e fôssemos morar lá durante parte do ano, teríamos de ter um poço artesiano. O nosso lindo riachinho, de águas cristalinas durante quase todo o ano, torna-se um turbilhão de águas revoltas e sujas durante o período das chuvas.
Em novembro de 2007, já aposentados, conseguimos afinal realizar o sonho: depois de anos de economia e de horas de tensão (“com 30 metros dá água”; “não deu, mas, com 40, dá”; “dos 70 não passa”; “110, com certeza”; “não deu com 130, mas vamos cavar mais 10, está pertinho”) aconteceu a explosão de água aos 142 metros ( e a R$ 90,00 o metro), com a vazão de 21.000 litros por hora.
Depois da comemoração, os planos para buscar o dinheiro para os 50 metros não previstos. Mas tinha valido a pena: era o sonho de 26 anos que jorrava e molhava o chão do cerrado.
Depois de um mês de água abundante e límpida, começaram os problemas. Grandes tufos de água barrenta, intervalos de um ou dois dias, inutilizavam todo o conteúdo da caixa de 12.000 litros, que precisava ser esvaziada, lavada e reenchida. E isso por tantas vezes que, ao final de quatro meses, a caixa perdeu seu revestimento interno e enferrujou.
A empresa responsável tentou todas as técnicas possíveis, desde um filtro absolutamente inútil na saída da caixa, aumento da profundidade da bomba e até injeção de ar comprimido por 48 horas. Normalizada a situação, após 30 dias o problema estava de volta. A empresa restaurou a caixa e deu o diagnóstico final: o poço havia atravessada uma caverna subterrânea, onde o pó acumulado por milhões de anos estava sendo agitado e subia poço acima.
As soluções propostas – filmagem detalhada dos 150 metros de profundidade ou seu revestimento integral – custariam cada uma mais que o custo original do poço. E cá ficamos nós, submersos na frustração, voltando a utilizar a água do riacho e de uma pequena nascente de escassa vazão.
Fomos para a luta. Reviramos a internet de cabeça para baixo, consultamos diversas empresas do ramo, lemos tudo o que nos caía nas mãos sobre o assunto, conversamos com companhias de águas e esgotos de diversas cidades. Nada. Não existia solução.
Partimos para a realidade prática: a água de consumo da casa-sede (cerca de 500 litros por dia) teria de passar por um filtro doméstico com essa capacidade, colocado na saída da caixa. Para o restante, água suja. Aí começaram as elucubrações e as descobertas.
Primeira: descobrimos que a vazão da bomba (7.000 litros por hora) que estouraria qualquer filtro com capacidade menor (razão pela qual iríamos colocar o filtro doméstico na SAÍDA DA CAIXA e não do poço), na verdade era a vazão máxima, a vinte metros de profundidade. A profundidades maiores, a vazão diminui e pode chegar ao mínimo de 600 litros por hora.
Segunda: procurando um filtro doméstico para nossas necessidades (1.000 litros dia), descobrimos que os filtros disponíveis no mercado vão de 500 a 15.000 litros.
Surgiu uma esperança: se descêssemos a bomba a uma profundidade que reduzisse a vazão para 600 litros por hora, portanto produzindo 14.400 por dia, poderíamos colocar um filtro de 15.000 litros entre o poço e a caixa, que passaria a ter seus 12.000 litros sempre cheios de água filtrada!
Durou pouco a alegria: o filtro de 15.000 litros custava quase o custo original do poço. Voltamos à estaca zero!
Terceira: o desespero nos levou a reler toda a bibliografia sobre os filtros domésticos e veio à luz uma informação simples, mas vital – havíamos cometido um engano: a vazão dos filtros domésticos (de 500 a 15.000 litros) não é por DIA, mas por HORA!
Quarta: nas letrinhas miúdas das “bulas” desses filtros, descobrimos que a vazão anunciada é nominal, e pode variar para mais ou para menos, a depender de alguns fatores, como a altura da coluna de água. Um aparelho acoplado ao filtro (manômetro) mostra a pressão exercida pela vazão, que não pode passar de 4.
Enfim, fizemos as contas e concluímos que, se descêssemos a bomba até a vazão de 600 litros e a fôssemos subindo gradualmente, aumentando a vazão e observando o manômetro, poderíamos chegar à máxima vazão do poço suportada pelo filtro sem atingir a marca de 4 de pressão.
Decidimos pelo filtro de 2.000 litros por hora (R$ 3.200,00). A empresa ( MUNDO DOS FILTROS – Brasília, loja da SCS 102) dividiu em 10 vezes sem juros no cartão e, gentilmente, sugeriu que, caso a experiência não desse certo, nós poderíamos devolvê-lo, desde que intacto.
Começamos a experiência e ao final de 5 horas chegamos ao seguinte resultado: bomba a 84 metros de profundidade, vazão de 4.500 litros por hora, e o filtro recebendo esta vazão com o manômetro indicando 1, na escala máxima de 4, ou seja, com 75% de folga!
Assim, passamos a ter à nossa disposição 108.000 litros de água FILTRADA por dia, dos quais usamos no máximo 4.000, sem mais custos, exceto a troca anual da areia e do carvão do filtro, que deve ficar por volta de R$ 300,00!
Festejamos feito doidos. Olhamos o calendário: era dia 18 de novembro de 2008, exatamente um ano após a abertura do poço. E agora estamos a oito meses da instalação do filtro – sem qualquer problema ou alteração do desempenho original.
(Edimar Rodrigues de Abreu – 10.07.2009)
ALEGRIA DE POBRE…
Quando publicamos o post acima, já estávamos com um problema que nossos olhos não queriam ver. A alegria de vermos o filtro produzindo quase 4000 litros por hora de água cristalina impediu-nos de reconhecer que, apesar de muito reduzidas, as manchas amarelas nas roupas e as marcas marrons nos vasos sanitários continuavam.
Mas o problema foi aumentando e, afinal, decidimos enfrentá-lo. Revisamos o processo de filtragem. Tudo certo, água límpida. Analisada a água da caixa-taça, verificamos que dos 12000 litros ali armazenados estavam com forte cor amarelada.
Tivemos de admitir que alguma quantidade de água suja estava passando para a caixa. Mas como? E quando?
O enchimento da caixa é controlado pela eletrobóia, uma bóia que, se a caixa atingir o nível, digamos, 4.000 litros abaixo da borda, um dispositivo mecânico dentro da bóia liga um relé, que por sua vez aciona a bomba do poço, iniciando o reenchimento da caixa. Atingido o nível adequado, ou seja, a caixa cheia, o mesmo dispositivo da bóia, desliga a bomba e encerra o fluxo de água.
Suspeitamos de que, como esse processo é automático e entra em funcionamento diversas vezes por semana, em algum momento, estando o filtro saturado, com sua eficiência reduzida, uma golfada mais pesada de água suja poderia passar.
Decidimos neutralizar a eletrobóia, substituindo-a por um disjuntor, passando a operar o sistema manualmente para observar cada passo do processo.
O primeiro passo foi fazer a limpeza do filtro mais frequentemente. Estabelecemos que, durante algum tempo, faríamos a limpeza todos os dias, assegurando assim a máxima eficiência da filtragem. Essa limpeza é feita por retrolavagem: manipulando alguns registros, você faz a água entrar pela saída e sair pela entrada do filtro. Essa manobra expulsa e descarta toda a sujeira retida pelo filtro. Feita a retrolavagem, retornamos os registros para a posição normal, mas invés de mandar a água diretamente para a caixa, utilizamos uma torneira colocada entre o filtro e a caixa, para analisar a água que será enviada para a caixa. Essa operação, chamada de drenagem, normalmente apresenta um primeiro jato de agua suja, decorrente do próprio processo da retrolavagem. A ideia é que, só depois de água retomar sua aparência límpida e cristalina, fecha-se essa torneira intermediária, permitindo-se a subida da água para a caixa.
Esvaziamos e lavamos a caixa e iniciamos o processo de controle, para descobrir como e onde a água suja estava subindo para a o reservatório.
No segundo dia da experiência, fizemos uma descoberta acidental. Confirmando pela torneira intermediária que a água estava limpa, fechamos a mesma, permitindo que a água subisse para a caixa. O filtro tem um manômetro, aparelho que mede a pressão exercida pela bomba sobre o filtro. Recomenda-se que tal pressão não ultrapasse o valor de quatro da escala que vai de 1 a 10.
Como o filtro e a torneira intermediária estão localizados no pé da caixa, é preciso muito menos força (pressão) feita pela bomba do que a pressão necessária para encher a caixa, cuja borda superior fica 7 metros mais alta.
Quando a água começou a cair dentro do reservatório, verifiquei que a pressão havia passado de 0,5 para 1.2. Num gesto automático, abri o registro da torneira intermediária e a água que jorrou era da cor de chocolate, que dentro de alguns instantes, voltou a ficar límpida.
Estávamos chegando perto. Estava claro que, sob uma pressão mais alta, o filtro deveria expulsar a sujeira que a drenagem, sob pressão baixa, não conseguira retirar totalmente. E essa sujeira subia para a caixa, diluindo e amarelando toda a água armazenada.
Inserimos um registro logo após a torneira intermediária. Refizemos todo o processo – retrolavagem, drenagem e exame da água da torneira intermediária. Límpida e clara. Fechamos a torneira intermediária E O REGISTRO INSTALADO DEPOIS DELA.
Sem saída para a água, a pressão subindo. Deixei atingir o limite máximo (4) e abri a torneira intermediária: BARRO PURO!
Depois de cerca de 15 segundos, a água ficou limpa de novo. Repeti a manobra: barro puro, outra vez, aparentemente em menor quantidade do que na primeira. Repeti a operação 11 vezes. E só na décima-primeira a água saiu limpa, cristalina desde o primeiro jato.
Esvaziamos e lavamos a caixa, voltando a enchê-la somente quando as manobras em torno da pressão oferecessem água limpa. Festejamos o diagnóstico, lamentamos que não poderíamos mais funcionar com o enchimento automático pela bóia. Teríamos de continuar com as retrolavagens a intervalos mais curtos e a drenagem só vai liberar água para a caixa depois que as sucessivas elevações de pressão eliminarem totalmente a sujeira ainda retida no filtro e garantirem a subida de água cristalina e límpida para a caixa.
Trabalhoso? Claro. Mas tínhamos diagnosticado o problema e achado a solução. Meno male!
Três dias seguindo a nova rotina, felicidade, euforia…E roupas manchadas de amarelo e os rastros marrons nos vasos sanitários. Incrível! As coisas melhoraram um pouco, mas o problema continuava lá. Cheguei à conclusão que nosso poço estava endemoniado. Não havia outra explicação possível.
Desânimo, fracasso, vontade de morrer matado. Era março de 2011. Estávamos completando três anos e meio de poço, 42 meses de água suja. Mas é preciso continuar a luta.
Recomeçar. Pela saída do poço: que tipo de água está saindo dali para o filtro? Pusemos uma torneira de controle na boca do poço. Ligada a bomba, água límpa, cristalina, límpida e após um minuto uma golfada monumental de barro quase puro.
A golfada dura aproximadamente uns 20 segundos e aos poucos a água volta a ser limpa. É de enlouquecer!
Então, é incluir na rotina a “limpeza do poço”, ou seja, ligada a bomba, abrir a torneira da boca do poço e descartar a água suja até o jato ficar limpo. Daí, fechar a torneira, permitindo que a água vá para o filtro. Fazer a retrolavagem do filtro, até a água sair limpa, fazer a drenagem, elevando a pressão até o nível máximo permitido e até que a água saia cristalina. Aí, sim, deixar a água subir para caixa, que foi esvaziada e lavada.
Tudo certo, caixa cheia de água límpida e cristalina. E as roupas manchadas de amarelo e os vasos manchados de marrom? Continuaram!
A vontade é pedir ao pessoal da Al Qaeda que venha aqui e exploda tudo!
Decidimos tentar mais uma vez. Repetir todo o processo, encher a caixa de água límpida e cristalina. Retirar amostras de água da caixa a cada 3 horas. Nada de entrar água nova. Primeira amostra, limpa, segunda amostra limpa, terceira amostra limpa, quarta amostra, AMARELA!
Repetimos a experiência. Não havíamos notado, mas a água vai ficando gradualmente amarela até atingir o apogeu da amarelidão na décima-segunda hora.
E agora, José?
Fazer conta, raciocinar e….Claro: é a caixa-taça! É feita de ferro e deve estar enferrujando a água depois que a recebe.
Prova dos nove: retirar uma amostra da caixa recém-enchida com água limpa, colocar em um recipiente plástico aberto e aguardar 12 horas. E constatar que a água no recipiente plástico ficou…AMARELA!
Então, não é a caixa. É A PRÓPRIA ÁGUA!
Laboratório de análises físicas e químicas imediatamente. BINGO! O teor de Ferro é nove vezes maior do que o permitido pelo Ministério da Saúde.
Fazer conta, raciocinar, rezar e concluir: enquanto a água está no poço e nos tubos, ela está límpida e cristalina. Quando chega à caixa e entra em contato com o Oxigênio do ar, o Ferro entra em reação química com esse Oxigênio e se transforma no Óxido de Ferro, popularmente conhecido como Ferrugem, que tinge nossas roupas de amarelo e nossos vasos de marrom.
Tem solução? Sim. As companhias de abastecimento de água das cidades, quando tropeçam com esse problema, costumam usar um produto no tratamento da água, que impede a reação química Ferro x Oxigênio.
Encontrei uma empresa que fabrica esse produto – chamado Phoslan. A empresa chama-se System Mud e é de Belo Horizonte. Uma outra empresa, de Santa Catarina, produz uma bombinha dosadora elétrica, que cuida de misturar o produto na água na dose exata. A empresa chama-se Sidersul.
Já adquirimos o produto e a bomba dosadora. Vamos instalá-la nesta semana. E voltaremos ao blog para informar os resultados.
(Edimar Rodrigues de Abreu – 12-09-2011)
EM PRINCÍPIO E EM TESE, APARENTEMENTE UMA SOLUÇÃO
Claro, nesse campo minado dos poços artesianos de água suja já comemoramos tantas vezes e nos decepcionamos depois, que agora temos o maior cuidado antes de soltar os fogos de artifício.
Mas tudo indica que chegamos a uma solução. De fato, instalada a bomba dosadora da Sidersul, de Santa Catarina e administrado o produto (quelante) Phoslan, da Systemmud, de Minas Gerais, e acompanhada a experiência durante os últimos quatro meses (em que ficamos sem acesso ao blog por obra de hackers), os resultados são os seguintes:
a) acabaram os jorros de água suja aos 0 segundos e aos 30 segundos de abertura da torneira, quando do acionamento da bomba;
b) a amostra de água cristalina colocada à parte já não fica mais amarela após 12 horas, nem após 24, 48 ou 96;
c) as roupas brancas já não ficam manchadas de amarelo, o que nos permite usar a água do poço na máquina de lavar, o que antes era impossível (utilizávamos a pouca água de uma nascente exclusivamente para isso);
… E O MELHOR:
d) a análise de laboratório apontou em 0,2 ppm o TEOR DE FERRO na água disponibilizada na caixa e nas torneiras da casa, valor 10 vezes menos do que nos exames anteriores e rigorosamente dentro das especificações máximas exigidas pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde brasileiro.
Ao retornarmos para a roça depois de uma ausência de aproximadamente 30 dias, pareceu-nos haver em um dos vasos sanitários uma possível e quase invisível marca de água suja. Ficamos em dúvida se ela existia mesmo (o vaso é bege) e se era nova ou sobra dos velhos tempos. Passaremos a monitorar mais de perto para termos uma conclusão segura.
Enfim, estamos cautelosamente felizes. Vamos continuar observando e atentos a novas tecnologias. Quaisquer novidades, contaremos para vocês.
Um cristalino abraço.
UMA BOA NOTÍCIA?
Depois de sucessivos apagões e surtos de reentrada, cá estamos com duas bombas dosadoras queimadas e uma nova bomba já encomendada, uma vez que a concessionária de energia elétrica tem um prazer sádico de me torturar primeiro, antes de pagar o prejuízo.
Só que o fabricante pediu um prazo para entregar a nova dosadora, que ainda não chegou. Enquanto isso, a água voltou a ficar cor de chocolate, manchando as roupas brancas, etc, etc, etc.
Na linha do desespero, antes de praticar o harakiri, tomamos uma decisão altamente tosca! E agora, enquanto aguardamos a nova bomba (ou a velha consertada) temos água cristalina em nossa caixa-taça de 12.000 litros e em cada torneira da casa.
Vocês, nossos companheiros de infortúnio na via sacra dos poços artesianos de água suja, podem imaginar qual foi a decisão? Para quem acertar, o blog oferece um brinde: um litro de nossa água limpinha e uma resposta por e-mail, fora do blog!
E fico me perguntando: por que não pensei nisso antes?
Edimar Rodrigues de Abreu – 23.07.2013
POÇO ARTESIANO DE ÁGUA SUJA: Conclusão da experiência
Quem acompanha nossa via sacra aqui pelo blog, conhece direitinho as dificuldades por que passamos desde que a água jorrou do nosso poço, em 2007. Era para ser um momento de felicidade, de libertação e de realização.
Em poucos dias, contudo, nós nos vimos diante de uma realidade incontestável: o poço produzia 21.000 litros por hora de água…SUJA! E a enrolação da companhia que perfurou o poço e de todos os técnicos de dezenas de empresas que consultamos para resolver o problema era a mesma:
– É assim mesmo. Depois de algum tempo, vai limpar.
– Nossa responsabilidade é perfurar o poço. Se sair água, ou petróleo ou não sair nada não nos diz respeito.
– O poço pode estar atravessando uma área lama em suspenso. Podemos filmá-lo e localizar essa área. Aí, revestiremos o poço naquele trecho com aço carbono. Vai ficar jóia. Vai custar 24 bilhões de EUROS!
– Podemos tentar nova perfuração em outro local dentro da mesma propriedade. Mas não garantimos se o resultado não vai ser o mesmo.
E foi assim, nessa orfandade técnica, que descobrimos que estávamos sós, absolutamente sós, com um problema que só ocorreria uma vez em um trilhão de poços artesianos que fossem perfurados.
Então, decidimos nós mesmos tentar resolver o problema. A saga dessa família em torno desse objetivo está nos posts que antecedem a este. Foram seis anos de tentativas e erros, até chegarmos à solução aparentemente final e definitiva, ou seja:
a) descobrimos que a sujeira (lama) poderia ser filtrada antes de ser mandada para a o reservatório água absolutamente cristalina;
b) descobrimos que o reservatório cheio de água cristalina, passadas 24 horas, fica cheia de uma substância que nada se assemelhava a água: um líquido marrom, denso, com uma nata oleosa e com cheiro forte;
c) descobrimos que estávamos lidando com um altíssimo teor de Ferro na água, que, ao entrar em contato com o ar dentro do reservatório, reagia e se transformava em óxido de ferro (ferrugem);
d) descobrimos que havia um produto químico que era capaz de encapsular as moléculas de ferro antes de elas entrarem em contato com o ar, impedindo a oxidação;
e) descobrimos que essas moléculas poderiam ser retidas pelo filtro;
f) descobrimos, portanto, que o produto deveria ser aplicado ANTES da filtragem;
g) descobrimos que a aplicação do produto dependia de uma bomba dosadora, bastante eficiente, com um preço um tanto salgado, mas que é extremamente sensível a variações de voltagem. Como queda e pico de voltagem na área rural são parte de nossa rotina, em 04 (quatro) anos perdi 5 (cinco) bombas, porque não há assistência técnica para as bombas usadas por pessoas físicas;
h) descobrimos que estávamos diante de mais um desanimador problema, para o qual não contávamos com ninguém… exceto com a multidão de sofredores como nós, que descobriram o blog e passaram a participar ativamente das discussões feitas aqui;
i) nós, que nos julgávamos sós, de repente nos vimos cercados de amigos que sofriam da mesma desventura. No dia de hoje, 30 de outubro de 2014, o post “Poço Artesiano de Água Suja” se “orgulha” de contar com 331 companheiros de infortúnio que nos visitam em busca de solução para seus problemas iguais ou parecidos;
j) a força que esse grupo de brasileiros, oprimidos pelo mesmo problema, nos deu também nos levou a tentar buscar uma solução que barateasse os custos da solução que havíamos montado. E aí começaram nossas experiências, em agosto de 2013.
Examinamos todos os componentes que integravam a solução que havíamos encontrado e não víamos muito o que reduzir em termos de custos. Mas as contínuas substituições da bomba dosadora, que atualmente deve estar custando uns R$ 800,00 com o frete e os impostos, começaram a nos agoniar. E nos debruçamos sobre ela, a bomba.
Discutimos muito, com os vendedores, com engenheiros e, em determinado momento, chegamos a conversar diretamente com o dono da empresa, uma pessoa extremamente cortês, simpática e conhecedora do problema, que nos orientou em algumas situações críticas de regulagem da dosagem.
Uma delas, nem os engenheiros da empresa conseguiram responder, mas o dono respondeu: para regular a dosagem da bomba, usávamos um recipiente com água, simulando o produto e na outra ponta observávamos a vazão. A bomba dosadora injeta no cano de água que vem do poço e que vai para o filtro, uma determinada quantidade do produto, que depende da quantidade de água que passa pelo tubo. Se ela demorar, grande quantidade de água não será tratada; se ela for muito rápida, o gasto do produto é muito maior do que o necessário e água que chega às torneiras, saturada do produto, acaba por “endurecer” o cabelo da gente, em razão do que as mulheres da casa, de vez em quando, convocam passeatas de protestos contra nós.
Ocorre que regulávamos a bomba “laboratorialmente” e ficava tudo certo. Quando a instalávamos na situação de trabalho junto ao poço, as passeatas femininas imediatamente eram convocadas. Claro que havia excesso do produto.
Depois de discutir com vendedores, técnicos e engenheiros da empresa, o dono é que nos deu a explicação: “Na experiência que o senhor faz, o senhor não leva em conta a pressão da água dentro do cano. Assim, quando a bomba dosadora tenta injetar na água a quantidade pré-estipulada, essa mesma água força a entrada para dentro da bomba dosadora, que não consegue entregar a quantidade necessária do produto”. Brilhante. Alteramos o sistema e conseguimos a dosagem na precisão exata, tanto do ponto de vista químico, quando do ponto de vista da grana.
Mas a “queima” sucessiva das bombas (vejam que a culpa não é da bomba, mas da distribuidora local: levam em média 90 dias para dar o veredicto de que a falta de energia, bem como seu retorno num pico de voltagem, NÃO FOI RESPONSÁVEL PELA QUEIMA DA BOMBA!) não nos deixava em paz.
Resolvemos então fazer um exercício matemático. Calculamos quanto do produto a bomba jogava no tubo a cada minuto. Calculamos quanta água passava no tubo a cada minuto. Calculamos quanta água consumíamos por dia. Calculamos quanto do produto estava presente nesse volume de água.
Calculamos quanta água ficava no “reservatório” composto pelo próprio poço (150 m de profundidade x tubo de 6 polegadas”). Chegamos (via o cálculo da área do círculo do tubo) a um valor, ao qual acrescentamos uma estimativa do quanto do “rio subterrâneo” estava nas imediações da extremidade mais profunda do poço.
Isso nos levou à conclusão de que, se jogássemos o produto, em certa quantidade, uma vez por mês, diretamente na boca do poço, poderíamos obter um resultado adequado, que se refletiria nos laudos de análise da água.
Foram muitas tentativas. E muitas passeatas de protestos:
– A água está amarela e manchando as roupas!
– O cabelo da gente está duro!
– A pele da gente está cinzenta!
Isso durante 13 meses.
– Muda a quantidade!
– Vamos colocar a cada 15 dias, em vez de mensalmente!
– Reduzir a quantidade do produto para X! Porque os cabelos estão duros!
-Vamos aumentar a quantidade, porque a água está amarelando as panelas e as roupas!
– Aumenta a quantidade e reduz a freqüência, porque os cabelos estão duros e água está amarela!
Enfim, foram 13 meses de uma luta desgastante, frustrante, excitante, e, finalmente, triunfante.
Com exatamente 50 ml de produto colocados a cada sexta-feira, os padrões se equilibraram, os cabelos não sofreram mais e a água permaneceu cristalina.
Era a hora de repetir de novo a análise da água. BATATA: teor de ferro quase 1/10 do máximo exigido pelo Ministério da Saúde e pela OMS, zero de coliformes fecais, zero de coliformes totais, manganês, turbidez. Enfim, a conclusão do laudo: ÁGUA POTÁVEL!!!
Resumo da ópera: a boa notícia – comunicamos a nossos parceiros de infortúnio que conseguimos chegar a um modelo que nos permite dispensar a bomba dosadora. A partir de agora, limitamo-nos a jogar 50 ml do produto pela boca do poço a cada semana, e temos água potável em nossas torneiras. Isso vem acontecendo desde maio/2014. Estamos em novembro, praticamente.
A má notícia: a solução é customizada, e não prêt-à-porter. Isso significa que nós encontramos a solução para NOSSO POÇO. E indicamos o caminho para todos vocês que nos acompanham. Mas a solução proposta não é como uma lata de conserva da qual você puxa um anel e se serve. Cada um de vocês vai ter de fazer seus testes, seus cálculos e chegar à quantidade adequada que não amarele a água nem endureça o cabelo.
É só uma questão de paciência. Ou de dinheiro. Se você tiver dinheiro e não tiver paciência, está resolvido: compre a bomba dosadora. Se você tiver paciência e não tiver dinheiro, ponha as mãos na massa e descubra a quantidade de que você precisa.
Mas se você não tiver dinheiro e nem paciência, nós aqui do blog não temos dica para dar para você, o que muito nos constrange.
Para os guerreiros que irão à luta, nossas cicatrizes, fruto das experiências fracassadas e vitoriosas, são as seguintes: comece analisando o seu consumo diário e pense na possibilidade de colocar no poço, para 1000 litros diários que você consumir, 1 mg do produto. E acompanhe os efeitos através do amarelo da água (se for pouco) ou da dureza dos cabelos das mulheres (se for muito). E acompanhe com análise da água. Vale a pena, de verdade!
Edimar de Abreu – 30.10.2014
UMA IMPORTANTE AJUDA EXTERNA
Depois de todos esses anos, nos quais todos nós nos fechamos neste nosso círculo de ajuda mútua (o DPAASA, isto é, Donos de Poços Artesianos de Água Suja Anônimos), eis que alguém com CNPJ (System Mud) decidiu mitigar um pouco nosso sofrimento e passou a fabricar o produto (Phoslan) em embalagens de 5 litros. Esta era uma queixa velha: a primeira encomenda que fiz em 2009, veio numa embalagem de 30 litros, que até hoje ainda estou usando (resta ainda cerca de meio litro). Isso seis anos depois de comprado o produto! Então, fica registrado aqui meu agradecimento à System Mud por sua atenção aos nossos apelos – ainda que com anos de atraso. O preço, é claro, ficou menos intragável: cerca de R$ 180,00 mais o frete. Hoje está registrada a presença média de 3.554 sofredores neste blog. Talvez isso tenha feito a diferença. Mas não nos iludamos: nossas soluções virão de nós mesmos e de nossas discussões. Foi assim que achamos o próprio produto Phoslan e foi assim que descobrimos que poderíamos eliminar a bomba dosadora. Somos uma espécie de artistas, tentando tornar a vida mais interessante com criatividade e bom humor. E – como diriam João Bosco e Aldir Blanc, na inesquecível interpretação de Elis, “o show de todo artista tem que continuar”.
Edimar Rodrigues de Abreu – 24.9.2015
UMA EXPERIÊNCIA NOVA – 25.07.2017
Na semana passada, recebemos o comentário de Roberto, proprietário de poço artesiano de água suja, que encontrou uma solução diferente para o problema.
Após sucessivos contatos através deste blog, Roberto autorizou a publicação da solução encontrada por ele, que é diferente daquela que obtivemos a partir de nossas experiências.
As diferenças básicas das duas ideias estão na quantidade e no tempo de produção de água limpa pelos sistemas. Enquanto o sistema que havíamos construído trabalha a água dentro do poço para posterior filtragem, a ideia do Robero, mais simples, faz a mesma coisa DEPOIS que a água sai do poço.
Ele retém a água num tanque intermediário, de 1.000 litros, trata essa água com pastilhas de cloro (cerca de R7,00 por mês). Com esse “choque”, o ferro da água condensa, granula e forma flocos que decantam, descendo para o fundo do tanque de 1.000 litros, enquanto a parte limpa da água é repassada para o reservatório principal, após passar pela filtragem que é comum às duas ideias.
A experiência de Roberto, como ele próprio conta a seguir, já está funcionando há seis meses e ele está satisfeito com os resultados.
Nós achamos que, para quem tem um consumo pequeno, na faixa de 3.000/5.000 litros por dia de água tratada, o modelo de Roberto é perfeitamente adequado. Para consumos maiores, de 10.000, 15.000 ou mais litros por dia, talvez o sistema não seja apropriado.
De qualquer modo, o custo de manutenção (uma pastilha de cloro por mês, a 7,00 reais) é muito atrativo. Esperamos que cada um dos nossos leitores absorva das lições de Roberto o máximo para solução dos seus problemas. E que consigam o nosso grande sonho: limpar a água do poço!
Edimar Rodrigues de Abreu-25.07.2017
Roberto C. B
Enviado em 21/07/2017 as 19:17
Testei vários métodos para solucionar o excesso de metais na minha água. O que estou utilizando agora e gostando é o seguinte: Comprei uma caixa de 15.000 litros. Ao invés de uma bomba potente, utilizo uma que joga mil litros (1000) por hora. Na entrada de água dessa caixa, na parte de cima, coloquei um recipiente que comporta uma barra de cloro de 200 gramas. A água que vem do poço, em poucas quantidades (1000l\h) é jorrada nessa barra de cloro, ficando clorada. Em 24 horas minha água fica cristalina e sem ferro. Não precisei de dosador de cloro e utilizo uma boia automática para ligar a bomba quando a caixa estiver abaixo do nível programado. Depois da agua clorada e decantada, a parte cristalina passa por um filtro (dependendo do uso pode dispensar essa parte) e é armazenada em outra caixa para não misturar com agua que vem do poço assim que a bomba acionar. Seis meses assim e estou satisfeito. Recarrego a pastilha de cloro uma vez por mês. Não é o cloro indicado mas ta servindo.
Abreu
Enviado em 22/07/2017 as 19:59 | Em resposta a Roberto C. B.
Olá, Roberto. Bem-vindo ao blog. Interessantíssima sua experiência: você aparentemente faz a tradicional “paradinha” antes de bater o pênalti, ou seja, administra cada mil litros de água antes de lançá-los na caixa de 15 mil litros, não é? As nossas experiências com cloro por aqui foram lamentáveis, porque não chegamos a utilizar o cloro, mas água sanitária. Aliás, foi um acidente: após lavar a caixa de 12.000 litros com água sanitária e enchê-la em seguida, todo o conteúdo ficou amarelo. Repetimos diversas vezes em escala menor e ficou claro que o cloro amarelava a água, exatamente como o fazia o ferro da água ao entrar em contato com o oxigênio. A partir daí, fomos buscar outros caminhos. Sua experiência é diferente: você usou pastilhas de cloro, provocou a floculação (formação de “coágulos” de ferro) em uma quantidade controlada de água, aguardou a decantação e a parte superior da água decantada é então vertida para o reservatório definitivo. Claro que dá certo, tanto que você está com o modelo funcionando a seis meses, sem problema. Para que nossos visitantes possam entender melhor o mecanismo, Roberto, gostaríamos que você completasse as informações, esclarecendo as seguintes dúvidas: a) Qual é o custo mensal com a pastilha de cloro? b) O teor de cloro na água tratada é adequado para o consumo humano, ou seja, para beber e cozinhar? c) Qual o tempo gasto entre você encher o reservatório de mil litros até repassar a água limpa para o reservatório principal? d) Como você retira do reservatório provisório o ferro decantado (normalmente em forma gelatinosa) que fica no fundo? e) Quantas vezes você faz essa operação de limpeza por mês? Com essas indagações, nós queremos compreender qual o volume de água tratada que o sistema disponibiliza diariamente, o custo mensal, a segurança sanitária do produto final e a mão de obra envolvida na manutenção diária. Se as respostas forem satisfatórias, acredito que poderemos publicar aqui que já temos DUAS soluções para os proprietários de poço artesiano de água suja do Brasil! Aguardamos notícias suas.
Um grande abraço.
Abreu
Roberto C. B
Enviado em 23/07/2017 as 12:48 | Em resposta a Abreu.
Bom dia Abreu! Segue algumas respostas às suas perguntas.
A – Qual é o custo mensal com a pastilha de cloro? R. Uma (01) pastilha de cloro (tricloro ou pentacloro) de 200gr custa entre 5,00 e 10,00 reais e serve para tratar 30.000 litros agua. Como meu consumo é pouco, menos de 1000 litros diário, estou gastando apenas uma pastilha mensal e compro por 7,00;
- B) O teor de cloro na água tratada é adequado para o consumo humano, ou seja, para beber e cozinhar? R. A caixa de 15 mil litros de agua (reservatório provisório) deve estar sempre aberta para ajudar a oxidação, floculação e decantação, com isso o teor de cloro que inicia em 5ppm baixa consideravelmente após 24h da referida caixa completamente cheia. O cloro em pastilha que utilizo nesse primeiro tratamento não é apropriado para tratar agua para consumo (beber), e sim para piscina, mas isso pode ser feito com produto específico na segunda etapa se a finalidade for consumo humano (beber pois banho pode). Não foi encontrado mosquito da dengue nesse período, não sei se por causa das condições da agua ou porque a boca da caixa fica 10 metros do chão. Se for necessário fechar a caixa que utilize tela para isso de forma que permita a entrada excessiva de ar;
- C) Qual o tempo gasto entre você encher o reservatório de mil litros até repassar a água limpa para o reservatório principal? R. O meu reservatório é de 15 mil litros, sendo que no meu sistema existe uma boia automática (sensor de nível) que liga a bomba quando ficam apenas 5000 litros de agua no fundo da caixa, e desliga quando a caixa enche, gastando em média dez horas contínua esse processo. Após 24h da caixa cheia, os dez mil litros de água da parte superior da caixa estão limpos. A partir daí entra em funcionamento outro sistema que retira essa agua limpa e completa o reservatório de 5000 litros que tenho. Percebe que dos 15 mil litros de agua so utilizo 5 e poderia utilizar 10;
- D) Como você retira do reservatório provisório o ferro decantado (normalmente em forma gelatinosa) que fica no fundo? R. Interessante é que o teor de ferro na minha agua é muito alto, mais de 5ppm, todavia nos seis meses que estou utilizando o sistema nunca foi necessário fazer a limpeza do fundo da caixa, haja vista ser uma camada bem fina de ferrugem que forma. Caso resolvo fazer limpeza tem um cano de 50mm no fundo da caixa para isso, bastando apenas deixar a caixa esvaziar, abrir o registro e agitar a agua. O cano que sai agua limpa (a agua acima dos 5000 mil litros) funciona tipo um pescador, coletando apenas dos 5 mil litros para cima. Imaginando que a ferrugem acumulada iria desenvolver a ferrobacteria, fiz teste e não foi encontrada;
- E) Quantas vezes você faz essa operação de limpeza por mês? R. Respondido.
Ainda utilizo um sistema simples, porém suficiente para me garantir 5 mil litros de agua sempre disponível, ou o uso diário de 3 mil litros gastando pouco dinheiro para isso. A segurança sanitária vai depender do armazenamento e tratamento no reservatório final, o que não requer grandes dificuldades, pois devido a sua simplicidade pode ser feito por qualquer pessoa. Apenas analises laboratoriais devem passar para mao obra especializada. Utilizava quite teste de cloro e de ferro, mas devido ao fato disso ser possível constatar com olho nu, nunca mais usei. O resultado se deu pelo fato do cloro (tricloro ou pentacloro em pastilha para piscina) ser muito oxidante e com ajuda do oxigênio extra (caixa aberta), os metais formam floculos e com ajuda do tempo (24h) descem ao fundo da caixa. Existem outros produtos para isso, no entanto, devido o cloro em barras (pastilha) facilitar em muito o sistema, optei por ele. Se a agua tiver o inconveniente de ter muita dureza (sais em excesso), o que exige tecnologia mais avançada para abranda-la, sugiro que utilizem detergentes e sabonetes à base de LAURIL SULFATO DE SODIO (presente em quase todos detergentes e em sabonetes tipo DOVE) para ajudar na limpeza e formação de espuma. Se for possível esperar mais tempo para as impurezas da água decantar o resultado será bem melhor. A utilização de um filtro de carvão ativado, de zeólita ou membrana osmotica após á agua inicialmente tratada trará resultados ainda mais significantes. Já testei tudo, porem encareceu fazendo desistir. Só não bebo a minha água, mas utilizo para o resto das coisas inclusive para abastecer a minha piscina de 30 mil litros. Para beber compro galão de água mineral, pois isso já virou regra. Antes do cloro que está no recipiente chegar ao fim, restando ainda uns 30%, recoloco outra pastilha que é para não perder a eficiência. Quanto mais cloro melhor, a caixa aberta e o sol darão fim ao mesmo. Abraço
Roberto C. B
Enviado em 23/07/2017 as 13:19 | Em resposta a Abreu.
A ideia partiu desse dosador de cloro encontrado nessa pagina: https://www.youtube.com/watch?v=AyHMDUFgd04
Fiz um semelhante utilizando uma boia automática. O cloro so tem contato com a agua quando a bomba esta funcionando. Se a bomba ficar sem funcionar a pastilha ficará esperando. Não gastando. Economizando. E o que é melhor: temos o controle da quantidade de cloro na agua, pelo menos na primeira aplicação, pois o sistema não garante a continuidade de teor de cloro após desligamento da bomba e agua ociosa por muito tempo.
Abreu
Enviado em 23/07/2017 as 21:48 | Em resposta a Roberto C. B.
Olá, Roberto. Bem-vindo de volta. Tenho de tirar o chapéu para vocẽ: que show! Mais didático, impossível. Sim, analisamos cada linha do seu comentário, do seu experimento e da sua proeza. Todas as nossas dúvidas foram eliminadas. Você foi absolutamente professoral. Detalhe por detalhe. Que coisa boa é ter você por aqui, Roberto. Como temos dito neste post, o grande problema é a falta de soluções. E a falta de soluções pressupõe a falta de empresas capacitadas, responsáveis e habilitadas a dar resposta à agonia de quem tem um poço artesiano de água suja. Indiscutivelmente, a solução que você encontrou é, sim, uma solução que pode ser aplicada a outros milhares de cidadãos que vivem atormentados com o problema. Os custos da sua ideia são ridículos, a eficácia é comprovada e o modelo é relativamente simples. A forma do descarte do depósito é de uma simplicidade magnífica. Os tratos de manutenção são mínimos. A quantidade de água tratada disponibilizada para o consumo está adequada à maior parte das demandas das pessoas e propriedades que visitam o nosso blog. Poderemos transformar o seu comentário em um post do nosso blog? Isso significa que pessoas que vêem o post e não comentam ou não lêem comentários passarão a ter essa informação. O processo é recortar e colar o seu comentário no post principal. Não vamos alterar nada e você assinará o o texto, como aliás, já o fez. Gostaríamos muito de poder fazer isso, Roberto. É muito importante para os habitantes desse vale de lágrimas do poço artesiano de água suja. Aguardamos notícias suas.
Um abração.
Abreu
Roberto
Enviado em 25/07/2017 as 18:32 | Em resposta a Abreu.
Boa noite Abreu!
Pode ficar à vontade para publicar e levar onde quer que seja essa informação. Através de desse blog consegui vencer um problema que me atormentava. E se aqui o objetivo é compartilhar conhecimento e experiências, não há por que proibi a divulgação do que juntos realizamos. Acredito que a ciência e a humanidade irão evoluir com sustentabilidade se o propósito for realmente a evolução. Se for dinheiro não terá final feliz. Forte abraço. expressaodaliberdade.com.brx
er.abreu@terra.com.br
191.11.227.28
Enviado em 25/07/2017 as 21:51 | Em resposta a Roberto C. B.
OK, Roberto. Vou fazer um texto de abertura e recortar e colar o seu texto lá. Muito obrigado por autorizar. Este é um blog de voluntários, sem qualquer interesse comercial e sem qualquer patrocinador. A nossa matéria prima é exatamente a experiência do conjunto de nós, donos de poços artesianos de água suja, ignorados pelas empresas perfuradoras e pela mídia técnica. E o seu texto é ouro puro. A partir dele, vamos ter duas linhas: uma, que é fruto das minhas experiências, e a outra, que é fruto das suas experiências. Acho que todos vamos ganhar. E espero que, algum dia, não tenhamos apenas duas linhas de solução, mas várias, muitas, um verdadeiro supermercado de ideias!
Um grande abraço.
Abreu
Saudações!
Fiz um poço recentemente, mas ainda não terminei. Motivo me preparei para 80 metros, (…) deu uma fratura aos 104 e agua a 192 metros, perfurando até 208m. Então preço ficou muito além do previsto e por isso não terminei (encamisamento dos 208 m e instalação da bomba e detalhes complementares. Minha questão (por ansiedade) é 1)querer saber o porque de um barulho de água caindo no interior do poço; 2)qual profundidade a água está? 3)como medir a altura de água no poço?
Olá, Samuel. Bem-vindo ao nosso blog e à confraria dos donos de poços problemáticos. A medição da profundidade é feita com equipamentos especiais pela própria empresa que faz a perfuração. Ao término do trabalho, a empresa emite um relatório, que é uma espécie de certidão de nascimento do poço, que contém diversas informações, entre as quais a profundidade do poço, nível estático, nível dinâmico, vazão e revestimento. Embora você não tenha terminado o trabalho, o poço já chegou à água, o que significa que a empresa já tem esses dados. O que está faltando não é perfurar mais, mas o encamisamento e a instalação da bomba. No relatório final constará a profundidade (208 metros), nível estático (nível, em metros, em que a água fica dentro do poço em repouso), nível dinâmico (nível, em metros, a que a água desce dentro do poço com a bomba funcionando), a vazão (capacidade máxima do poço de fornecer água sem exaurí-la totalmente). A profundidade estática pode ser medida pelo método “lusitano”, ou seja, sem muito rigor técnico. Como você já sabe que a profundidade é de 208 metros, utilize um barbante de 208 metros com um peso na ponta e mergulhe-o no poço. Ao retirá-lo, a parte seca do barbante indicará o nível estático da água (a medida do nível estático é feita DA BOCA DO POÇO ATÉ A AGUA). Com muitas variações, em função das características de cada poço, para fazer um exercício e se ter uma ideia – também sem qualquer rigor técnico – pode-se admitir que o nível dinâmico seria aproximadamente 3 vezes o nível estático. Digamos, por exemplo, Samuel, que a parte seca do barbante que você usar meça 32 metro. Nesse caso, é possível admitir-se que o nível dinâmico fique em torno de 96 metros. Mas tudo isso são exercícios para que você tenha ideia de como são essas medidas. Os valores medidos pelas empresas de perfuração, utilizando de delicados sensores hidrostáticos, podem ser totalmente diferentes e é neles que você deve se basear. Aí, cabem algumas ponderações adicionais. Na perfuração, a broca atravessa uma camada de terreno sedimentar, mais macio, até encontrar a rocha-mãe. Normalmente, o revestimento é feito só na camada de terreno sedimentar, porque este é mais sensível a contaminações. Uma vez encontrada a rocha, não é muito comum revesti-la: a própria rocha não é propensa a contaminação por coliformes fecais ou totais, por exemplo. Assim, não compreendemos essa hipótese de encamisar TODO o poço, ou seja, os 208 metros. Costumeiramente, a camada de terreno sedimentar situa-se em torno de 30-40 metros, às vezes muito menos, a depender da região. Rediscuta esse aspecto com o pessoal técnico da perfuradora. Já a fratura aos 104 metros é um fator complicador: como a água vem do fundo do poço (192 metros), ao atingir a fratura é como se a água estivesse enchendo um cano rachado e chegasse à rachadura: a tendência é a água sair do tubo através do furo para o ambiente exterior. Isso pode ser a razão do barulho de água caindo que você escuta. Se a quantidade de água que vaza pela fratura for muito grande, todas as demais medidas (nível estático, dinâmico e vazão) ficam prejudicadas. Isso talvez explique a proposta da empresa de encamisar todo o poço para, assim, “tapar” a rachadura e impedir a água de se perder. Estamos levantando essas hipóteses, Samuel, para ajudá-lo a entender minimamente o que está acontecendo com o seu poço. Por exemplo, mesmo com esse vazamento lá na fratura, o nível estático ficar a 30 ou 40 metros da boca do poço (a parte seca do barbante), significa que a água perdida na fratura talvez não seja em quantidade tão grande e talvez o poço possa funcionar normalmente mesmo com essa perda. Nessas condições, um exercício interessante seria colocar a bomba ABAIXO do local da fratura. Todas essas são ideias nascidas da nossa sofrida experiência com poço de água suja. Engenheiros e geólogos seguramente terão respostas mais corretas e eficazes. Mas não custa saber e experimentar, não é? Gostaríamos de manter contato com você durante essa sua luta, para poder ajudá-lo, se isso estiver ao nosso alcance. Dê notícias, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Abreu, saudações! Fiquei muito feliz com a recepção aqui no seu blog. Sou químico, professor universitário, e, portanto muito curioso e “ansioso”. Quero ver o poço produzindo água e em buscas por mais informações cheguei até você. A questão é, segundo o geólogo, se eu tivesse perfurado o poço em final de agosto, possivelmente teria parado aos 110 m de profundidade, pois nessa fratura seca, possivelmente teria água. Como fiz o poço no final de outubro, nessa fratura tem apenas umidade ou pouquíssima água. Assim a perfuração até os 208 m deu mais segurança, e, quando voltar a ter água nessa fratura seca (talvez demore anos, talvez aconteça agora) terei então um grande volume de água. É o que espero.
Ontem, 03/11/2020 tentei medir o nível de água com um barbante, mas, parece que não desceu corretamente, pois quando fui retirá-lo, veio um bolo de barbante… molhado. Quero tentar novamente, vou colocar um peso maior dessa vez. Quando eu tiver novidades, eu aviso. Peço que mandem e-mail para eu não perder vcs.
Grande abraço.
Olá, Samuel. Bem-vindo de volta. Adoraríamos continuar acompanhando a sua luta, que é a de todos nós. Esse negócio é um calvário, mas a gente não precisa morrer crucificado nele. É antes um desafio, uma busca, uma queda de braço cerebral. Mas, no seu caso, identificamos uma característica absolutamente fundamental para participar dessa briga: o bom humor! Seja bem-vindo de verdade e conte com a gente. Aguardamos notícias suas. Temos aqui na nossa ilharga, dando consultoria, nosso filho mais velho que é farmacêutico, bioquímico e professor universitário (como você) nessas áreas. Muitas das soluções que construímos aqui são de inspiração dele, que se diverte com nossa forma de abordar o problema. Enfim, Samuel, puxe a cadeira, sinta-se em casa. Possivelmente, você chegou até nós pelo Google, postando “poço de água suja” ou coisa parecida. O nosso blog trata desse assunto dentro do nosso site http://www.expressaodaliberdade.com.br, na aba “Sítios e Soluções”. Mas lá tem mais abas e outros calvários. Dê uma olhadinha lá, tá? Aguardamos notícias suas e de sua guerra particular que também é nossa!
Um abração.
Abreu
Olá! Estou me sentindo bem vinda ao clube. Meu poço tem 150m, pouca vazão (600/h), material rochoso a partir de 42m e uma fenda com xisto aos 102m. Foi instalado há pouco mais de um mês, acabou com economias e, até o momento, o resíduo estragou a primeira bomba (colocada a 120m) e foi instalada uma outra acima da fenda a partir de hoje (100m). Água continua turva (menos que antes) e minhas preces esmorecem… Alguém já passou por algo parecido? grata, abs
Olá, Lilian. Seja bem-vinda ao nosso blog e que bom que você se sente bem por aqui. Não temos registros anteriores desse problema específico, Lilian, ou seja, a transposição pelo poço de uma camada de xisto betuminoso, principalmente a uma profundidade tão grande. O xisto é uma formação de rochas sedimentares, isto é, que se formam a partir do acúmulo de diversos materiais rochosos, juntamente com matéria orgânica (restos vegetais e animais decompostos). Ora, o seu poço tem 150 metros de profundidade, sendo que o terreno sedimentar vai até 42 metros e, a partir daí, é terreno cristalino (a rocha-mãe). Sessenta metros abaixo da rocha-mãe apareceu terreno sedimentar novamente e, com ele, o xisto. Não é um caso comum. Essa fenda (uma fissura na rocha-mãe) deve vir desde os 42 metros e o material desceu por ela e cruzou de novo o seu caminho a 102 metros. Como você descobriu que era xisto? Foi durante a perfuração? O material retirado dos 102 metros mostrou constituição física do xisto? A turbidez da água nesses nossos poços de água suja é até um padrão, é o “normal” para poços de água suja. Para a água turva, temos cá nossas soluções. O problema é o xisto. Sua água tem nata de óleo ou gordura? Tem cheiro de derivados do petróleo, como querosene ou gasolina? Outra preocupação nossa é a vazão. 600 l/h é muito pouco para tanta profundidade. Quando começa a perfuração do poço, já nos primeiros 30 ou 40 metros já se consegue essa vazão, embora seja de água de superfície, ou seja, passível de contaminação orgânica por fezes, animais mortos e vegetais em decomposição. Antes de encontrar a rocha-mãe aos 42 metros, você sabe se o poço já estava com essa vazão de 600 l/h? Quando ele chegou aos 150 metros a vazão aumentou ou permaneceu a mesma? Essas perguntas, Lilian, são para que possamos entender com o que você está lidando. Por exemplo, se você tinha inicialmente uma vazão de 600 litros por hora e após 150 metros a vazão continuou a mesma, significa que os 108 metros adicionais não acrescentaram nada à sua vazão e são improdutivos. Simplificando: era melhor ter parado nos 50 ou 60 metros, com os 600 litros de vazão e sem “cutucar” a fenda do xisto. Mas quem tem o dom da adivinhação? Sim, porque abrir poço é um jogo de pôquer e depende de sorte. As empresas se comprometem a perfurar o poço, mas não a garantir que dali vai brotar água potável da melhor qualidade. Como nós estamos enchendo você mais de perguntas do que de respostas, vamos dar um espaço para você contar detalhes da sua caminhada rumo ao Calvário do Poço Artesiano de Água Suja” e nos trazer algumas respostas às nossas perguntas. A partir daí, vamos buscar juntos uma solução que ao menos diminua seu sofrimento, tá? Existem soluções? Claro, tem que haver: só não há soluções quando se morre e nós estamos vivos, não é? Por que o xisto se manifesta aos 102 metros e não aos 100? Será que ele se manifestará se a bomba for colocada a 105 ou 110 metros? Se não se manifestar, vale a pena revestir esse poço naquele trecho polêmico entre 102 e 110 metros, se o aumento da vazão o justificar? Se a fenda continuar dos 102 até os 150 metros o que fazer? Podemos pensar em aterrar os últimos 50 metros e ficarmos com um poço de 100 metros sem xisto? Vamos lá, Lilian. Nada de esmorecimento: precisamos conhecer o qual é o seu problema. Porque, ao conhecermos o problema, já teremos metade da solução, certo? Conte com a gente para pensarmos juntos. Só não meta a mão no bolso para gastar mais dinheiro por enquanto. Você já gastou muito. O momento é de calma e parcimônia. Você já tem 600 litros por hora de água turva, que poderemos limpar. E isso significará cerca de 14.000 litros de água limpa por dia, o que não é pouco. Vamos para a briga, Lilian! Vamos dar um jeito nisso juntos. Aguardamos o seu retorno por aqui.
Um grande abraço.
Abreu
Oi Abreu! Tenho 50 anos em moro em Nova Lima, MG. Durante perfuração, descemos até 150m para aumentar volume, o que não ocorreu. A empresa, Hidropoços, tem grande e bom histórico na região. Foi ela que identificou o xisto durante perfuração. O dado da fenda a 102m veio após nova investigação com a rotativa + jato pressão (conjunto voltou após retirada da 1a bomba que estragou) em que o próprio proprietário (Vicente) ficou por cerca de 6h observando e anotando o que saía a cada tubo inserido + jato d‘água. Hoje amanheci com a água menos turva mas volume muuito menor. O gestor pediu para abrir um pouco o registro e deixar continuar a jorrar…
Olá, Lilian. Bem-vinda de volta ao nosso blog. Essa nova experiência (abrir mais um pouco o registro e deixar a água jorrar) está sendo feita a 100 metros ou a 102? Possivelmente o gestor está experimentando a hipótese de retirar o depósito de xisto sem prejudicar a bomba. Isso significa manter o bombeamento em ritmo baixo, “low profile”, com jeito de moça, e observar o resultado. Achamos muito interessante esse teste. Só não nos conformamos muito com o controle da vazão através do registro (porque força a bomba), mas não há outra alternativa. Se baixasse a bomba, a vazão diminuiria normalmente, mas isso não é impossível porque, se ela for baixada, atravessa a camada de xisto. Vamos fazer o seguinte, Lilian: vamos observar essa experiência do gestor e conhecer as conclusões. A partir delas – se não houver solução para o problema -, nós entraremos com nossas buscas pelo “método lusitano” para ajudar você. Dê notícias.
Um abração.
Abreu
Olá, achei seu blog por acaso procurando soluções para limpar minha caixa d’água da minha chácara. Vi que o senhor é de Brasília. Poderia me indicar alguma maneira de limpar uma caixa d’água tipo cálice de 5mil litros? Tem muita lama depositada no fundo devido a longos anos de uso. Quando a caixa está ficando vazia e esqueço e vou lavar roupas, já sabe o resultado né? Roupas manchadas de barro. Desde já agradeço sua atenção. Seu blog tem uma leitura muito agradável e ri em vários momentos da saga de vcs pela água limpa do poço.
Olá, Leila. Bem-vinda ao nosso blog e obrigado por suas carinhosas palavras. Nossa filosofia é de que, como o problema de água suja é crítico, irritante, deprimente e, alguns casos, desesperador, temos de enfrentá-lo com o melhor humor possível. A outra alternativa é ficar doido. Mas vamos lá. Sua caixa taça de 5.000 litros é metálica ou de fibra ou PVC? As caixas metálicas costumam ter o fundo côncavo, de cujo centro sai, por baixo da caixa, um tubo destinado a eliminar os resíduos que se acumulam ao longo dos anos. Nesse caso, basta abrir o registro da ponta desse tubo e deixar a caixa se esvaziar totalmente. Com isso, o problema deve se resolver. Já nas caixas taça de PVC ou fibra, a saída desses depósitos de sedimentos não é pelo fundo, mas pela lateral. Isso significa que, mesmo abrindo o registro do tubo de esvaziamento, sempre vai ficar uma lâmina pequena de água suja no fundo da caixa, mesmo depois que o líguido pare de sair do tubo. Vamos aguardar o que você nos informe sobre o material de sua caixa e, então, faremos algumas orientações para você, OK. Ficamos no aguardo.
Um grande abraço de pandemia.
Abreu
Obrigada por responder Sr. Abreu. A nossa caixa d’água é de fibra de vidro. Deve ter uns 15 anos e creio que nunca foi levada. Pelo menos desde que moramos aqui a 4 anos. Aguardo resposta. Desde já muito obrigada por tão amavelmente e rapidamente tentar nos ajudar.
Olá, Leila. Nas caixas de fibra, normalmente a água sobe para o topo da caixa por meio de um tubo que vem do poço ou da companhia de abastecimento de água POR FORA DA CAIXA. Além desse tubo, há outro, na lateral da caixa, bem embaixo, que leva a água da caixa para a casa e outras áreas que utilizam o sistema. Esse tubo normalmente sai da lateral da caixa, um pouco acima do solo, cerca de 30 ou 40 cm acima do fundo da caixa. Bem, então, até agora, temos um tubo que sobe pelo lado de fora até o topo da caixa e leva a água para enchê-la e outro, que SAI da caixa, na parte inferior, a aproximadamente 30 ou 40 cm da base da caixa e que leva a água para a casa e outras dependência que dela necessitam. Aí vem o seu “dever de casa”, Leila: deve haver um terceiro tubo, que sai da lateral da caixa, quase rente à base dela. Esse tubo tem um registro ou uma torneira na ponta. É ele que lhe permite lavar a caixa e remover o depósito de sedimentos que normalmente se acumulam no fundo da da caixa taça. Em algumas situações muito particulares e em algumas marcas de caixas, esse tubo pode sair do fundo da caixa (e não pelo lado), mas vem pelo fundo e mostra sua carinha do lado de fora do fundo da caixa. Va lá e verifique onde está esse terceiro tubo. Pelo tempo, ele pode estar enterrado pela enxurrada, tapado por ervas e plantas, formigueiros, etc. Se você não o encontrar, volte aqui e nós orientaremos você a fazer esse tubo de limpeza – que a empresa fornecedora esqueceu de fazer, tá bem?
Aguardamos sua volta com essas informações.
Um abração e feliz dia dos Namorados.
Abreu
Olá senhor Abreu! Obrigada por suas informações orientações. Vou tentar escrever a situação que verifiquei. Na base da caixa tem três pontos de saída de água e um de entrada, um em cada “lado” da caixa. Dois desses pontos são bem próximos ao chão. Outros dois são cerca de 30cm de distância do chão, sendo que um desses mais alto é o de entrada da água. A tubulação que abastece a minha casa sai de um ponto próximo ao chao…logo se sabe que por isso que quando seca a caixa água vem beeem suja. Os outros dois pontos são usados para levar água para irrigar as áreas de agroforesta. Depois da msg do senhor, resolvemos tentar limpar a caixa secando ela e deixando a bomba ligada abastecendo a mesma e deixando a água sair somente para a agrofloresta. A agua foi saindo bem suja e aos poucos foi clareando. Depois disso enchemos a caixa d’água e vimos que a agua estava saindo limpa. Depois de um tempo a agua veio suja e passou um tempo clareou, o que me faz pensar que a tubulação de água aqui em casa está suja devido a vários anos recebendo eventualmente água barrenta. E ainda penso que a parede interna da caixa deve estar suja tb. Talvez o ideal será alguém entrar e limpar com escova. A questão é que um dia meu esposo pegou uma escada e olhou do alto da caixa dagua e viu que ela não tem escada interna. Vamos ter que fazer uma escada de corda, será essa a solução?
Olá, Leila. Bem-vinda de volta. Olhe, a ideia de escada de corda é horrorosa. Vamos deixar para falar sobre isso mais tarde. Vamos ao núcleo do problema. Sua caixa tem 4 pontos de acesso, dois quase ao nível do solo e dois 30 cm acima. Nessas caixas, a entrada de água normalmente é feita por um ponto, o qual, pelo lado de dentro, conecta-se a um tubo que sobe até o alto da caixa pelo lado de dentro e, lá do alto, derrama a água para encher esse reservatório. Essa entrada de água, NORMALMENTE, fica na parte de baixo, mais próxima ao chão (já voltaremos a falar sobre ela). Da mesma forma, essas caixas têm um ponto de acesso, quase ao nível do chão, que serve para esvaziar a caixa quando isso é necessário. E as saídas de água nessas caixas, seja para a casa principal, seja para finalidades secundárias (como a irrigação da agrofloresta), ficam a cerca de 30 cm acima do nível do solo, exatamente para que eventuais sedimentos, pós, lamas e resíduos diversos presentes na água decantem e assentem no fundo da caixa, muito abaixo dessas saídas. O que observamos é que as suas instalações estão trocadas. A tubulação que leva água para sua casa está saindo do acesso situado quase ao nível do chão, exatamente onde está acumulado o depósito de sedimentos. Assim, toda vez que a caixa se esvaziar levando água para casa, levará consigo toda a sujeira depositada no fundo. Então, Leila, é necessário fazer algumas alterações aí. As duas tomadas de água que estão a 30 cm do solo, pelo que entendemos de sua descrição, estão assim: uma é a entrada da água e a outra leva a água para a irrigação da agrofloresta. Rigorosamente, deveríamos descer a entrada de água para o nível do solo, transformar a saída de água para sua casa como válvula de esvaziamento da caixa, mudar a tubulação de água da casa para uma das tomadas altas e usar a outra tomada alta para irrigar a agrofloresta. Isso seria complicado, porque, para mudar a entrada de água, seria preciso fazer o trabalho POR DENTRO da caixa, uma vez que existe o tubo que pega água embaixo e levar lá para cima. Melhor deixar essa entrada quieta. Mas você pode trabalhar POR FORA da caixa e fazer as seguinte mudanças: a) desconecte a irrigação da agrofloresta que está está 30 cm do solo e ligue, no lugar dela, a tubulação da água que vai para sua casa; b) conecte a irrigação da agrofloresta no ponto onde estava a tubulação que levava água para a sua casa. O que deverá acontecer: 1) você passará a captar água para a casa 30 cm acima do nível do solo, livre, portanto, da lama que se forma do fundo; 2) a entrada da água, a 30 cm do nível do solo, continuará funcionando normalmente; 3) a irrigação da agrofloresta deverá ser conectada um dos pontos no fundo da caixa, ao nível do solo; 4) o ponto livre ao nível do solo que ficará livre (onde estava a tubulação que levava a água para a casa) deverá ser finalizado com um registro DE GAVETA. Como tudo passará a funcionar: A) quando você precisar de fazer uma limpeza na caixa, basta abrir o registro de gaveta do ponto que está ao nível do solo; B) toda a irrigação da agrofloresta deverá sair do outro ponto ao nível do solo; C) a água da sua casa virá da coluna de água da caixa, mas não do fundo onde se deposita a lama; D) o enchimento da caixa continuará normal, onde sempre esteve. Note duas coisas. Como a irrigação da agrofloresta estará saindo da caixa por um dos pontos ao nível do solo, os sedimentos, lama e demais depósitos seguirão juntamente com a água para a irrigação. Com isso, talvez nunca mais haja depósitos no fundo da caixa, para cuja retirada você precise acionar o registro de gaveta. Insistimos no registro de gaveta porque, mesmo que venha a ser raramente utilizados, os registros de esfera, mais comuns, costumam se entupir de lama e travar, o que dá um trabalhão para limpar. O de gaveta, não. Ah, sim: com essa solução Leila, você não deverá precisar de sua horrorosa ideia de uma escada de corda, tá? Tudo se limpará sozinho com o tempo. Se restarem dúvidas, Leila, retorne, viu? Adoramos ajudar nossos companheiros de infortúnio, os Donos de Poços de Água Suja. Somos regiamente pagos para isso.
Um abração.
Abreu
Muito obrigada pelas sugestões. Vou colocá-las em ação assim que puder. Como sempre o senhor consegue ser muito agradável e tornaa situação que difícil em algo possível! Parabéns pelo cuidado em responder! Um forte abraço!!!
Olá, Leila. Que bom que você entendeu nosso trabalho. Esse é um problema revoltante, para o qual o mercado não tem respostas, e cada um de nós tem de reduzir o nível de raiva, voltar os olhos para a natureza, buscar inspiração nela e procurar os sofredores do mesmo problema. Foi isso que nós descobrimos e é isso que nós fazemos aqui. Temos certeza de que você e seu marido vão resolver definitivamente esse problema. De qualquer modo, estaremos aqui, a postos, para ajudá-los, OK?
Um abração.
Abreu
Fala Pessoal, aqui é o Nelson ( Nersinho) que mandou uma mensagem la em baixo, em 2014. Infelizmente na época eu nao recebi um e-mail informando que haviam me respondido e nunca mais verifiquei. Tambem com a correria do dia a dia acabei nao lembrando de logar no site e nao pude ajudar a todos. Como mencionei na epoca, a Zeolitas me ajudou muito, sério, foi incrivel ver a agua sair 100% transparente. Na verdade tinha um esquema de se clorar a agua antes de passar no filtro, acredito que ela deveria ficar clorada por um tempo e depois passar no filto, assim a zeolitas faria sua funçao, que é trocar o ferro e o manganes por outra coisa que nao me lembro o que era. Eu comprei de uma empresa chamada Celta Brasil. Pesquisei muito na epoca, e li em sites americanos e chilenos sobre esta soluçao. A zeolitas são uma areia, e tem em varias gramatuas. Comprei na epoca a Zeolita ZF e a ZN, sendo que a que ajuda é a mais fina. A outra eu acho que gastei dinheiro atoa, porque é so para colocar no fundo do filtro, como uma areia mais grossa, entao era so ter usado um pedrisco pequeno que ja daria, porque a que ajuda era a outra. O teor de filtragem era muito alto, ela filtra 0,04mm, o que é muito bom. O filtro nao ficou forçando o motor nao, o motor trabalhava muito bem. Eu acabei trocando o sistema e estou usando agua de rio agora. Porque tivemos problemas com o poço e para abrir outro ia ficar muito caro. Tambem estou usando um produto digital para controlar o nivel da agua da caixa. Este sim, todo mundo deveria usar. É excelente. Eu usava aquelas boias automaticas, mas elas tem que baixar muito a agua para que sejam ligadas, entao a caixa ficava com muito pouca agua ate que ligasse a bomba, e agora com esta digital eu que controlo, e ela liga com menos de 2 cm de agua do limite. Assim a caixa esta sempre cheia, mesmo nos dias de muito uso, alem de nao forçar muito a bomba de uma vez só. Este sensor é muito facil de instalar, vem com 3 fios com niveis, entao é so jogar um ate o fundo da caixa, um na altura maxima que voce quer que encha, e o outro na altura que voce quer que a bomba começe a encher novamente….. não leva nem 5min para instalar… Espero que todos consigam resolver o problema e caso precisem de alguma dica sobre este sensor automatico que estou usando é so me dar um toque no whats 11 98622-1725 Abs
pessoal, só complementando, estou colocando algumas informaçoes sobre a zeolitas, Peguei no site da empresa que comprei. Breve descrição
Meio filtrante granular à base de zeolita clinoptilolita desenvolvida para a eficiente remoção de ferro e manganês no tratamento de águas para consumo humano e efluentes industriais. Remove até 6,0 mg/L de Fe, ou 2,0 mg/L de Mn, ou 8,0 mg/L e Fe+Mn.
Amei todas,as dicas pois tenho um poco e tenho feito de tudo ,e nao acho solução, mais agora depois de ler tudo,farei a experiência, grata por tudo
Olá, Vera. Bem-vinda ao nosso blog. Que bom que as nossas experiências puderam ajudar você. Ficamos à sua disposição para auxiliar na construção da soluçào para o seu poço.
Um grande abraço.
Abreu
Boa tarde!
Nós tínhamos um sonho. Construir um poço artesiano que fornecesse água de qualidade para nossa empresa.
Nosso consumo médio é de 6 mil litros/dia. Na primeira análise da água os resultados foram desanimadores: ferro 5,07 mg/L, manganês 0,56 mg/L, cor 120 uH, turbidez 38,9.
A empresa que fez a perfuração, nos forneceu a seguinte explicação:
O Ferro é um elemento persistente presente em quase todas as águas subterrâneas. Suas fontes são minerais escuros (máficos) portadores de Ferro: magnetita, biotita, pirita, piroxênios, anfibólios. Em virtude de afinidades geoquímicas quase sempre é acompanhado pelo Manganês. O Ferro no estado ferroso (Fe2+) forma compostos solúveis, principalmente hidróxidos. Em ambientes oxidantes o Fe2+ passa a Fe3+ dando origem ao hidróxido férrico, que é insolúvel e se precipita, tingindo fortemente a água. Desta forma, águas com alto conteúdo de Ferro e Manganês, ao saírem do poço são incolores, mas ao entrarem em contato com o oxigênio do ar ficam amarelada fortemente amareladas. O poço perfurado atravessou 2 “camadas” de diabásio nos intervalos 25 a 40 m e 80 a 85 m, que são rochas ricas em minerais máficos que contêm Ferro e Manganês.”
Conclusão teríamos que contratar uma empresa para fazer a remediação do poço.
Adquirimos por R$ 9.800,00 um kit de uma empresa chamada Controlltec contendo: Um dosador Exatta, uma bombona, uma bomba e um filtro em inox com zeólita para a filtragem desta água.
Como tínhamos construído uma cisterna para armazenar água da chuva, decidimos utilizá-la para decantação da água do poço artesiano após cloração. Resultado 6 meses de agua levemente amarelada que vai amarelando roupas claras pias e vasos sanitários, quando acabava o cloro então a água ficava marrom.
Mesmo fazendo também uma retro-lavagem do filtro uma vez por semana
Reclamamos muito e a empresa Controlltec apareceu com uma solução. Uma dosagem que eles não sabiam quanto de PAC (policloreto de alumínio), para fazer a decantação. Fizemos mais um investimento de R$ 2.000,00 em dosador e bombona, mais lavagem da cisterna e caixas de água. No início o resultado foi péssimo a água saia com uma gordura e deixava as louças e peças de inox embaçados, além de um gosto horrível. Com o passar dos dias fomos reduzindo a dosagem de PAC e hoje temos água levemente amarelada, ainda com gosto ruim, mas vamos usando principalmente nos banheiros apesar de insatisfeitos. Em nova analise os resultados foram:
Parâmetros Método LQ* Resultado Máx. Permitido Unidade
**Alcalinidade Total SM 2320-B 1,0 84,8 N.A mg/L
**Balanço Iônico PR-Tb-FQ 06 – -89,8 N.A mg/L
**Bicarbonato SM 2320-B 1,0 102,49 N.A mg/L
**Carbonatos SM 2320-B 1,9 <1,9 N.A mg/L
**Cloreto Total SM 4500 – CL/B <5,0 30,18 < 250 mg/L
**Condutividade SM 2510-B 1,0 111,5 Vide(****) μS/cm a 25,0°C
**Cálcio Total SM 3500-Ca/B 0,4 15,2 N.A mg/L
**Dióxido de Carbono Livre SM 4500-CO/C 0,88 4,0 N.A mg/L
**Dureza Total SM 2340-C 1,6 72,0 < 500 mg/L
**Fluoretos SM 4500-F/D 0,1 0,21 < 1,5 mg/L
**Hidróxido SM 2320-B 1,9 <1,9 N.A mg/L
**Magnésio SM 3500-Mg/B 0,2 8,16 N.A mg/L
**Odor SM 2150 B – Inodoro Ausente –
**Sílica Solúvel SM 4500 D. 4-169 0,1 13,59 < 30 mg/L
**Sódio SM 3500 1,0 22,1 < 200 mg/L
**Sólidos Dissolvidos Totais SM 2540-A/C 10,0 <10,0 < 1000 mg/L
**Sólidos Totais SM 2540-D 35,0 310 N.A mg/L
Coliformes Totais SM 9221-B/D 1,1 <1,1 < 1,1 NMP/100mL
Cor Verdadeira SM 2120 A/C 4,0 <4,0 N.A mg/L
DQO – Demanda Química de Oxigênio SM 5220/D 10 73,69 N.A mg/L
Escherichia coli SM 9221-E/F 1,1 <1,1 < 1,1 NMP/100mL
Ferro Total SM 3120-A/B 0,01 0,63 < 0,3 mg/L
Fosfato SM 4500-P/E 0,01 1,31 N.A mg/L
Manganês SM 3500 0,01 0,10 < 0,1 mg/L
Nitrato SM 4500 <0,20 <0,20 < 10 mg/L
Nitrito SM 4500 0,006 0,45 < 1 mg/L
Potássio SM 3500 2,5 0,67 N.A mg/L
Sulfatos SM 4500-SO4/E <1,8 <1,8 < 250 mg/L
Turbidez SM 2130 B-2-10 0,1 0,52 < 5 UNT
Ou seja o ferro ainda está o dobro do permitido.
Porém buscando uma solução para a situação eis que descobrimos o Phoslan e pretendemos começar a utiliza-lo.
Mas para não ter mais uma desilusão gostaríamos de algumas dicas:
Levando em consideração que sem estas remediações de Cloro e PAC o Ferro é de 5,07 mg/L e manganês 0,56 mg/L qual a dosagem que devo utilizar de Phoslan?
Se usar Phoslan devo tirar o Cloro e o PAC, ou tiro só o Cloro, ou só o PAC?
Continuo jogando a água do poço na cisterna para decantação após aplicação do Phoslan e coletando da cisterna para passar pelo filtro de zeólita antes de jogar na caixa de água para uso.
Agradeço também se me indicarem uma empresa para fazer análise de agua em Curitiba com preço melhor, pois esta última cobrou R$ 600,00.
Agradeço também se me enviarem a resposta por email.
Se possível gostaria que fosse publicado após o uso do Phoslan e já com o resultado.
Obrigado.
Atendendo à solicitação do Wilson, respondemos ao seu comentário no e-mail dele, comprometendo-nos a trazer aqui o resultado da experiência de aplicação do Phoslan após a sua realização, tanto com resultados negativos, quanto positivos. A aguardar.
Abreu
Olá Abreu,qual a bomba que vc usa .
O nosso poço tem 55 mts e está saindo água suja ,estalamos um filtro externo e tudo certo ,só que devido a quantidade de terra a bomba queima com frequência e começa o transtorno de retirar e trocar essa bomba.
Queria saber se existe uma externa pra está profundidade ou uma que não queime com facilidade?
Obrigada
Att:Cleidna
Olá, Cleidna. Bem-vinda ao nosso blog e ao “Clube dos Proprietários de Poços Artesianos de Água Suja”! Pela profundidade, o seu poço está na classe dos semi-artesianos. Às vezes, esse problema ocorre com poços rasos, de até 30 metros de profundidade, o que não é o seu caso. Então, temos de buscar algumas respostas, a partir de algumas perguntas, Cleidna. Por exemplo: por que as bombas queimam? É pela oscilação da tensão da corrente entregue pela concessionária? Normalmente, os chamados “picos de luz”, ou seja, elevação súbita da tensão (voltagem) da rede elétrica queimam bombas submersas adoidado. Se você não tem esse problema aí e a tensão e bastante estável, a pergunta é outra: a bomba traz tanta terra que ela própria se entope e, por consequência, acaba se queimando? Para cada uma dessas situações há uma solução, Cleidna. Então, vamos esperar o seu retorno para saber qual é o tipo de problema e oferecer a você uma solução, a partir de nossa experiência. Parece que o seu problema é terra em excesso. Se for isso, menos mal. A solução é mais simples. Aguardamos você, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu.O problema é a terra mesmo.
Este já é o segundo poço que dá problema, como já relatei anteriormente.
Este poço começou em 35 metros depois de 6 meses secou,perfurados mais, até 50 metros e vazão 4.000 litros por hora,só que sempre à água primeira goleada suja e depois vai limpando,então agora a bomba queimou de novo.Perfuramos mais 5 mts ,ágora com 55 mts.Foi soprado o poço várias vezes para limpar,só que quanto mais sopra mais lama sai.
A empresa responsável não sabe o que está acontecendo, tentou de tudo e não resolveu,logo a triste notícia, condenaram o poço. Disseram que se colocar outra bomba logo irá queimar também. Um tormento que parece não ter fim.
Nossa!! Acho que finalmente estou encontrando um caminho para solucionar nosso problema! Já estava achando que era algum ebó que fizeram para nós aqui no sítio… rsrsrsr. Vou mostrar esse maravilhoso blog ao meu marido e ver qual a decisão que tomamos!!
Boa noite! E muitíssimo grata por compartilharem essa experiência !
Sou candidata mascote ao Proprietários Anônimos de Poços de Água Suja !
Olá, Paula. Bem-vinda ao blog e que bom que podemos oferecer alguma ajuda a vocês. Realmente, é uma situação complicada e em relação à qual ninguém nos ouve .Parece ebó, mesmo. KKKK. Por isso, temos lutado aqui nessa trincheirinha. Contem conosco.
Um grande abraço.
Abreu
OLÁ Abreu
NÃO tem uma média certa para a região, nosso sofrimento começou em 8 de Setembro de 2017 fizemos o primeiro posso que foi dar água com 120 metros de profundidade com vazão de 1500 litros hora,essa água sempre saia suja depois de deixar vazar por dois dias a água continuava suja ,depois de 6 meses água continuava suja.A empresa resolveu sopra o posso para limpar foi aí que caiu os canos de ferro lá dentro,resumindo perdemos o poço. Perdurará outro este de 37 metros.Desde quando foi perfurado a água sai suja ficou vazando três dias ininterruptos e nada adiantou toda vez que a bomba aciona a água saia suja e depois fica clara com uma areia bem fininha branca que quase não da pra ver,agora o poço secou já tem uma semana e a água não volta.Comunicamos a empresa novamente eles atestaram que secou mesmo,disseram que vão sopra o poço para ver se está obstruindo se não tiver irá perfurar mais.Quando fizeram o segundo poço não pagamos pois foi erro deles que deixou material cair dentro do primeiro poço, agora não sei se tenho direito de exigir que eles continuem por conta deles ou se tenho que pagar mais.Só tiver desgaste até hoje e nem tenho mais dinheiro porque o primeiro estourou nosso orçamento achávamos que daria água no máximo com 50 metros i foi a 120 metrôs.O poço do vizinho deu água com 42 metros.NÃO moro neste local só vamos em feriados e férias más tenho um irrigador que puxa água todos os dias para molhar as plantas cedo e a tarde. Não temos outra fonte de água. Será que tenho direito de exigir da companhia que ele continuem a perfuração por conta própria já que o que nós pagamos foi de 120 metros?
Obrigada pela atenção .
Att:Cleidna
OLÁ
Meu nome é cleidna moro em Goiânia Goiás.
Nosso poço tem 37 metros de profundidade com vazão de 4000 litros horas,desde quando foi perfurado a água sai suja o companhia disse que iria limpar uns cincos segundos de água suja com muita terra e depois limpa .Agora não sai água e a bomba queimou .A companhia disse que o poço secou ele tem 37 metros de profundidade e deu água aos 35 metros agora dizem que está seco .Quando estava fazendo aos 32 metros passou por uma caverna não sei si tem ligação mais a água acabou.NÃO sei o que fazer.Se puder mim ajudar agradeço .
Att:CLEIDNA
Olá, Cleidna. Bem-vinda ao blog. Não é simples dizer o que aconteceu aí, mas a partir do que você relatou e de nossa experiência aqui no blog, tudo indica que a perfuração do seu poço parou antes da hora, ou seja, antes de encontrar o verdadeiro “rio subterrâneo”. A perfuração deve ter chegado a uma caverna de paredes maciças de pedra impermeável, contendo uma determinada quantidade de água de 5 metros de espessura. Quando o poço alcança o “rio subterrâneo” de verdade, ele não seca porque esse “rio” é continuamente abastecido por fontes de água de outros”rios” e por águas superficiais, inclusive água de chuva. No seu caso, a sua caverna, por ter paredes impermeáveis, não consegue ser reabastecida. Assim, esgotada a quantidade de água nela existente no início, o poço secou e queimou a bomba. Em casos como esse, Cleidna, não há alternativa: a perfuração deve continuar até encontrar o reservatório real e correto. E aí estamos falando de dinheiro, porque esse reservatório real pode estar a 10 metros abaixo da caverna ou a 100 metros. Então, converse com a companhia que perfurou o poço e consiga deles qual a média de profundidade dos poços que eles perfuram na sua vizinhança. Isso pode dar uma ideia aproximada do que irá acontecer com a sua perfuração. Manter a situação atual e trocar a bomba queimada não é o mais indicado: ainda que a caverna eventualmente venha a se recarregar de novo, nada garante que ela não irá secar outra vez e queimar novamente a bomba. Mas se não houver dinheiro para continuar a perfuração e se você não pode ficar sem a água do poço, Cleidna, não se desespere. Vamos pensar juntos em uma solução “quebra-galho” para isso. Para tanto, você precisará descobrir se a caverna de fato não se recarrega ou se apenas recarrega muito devagar. Para isso, anote direitinho a data em que a bomba queimou e depois meça a profundidade atual da água na caverna – se houver água lá. Bom, vamos ficar aguardando sua volta, com as informações da companhia sobre a profundidade média dos poços da vizinhança e a data da queima da bomba. E aí a gente continua a conversa, está bem? Vamos ajudar você a pensar numa solução que seja possível e barata.
Um grande abraço.
Abreu
Boa tarde Abreu, meu nome é Maria e estou com problemas com o meu poço semi-artesiano, além da água ser pouquíssima apenas 500 litros/dia, a água é muito suja, nem mandamos analisar porque acho que nem vale a pena , mas é o que temos , o cara que perfurou disse que com tempo iria limpar mas isso não aconteceu, o poço foi perfurado até 16 m e não seguiu adiante porque disse-me ele que encontrou rocha , ok, nesses 16 m deu apenas 5 m de água em um cano de 75mm o que não possibilitava colocar uma bomba palito, então colocamos um compressor de ar que expulsa a água de dentro do poço( nos primeiros jatos a água é limpa aí logo começa a puxar lama junto) para uma caixa depósito, nesta caixa colocamos uma bomba ( sapo ) que joga a água para a caixa dentro da residência, um trabalhoso sistema 🙁 . Mas o pior é que não se pode lavar roupa com essa água suja, mancha tudo e tem um cheiro fortíssimo de ferrugem , quando coloca água sanitária essa água fica com cor muito estranha (marrom avermelhado ).
Eu fui em uma loja de produtos pra piscinas mas o vendedor se negou a me vender o produto , mesmo eu dizendo que não tomamos essa água, que apenas usariamos para banho e lavar roupas, ele me disse que se eu pusesse cloro nessa água ela iria manchar as roupas ( como água sanitária) , que também por conta da quantidade mínima de água que eu tenho , ele nem saberia o quanto de cloro por em 500 litros de água, haveria muito risco pra saúde , que o cloro em excesso na água poderia até mesmo causar câncer nas pessoas que utilizarem essa água.
Nesse sistema que o Roberto descreve será que funcionará pro meu poço, como fariamos essa aplicação do cloro na minha caixa, fiquei com receio de comprar pela internet e o vendedor estar certo, eu coloquei um filtro na entrada da caixa da residência, mas ele ficou saturado em apenas 2 dias de uso 150 reais jogados no lixo, isso não compensa pois o refil custa 45 reais para usar a cada 2 dias impagável.
Olá, Maria Ivani. Bem-vinda ao blog. Embora a gente tenha de pensar numa solução para o seu caso, o que mais chamou atenção não foi a água suja, mas o poço. Existem os poços artesianos (a água jorra deles naturalmente) e os semi-artesianos (a água necessita de ser bombeada). Em ambos os casos, entretanto, o poço é perfurado, atravessa a camada de solo e penetra na rocha até encontrar o lençol de água subterrâneo. Não sei o que o profissional se dispôs a fazer para você, mas não é um poço artesiano nem semi-artesiano. Essa história de parar de perfurar porque encontrou rocha é algo de que nunca ouvimos falar. Isso é muito comum nos poços-cisternas (aqueles com um metro de boca, normalmente), onde a perfuração é manual e que para quando chega à rocha. Mas aquilo é outra filosofia: você reveste a parede da cisterna de alvenaria ou de manilhas de concreto para evitar desabamento e contaminação, e a água brota do fundo do poço, subindo até perto da superfície. Assim, parece-me que você tem em mãos uma solução que tem as desvantagens da cisterna e do poço semi-artesiano e nenhuma das vantagens deles. No meu caso, Maria Ivani, quando atingimos a rocha aos 32 metros, o poço já estava produzindo 500 litros por hora. Mas nos não queríamos aquela água, porque é água de superfície, água de chuva, que pode ser contaminada facilmente tanto por fossas nas imediações, quanto por vegetais em decomposição no subsolo. Então, iniciou-se a perfuração da rocha e o lençol subterrâneo foi encontrado a 142 metros de profundidade, com um vazão de 21.000 litros por hora. Os trinta e dois metros antes da rocha foram revestidos com um tubo de aço-carbono, para que a água de superfície não se misture com a água profunda. O que vemos é que o seu poço está dentro do solo (água de superfície, que normalmente é muito pouca), revestido com tubo de PVC de 75 mm, o que reduz muito a quantidade de água produzida, e sujeito a contaminação. Penso que na atual situação, você pode vir a gastar bastante dinheiro, mas com pouco ou nenhum resultado. Suas alternativas são duas: a) contratar uma empresa de verdade e mandar perfurar um poço semi-artesiano de verdade; b) contratar um profissional e mandar transformar seu poço numa cisterna comum, com um metro de boca, revestida de manilhas de concreto. Em qualquer desses casos, é necessário antes fazer uma pesquisa pela vizinhança, verificar como as pessoas resolveram o seu problema de abastecimento de água, qual a profundidade média dos poços ou qual a produção de água das cisternas. Isso vai dar a você uma ideia sobre os possíveis gastos. Por exemplo, se os poços semi-artesianos da sua vizinhança produzem água a uma profundidade de 20 ou trinta metros, valerá muito a pena continuar a perfuração na rocha para ter água de melhor qualidade e em maior quantidade. Já se a profundidade média na vizinhança for muito grande (50, 100 ou 150 metros), aí talvez já se torne inviável. Se a solução for a cisterna, você terá de cavar os 16 metros e fazer o revestimento, que é relativamente simples. Agora, em qualquer dos casos, a análise da água é indispensável, porque só ela poderá dizer a verdadeira natureza de sua composição química e física, bem como os níveis de contaminação biológica, com o que saberemos exatamente que produtos e em que quantidades aplicar. Veja que o poço do Roberto é um poço grande, com com uma vazão de água importante, que ele preferiu limitar a 1.000 litros por hora, que são suficientes para o consumo dele e facilitar e baratear o tratamento. Ele usa o cloro para empelotar o ferro e forçá-lo a ir para o fundo do primeiro depósito, de onde ele tira apenas a parte superior que ficou cristalina. Essa parte retirada é filtrada e repassada para a caixa final. No seu poço, não nos parece ser ferro o problema – pelo menos o grande problema. Sua narrativa aponta mais para contaminação por coliformes termo-tolerantes (fecais) e coliformes totais. Ou seja, enquanto o problema dele é físico, o seu parece ser biológico. E as soluções e dosagens não necessariamente as mesmas. Então, nossa recomendação é que você deixe por enquanto de fazer novos gastos e faça a pesquisa a que nos nos referimos, junto a propriedades vizinhas (as empresas de perfuração normalmente tem essa informação e sabem mais ou menos a quantos metros acharão água em cada região da cidade. Com essas informações, retorne aqui para continuarmos a pensar juntos, OK? Ah, não deixe de informar se aí é área rural ou urbana, tá? E não desista: juntos conseguiremos uma solução.
Um grande abraço.
Abreu
Boa noite Abreu, meu nome é Marinalva e estou com problemas com o meu poço semi-artesiano, gostaria muito de contar com sua ajuda para solucionar o meu problema. Moro em Guaravera é um patrimônio de Londrina no Estado do Paraná, o meu poço tem 200m tem uma vazão de 1000l por hora, funciona com bomba elétrica, temos uma caixa de 3000l ligamos a bomba só no final de semana, quando ligamos a bomba a vazão é maior. Quando comecei a usar a água não percebi, mas depois de algum tempo comecei a perceber os vasos sanitários amarelados e as roupas manchadas, falei com o responsável pela empresa que fez o poço e ele disse para usar mais a água que com o tempo ela limparia, não adiantou, aí ele instalou um filtro simples também não resolveu, pedi uma análise da água eles me cobraram 500,00 e disseram que não foi constatado nada fora do padrão aceitável, mas continuo com o problema.
Desde já agradeço,
Marinalva.
Olá, Marinalva. Bem-vinda ao blog. Sua situação é típica de todos nós: as empresas perfuram os poços, mas não assumem contratualmente qualquer compromisso com a qualidade da água ou mesmo sua quantidade. E nós mesmos temos de quebrar a cabeça para buscar uma solução. Essas manchas marrons nos vasos e também nas roupas brancas normalmente são sinais de excesso de ferro. Eu achei o valor que cobraram pela análise de sua água muito alto. O último que fiz, a cerca de 2 anos, custou R$ 180,00 aqui em Brasília, onde tudo é caríssimo. De qualquer modo, para que possamos ajudá-la, é importante que você nos mande o laudo do exame realizado. Fotografe com o celular e mande para nós, OK? Se tiver dificuldades para mandar, diga para nós quais são os teores de ferro, de manganês e de coliformes fecais (termo-tolerantes) e coliformes totais. Com todo respeito à empresa que fez a análise, não estou gostando nem do preço cobrado nem do parecer de que “não foi constatado nada fora do padrão aceitável”. Por isso, precisaríamos ver esse laudo. Na nossa filosofia aqui do blog, é preciso conhecer o problema, porque conhecê-lo é metade da solução. E a empresa vem dizer que não existe o problema? Então, não haveria solução? Fique à vontade, Marinalva, para decidir se vai nos mandar esse documento ou essas informações. Mas não se sinta sozinha: nós estaremos quebrando a cabeça junto com você e conseguiremos uma solução para que você tenha sua água limpa, cristaliza, insípida e inodora, como deve ser e como todo dono de poço sonhou quando decidiu perfurá-lo. Ficamos no aguardo.
Um grande abraço.
Abreu
Olá, Marinalva. Voltei para detalhar: quando se faz a análise da água, trata-se da análise física, química e biológica. O laboratório, ao final, emite um laudo com as características físicas de sua água (cor, transparência ou turbidez), químicas (ferro, manganês, cálcio, etc) e biológicas (coliformes fecais, coliformes totais, matéria orgânica, etc). E o laudo deve comparar os teores encontrados na sua água com os valores máximos permitidos pela Organização -Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde brasileiro, para que a água seja considerada própria para o consumo humano. Parece que não lhe mandaram nada disso, só o boleto para pagar, é isso? Se eu estiver certo, Marinalva, há dois caminhos: a) solicitar à empresa uma segunda via do laudo, informando a data do email em que você recebeu o boleto; b) partir para nova análise, em laboratório renomado e mais barato, aí mesmo em Londrina ou Maringá. Essa área é voltada à agricultura e, onde há agronegócio, há laboratórios de análises do solo e da água. Aguardamos notícias suas.
Um abração.
Abreu
Boa tarde Abreu, devo ter me atrapalhado ao enviar o e-mail. Vou enviar por aqui, sei se posso enviar dessa forma mas não sei de outro jeito.
Grata pela atenção,
Marinalva.
Relatório de Ensaios Analíticos Nº: 113.2018.B- V.0
01. Dados Contratação:
Solicitante:
Razão Social: José Valdo da Silva Ribeiro
CNPJ/CPF: 000.000.00
Endereço: Estrada Guaravera / Tamarana,sn – Londrina/PR CEP: 86125000
Proposta Comercial: 25.2018.V0
Contato: Olho d´agua E-mail:geologia@pocosolhodagua.com.br Fone:
02. Dados da Amostra fornecida pelo Cliente:
Descrição da Amostra: Poço
Endereço Coleta: Estrada Guaravera / Tamarana,sn Cidade: Londrina/PR CEP: 86125000
Condições Ambientais: Chuva Ausente na Coleta, Chuva Ausente nas 24h, Tempo: Sol Brilhante, Vento ausente,
Responsável pela Coleta: Solicitante
Data de Coleta: 11/01/2018 18:00:00 Data Recebimento: 15/01/2018 15:30:00
Informações Adicionais: Amostra recebida fora das condições estabelecidas pelo laboratório, aceite mediante termo de responsabilidade do solicitante.
Matriz e Origem Amostra: Água-Água Poço Artesiano Data Conferência: 31/01/2018 15:04:07
Data Início Amostra: 15/01/2018 16:00:35 Data Conclusão Amostra: 30/01/2018 17:41:29
Característica da Amostra: Simples
Resultados
Parâmetros Resultados Un Portaria n° 2.914 L.Q. Metodologia
Início
Ensaio
Alcalinidade Total 89,18 mg/L N.A 10,000 SMEWW 22ed 2310B 16/01/2018
Balanço Iônico cátions:0,28/ânions:1,46 meq/L N.A – POP – FQ – MA – 038 16/01/2018
Bicarbonatos 89,18 mg/L N.A – SMEWW 22ed 2310B 16/01/2018
Calcio 1,50 mg/L N.A 0,00 USEPA 5021A USEPA 8260C 16/01/2018
Carbonatos não detectado mg/L N.A – SMEWW 22ed 2310B 16/01/2018
Cloreto não detectado mg/L até 250,0 3,40
MAPA – LANARA – Portaria 01 de
07/10/1981
16/01/2018
Condutividade 35,5 µS/cm N.A 1,00 SMEWW 22ed 2510B 16/01/2018
Cor 1,3 uH até 15,0 0,20 Merck Spectro-Quant Nova 60 16/01/2018
DBI 67,77 % N.A – POP – FQ – MA – 038 16/01/2018
Dióxido de Carbono Livre 26,54 mg/L N.A 5,0 SMEWW 22 ed 16/01/2018
DQO não detectado mg/L N.A 5,000 SMEWW 22 ed. 5220D 24/01/2018
Dureza 29,0 mg/L até 500,0 10,00 SMEWW 22ed 2340B 16/01/2018
Ferro Total não detectado mg/L até 0,3 0,01 SMEWW 3111B 16/01/2018
Fluoreto não detectado mg/L até 1,5 0,05 SMEWW 22 ed 4500 D-F 16/01/2018
Fosfato não detectado mg/L N.A 1,00 SMEWW 22 ed 4500 C-P 25/01/2018
Hidróxidos não detectado mg/L N.A – SMEWW 22ed 2310B 16/01/2018
Magnésio não detectado mg/L N.A 0,50 USEPA 5021A USEPA 8260C 16/01/2018
Manganês não detectado mg/L até 0,1 0,08 SMEWW 3111B 16/01/2018
Nitrato (N) não detectado mg/L até 10,0 0,50 SMEWW 22 ed 4500 B NO3 22/01/2018
Nitrito (N) não detectado mg/L até 1,0 0,100
MAPA – LANARA – Portaria 01 de
07/10/1981
23/01/2018
Número Mais Provável de Coliformes Termotolerantes <3,0* NMP/100mL N.A 3,0
Instrucao Normativa n.62 do
MAPA de 26 de agosto de 2003
15/01/2018
Número Mais Provável de Coliformes Totais <3,0* NMP/100mL
Ausência em 100
mL
3,0
Instrucao Normativa n.62 do
MAPA de 26 de agosto de 2003
15/01/2018
Odor não objetável Intensidade até 6,0 -MAPA – LANARA – Portaria 01 de
07/10/1981
16/01/2018
pH 5,77 NA de 6,0 a 9,5 -MAPA – LANARA – Portaria 01 de
07/10/1981
16/01/2018
Potássio 2,10 mg/L N.A 0,10 SMEWW 22 ed 3500B 16/01/2018
Sílica Dissolvida 15,0 mg/L N.A 1,25 Kit colorímetrico Sílica 18/01/2018
Sódio 3,50 mg/L até 200,0 0,10 SMEWW 22 ed 3500B 16/01/2018
Sólidos Dissolvidos Totais 23,0 mg/L até 1.000,0 10,00 SMEWW 22 ed 18/01/2018
Sólidos Totais 169,0 mg/L N.A 10,000 SMEWW 22 ed 18/01/2018
Sulfato não detectado mg/L até 250,0 1,00 SMEWW 22 ed 4500E-SO4 22/01/2018
Turbidez 0,18 uT até 5,0 0,10 SMEWW 22ed 2130B 16/01/2018
Opiniões e Interpretações: * Resultados com valores iguais a <3,0 NMP/100 mL expressam que não houve detecção do microrganismo analisado.
Legislação: Valores de referência estabelecidos conforme Portaria do Ministério da Saúde n° 2.914 de 12 de dezembro de 2011..
Amostra: 113.2018- Versão: 00 – Data Emissao:31/01/2018 – Pagina:1/2
Relatório de Ensaios Analíticos Nº: 113.2018.B- V.0
01. Dados Contratação:
Solicitante:
Razão Social: José Valdo da Silva Ribeiro
CNPJ/CPF: 000.000.00
Endereço: Estrada Guaravera / Tamarana,sn – Londrina/PR CEP: 86125000
Proposta Comercial: 25.2018.V0
Contato: Olho d´agua E-mail:geologia@pocosolhodagua.com.br Fone:
02. Dados da Amostra fornecida pelo Cliente:
Descrição da Amostra: Poço
Endereço Coleta: Estrada Guaravera / Tamarana,sn Cidade: Londrina/PR CEP: 86125000
Condições Ambientais: Chuva Ausente na Coleta, Chuva Ausente nas 24h, Tempo: Sol Brilhante, Vento ausente,
Responsável pela Coleta: Solicitante
Data de Coleta: 11/01/2018 18:00:00 Data Recebimento: 15/01/2018 15:30:00
Informações Adicionais: Amostra recebida fora das condições estabelecidas pelo laboratório, aceite mediante termo de responsabilidade do solicitante.
Matriz e Origem Amostra: Água-Água Poço Artesiano Data Conferência: 31/01/2018 15:04:07
Data Início Amostra: 15/01/2018 16:00:35 Data Conclusão Amostra: 30/01/2018 17:41:29
Característica da Amostra: Simples
Resultados
Parâmetros Resultados Un Portaria n° 2.914 L.Q. Metodologia
Início
Ensaio
Alcalinidade Total 89,18 mg/L N.A 10,000 SMEWW 22ed 2310B 16/01/2018
Balanço Iônico cátions:0,28/ânions:1,46 meq/L N.A – POP – FQ – MA – 038 16/01/2018
Bicarbonatos 89,18 mg/L N.A – SMEWW 22ed 2310B 16/01/2018
Calcio 1,50 mg/L N.A 0,00 USEPA 5021A USEPA 8260C 16/01/2018
Carbonatos não detectado mg/L N.A – SMEWW 22ed 2310B 16/01/2018
Cloreto não detectado mg/L até 250,0 3,40
MAPA – LANARA – Portaria 01 de
07/10/1981
16/01/2018
Condutividade 35,5 µS/cm N.A 1,00 SMEWW 22ed 2510B 16/01/2018
Cor 1,3 uH até 15,0 0,20 Merck Spectro-Quant Nova 60 16/01/2018
DBI 67,77 % N.A – POP – FQ – MA – 038 16/01/2018
Dióxido de Carbono Livre 26,54 mg/L N.A 5,0 SMEWW 22 ed 16/01/2018
DQO não detectado mg/L N.A 5,000 SMEWW 22 ed. 5220D 24/01/2018
Dureza 29,0 mg/L até 500,0 10,00 SMEWW 22ed 2340B 16/01/2018
Ferro Total não detectado mg/L até 0,3 0,01 SMEWW 3111B 16/01/2018
Fluoreto não detectado mg/L até 1,5 0,05 SMEWW 22 ed 4500 D-F 16/01/2018
Fosfato não detectado mg/L N.A 1,00 SMEWW 22 ed 4500 C-P 25/01/2018
Hidróxidos não detectado mg/L N.A – SMEWW 22ed 2310B 16/01/2018
Magnésio não detectado mg/L N.A 0,50 USEPA 5021A USEPA 8260C 16/01/2018
Manganês não detectado mg/L até 0,1 0,08 SMEWW 3111B 16/01/2018
Nitrato (N) não detectado mg/L até 10,0 0,50 SMEWW 22 ed 4500 B NO3 22/01/2018
Nitrito (N) não detectado mg/L até 1,0 0,100
MAPA – LANARA – Portaria 01 de
07/10/1981
23/01/2018
Número Mais Provável de Coliformes Termotolerantes <3,0* NMP/100mL N.A 3,0
Instrucao Normativa n.62 do
MAPA de 26 de agosto de 2003
15/01/2018
Número Mais Provável de Coliformes Totais <3,0* NMP/100mL
Ausência em 100
mL
3,0
Instrucao Normativa n.62 do
MAPA de 26 de agosto de 2003
15/01/2018
Odor não objetável Intensidade até 6,0 -MAPA – LANARA – Portaria 01 de
07/10/1981
16/01/2018
pH 5,77 NA de 6,0 a 9,5 -MAPA – LANARA – Portaria 01 de
07/10/1981
16/01/2018
Potássio 2,10 mg/L N.A 0,10 SMEWW 22 ed 3500B 16/01/2018
Sílica Dissolvida 15,0 mg/L N.A 1,25 Kit colorímetrico Sílica 18/01/2018
Sódio 3,50 mg/L até 200,0 0,10 SMEWW 22 ed 3500B 16/01/2018
Sólidos Dissolvidos Totais 23,0 mg/L até 1.000,0 10,00 SMEWW 22 ed 18/01/2018
Sólidos Totais 169,0 mg/L N.A 10,000 SMEWW 22 ed 18/01/2018
Sulfato não detectado mg/L até 250,0 1,00 SMEWW 22 ed 4500E-SO4 22/01/2018
Turbidez 0,18 uT até 5,0 0,10 SMEWW 22ed 2130B 16/01/2018
Opiniões e Interpretações: * Resultados com valores iguais a <3,0 NMP/100 mL expressam que não houve detecção do microrganismo analisado.
Legislação: Valores de referência estabelecidos conforme Portaria do Ministério da Saúde n° 2.914 de 12 de dezembro de 2011..
Amostra: 113.2018- Versão: 00 – Data Emissao:31/01/2018 – Pagina:2/2
Relatório N.:113.2018.B- V.0
Referência(s) Normativa(s): Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Laboratório Nacional de Referência Animal ( LANARA) Portaria 01 de
07/10/1981,Instrução Normativa n° 62 do MAPA de 26/08/2003,Kit colorímetrico,Merck Manual Spectro – Quant Nova 60,Pop Interno,SMEWW 22 ed 3500B,SMEWW 22 ed
4500 B NO3,SMEWW 22 ed 4500 C-P,SMEWW 22 ed 4500 D-F,SMEWW 22 ed 4500E-SO4,SMEWW 22 ed. 5220D,Standard Method for the Examination of water and
wastewater 22 ed.,SMEWW 22ed 2130B,SMEWW 22ed 2310B,SMEWW 22ed 2340B,SMEWW 22ed 2510B,USEPA 5021A USEPA 8260C,
Legenda
mg/L – Miligrama por Litro, meq/L – Miliequivalente por Litro, µS/cm – Microsiemens por Centímetro, uH – Unidades de Cor Hazem, % – %, Intensidade – Intensidade, NA -Não Aplicável, uT – Unidade de Turbidez, NMP/100mL – Número Mais Provável por 100 mL,
L.Q. – Limite de Quantificação, VMP – Valor Máximo Permitido, N.A. – Não Aplicável
Relatório de Ensaios tipo B
Informações Adicionais
Os resultados deste ensaio se aplicam somente a amostra analisada pelo laboratório não sendo extensiva a outros lotes e produtos.
Este relatório só poderá ser reproduzido de forma integral, na sua totalidade e sem nenhuma alteração.
Código de Verificação: 00008792012546780201800000
Jorge de Oliveira Hata Junior
CRQ 09200951-IX
Amostra: 113.2018- Versão: 00 – Data Emissao:31/01/2018 – Pagina:2/2
Relatório N.:113.2018.B- V.0
Referência(s) Normativa(s): Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Laboratório Nacional de Referência Animal ( LANARA) Portaria 01 de
07/10/1981,Instrução Normativa n° 62 do MAPA de 26/08/2003,Kit colorímetrico,Merck Manual Spectro – Quant Nova 60,Pop Interno,SMEWW 22 ed 3500B,SMEWW 22 ed
4500 B NO3,SMEWW 22 ed 4500 C-P,SMEWW 22 ed 4500 D-F,SMEWW 22 ed 4500E-SO4,SMEWW 22 ed. 5220D,Standard Method for the Examination of water and
wastewater 22 ed.,SMEWW 22ed 2130B,SMEWW 22ed 2310B,SMEWW 22ed 2340B,SMEWW 22ed 2510B,USEPA 5021A USEPA 8260C,
Legenda
mg/L – Miligrama por Litro, meq/L – Miliequivalente por Litro, µS/cm – Microsiemens por Centímetro, uH – Unidades de Cor Hazem, % – %, Intensidade – Intensidade, NA -Não Aplicável, uT – Unidade de Turbidez, NMP/100mL – Número Mais Provável por 100 mL,
L.Q. – Limite de Quantificação, VMP – Valor Máximo Permitido, N.A. – Não Aplicável
Relatório de Ensaios tipo B
Informações Adicionais
Olá, Marinalva. Analisando os dados do laudo, verifica-se que a sua água é puríssima, sem excessos de natureza química e sem contaminação biológica. Portanto, não deveria apresentar os problemas que você relata, como a água amarela nos primeiros 10 ou 15 minutos e as manchas em roupas brancas e em vasos sanitários. Ficamos nos peguntando aqui se não houve troca de amostra ou falha na coleta do material, porque não faz sentido a conclusão do laudo diante do problema real que você vem enfrentando. Por causa disso, fizemos uma leitura paciente e detalhada do documento, onde identificamos uma afirmação esquisita do laboratório: “Amostra recebida fora das condições estabelecidas pelo laboratório, aceite mediante termo de responsabilidade do solicitante.“. Ora, a confusão pode estar aí. Você disse que quem fez a coleta esperou a água clarear, o que significa que não foi você quem coletou. Por outro lado, o laboratório afirma que a coleta foi feita pelo solicitante. Acho, portanto, que pode ter havido alguma confusão no processo. E, nessas condições, não vejo outra saída senão você fazer nova análise, em outro laboratório (que seja mais barato!). É importante coletar a primeira água que sai (amarela) e usar um recipiente bem limpo, de preferência fervido previamente e levado ao laboratório tão logo concluída a coleta. Acredito que os laudos serão diferentes e o novo laudo nos apontará o caminho para resolver o seu problema. Não se esqueça de exigir a assinatura do químico responsável pelo exame, bem como seu registro no Conselho Regional de Química. Aguardamos notícias suas, OK?
Um abração.
Abreu
Boa noite Abreu, obrigada pela atenção. Enviei por e-mail o resultado da análise, mas gostaria de dizer que a pessoa que veio fazer a coleta da amostra da água esperou a água clarear bem para poder coletar, pois quando ligamos a bomba sai uma água amarelada e depois de uns 10 a 15 minutos fica clara.
Grata,
Marinalva.
Como sou uma feliz, kkkkk
Passei o dia inteiro com o terror dos coliforme total em meu poço semi artesiano. Liguei para o cara que fez o poço, ele de cara me disse que nunca mais poderia utilizar a água do poço.
Como sou perseverante, continuei minha labuta na internet, pesquisei até chegar em vcs….
Agora, só falta ler mais um pouco para decidir o que vou fazer para eliminar os bichinhos fecais.
Olá, Joselito. Bem-vindo ao blog. Que alegria saber que você nos encontrou e renovou suas esperanças de salvar o seu poço. Aqui, às vezes, nós nos sentimos como aqueles protestantes que saem pelo mundo tentando converter pessoas e salvar as almas. E cada vez que um dono “Poço artesiano de água suja” nos descobre e descobre também que há salvação para o seu poço, nós nos sentimos extremamente felizes. Não é cavalo de batalha, não é causa perdida, nada disso de não poder “nunca mais poder usar a água do seu poço”. Vamos à luta, Joselito. A única dúvida que me ficou foi se são coliformes totais ou coliformes fecais. Cada um tem uma solução diferente. Mas todos têm solução.
Um grande abraço.
Abreu
Olá, Abreu! Quais as soluções para os dois casos, coliformes totais e totais?
Olá, Vicente. Bem-vindo de volta ao blog. Você quis dizer coliformes “fecais” e totais. Em ambos os casos, estamos diante de um caso de contaminação biológica. Os fecais vêm das fezes de animais e dos seres humanos, através, normalmente, do esgoto por eles produzidos. Há uma série enorme de alternativas para tratamento dessa água contaminada, a maioria, entretanto, voltada para grandes quantidades de água, como as fornecidas pelas companhias de águas e esgotos. Nesses casos são utilizados métodos como múltipla filtração, pasteurização, aplicação de raios ultravioleta e outros mais sofisticados e caros. Para nossa situação, em que as quantidades são relativamente pequenas e para uso em residências rurais, o mais comum, mais barato e mais simples é a aplicação de cloro.Vale lembrar que o cloro efetivamente elimina bactérias e vírus, mas não elimina outros parasitas. Dois cuidados são necessários: a definição correta da dosagem do cloro e o ponto onde se dará a cloração. Por exemplo, não adianta simplesmente aplicar o cloro na caixa d´água, se a água está turva. É preciso, primeiro, eliminar a turbidez, deixar a água cristalina e, então, fazer a desinfecção com o cloro. A turbidez normalmente se resolve por decantação (deixar a água repousar em um reservatório intermediário até que a sujeira se deposite no fundo) ou por filtração. Outra questão também que merece atenção para evitar gastar dinheiro de forma errada é ter certeza se o problema da água é somente a presença de coliformes fecais (termotolerantes) ou totais. Por que, se além deles, for detectada a presença de ferro em teor acima do limite, a simples aplicação do cloro vai complicar as coisas, uma vez que a água se tornará imediatamente amarela e pode apresentar perigo para a saúde humana. Assim, Vicente, são três passos a seguir. Primeiro: verificar se não há contaminação físico-química (ferro, manganês etc.) além dos coliformes. Segundo: se houver presença de ferro em excesso, é necessário primeiro fazer o tratamento para a retirada desses metais, seja por meio do modelo que descrevemos no post (aplicação do quelante e posterior filtração) e só depois de tudo aplicar o cloro. Terceiro: se houver apenas contaminação por coliformes, aplicar o cloro na dose correta, definindo previamente onde vai ser feita, se na saída do poço ou se na caixa d´água. Esperamos haver ajudado você. Se persistirem dúvidas, retorne. Estaremos aqui prontos a ajudá-lo.
Um grande abraço.
Abreu
Abreu, inicialmente obrigado pelo retorno! Realmente a questão era referente a coliformes fecais e totais, errei na hora da digitação. Já estou fazendo a complexação (Phoslan) e filtragem, já que existe alteração na quantidade de ferro, manganês e na dureza. Logo que perfurei o poço, fiz uma análise que apresentou as seguintes alterações: coliformes totais 16 NMP/100ml, escherichia coli 5.1 NMP/100ml, ferro 0,79 mg/L, manganês 0,255 mg/L, turbidez 9,87 NTU e dureza cálcio 45,5 mg/L. Como não usamos a água para consumo, apenas para os banheiros e áreas externas, não me preocupei em fazer uma cloração mais eficiente, apenas usei um clorador de passagem onde coloco pastilhas de cloro. Vou fazer uma nova análise da água, para ter os dados atualizados e daí te passo os resultados. Abraço!
olá, tenho sitio com poço artesiano… 30 metros..água vem suja de oleo … antigo proprietario disse que motor estragou encheu encanamento de oleo.. por favor o que faço? parabéns pelo blog!
Olá, Marta. Bem-vinda ao blog. Nesses casos em que a causa da água suja está identificada e limitada, a solução é a limpeza do poço. Qualquer empresa que perfura poços artesiano faz esse serviço, é rápido e não é tão caro. Normalmente, o que eles fazem é injetar, com a máquina própria, uma gigantesca quantidade de ar comprimido, que faz jorrar do poço toda a água e toda a sujeira que há lá. Eles forçam o poço a jorrar até que a água saia limpa. Então, nada de pânico, tá? E dê notícias.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia! Recebi a resposta mais não consigo acha. Desculpe!
Pedro, mandei-lhe, por via direta, o “caminho das pedras”.
Abração.
Abreu
Boa noite. Peço ajuda para o meu problema. Temos um peço (uns 7metros) para coletar agua para irrigação de plantas (grama, flores, … jardim apenas). Acontece que ultimamente (neste mês de veraneio em que as casas estão superlotadas) temos sentido um cheiro de esgoto quando a irrigação é acionada. Ao analisar a situação identificamos que a fossa do nosso vizinho (composta de fossa e sumidouro) está muito próxima do nosso poço (uns 2 metros). Daí estamos achando que a água pode estar contaminada. Pergunto: Tem alguma forma de tratar essa agua, que só é utilizada para irrigação do jardim? Se colocarmos cloro resolve o nosso problema e não faz mal às plantas? Ou teremos que mudar o nosso poço de lugar? Grata.
Olá, Karina. Bem-vinda ao blog e desculpe pela demora na resposta. É que o blog, localizado em http://www.expressaodaliberdade.com.br, tem diversas abas. E uma delas – “Rodovias Brasileiras” – nessa época de férias escolares tem um movimento muito grande. Parece que todo mundo de Brasília está indo para o Nordeste, especialmente Salvador, Teresina, Ilhéus e Porto Seguro. Mas agora já quitei minhas responsabilidades por lá e podemos voltar os olhos para nossos donos de poços de água suja. Não tenho dúvida de que seu poço está contaminado. Seu problema, porém, não é tão complexo, uma vez que a água contaminada por material biológico, que é utilizada exclusivamente para irrigação, acaba se tornando uma espécie de fertilizante. Há diversas cidades no mundo que usam o “esterco humano” como adubo – embora com algum tratamento prévio. Seu poço tem 7 metros de profundidade; calculo que a profundidade da água seja de 5 metros; ou seja, você tem 5 mil metros de água, que podem ser razoavelmente tratados com um litro de água sanitária para cada uso. A pergunta que fica é: vale a pena tratar água a ser usada na irrigação?Não seria algo como usar água com flúor, da companhia de saneamento, para lavar carros? A longo prazo, o custo do tratamento não daria para fazer um outro poço limpo, a uma distância segura? Tudo depende das condições locais: você tem espaço para fazer um novo poço a uma distância segura? O que incomoda mais você: o risco de transmissão de doenças ou o mau cheiro da água? E a água de consumo, de onde vem? Há risco de alguém desavisado tirar água do poço para beber? O reúso da água hoje é uma prática muito comum e água reusada nem sempre é insípida, incolor e inodora. O que você está fazendo aí é uma espécie de reuso e as plantas não vão reclamar, mas também não terão razões para aplaudir, porque elas gostam do “fertilizante”. Enfim, Karina, reflita sobre o que dissemos, produza algumas respostas e retorne, OK? Vamos ajudar você a tomar a melhor decisão possível.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia! Abreu. Muito obrigada pela sua atenção. A minha maior preocupação é o risco da transmissão de doenças, uma vez que há crianças no ambiente transitando pela grama descalças. Quanto ao risco de alguém beber a água do poço não me preocupa, pois o sistema é fechado apenas para a irrigação sem acesso para torneiras. A água usada para consumo da casa vem da rua e portanto, teoricamente limpa. Como aqui é um condomínio de casas com terrenos pequenos acredito que no subterrâneo a agua em qualquer lugar esteja contaminada por conta da quantidade de fossas distribuídas. Eu poderia fazer outro poço, distante no máximo 30 metros das fossas, mas acho que no final o lençol de água subterrâneo seria o mesmo. Por favor me diga se há risco de transmissão de doenças. Caso afirmativo, se eu continuar a tratar com cloro (pensei em usar uma pastilha de 200gr por mês) seria suficiente? E as plantas iriam ser afetadas pelo cloro? Muito obrigada.
Olá, Karina. O cloro é recomendado para higienizar alimentos vegetais, como verduras e frutas, que não se ressentem dele: tudo depende da concentração. Aí há algumas continhas que vamos precisar fazer. Por exemplo, eu calculei que o seu poço é um depósito de 5.000 litros de água, porque estimei que a boca do poço é de 1 metro de largura. Digamos que eu esteja certo. Quando você liga a irrigação, ao final do processo o nível do poço baixou ou continuou o mesmo? Durante quanto tempo a irrigação fica ligada? Se o nível da água baixar, no dia seguinte, na hora de nova irrigação, o nível voltou ao normal? Isso tudo é para sabermos quanto de água você usa a cada sessão de irrigação e quanto de cloro terá de ser aplicado para tratar essa quantidade de água. A pastilha é uma boa idéia, mas temos de saber quanto ela dispensa diariamente de cloro: a depender da quantidade, ela pode saturar os seus 5.000 litros de um dia para o outro e ultrapassar os limites de segurança, podendo vir a “queimar” as plantas. Você liga a irrigação todos os dias na seca? Na seca também aparece esse problema do mau cheiro? Se só aparece no período de chuvas, por que irrigar? Eu faria uma análise biológica dessa água, Karina, para saber com o que estamos lidando. A análise mostrará possível ocorrência pesada de coliformes fecais, agora apelidados de termo-tolerantes. Sabendo a quantidade de coliformes fecais e a quantidade de água utilizada diariamente, teremos condição de avaliar qual a quantidade de cloro a ser lançada à água diariamente, de forma manual, e observar o resultado em nova análise futura. Enfim, há soluções. Vamos procurar primeiro as mais baratas. Depois, se for o caso, as que exijam mais dinheiro. E ainda temos o método “lusitano”: aplicar – digamos – meio litro de água sanitária nesses 5.000 litros de água e observar se o mau cheiro some. Ligar a irrigação normalmente e ver quando ele volta. Outra coisa: seu poço é revestido internamente? Qual o revestimento: cimento, tijolos, manilhas de concreto? Ou não é revestido? Temos muito trabalho pela frente, Karina. E você vai ter de ter muita paciência. Conte com a gente.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia!! Vou levantar estas informações e depois voltamos a conversar. Mais uma vez, obrigada.
Ficamos no aguardo, Vanessa.
Abração.
Abreu
Abreu, bom dia
Estou com problema no meu poço, ele tem 132 metros ele foi limpo, a água ficou cristalina mas depois de 3 meses de operação a água esta saindo barrenta como quando o poço foi feito. Oque pode ser?
Olá, Elias. Bem-vindo a esse vale de lágrimas dos donos de poços artesianos de água suja. A partir de nossa experiência real, aqui no dia a dia, nos últimos anos, temos quase certeza que não é barro na água, é excesso de ferro. Pode ser barro? Pode! Mas aposto que não. A única alternativa é a que sempre recomendamos: não gaste nada, não compre nada, não invista em nenhuma solução antes de sabermos qual é realmente o problema. E isso só pode ser feito com a análise química, física e biológica da água. É um exame que não deve custar mais de R$ 250,00. Se tentarem cobrar mais do que isso, volte aqui. Com o resultado da análise na mão, Elias, nós vamos dar um tiro certeiro na testa do seu poço e ele voltará a produzir água cristalina. Vamos nessa?
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia a todos,em primeiro lugar parabenizo o Sr.Abreu por compartilhar de forma tão gratificantes suas experiências com poços orientando a muitos sem nada em troca;
Sr. Abreu moro no interior de Pernambuco em Triunfo,tenho um poço de 53 metros de profundidade sendo 7 metros revestidos com tubo azul e o restante na rocha com uma vazão de 1100 lts por hora,utilizo bomba dosadora de cloro automática e dois filtros de polipropileno,a análise físico-química está dentro dos padrões de potabilidade apresentando apenas o nível de ferro quase no limite com valor de 0,29 mg/l e o manganês o,10 mg/l e a análise bacteriológica deu negativa;gostaria de saber do senhor se seria necessário a adiçãode algum outro tipo de filtro para diminuir esses níveis de ferro e manganês ou não? Desde já grato pela atenção.
Olá, Sebastião. Bem-vindo ao blog e obrigado por suas palavras de estímulo ao nosso trabalho. Esses valores estabelecidos pelo Ministério da Saúde, derivados de orientação da Organização Mundial da Saúde para a potabilidade da água, são muito conservadores, ou seja, estão muito longe de representar um perigo mínimo que seja para a saúde humana. Mesmo que os números encontrados ultrapassassem um pouco o limite, não haveria problemas. E, no seu caso, nem ultrapassaram e se mantiveram dentro da faixa recomendada. Os casos mais comuns, como o meu, por exemplo, extrapolam o limite em 10 vezes, 15 vezes. Daí a necessidade de providências. Gostaria muito de que meu poço tivesse os mesmos resultados do seu e eu não precisasse me preocupar com ele. Faça medições regulares – digamos anuais – do teor de ferro e faça de vez em quando a experiência de recolher a água e deixá-la por 24 horas em um recipiente transparente: se amarelar, é que o ferro saiu dos padrões toleráveis. Fique bem.
Um grande abraço e Boas Festas.
Abreu
Sr.Abreu,muito obrigado pelas instruções e seguirei a orientação quanto a análise para acompanhar os níveis de ferro e manganês embora uma análise físico-quimíca na minha região custar R$410,00 reais mais irei fazer sim.
Um grande abraço fraternal e boas festas de fim de ano.
Boa noite,
Antes de Tudo, seu blog é sensacional!!! Parabéns!
Tenho um poço semi artesiano com cerca de 40 metros. É o que venho usando e nunca testei a água. Aparentemente é limpa. Uso filtro de barro comum para beber.
Porém, percebo que o filtro simplesmente para de filtrar depois de uma semana (ou até menos) é a vela está limbosa (parece uma clara de ovo), Mas bastante a ponto de conseguir pegar essa ‘clara/gosma’. Ela é totalmente transparente e sem cheiro. E mesmo lavando a vela semanalmente, tem uma hora que ela para de vez de filtrar. Assim, Tenho que trocar no máximo a cada mês.
Ja ouviu algo a respeito? Tem ideia o que seria?
Obrigada
Olá, Iolanda. Bem-vinda ao blog. Não tivemos ainda a oportunidade de ter conhecimento de um problema como o que você descreve. Quando os poços artesianos ou semiartesianos apresentam problemas, normalmente é a diluição de metais presentes na rochas que eles atravessam, como ferro, manganês, etc. Mas desconhecemos qualquer rocha que produza uma substância com a aparência que você descreve. Registramos, entretanto, que algumas empresas, quando da perfuração de poços, utilizam-se de uma técnica especial para retirar o material produzido na perfuração (argila e rocha triturada). Para isso, costumam valer-se de uma substância chamada de goma de Xantana, que ajuda a fazer a retirada sem desgastar a própria parede do poço. Você não mencionou quanto tempo tem o seu poço. Se for de perfuração recente, talvez o que tenhamos aí sejam sobras da goma de Xantana utilizada na perfuração e que, com o tempo, deverá desaparecer. Mas não dá para continuar consumindo essa água sem saber do que se trata, Iolanda. A análise da água não é cara e valem a pena os cerca de R$ 200,00 que a gente gasta para saber o que está bebendo. Preocupa-me o fato de que a substância obstrui o filtro depois de certo tempo. E o que fazem nossos rins? Filtram o sangue. E o sangue tem 95% de água – água que nós bebemos. Qual será o efeito dessa substância no funcionamento dos nossos rins? Eu sugiro que você mande fazer a análise química, física e bacteriológica da água do seu poço. Faça um pequeno esforço financeiro e faça isso o mais rápido possível, para que você continue bebendo sua água com tranquilidade, OK? Não dá para brincar com isso. Se restarem dúvidas, retorne: será um prazer ajudá-la na solução desse problema.
Um grande abraço.
Abreu
Ola Abreu,
Fiz a analise da água conforme orientou, pois meu poço tem mais de 3 anos e provável que não era a tal goma. O que consegui descobrir em pesquisas é que bactérias na água causam essa tal gosma ou limbo. O que faz sentido com a analise que foi feita, identificada coliformes totais (a E.Coli deu ausência).
Sabe o que me mata agora? To com resultado na mão e não sei o que fazer, visto que o laboratório não interpreta o resultado (e só avisam agora que ja fiz??…rs).
De qualquer forma, fiz a analise completa (aquela que vê ferro, nitrato, nitrito, amônia, alcalinidade, sulfato, cloretos, etc). Existe uma coluna referencia (máxima) e os valores que meu poço apresentou estão muito inferiores, creio que esta tudo ok.
PH parece que esta um pouco baixo, 5,91, sendo que o recomendado é de 6 a 9.
De forma geral, pelo que pesquisei seria somente clorar a água para matar os tais coliformes totais. Pensei no modelo automatizado que faz a cloração conforme a água entra na caixa (no fluxo).
Agora preciso de ajuda de novo, sabe onde acho e como posso comprar isso? Minha caixa é de 2 mil LTs e demora cerca de 2hrs (pra menos) pra encher. Atualmente tem na entrada da caixa um filtro comum, pensei em por ali esse clorador automático. Nao tenho boia, quando vejo que a caixa esta vazia, ligo o poço através de chave (disjuntor).
Muito obrigada pela atenção !!
Olá, Iolanda. Que bom que você voltou – e agora já com o “diploma” do seu poço. Antes de qualquer coisa, Iolanda, ao final do laudo os laboratórios costumam emitir um parecer sobre a potabilidade da água, ou seja, se ela é ou não própria para consumo. No seu lado há essa conclusão? Mas vamos adiante. Pelo que você informa, o resultado da análise do seu poço foi muito bom. Se o problema são só coliformes totais, você é uma das abençoadas nesse vale de lágrimas dos donos de poços de água suja. E vamos com calma, tá, Iolanda? Antes de investir em equipamento de cloração automatizada, vamos procurar uma solução mais simples e funcional, mais parecida com você. Você deve estar-se perguntando: -Por que “parecida comigo”? Eu lhe digo: porque você não é chegada a essas automatizações todas, não. E deduzi isso porque, embora uma boia automática não custe mais do que R$ 100,00, você prefere encher a caixa quando a água está quase acabando, ligando o disjuntor. Para você usar uma bomba dosadora, colocando o cloro no fluxo, há um custo de mais ou menos R$ 1.000,00. E o filtro tem de ser eficiente – e não pode ser o que você usa, porque ele não faz retrolavagem e acumula o limo até parar de filtrar. Ora, Iolanda, se você vai ligar o disjuntor toda vez que a água está baixa, por que não colocarmos o cloro manualmente também nessa hora? Isso nos permitiria verificar se o cloro realmente resolve o problema. E é uma experiência muito barata. Aceita a sugestão? Bom, se você aceita, temos de saber onde está o filtro (antes ou depois da caixa)l e de que tipo ele é. Depois, calcularemos a quantidade de cloro necessária para tratar cada carga de 2.000 litros de sua caixa. Que tal? Fala, que eu te escuto, Iolanda.
Um grande abraço.
Abreu
Ola Abreu,
Voltei…rs. Entao, o resultado que saiu no laudo é “De acordo com os ensaios realizados o parâmetro coliforme totais não atende ao padrões estabelecidos no Anexo XX da Portaria de consolidação n°5/2017 MS-GM”.
Entendo que que foi considerado não potável, mas a ideia de clorar a água foi minha e não deles….rs. Pesquisas no google que disseram !!
Em casa eu não automatizei a boia por um simples motivo: MEDO. Quando mudei, meu poço era caipira, com a seca que teve uns anos atras, meu poço secou e fiquei sem água pra beber. Hoje ‘preciso’ ver que tem água enchendo a caixa, entende? Preciso ver vazar e não ser pega de surpresa como da ultima vez, só por isso….rs
Vamos la, o filtro que tenho hoje é aquele comum ANTES da entrada da caixa, ele fica como se fosse um cavalete, e a vela dele parece um papelão…rs. Pelo que sei é usado muito na entrada da casa, com a água da rua mesmo e o objetivo é para retenção de partículas.
Quando vc fala de por manualmente, seria despejar na caixa direto, certo?
Ai esta um grande problema, pois pra subir na minha caixa dagua é um ‘rolé’, escada, porta pequena, e pra tirar a tampa então??? vixe….kkkk
Nao considero ligar o disjuntor um problema, pois fica dentro de casa e acessivel…rs, nao me da trabalho (só quando acaba a agua enqto estou tomando banho).
Existe outro método de clorar a água? Na saída do poço, por exemplo?
Ou, pensando friamente, creio que nao faz mal beber os tais dos coliformes (senao ja tinha morrido…kkk), meu problema original é a vela do filtro que vira gosma. Me disseram que é o calor na caixa dagua que junta esse limo. Estou associando que matando os bichos, nao vou ter mais gosma, correto?
Talvez outro modelo de vela do filtro (que seja no de barro) também resolveria? Ou clorar o filtro?
Vamos nos falando e obrigada pela atenção.
Olá
Meu avô fez um poço semi artesiano terça-feira dia 15 e hoje dia 18, qndo eu fui na casa dele, ele disse que esta deixando a agua sair durante o dia e em cima da agua forma que nem uma “nata” que parece óleo ou gordura.. alguém saberia o que pode ser? ele está arrasado
Olá, Luana. Bem-vinda ao blog e ao Clube dos Proprietários de Poço Artesiano de Água Suja. Já avise o seu avô que há solução, mas temos de conhecer melhor o problema. Para isso, precisamos saber em que lugar do Brasil vocês estão: é litoral?, é região de montanhas? é o Planalto Central do Brasil? é o sertão nordestino? É pampa gaúcho? E mais: qual a profundidade do poço? A água é retirada por bomba elétrica ou moto-bomba ou manualmente? Há outros poços na mesma região com o mesmo problema? Qual a vazão do poço? Qual o consumo diário dessa água se fosse limpa? Todas essas perguntas são importantes, Luana, para que a gente possa entender em que grupo de problemas o seu avô está enquadrado. Por exemplo, se o poço tiver 15 metros, os problemas são específicos e as soluções também. Se tiver 150 metros, são outros problemas e outras soluções. E assim por diante. Se você quiser ajudar seu avô a ficar mais calmo e enfrentar e resolver o problema, traga para nós essas informações. E, se achar conveniente, convide-o para conversar conosco, mostre para ele nosso post principal, nossa luta, nossas frustrações e nossas pequenas vitórias. Está tudo aí no nosso post “Poço Artesiano de Água Suja”. Aguardamos o seu retorno, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Obrigada pelo retorno..É em SC, vale do Itajaí, o poço tem a profundidade de 15 mts, a água é retirada por bomba elétrica, pelo o q sabemos não tem outros poços semi artesianos por perto. Só poço normal de 6 MTS mais ou menos e como tinha pouca água resolveram fazer este..não saberia dizer qual a vazão da água e o consumo aproximado e de uns 300 LTS por dia… Essa semana ele disse que a mangueira estava em cima de uma Eternit e aonde que a água caia, acabou enferrujando..e a água continua amarela e com o “óleo”…
Olá, Luana. Bem-vinda de volta. Luana, antes de qualquer providência, antes tentar solucionar o problema metendo a mão no bolso, há uma medida que precisa ser tomada: conhecer a composição física, química e biológica da água do poço. Aí em Itajaí seguramente existem laboratórios que fazem esse exame, que não deve custar mais de R$ 200 ou 250,00 (se cobrarem mais do que isso, volte aqui que nós orientaremos a fugir dos preços altos). Normalmente, a cor amarela é ferrugem, ou seja, reação química do excesso de ferro existente na água com o oxigênio do ar. Quanto à aparência oleosa, é importante também sabermos se não tem cheiro de gasolina ou querosene. Por outro lado, poços com essa profundidade encontram-se a um nível do solo sujeito a contaminação biológica, ou seja, matéria orgânica em decomposição, podendo ser restos vegetais, animais mortos ou fezes depositadas em fossas nas proximidades. Para cada uma dessas situações, há uma solução. Mas precisamos saber do que se trata e só a análise química, física e biológica da água nos pode fornecer. Convença seu avô a fazer esse exame: não adianta dar tiros sem saber qual é o alvo. Veja na internet quais os laboratórios de análise química, física e biológica de Itajaí e já leve para ele os nomes e os preços. Aguardamos boas notícias sobre sua nova missão.
Um abração e coragem!
Abreu
Boa Tarde
Tentamos convencer meu avô para fazer um teste, mas ele não quis..e ao invés mandou fazer outro, mas ocorreu o mesmo problema..e ele não aceita sugestões!
Obrigada pela atenção
Olá, Luana. Que pena! Mas você fez sua parte. Vamos aguardar: ele pode mudar de ideia e ouvir você. Se isso acontecer, retorne: estaremos aqui prontos a ajudar você ajudar o seu avô.
Um grande abraço.
Abreu
Prezados,
Sou mais uma com problema de ferro e manganês no poço, ferro 1,05 e manganês 0,227 e pH 7.
Gostaria de saber se os filtros com zeólitos realmente funcionam para remover ferro e manganês.
Alguém já utilizou esse filtros?
Atenciosamente,
Marcos
Olá, Marcos. Bem-vindo ao blog. Quanto aos filtros com zeólitos, nós tivemos aqui duas abordagens: o Nelson (Nersinho), dia 03.02.2014 às 11h04min e o Leonardo Grimm, dia 12.02.2015, às 16h34min. O Nersinho contou sua experiência com os zeólitos (areia finíssima, que permite filtrar e bloquear moléculas de ferro e manganês) e o Leonardo se colocou à disposição como vendedor de produtos de tratamento de água, inclusive vendedor dos zeólitos. Ambos os comentários estão aqui registrados e qualquer um pode revisitá-los na área de comentários, nas datas e horários indicados acima. Em resumo, o Nersinho relatou que implantou o filtro de zeólitos, a água passou a sair límpida, mas não se pode clorar, senão fica amarela. Para nós, se água, uma vez filtrada e cristalina, fica amarelado com o cloro é porque o ferro ainda está lá, porque água sem ferro, uma vez clorada (piscinas, por exemplo), não amarelece. Solicitamos algumas informações adicionais a ele, inclusive no que tange a preços, no mesmo dia 03.02.2014, às 23h38min, mas não tivemos mais retorno. O Leonardo fez considerações a respeito da nossa experiência com o Phoslan e apenas citou os zeólitos, mas não entrou no mérito de sua funcionalidade nem dos custos envolvidos. Assim, esteja à vontade para fazer a pesquisa nos comentários e datas citados e volte, aqui, se o desejar, para trocarmos ideias. Tudo isso envolve custos de longo prazo. Uma carga comum de filtro de 2.000 litros tem recomendação de troca a cada 90 dias. Nós trocamos a cada ano e meio (sim, 540 dias ou 18 meses). E agora ainda descobrimos mais um pulo do gato para economizar mais ainda (afinal, uma carga está custando por volta de R$ 650,00) e que contaremos em nossa próxima atualização do post. Então, é necessário atenção para que o barato à primeira vista não se torne caríssimo a longo prazo.Aguardamos o seu retorno.
Um abração.
Abreu
Prezado Abreu,
Muito obrigado por sua atenção e por esse canal de informações, parabéns na iniciativa em ajudar outras pessoas.
Então vamos lá, como todos já sabem os custos para perfurar um poço são muito altos e depois bomba e instalação.
Quando a água jorrou pelo poço que alegria 10.000 l/h e pensei, finalmente estou livre da seca, dá falta constante de água em meu sitio.
Aí veio o problema, água sai limpa do poço cai na caixa de distribuição e depois de um tempo fica amarelada, ligo para a empresa que perfurou, não sabem como resolver, falo com um, com outro e nada de informações concretas aqui na minha região.
Depois de pesquisar muito e fazer a análise, descubro que é ferro 1,05 e manganês 0,227 que em contato com o oxigênio precipita e amarela a água.
Li duas teses de doutorado e muitas pesquisas na internet falando sobre a eficiência das zeólitas para remoção do ferro e manganês com ensaios pilotos feitos com tubos de PVC em que a remoção de ferro e manganês chegaram a 98%, sendo necessário clorar a água antes do filtro para precipitar o ferro e depois remover.
Que a duração do meio filtrante é de 5 a 8 anos dependendo do fabricante e fazendo a retro lavem e clorando a água.
Tem muitos produtos à venda no mercado o grande problema é o preço elevado para vazões maiores e ter a certeza que realmente vão funcionar com o tempo.
Li o relato do Nelson agora e fiquei encorajado por esse caminho, em relação ao problema apresentado pelo por ele, acredito que se for aplicado o cloro antes do filtro como recomendado pelos estudos encontrados, esse problema vai acabar e não vai existir a necessidade de clorar a água novamente.
Estou pensando em construir o filtro para resolver o meu problema e reduzir muito os custos, tenho estudado bastante sobre o assunto e vi que é possível construir de forma artesanal.
Gostaria de saber se você tem conhecimento de alguém ou alguns dos usuários dessa ferramenta de compartilhamento de informações já se aventurou em fazer esse filtro?
Atenciosamente,
Marcos
Olá, Marcos. Obrigado por suas palavras e pela disposição de retornar para dividir os preciosos resultados de suas tentativas de solução. De nossa parte, não acreditamos que tenhamos resolvido o nosso problema, mas apenas equacionado, porque a solução não é sustentável, uma vez que a cada ciclo nós temos que intervir aplicando o produto e filtrando a água. Isso significa custos. Como não vislumbramos uma solução sustentável – isto é, uma solução que uma vez aplicada resolva em definitivo o problema -, resta-nos a esperança de reduzir os custos. Como dissemos antes, a carga do filtro central de 2.000 litros que utilizamos custa cerca de R$ 650,00 e deve ser trocada a cada 90 dias. Nós criamos uma rotina que nos permite trocá-la a cada 18 meses, com retrolavagens. E quando você diz que o elemento filtrante (a carga de zeólitos) dura de 5 a 8 anos, com retrolavagens, nosso interesse aumentou exponencialmente: isso porque, no nosso caso, não temos contaminação biológica (coliformes totais e bactérias termotolerantes, antigos coliformes fecais), não havendo necessidade do cloro. Isso nos leva a pensar em fazer uma experiência com com esse material, não para substituir o Phoslan, que tem um custo acessível, mas para substituir o carvão ativado, que é o componente mais caro e mais deteriorável da carga. Vamos examinar isso, levando em conta inclusive nosso consumo e a vazão do poço e da bomba. Vai ser um bom desafio.
Um abração.
Abreu
Prezado Abreu,
Continuo pesquisando para encontrar a melhor solução custo benefício para meu problema.
A solução que estou pensando em adotar é na saída do poço clorar a água com dosador, depois enviar para uma caixa com um sistema de tubos perfurados para acelerar a oxidação, filtrar com um equipamento com zeólitos e carvão ativado levando para caixa de distribuição, processo de decantação já mencionado aqui anteriormente.
As informações que obtive dos fornecedores de filtro é que se clorar e filtrar diretamente do poço tenho que ficar retrolavando o filtro constantemente e com o processo de decantação uma grande quantidade de ferro fica na caixa diminuindo a necessidade de retrolavagem diárias ou semanais a depender do consumo e teor de ferro.
Venho pensando também em utilizar o Phoslan para não precisar utilizar esse processo de decantação e veio uma dúvida, como o seu teor de ferro baixou se o Phoslan não retira ferro, ele apenas envolve a molécula de água com o ferro para que a mesma não oxide?
Se não foi o produto o que fez o seu teor de ferro diminuir?
Atenciosamente,
Marcos
Oi, Marcos. Depois de muitas experiências, equacionamos o nosso amarelecimento da água – por causa do ferro – mediante a aplicação do Phoslan através de uma bomba dosadora, após a qual, uma vez encapsuladas as moléculas de ferro, toda a água é passada por um filtro de carvão ativado de 2000 litros (na média da curva de vazão) por hora, que retém as moléculas encapsuladas, as quais são descartadas no processo de retrolavagem. Essa água filtrada vai para a caixa taça de 12.000 litros e, sempre que analisada, apresenta teor de ferro inferior a 0,1. Posteriormente, conseguimos eliminar a bomba dosadora e aplicar o produto diretamente na boca do poço, à razão de 1 ml para cada 1.000 litros de água consumida. Com isso, os custos envolvidos são: o investimento no filtro e o custeio (cerca de R$ 600,00) da substituição da carga do filtro (que conseguimos estender de 3 meses para 18 meses), além do produto Phoslan, que custa por volta de R$ 200,00 a embalagem de 5 litros e, no regime que adotamos, dá para fazer o tratamento durante 2 anos. Em nenhum momento entra cloro no processo e nosso teor natural de ferro na água bruta do poço é 3 vezes maior que o do seu poço e 10 vezes maior que o máximo permitido pelo Ministério da Saúde. Assim, acho que devemos fazer uma avaliação de custos dos dois processos, Marcos. Isso porque a solução que você está estudando parece mais barata e a que eu pesquiso parece mais simples. Enfim, a mistura das duas hipóteses de trabalho pode gerar uma terceira, ou seja, mais barata e mais simples. Vamos continuar com a mão na massa.
Um abração.
Prezado Abreu,
Obrigado pela atenção, gostaria de saber mais algumas informações se for possível, a retrolavagem do seu filtro é necessária com quantos litros filtrados e qual o modelo e fabricante do filtro?
Não gosto muito de ter que decantar mais os fornecedores dos filtros que estou cotando falam que essa é a melhor maneira.
Então, estou pensando em colocar a bomba dosadora e filtro com você fez e rezar para que ela não queime, já que esse filtro que você utiliza consegue reduzir o teor de ferro.
Atenciosamente,
Marcos
Olá, Márcio. Assim como você, tantos quantos frequentam nosso blog já perceberam que existem diversas formas de se resolver o problema – todas concebidas, criadas e implementadas pelos próprios proprietários dos poços artesianos de água suja. Para nós, todos os caminhos são válidos, desde que entreguem água límpida, potável e com preço acessível. Temos essa alternativa da decantação, que você descobriu, a filtragem por zeólitos do Nersinho, a cloração e decantação do Roberto. São ideias novas e todas cabem aqui no blog, porque decorrem de um trabalho coletivo e voluntário de buscar soluções que as empresas não têm paciência de oferecer, pensando que somos um mercado pequeno. Nossa experiência, relatada aqui no blog, se constitui basicamente da seguinte teoria: a) a água tem excessivo teor de ferro; b) o ferro é neutro dentro do poço, porque lá não existe oxigênio suficiente para produzir a oxidação; c) ao entrar em contato com o oxigênio do ar ao sair do poço e entrar no reservatório, ocorre a oxidação, ou seja, a produção de ferrugem, que amarelece a água. O segundo passo é passar da teoria à prática: a) existem produtos que envolvem cada molécula de ferro contida na água; b) esse encapsulamento da molécula impede que ela se combine com o oxigênio e produza a oxidação; c) um bom filtro central, com diversas camadas de cristais de diferentes grãos, encerrando com uma camada de carvão ativo, consegue reter as moléculas encapsuladas e deixar passar apenas a água limpa; d) a administração do produto na água, à saída do poço, pode ser feita com uma bomba dosadora ($$$$) ou pelo método lusitano que desenvolvemos, ou seja, jogar o produto diretamente no poço, regulando a quantidade pelos efeitos obtidos na torneira; e) nossas tentativas e erros apontaram para um parâmetro de 1 ml do produto para cada 1.000 litros de água. Alguns poços podem requerer mais, outros menos. Pois bem: como você pode ver, nossa solução foi descoberta em 12.09.2011, ou seja, a quase seis anos. E a única alteração que ela sofreu foi a eliminação da bomba dosadora e o encolhimento da embalagem do produto, que era de 30 litros e agora a System Mudd teve certa sensibilidade para conosco e passou a produzir embalagens de 5 litros. Nossa situação atual é a seguinte: a) consumo diário – 1200 litros; b) situação da análise da água – 0,1 de ferro, correspondente aproximadamente 30% do máximo permitido pelo MS; c) qualidade da água: potável; aplicação do produto – 50 mililitros todo dia 20 do mês; d) duração matemática (com esse uso) do produto em embalagem de 5 litros – 8 anos; e) validade do produto: – dois anos; f) nossa experiência nessa área, com embalagem de 30 litros: validade real de 5 (cinco anos); custo mensal com a validade real do produto e o nosso consumo: cerca de R$ 4,00. O filtro que usamos é da Filtralli, comercializado em todas as lojas do Mundo dos Filtros, que recomenda a troca da carga, no valor aproximado de R$ 600,00, a cada 90 dias. Conseguimos aumentar o espaço para troca da carga de 90 dias para 18 meses (e temos novidades nessa área. Vamos publicar – a economia pode ser ainda maior). Custo mensal da carga substituída a cada 18 meses: cerca de R$ 4,00. Ora o modelo que construímos tem um custo de manutenção de R$ 4,00 + R$ 4,00 = R$ 8,00 por mês, o que nos parece bem razoável para se ter água limpa. O filtro é uma variável comum a qualquer das alternativas, de modo que poderíamos ignorá-lo. Mas em nome da clareza, vamos examiná-lo. O filtro citado (Filtralli, 2.000 litros, Mundo dos Filtros) deve estar custando cerca de R$ 2.000,00. Nós o compramos por volta de 2.010 e já se pagou há muito tempo. A retrolavagem é feita a cada 10.000 litros consumidos (é preciso instalar um hidrômetro para controlar isso: cerca de r$ 100,00). Esses valores e periodicidades podem variar e só a prática mostra qual o ritmo ideal. O que fornecemos é apenas uma base para começar os testes. Já tive época de fazer retrolavagens diárias. E o próprio processo de retrolavagem deve observar nosso POP-Procedimento Operacional Padrão, descrito detalhadamente no post, ou seja, retrolavagem até a água ficar sem aparência de barro e drenagem, com trava da saída de descarte até o manômetro atingir cerca de 6 libras, liberação súbita da saída até a água ficar cristalina, voltando-se a repetir o processo 4 ou 5 vezes, quando a água descartada não esteja mais tão marrom. Aí fecha-se a torneira do descarte, com o que a água limpa passe a subir para a caixa. Bem, Marcos, espero ter sido didático o suficiente para ajudá-lo a tomar sua decisão. Aplaudo todas as ideias novas que aparecem por aqui, porquanto, até 10 anos atrás, quando iniciamos esta batalha, não havia ideias novas nem velhas: simples não havia nenhuma. Festejo a criação de caminhos novos e adoro ver soluções inéditas. Mas todas têm de passar pelos mesmos dois filtros: eficácia (tem de funcionar) e economicidade (tem de ser barata). Aguardamos notícias suas.
Um grande abraço.
Abreu
Prezado Abreu,
Quero te agradecer novamente por sua atenção, prontidão e didática nas minhas perguntas e por esse espaço de compartilhamento de informações.
Estou comprando uma bomba dosadora para aplicar o Phoslan e um filtros com quartzo e carvão ativado, eliminado o processo de decantação exatamente como você faz.
Aqui em meu sitio seria uma mão de obra a decantação devido a minha distribuição de agua, distância do poço, caixas de distribuição e residências.
Continuo com um protótipo de um filtro para tentar resolver esse problema. Como já estou utilizando essa agua aqui e tendo problemas diversos vou efetivar a compra dos equipamentos e continuo com as pesquisas.
Assim que tudo estiver instalado e funcionado dou novas notícias.
Você pode passar o contato do seu fornecedor atual de Phoslan?
Um grande abraço.
Atenciosamente,
Marcos
Olá, Marcos. Tudo vai dar certo. Aguardamos o resultado de suas pesquisas. Meu contato na Systemmud era o Rafael (rafael@systemmud.com.br). Não sei se ainda se encontra por lá. Se houver dificuldades, vá direto ao site da empresa, que agora se chama AMC Systemmud.
Um abração.
abreu
Prezado Abreu,
Muito obrigado, já entrei em contato com a System Mud para comprar do Phoslan.
Amigo você bebe essa água ou compra mineral?
Grande abraço,
Marcos
Prezado Marcos, como fizemos referência no post original, inicialmente aqui na roça nós dispúnhamos de duas fontes de água: um riacho, que nasce a 500 metros daqui, e uma nascente, que fornece água por gravidade para a casa-sede e a do caseiro. Em ambas as situações, a água é pura, cristalina e potável, mas em volume insuficiente para, por exemplo, irrigação. Quando perfuramos o poço, continuamos utilizando a água da nascente para consumo. Com a seca que se instalou em Brasília, entretanto, preferimos estocar a água da nascente em um reservatório de 10.000 litros. Então, hoje temos um mix de fontes. A nascente é utilizada exclusivamente para beber e lavar roupa (ela tem um componente que alveja a roupa branca) e o poço para cozinhar, banho e irrigação. Mas os sistemas são interligados: em caso de problemas (falta de energia, limpeza do reservatório ou da caixa taça, etc), basta virar um registro e passamos a utilizar só água do poço ou só água da nascente. Concluindo: a água do nosso poço é potável e a utilizamos para beber eventualmente, lembrando, porém, que não temos excesso de manganês nem contaminação biológica, caso em que teríamos de clorá-la. E olhe que, por um problema genético, eu tenho, desde criança, um índice de ferro no sangue (ferritina) gigante, quase 4 vezes o máximo permitido pela OMS!
Abração.
Abreu
Olá, Abreu! Tudo bem? Não sei se voçê lembra, conversamos por e-mail a um tempo atrás. Gostaria de saber qual o tipo de filtro que voçê está usando, para a filtragem após a adição de phoslan e qual é esse pulo do gato, para aumentar o tempo de troca do elemento filtrante. Abraço.
Testei vários métodos para solucionar o excesso de metais na minha água. O que estou utilizando agora e gostando é o seguinte: Comprei uma caixa de 15.000 litros. Ao invés de uma bomba potente, utilizo uma que joga mil litros (1000) por hora. Na entrada de água dessa caixa, na parte de cima, coloquei um recipiente que comporta uma barra de cloro de 200 gramas. A água que vem do poço, em poucas quantidades (1000l\h) é jorrada nessa barra de cloro, ficando clorada. Em 24 horas minha água fica cristalina e sem ferro. Não precisei de dosador de cloro e utilizo uma boia automática para ligar a bomba quando a caixa estiver abaixo do nível programado. Depois da agua clorada e decantada, a parte cristalina passa por um filtro (dependendo do uso pode dispensar essa parte) e é armazenada em outra caixa para não misturar com agua que vem do poço assim que a bomba acionar. Seis meses assim e estou satisfeito. Recarrego a pastilha de cloro uma vez por mês. Não é o cloro indicado mas ta servindo
Olá, Roberto. Bem-vindo ao blog. Interessantíssima sua experiência: você aparentemente faz a tradicional “paradinha” antes de bater o pênalti, ou seja, administra cada mil litros de água antes de lançá-los na caixa de 15 mil litros, não é? As nossas experiências com cloro por aqui foram lamentáveis, porque não chegamos a utilizar o cloro, mas água sanitária. Aliás, foi um acidente: após lavar a caixa de 12.000 litros com água sanitária e enchê-la em seguida, todo o conteúdo ficou amarelo. Repetimos diversas vezes em escala menor e ficou claro que o cloro amarelava a água, exatamente como o fazia o ferro da água ao entrar em contato com o oxigênio. A partir daí, fomos buscar outros caminhos. Sua experiência é diferente: você usou pastilhas de cloro, provocou a floculação (formação de “coágulos” de ferro) em uma quantidade controlada de água, aguardou a decantação e a parte superior da água decantada é então vertida para o reservatório definitivo. Claro que dá certo, tanto que você está com o modelo funcionando a seis meses, sem problema. Para que nossos visitantes possam entender melhor o mecanismo, Roberto, gostaríamos que você completasse as informações, esclarecendo as seguintes dúvidas: a) Qual é o custo mensal com a pastilha de cloro? b) O teor de cloro na água tratada é adequado para o consumo humano, ou seja, para beber e cozinhar? c) Qual o tempo gasto entre você encher o reservatório de mil litros até repassar a água limpa para o reservatório principal? d) Como você retira do reservatório provisório o ferro decantado (normalmente em forma gelatinosa) que fica no fundo? e) Quantas vezes você faz essa operação de limpeza por mês? Com essas indagações, nós queremos compreender qual o volume de água tratada que o sistema disponibiliza diariamente, o custo mensal, a segurança sanitária do produto final e a mão de obra envolvida na manutenção diária. Se as respostas forem satisfatórias, acredito que poderemos publicar aqui que já temos DUAS soluções para os proprietários de poço artesiano de água suja do Brasil! Aguardamos notícias suas.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia Abreu! Segue algumas respostas às suas perguntas.
A – Qual é o custo mensal com a pastilha de cloro? R. Uma (01) pastilha de cloro (tricloro ou pentacloro) de 200gr custa entre 5,00 e 10,00 reais e serve para tratar 30.000 litros agua. Como meu consumo é pouco, menos de 1000 litros diário, estou gastando apenas uma pastilha mensal e compro por 7,00;
B) O teor de cloro na água tratada é adequado para o consumo humano, ou seja, para beber e cozinhar? R. A caixa de 15 mil litros de agua (reservatório provisório) deve estar sempre aberta para ajudar a oxidação, floculação e decantação, com isso o teor de cloro que inicia em 5ppm baixa consideravelmente após 24h da referida caixa completamente cheia. O cloro em pastilha que utilizo nesse primeiro tratamento não é apropriado para tratar agua para consumo (beber), e sim para piscina, mas isso pode ser feito com produto específico na segunda etapa se a finalidade for consumo humano (beber pois banho pode). Não foi encontrado mosquito da dengue nesse período, não sei se por causa das condições da agua ou porque a boca da caixa fica 10 metros do chão. Se for necessário fechar a caixa que utilize tela para isso de forma que permita a entrada excessiva de ar;
C) Qual o tempo gasto entre você encher o reservatório de mil litros até repassar a água limpa para o reservatório principal? R. O meu reservatório é de 15 mil litros, sendo que no meu sistema existe uma boia automática (sensor de nível) que liga a bomba quando ficam apenas 5000 litros de agua no fundo da caixa, e desliga quando a caixa enche, gastando em média dez horas contínua esse processo. Após 24h da caixa cheia, os dez mil litros de água da parte superior da caixa estão limpos. A partir daí entra em funcionamento outro sistema que retira essa agua limpa e completa o reservatório de 5000 litros que tenho. Percebe que dos 15 mil litros de agua so utilizo 5 e poderia utilizar 10;
D) Como você retira do reservatório provisório o ferro decantado (normalmente em forma gelatinosa) que fica no fundo? R. Interessante é que o teor de ferro na minha agua é muito alto, mais de 5ppm, todavia nos seis meses que estou utilizando o sistema nunca foi necessário fazer a limpeza do fundo da caixa, haja vista ser uma camada bem fina de ferrugem que forma. Caso resolvo fazer limpeza tem um cano de 50mm no fundo da caixa para isso, bastando apenas deixar a caixa esvaziar, abrir o registro e agitar a agua. O cano que sai agua limpa (a agua acima dos 5000 mil litros) funciona tipo um pescador, coletando apenas dos 5 mil litros para cima. Imaginando que a ferrugem acumulada iria desenvolver a ferrobacteria, fiz teste e não foi encontrada;
E) Quantas vezes você faz essa operação de limpeza por mês? R. Respondido.
Ainda utilizo um sistema simples, porém suficiente para me garantir 5 mil litros de agua sempre disponível, ou o uso diário de 3 mil litros gastando pouco dinheiro para isso. A segurança sanitária vai depender do armazenamento e tratamento no reservatório final, o que não requer grandes dificuldades, pois devido a sua simplicidade pode ser feito por qualquer pessoa. Apenas analises laboratoriais devem passar para mao obra especializada. Utilizava quite teste de cloro e de ferro, mas devido ao fato disso ser possível constatar com olho nu, nunca mais usei. O resultado se deu pelo fato do cloro (tricloro ou pentacloro em pastilha para piscina) ser muito oxidante e com ajuda do oxigênio extra (caixa aberta), os metais formam floculos e com ajuda do tempo (24h) descem ao fundo da caixa. Existem outros produtos para isso, no entanto, devido o cloro em barras (pastilha) facilitar em muito o sistema, optei por ele. Se a agua tiver o inconveniente de ter muita dureza (sais em excesso), o que exige tecnologia mais avançada para abranda-la, sugiro que utilizem detergentes e sabonetes à base de LAURIL SULFATO DE SODIO (presente em quase todos detergentes e em sabonetes tipo DOVE) para ajudar na limpeza e formação de espuma. Se for possível esperar mais tempo para as impurezas da água decantar o resultado será bem melhor. A utilização de um filtro de carvão ativado, de zeólita ou membrana osmotica após á agua inicialmente tratada trará resultados ainda mais significantes. Já testei tudo, porem encareceu fazendo desistir. Só não bebo a minha água, mas utilizo para o resto das coisas inclusive para abastecer a minha piscina de 30 mil litros. Para beber compro galão de água mineral, pois isso já virou regra. Antes do cloro que está no recipiente chegar ao fim, restando ainda uns 30%, recoloco outra pastilha que é para não perder a eficiência. Quanto mais cloro melhor, a caixa aberta e o sol darão fim ao mesmo. Abraço
Olá, Roberto. Bem-vindo de volta. Tenho de tirar o chapéu para vocẽ: que show! Mais didático, impossível. Sim, analisamos cada linha do seu comentário, do seu experimento e da sua proeza. Todas as nossas dúvidas foram eliminadas. Você foi absolutamente professoral. Detalhe por detalhe. Que coisa boa é ter você por aqui, Roberto. Como temos dito neste post, o grande problema é a falta de soluções. E a falta de soluções pressupõe a falta de empresas capacitadas, responsáveis e habilitadas a dar resposta à agonia de quem tem um poço artesiano de água suja. Indiscutivelmente, a solução que você encontrou é, sim, uma solução que pode ser aplicada a outros milhares de cidadãos que vivem atormentados com o problema. Os custos da sua ideia são ridículos, a eficácia é comprovada e o modelo é relativamente simples. A forma do descarte do depósito é de uma simplicidade magnífica. Os tratos de manutenção são mínimos. A quantidade de água tratada disponibilizada para o consumo está adequada à maior parte das demandas das pessoas e propriedades que visitam o nosso blog. Poderemos transformar o seu comentário em um post do nosso blog? Isso significa que pessoas que vêem o post e não comentam ou não lêem comentários passarão a ter essa informação. O processo é recortar e colar o seu comentário no post principal. Não vamos alterar nada e você assinará o o texto, como aliás, já o fez. Gostaríamos muito de poder fazer isso, Roberto. É muito importante para os habitantes desse vale de lágrimas do poço artesiano de água suja. Aguardamos notícias suas.
Um abração.
Abreu
Boa noite Abreu!
Pode ficar à vontade para publicar e levar onde quer que seja essa informação. Através de desse blog consegui vencer um problema que me atormentava. E se aqui o objetivo é compartilhar conhecimento e experiências, não há por que proibi a divulgação do que juntos realizamos. Acredito que a ciência e a humanidade irão evoluir com sustentabilidade se o propósito for realmente a evolução. Se for dinheiro não terá final feliz. Forte abraço.
OK, Roberto. Vou fazer um texto de abertura e recortar e colar o seu texto lá. Muito obrigado por autorizar. Este é um blog de voluntários, sem qualquer interesse comercial e sem qualquer patrocinador. A nossa matéria prima é exatamente a experiência do conjunto de nós, donos de poços artesianos de água suja, ignorados pelas empresas perfuradoras e pela mídia técnica. E o seu texto é ouro puro. A partir dele, vamos ter duas linhas: uma, que é fruto das minhas experiências, e a outra, que é fruto das suas experiências. Acho que todos vamos ganhar. E espero que, algum dia, não tenhamos apenas duas linhas de solução, mas várias, muitas, um verdadeiro supermercado de ideias!
Um grande abraço.
Abreu
A ideia partiu desse dosador de cloro encontrado nessa pagina: https://www.youtube.com/watch?v=AyHMDUFgd04
Fiz um semelhante utilizando uma boia automática. O cloro so tem contato com a agua quando a bomba esta funcionando. Se a bomba ficar sem funcionar a pastilha ficará esperando. Não gastando. Economizando. E o que é melhor: temos o controle da quantidade de cloro na agua, pelo menos na primeira aplicação, pois o sistema não garante a continuidade de teor de cloro após desligamento da bomba e agua ociosa por muito tempo.
Olá sr Abreu!
Obrigada por compartilhar sua experiência.
Há 4 anos perfuramos um poço semi-artesiano (54 metros de profundidade) em minha residência, sendo que no bairro onde moro temos distribuição de água através do microssistema (poço com 150 metros), mas em dias alternados. Há 5 meses nossa água (residência) apresenta excesso de ferro e manganês, ou seja, ficou “demoniado” como você conta acima (Que já me fez chorar de tanta tristeza ). Vamos perfurar mais 15 metros, caso não resolva a outra opção será desativa-lo e optar por uma cisterna. Uma vez que não tem nenhum caso parecido no bairro ( e nem tinha conhecimento desse fenômeno) e a média de perfuração dos poços de alguns vizinhos é de 70 a 48 metros de água límpida.
Abraços
Abraços.
Olá, Carla. Bem-vinda ao blog. A situação é tão peculiar que não temos registro de algo parecido por aqui. E dadas as circunstâncias, acreditamos que a melhor solução é fazer o teste de aumentar a profundidade do poço. As possibilidades são pequenas: geralmente essas camadas de rocha do subsolo são profundas e abrangentes. Assim, poços próximos acabam apresentando características similares nos teores de ferro e manganês. Suas alternativas então seriam fazer o tratamento que preconizamos aqui (filtragem mais tratamento) ou aprofundar o poço. Os custos são semelhantes, mas, se o aprofundamento do poço der certo, a despesa acaba aí. Já o tratamento e a filtragem, o custo é fixo, ou seja, eterno. Assim, para quem tem condições financeiras de fazer o aprofundamento, achamos que vale a pena. Agora, depois desse investimento todo, a cisterna não é a melhor solução. Cisternas operam ao nível do lençol freático, a pequenas profundidades, normalmente sujeitas a outros tipos de contaminação, principalmente de natureza biológica (coliformes) – que não necessariamente amarelam a água. Aguardamos notícias suas.
Um grande abraço.
Abreu
Que relato de perseverança. Parabéns pela vitória!
Olá, Lúcio. Não é bem uma vitória: é uma solução provisória, que deve ser aperfeiçoada, principalmente se nós contarmos com pessoas e empresas experientes na área.
Um grande abraço.
Abreu
Primeiro de tudo parabéns, excelente o seu blog e suas informações.
Como todos, estou passando pelo mesmo problema com água, hora límpida, hora amarelada, e na caixa sempre amarelada.
Gostaria de saber se somente este produto Phoslan resolve o problema, e no meu caso que é uso residencial devo gastar uns dois mil litros diário você indicaria uma dosagem inicial?
Desde já muito grato.
Marlon Fontoura
Olá, Marlon. Bem-vindo ao blog e obrigado por suas palavras de estímulo. A nossa experiência com o produto Phoslan, para as nossas condições geográficas, geológicas e físico-químicas do nosso poço, indicou, após centenas de tentativas e erros, a quantidade de 1 mililitro do produto para cada mil litros de água consumida. Se aplicadas as mesmas proporções ao seu poço, significariam 2 mililitros por dia ou 60 mililitros por mês. Também admitido que as condições do seu poço são as mesmas do meu, você deveria aplicar de imediato 60 mililitros e observar os resultados durante os próximos 30 dias. Isso significa retirar amostras da água em um copo ou taça de vidro, tapar com um pires e observar se nas próximas 24 horas ela volta a ficar amarela. Se positivo, aumentar a dosagem do produto. Se negativo, tentar reduzir a próxima dosagem. Bem, Marlon, isso tudo SE as condições forem as mesmas nos dois poços. O meu problema é excesso de ferro, que corrigi assim. E o seu? Será excesso de ferro também ou de manganês? Ou presença de matéria orgânica em decomposição? Então, não há como você fugir do primeiro passo para solução do problema: análise química, física e biológica da água. Algumas pessoas tem receio de fazer o exame da água, porque acham que poderiam atrair a atenção da concessionária de águas para o poço que eventualmente não é registrado (o que certamente não é o seu caso). Mas as análises de água são feitas por empresas privadas e não há qualquer exigência legal de identificação da fonte dessa água. Outros acham que o custo da analise é muito alto, mas eu digo: se lhe cobrarem mais R$ 200,00, não faça e volte aqui. Nós o ajudaremos a fugir dos picaretas (há laboratórios no estado do Rio de Janeiro que chegam a cobrar R$ 2.500,00 por análise!!!). Assim, vá por nós. Faça a análise e traga os resultados para discutirmos. Ah, e tem também a questão da filtragem. Mas isso é outra história. Ficamos no aguardo, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Obrigado pela atenção, providenciarei o exame.
Olá Edimar “Abreu” e Marlon.
Aparentemente estou com o mesmo problema. O meu poço fica no estado do Tocantins, estou providenciando a análise da água para poder tratar, mas aqui tudo é distante e vai demorar. A vontade de testar logo o produto é grande, pois aqui na propriedade tudo está secando e a água do poço é fundamental para nós e para os animais.
Seu post está sendo muito útil e animador.
Valeu, e me ajuda aí, gostaria de adquirir logo o produto phoslan, não tem como não ser o ferro, as características mencionadas, que apresentaram no seu poço são as mesmas do meu, tais como profundidade, vazão (meu um pouco menos), água também são semelhantes.
Grande abraço
Sérgio
Olá, Sérgio. Bem-vindo ao blog. Vamos ajudar você, sim. Uma análise da água demora, em média, três dias entre entrega da amostra e recebimento do resultado. Se você estiver com perspectivas muito mais prolongadas aí em Tocantins, volte aqui ao blog: quem sabe a gente não monta uma alternativa de remessa via Correios para análise aqui em Brasília, com laudo de resultado por e-mail. Para tudo há solução, exceto para a morte (até porque ela mesma é o fim dos problemas). Mas não deixe de fazer a análise, OK?
Um grande abraço. ]
Abreu
Olá Abreu,
Amostras enviadas para a Quinosan, aí mesmo de Brasilia.
Aguardar resultado.
abraço.
Podemos saber o preço, Sergio?
Bom dia Abreu,
Paguei R$ 175,00 para fazer a análise, em Brasilia mesmo.
Resultado como esperado: Condição Físico-Química: Insatisfatório!
Daí o único fator que saiu do padrão foi o ferro mesmo:
Ferro 0,78 (resultado) mg/L
Tolerável: 0,3 mg/L
Fiz a cotação do produto Phoslan (como acompanhado pela conversa deste blog) e esta R$ 180,00. Acredito que posso concretizar a compra.
Aguardo informações.
Abraço.
Olá, Sérgio. Meio caminho andado: agora você vai poder atuar cirurgicamente sobre o problema. Lembre-se que o “pacote” que recomendamos aqui passa também pelo filtro, OK? E para calcular a dosagem do produto é importante conhecermos a vazão do poço, da bomba e o seu consumo diário. No final do processo, depois de fazer todos os testes, uma nova análise deverá mostrar sua água tratada com o ferro bem abaixo dos 0,3mg/L e ser considerada própria para o consumo humano. Vai ser preciso alguma dose da paciência, mas, no final, compensará. O produto que você cotou a R$ 180,00 é a embalagem de 05 litros, não é? Finalmente, aguardaremos os seus dados de vazão e consumo para ajudar você a chegar lá.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia!!!!
Pois bem, a minha vazão está regulada para 6.000 litros/hora. Meu poço foi feito com cano de ferro de 6 mm e a profundidade total é de 114 m, com a bomba, de 2 cv a 100m de profundidade.
Meu consumo ainda é baixo, em torno de 1.000 litros/dia. Porém irei aumentar para 5.000 litros diários (bebedouro de animais e abastecer a casa).
Estou ansioso em resolver este problema, porém terei que ver esse custo. O produto phoslan já está com pedido feito, em breve solicito entrega.
No mais estou seguro que resolveremos esse detalhe do poço.
Grande abraço a todos.
Olá, Sérgio. Vamos devagar, aí, viu? É certo que o teor de ferro na água do seu poço extrapola o máximo estabelecido pelo Ministério da Saúde e pela OMS. Mas o valor ultrapassado (de 0,3 para 0,78 por ml) é quase inexpressivo. Se você for ao início do nosso post, perceberá que começamos a lutar com uma uma extrapolação de quase 10 vezes o máximo exigido pelo MS. E, mesmo quando finalizamos nossas experiências na busca de solução, recomendando iniciar a dosagem na faixa de 1 ml de Phoslan para cada 1.000 litros de água consumida, estávamos falando de briga de cachorro grande, ou seja, poços com 3.0 ou mais de ferro na água. No meu caso, como meu consumo atual (seca em Brasília, irrigação de capineiras, pomar, jardim e um pequeno pasto) é de 5.000 litros por dia. Para não colocar 5 mililitros do produto todos os dias – quantidade tão pequena que se perderia nas cordas, canos e paredes do poço antes de chegar à superfície da água – faço a aplicação de 100 mililitros a cada 20 dias. No seu caso, com o mesmo consumo no futuro de 5.000 por dia, mantidas as proporções, no mesmo período de 20 dias você aplicará ¼ (um quarto) do que eu aplico, ou seja, 25 mililitros. Como você vê, é um problema muito menor. Então, eu sugiro que você tente uma alternativa mais criativa e muito mais barata, antes de fazer o investimento no filtro de 2.000 litros como o que eu uso. Talvez você não precise dele. Para que minha resposta não fique muito longa e para que eu tenha certeza de que você me compreendeu, paro por aqui e aguardo seu retorno para continuarmos a prosa.
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu,
Nossa como meu alivia sua resposta. Agora fico mais tranquilo.
Percebo que a água está melhorando o aspecto ao aumentar o consumo.
Vou ficar antenado aqui.
Muito obrigado pela ajuda, ter despendido seu tempo em responder meus questionamentos.
Agradeço
Sérgio
Que bom, Sérgio. Há sempre o risco de precipitação, com as pessoas investindo em soluções caras e, às vezes, desnecessárias ou mesmo desaconselháveis. Você está fazendo a coisa certa: fez a análise da água e pasou a a observar com mais atenção a sua água. Há algumas hipóteses futuras de trabalho. Uma delas é separar a água destinada aos animais e plantas daquela destinada à casa. E, na casa, separar a água de consumo humano (beber e cozinhar) do restante (lavar roupa e higiene pessoal). Fazendo isso e a depender de como o poço se comporte, se houver efetiva necessidade, trate com o Phoslan, inicialmente, apenas a água destinada a consumo humano. Os animais e plantas suportam relativamente bem esse pequeno excesso de ferro. Agora, se as roupas ficarem manchadas, o vaso sanitário ficar com marcas amareladas do ferro ou se as pessoas reclamarem que os cabelos estão duros depois do banho, o passo seguinte seria tratar toda a casa – e somente ela. Mas acho que não vai ser necessário.
Um abração.
Abreu
Olá, boa tarde, mandei fazer a análise da água dia 27/06/2017 só hoje me enviaram o resultado.
TURBIDEZ —————————————– 20,5 NTU
COR APARENTE ——————————— 12,9 mg/L (Pt/Co)
pH —————————————————- 5,40 á 25 ºC
CONDUTIVIDADE ——————————- 29 µS/cm a 25 ºC
COLIFORMES TOTAIS ————————- < 2,2 NMP/100 mL
COLIFORMES TERMOTOLERANTES —– < 2,2 NMP/100 mL
CONTAGEM DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS
Resultado ——————————————- 22 UFC/mL
FERRO TOTAL ———————————— 2,70 mg/L Fe
MANGANÊS —————————————- < 0,05 mg/L Mn
DUREZA TOTAL ———————————- 5,30 mg/l CaCo3
Cálcio ———————————————— 0,55 mg/l Ca
Magnésio ——————————————- 0,89 mg/l Mg
O meu poço é um semi-artesiano, 24 metros de profundidade, cano de PVC de 100mm, uma bomba de 1/2 CV com injetora.
Olá, Marlon. Bem-vindo de volta. Não sei o que constou do laudo do exame. Alguns laboratórios apenas informam as quantificações. Outros fazem avaliações qualitativas, onde detalham a análise e classificam a água como própria ou não para o consumo humano. Reiterando que não somos especialistas em análises físicas, químicas e biológicas desse tipo, arriscamo-nos a dizer, por esses resultados, que você tem três problemas. O primeiro é a turbidez, que está 4 vezes mais alta que o normal. O segundo é a presença de bactérias termo-tolerantes. O terceiro é o ferro, cuja concentração está quase 10 vezes mais alta do que o máximo recomendado pelo Ministério da Saúde. Para todos há solução. É por isso que insistimos aqui, Marlon, para os proprietários fazerem a análise da água antes de começarem a gastar dinheiro. Vamos aos problemas. A turbidez está alta (20,5 NTU, quando o máximo admitido é de 5). A turbidez mede o quanto sua água está turva, o que decorre do maior ou menor quantidade de partículas de material em suspensão na água. Essas partículas normalmente são minerais (areia, argila), mas podem ser orgânicas (vegetais ou animais). Em qualquer dos casos, a filtragem resolverá o problema da TURBIDEZ. Isso significa que você não vai se livrar de ter um filtro, independentemente dos demais problemas. O segundo problema é a presença de bactérias termo-tolerantes. Esse é um termo novo que adotaram para a antiga nomenclatura “coliformes fecais”. É exatamente isso que você está pensando: sua água está contaminada por coliformes fecais. Essas bactérias são patogênicas, ou seja, representam risco de doenças. Antigamente se chamavam coliformes fecais por que eram encontradas nos intestinos de homens e animais. Mas descobriram recentemente algumas que, apesar de causarem as mesmas doenças graves, não são encontradas nas fezes. Daí a mudança para um nome mais elegante (termotolerantes). Não há nada de excepcional nisso. Arrisco-me a dizer que a maioria dos poços de superfície do Brasil são contaminados pelo mesmo mecanismo. O seu poço, apesar de semi-artesiano, tem apenas 24 metros, o que o coloca num nível um pouco melhor do que as cisternas comuns, mas, ainda assim, muito vulnerável a contaminações biológicas. Geralmente essa contaminação biológica decorre da presença de fezes ou de vegetais em decomposição. Os dois fatores misturados dão o que se chama de “coliformes totais”, ou seja, coliformes fecais mais outros materiais orgânicos em decomposição. No seu caso, Marlon, você pode verificar que o volume de coliformes totais é idêntico ao de coliformes termotolerantes (22 NMP por 100 mililitros de água). Isso significa que você não está lidando com contaminação por restos vegetais em decomposição, mas apenas com coliformes fecais e é neles que você tem de focar a guerra. Esses bichinhos são mortos com cloro, exatamente como se faz nas piscinas, mas em menor concentração, porque água de piscina é imprópria para consumo humano. O terceiro problema – excesso de ferro – está bem debatido aqui no blog e você deve ter lido nossa luta para resolvê-lo e a solução final mais econômica que encontramos. Vamos caminhando para o resumo da ópera: os seus problemas números 2 e 3 (Termotolerantes e ferro) têm uma solução que, por exigir filtragem, já resolve o primeiro (turbidez). Assim, vamos abandonar, por enquanto, o primeiro problema da água turva. Para resolver o problema do ferro, você aplicará, segundo nossa experiência aqui no blog, o produto Phoslan diretamente no poço, em frequência que dependerá do seu consumo diário. Poderá ser uma vez por mês ou por semana, etc. Assim, a água já sairá do poço com as moléculas de ferro envelopadas pelo produto, o que impedirá que elas combinem com oxigênio do ar e virem ferrugem na água da caixa. Se você não tivesse outros problemas, era só filtrar a água do poço para retirar as moléculas de ferro e mandar a água limpa para a caixa, com a turbidez dentro do padrão (abaixo de 5). Mas há o problema da contaminação fecal. Para esse, há algumas providências de médio prazo que precisam ser tomadas: qual o tamanho da propriedade? De onde pode estar vindo essa contaminação? Fossas negras nas proximidades? Talvez a fossa da própria casa sede ou a casa do caseiro? Há criação de porcos próxima ao poço? Há rede de esgoto municipal passando por perto? Se houver alguma coisa dessa natureza, ela tem de ser retirada, mudada de lugar, passada para uma localização mais distante e, de preferência, para um nível mais baixo do terreno do que o nível do seu poço. Isso deverá resolver o problema a médio prazo. Se não houver nada disso – e mesmo havendo -, no curto prazo você terá de tratar essa água como fazem as companhias de água e esgoto: aplicando o bactericida clorado em doses adequadas. Há algumas decisões a tomar. Em nossa experiência aqui na roça, as primeiras tentativas de clorar a água levaram-na a ficar imediatamente marrom em contato com o cloro. Depois descobrimos que o cloro reagia com o ferro e amarelava a água. Por isso, passamos a retirar primeiro o ferro. Mas como nosso poço não tem coliformes, uma vez retirado o ferro e e efetuada a filtragem, não houve necessidade de clorar a água. No seu caso, há. Isso significa que a água que vai para a sua caixa, depois de tratada para retirar o ferro e filtrada, ainda está contaminada com os termotolerantes. A primeira alternativa, claro, é aplicar o cloro na caixa, através de um mecanismo dosador que mate as bactérias mas mantenha a água potável, o que é relativamente simples, usando um dosador flutuante. A outra hipótese é usar-se um dosador elétrico, para injetar o cloro entre a saída do poço e o filtro. Mas já é uma solução mais cara. Enfim, esta é a nossa primeira abordagem sobre o tema. Ficamos aguardando que você dê notícias para obter mais informações. Não deixe de ver o comentário do Roberto , postado aqui no dia 21.07.2017 às 19h17 , onde ele descreve uma experiência interessante para a cloragem da água e retirada do ferro por decantação.
Um grande abraço. ]
Abreu
Boa Noite, gostaria de uma indicação de laboratório para realizar as análises de água do meu poço. Moro em Passos interior de Minas.
Olá, Renato. Bem-vindo ao blog. Aí mesmo em Passos há um laboratório de análise de água. É o Minas Águas Indústria e Comércio, fone (35) 3522-6047. Há outros nas proximidades. Mas fique esperto: exames de mais de R$ 200, 00 ou R$ 300,00 são exploração. Se for isso, retorne aqui e vamos buscar outra solução, certo?
Um grande abraço.
Abreu
Caro Abreu, obrigado pela informação.
Procurei o referido laboratório mas o mesmo foi fechado.
Existe alguma outra opção aqui por perto?
Grato
Renato
Olá, Renato. Que pena que fechou. Deve ser a tal da crise. Você tem algumas opções em São Paulo. Mas vamos tentar primeiro aí mesmo nas Alterosas, tá? Você tem o da Unicerp em Patrocínio (34.3839.3718, e-mail análises@unicerp.edu.br) e o Água e Terra, em Patos de Minas (34.3818.5656, e-mail laboratório@labaguaterra.com.br). Existem outros, principalmente ligados a órgãos oficiais, que nós não costumamos indicar, porque nem todos os nossos companheiros de infortúnio com poços de água suja têm seus poços registrados e regularizados. Assim, fornecemos alguns nomes que se limitam comercialmente a processar a análise sem necessidade de identificar de onde vem a amostra. Caso esses aí também tenham “fechado com a crise”, vamos abrir o leque e buscar outros mais distantes. Mas, não desista: é imprescindível fazer essa análise antes de sair gastando dinheiro com as soluções erradas.
Um abração.
Abreu
Muito bom! Estou precisando de ajuda para solucionar um problema muito parecido. Se puder entra em contato comigo por e-mail para conversarmos.
Desde já agradeço.
Olá, Thássio. Bem-vindo ao blog. Embora não seja filosofia do blog, que busca compartilhar informações com todos, vou abrir o canal de e-mail para você, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Abreu, Parabéns pelo excelente blog e sua disponibilidade.
Tenho um poço com 7 metros de profundidade, nos 20 primeiros minutos sai água barrenta e depois sai bem límpida com um tipo de purpurina(acredito que seja ferro). Tenho uma bomba pequena de 1/4. Será que me consegue passar um norte para solução do problema.
Olá, Francisco. Bem-vindo ao blog e obrigado por suas palavras de estímulo. Não sei o que aconteceu: respondi seu comentário no dia seguinte e a minha resposta simplesmente desapareceu! Acho que esqueci de, ao final, clicar no botão “Responder”. Peço suas desculpas e vou tentar reproduzir minha resposta anterior. Pelas características do poço e do problema, nós teríamos algumas sugestões a dar, mas elas envolvem algum investimento. E o risco de nosso diagnóstico estar errado existe. Nesses casos, nossa posição para todos que nos procuram é não botar a mão no bolso antes de sabermos efetivamente com o que estamos lidando. O que nos remete para a recomendação de fazer o exame físico, químico e biológico da água. Esse exame deve custar em torno de R$ 200,00 e seus resultados apontarão a solução com baixíssima margem de erro. Assim, antes de gastar qualquer dinheiro com filtros, bombas, revestimentos e produtos, faça a análise da água e retorne aqui com o resultado. Vamos ajudar você a fazer o necessário, de modo econômico e seguro. Se em sua cidade não houver empresas que façam a análise, busque nas cidades próximas ou na internet. Se lhe cobrarem valores absurdos, volte aqui que lhe indicaremos laboratórios que fazem o trabalho dentro dessa faixa de preço (temos conhecimento de laboratório que cobram até R$ 2.500,00 pelo mesmo exame!). Ficamos no aguardo, OK Francisco?
Um grande abraço.
Abreu
Pessoal!
Ferro e manganês na água é algo comum no Brasil e a solução para a remoção é simples: Em todos os casos você retira esses minerais com a oxidação da água através da instalação de uma aeração na saída do poço e adição do cloro, permitindo um tempo de reação de aproximadamente 15 minutos( pois é o tempo da oxidação, no qual passa de ferro II para Ferro III), assim a água entrar no filtro Russo (feito manualmente de tijolos ou de Fibra ou comprado feito), nesse local haverá uma descarga que pode ser manual ou automática, na qual libera todo o resíduos de ferro e manganês deixando a água seguir para o reservatório livre desses minerais.
Olá, Inocêncio. Bem-vindo ao blog e obrigado por sua disposição de vir dar sua colaboração, uma vez que nossa luta aqui é para descobrir soluções eficazes e baratas, como a que você propõe. Entendi que essa alternativa é aplicável a poços-cisterna, como o do Francisco, que tem 7 metros de profundidade, nos quais o próprio poço é o reservatório provisório onde se dá a reação química. Depois disso, é filtrar a água e mandá-la para o reservatório definitivo. No caso dos poços artesianos, a ideia não me parece aplicável, porque não temos esse “reservatório provisório: a água sai direto do poço para a caixa d’água, através do filtro. Entendi corretamente ou cometi algum erro de interpretação? Isso é importante, Inocêncio, porque o número de pessoas com problemas dessa natureza e que visitam este blog, pelos nossos números, constituem uma comunidade de aproximadamente 8.000 pessoas, distribuídas pelo Brasil inteiro. Se eu entendi errado e a solução é aplicável também a poços artesianos, esse pessoal todo vai comemorar. Aguardamos sua avaliação, OK?
Um grande abraço.
Abreu
ha 8 meses perfurei um poço e estou de volta para tirar mais duvidas de 70 metros sendo o nivel dinamico de 56 depois de 4 meses é que a agua que vinha com uma areia branca limpou so que até 20 minutos com uma bomba que enche 1000 litros em 30 minutos so que a vazão do poço é 500l/h, a bomba do motor deu problema com infiltração de argila e nessa semana o tecnico fez essa avaliação sendo que o motor funciona 20ms e depois dispara a chave devido segundo ele argila na bomba.VC acha qual seria a melhor soulução para resolver o proplema ja que o poço dar pouca agua.CASO EU REVISTA ATÉ O FINAL QUAL O PERCENTUAL DE LITRO PERDERIA ? Essa areia que nunca acabou é sinal de que o poço está com caimento?posso colocar algum dispositivo abaixo da bomba ou entorno dela tipo um meião grosso para evitar que argila danifique a bomba e posteriormente o motor?VC poderia me dizer sxe essa argila vem do fundo ou das laterias do poço?
ha 8 meses perfurei um poõ de 70 metros sendo o nivel dinamico de 56 depois de 4 meses é que a agua que vinha com uma areia branca limpou so que até 20 minutos com uma bomba que enche 1000 litros em 30 minutos so que a vazão do poço é 500l/h, a bomba do motor deu problema com infiltração de argila e nessa semana o tecnico fez essa avaliação sendo que o motor funciona 20ms e depois dispara a chave devido segundo ele argila na bomba.VC acha qual seria a melhor soulução para resolver o proplema ja que o poço dar pouca agua.CASO EU REVISTA ATÉ O FINAL QUAL O PERCENTUAL DE LITRO PERDERIA ? Essa areia que nunca acabou é sinal de que o poço está com caimento?posso colocar algum dispositivo abaixo da bomba ou entorno dela tipo um meião grosso para evitar que argila danifique a bomba e posteriormente o motor?VC poderia me dizer sxe essa argila vem do fundo ou das laterias do poço?
ola,
Tenho problemas similares com o meu poço.
Meu poço e de 120 metros e ja fizemos de tudo para limpar a agua dele, a ultima medida foi retirar 4 barras de cano e deixar a bomba mais alta, isso fez com que a nossa agua depois de algumas horas da bomba ligada ficasse limpa, porem toda vez que vamos encher a caixa temos que repetir o processo de deixar algumas horas ligado jogando agua barrenta fora ate ficar limpa.
Gostaria de saber se teria mais alguma ideia do que podemos fazer. Estava pensando em por um filtro como o de vocês porem não sei qual o tipo de filtro nem modelo.
Olá, Aruã. Bem-vindo ao blog. Nossa orientação geral aqui no blog a esse respeito é “Não meta a mão no bolso enquanto não sabe com o que está lidando”. Isso significa que, antes de botar dinheiro no poço, é preciso fazer a análise química, física e biológica da água, o que não custa mais de R$ 200,00. Se o problema for apenas físico, teremos uma solução. Se for químico´ou biológico, a solução é de outra natureza. E se for tudo junto, a solução também terá de ser abrangente e conjunta. Teremos muito a conversar com você e orientá-lo para tornar seu poço operacional. Mas faça esse favor a você mesmo: mande fazer a análise da água ou, se já o fez, mande uma cópia para nós. Outra coisa importante é a “certidão de nascimento” do poço: quando a empresa termina a perfuração, ela emite um documento para que você,a se quiser, registre-o junto ao órgão público competente. Nesse documento já há uma análise da água, um parecer sobre a potabilidade ou não, bem como a indicação ou não para consumo humano. Mas também os níveis estático e dinâmico, muito importantes para definirmos a correta profundidade da bomba, para evitar sujeira na água. Gostaríamos muito de ter esses dados em mãos para poder ajudar você, Aruã. Ficamos no aguardo de sua resposta, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Boa tarde Abreu!
Parabéns pelas informações postadas no blog, tenho certeza que já ajudou inúmeras pessoas!
Meu problema é o seguinte e estou atrás de conhecimento para tentar resolve lo.
A cerca de um ano compramos uma pequena propriedade rural, e decidimos no final do ano furar um mini poço para alimentar a água que vai para casa. Tivemos alguns importunos nesta empreitada, porém após a perfuração e a vazão da água nos deparamos com um problema muito chato.
As características do poço são os seguintes:
Profundidade: 28mts
Bomba CRI 1/2cv 3.000lts / hora
Profundidade da bomba: não informado
Na primeira semana de uso, a bomba ficou ligada 24hs 7 dias, segundo a pessoa que fez o serviço era necessário para limpeza da perfuração. Até ai tudo bem!
Como não moramos na propriedade ainda e só vamos lá aos finais de semana, a bomba só era ligada no sábado pela manhã, e ai começou a dor de cabeça.
Sempre que ligada, o primeiro minuto de água saía limpa e após este tempo começa a sair somente barro, e por um longo período, nos primeiros dias, a água só limpava após meio dia de funcionamento, uns dois meses depois a água só limpava depois de umas duas horas jorrando chão a fora.
Resumindo, sempre que a bomba é ligada a água que está dentro da tubulação sai limpa, mas começa a sujar em seguida e só limpa horas depois e detalhe, não fica livre de particulados de areia.
Chamado para resolver o problema, a equipe que fez o serviço insiste na tese de que a sujeira persiste porque o poço não está sendo usado com frequência (que no nosso caso nunca será, mesmo morando no local o consumo não deve passar de 3.000lts dia).
O que me chamou a atenção no seu blog foi a questão da caverna subterrânea, será que ocorreu este infeliz incidente conosco? Se sim, qual seria a melhor alternativa para resolver o problema, pois vi que uma das primeiras coisas que você fez foi tratar o barro que chegada na sua caixa.
Você mencionou duas situações para resolver este tipo de problema, paciência ou dinheiro, paciência eu tenho, já o dinheiro nem tanto.
Gostaria de informações para que eu possa argumentar com o pessoal que faz este trabalho, pois vi nos comentários que algumas soluções propostas são inúteis.
Aguardo um breve retorno.
Olá, André. Bem-vindo ao blog. Faltam-nos algumas informações necessárias, por exemplo, qual o diâmetro do poço? Ele é revestido? Qual o revestimento? Você já fez a análise da água? No aguardo de que você nos forneça essas informações, vamos nos aventurar em algumas especulações na busca de uma solução para o problema. A bomba normalmente é depositada no poço ligada ao tubo de saída de água que sobe para a caixa dágua, pelo cabo elétrico que a energiza e por uma corda, normalmente de seda ou nylon. Como o poço tem 28 metros de profundidade, a bomba deverá estar a dois ou três barras de tubo abaixo da superfície, sendo facíl puxá-la para cima para determinar a sua profundidade. Duas pessoas fazem isso. Três, então, é uma festa: uma ou duas controlam o tubo, enquanto a outra puxa o cabo e a corda. A parte menos fácil é a de quem controla o tubo: ele vai saindo do poço na vertical, mas vai tendendo à horizontal. Deve-se deixar formar o arco, sem deixar quebrar o tubo. O restante (a corda e o cabo) não tem mistério. O meu poço tem 150 metros e eu e meu caseiro conseguimos buscar a bomba desse jeito. 150 metros e 25 pelas de tubo de PVC! Muito bem: o que queremos com isso? Imagine se você descobrir que a bomba está a 27 metros de profundidade, ou seja, a 1 metro do fundo do poço, onde se depositam todas as partículas em suspensão na água. Imagine a bomba sendo ligada e a agitação “assanhando” toda aquela poeira acumulada no fundo, sujando a água e mandando-a para a caixa! Para contornar isso, teríamos de subir a bomba para uma profundidade onde isso não acontecesse. Mas há um limite: a bomba não pode subir muito a ponto de ficar acima da superfície, pois ela trabalharia a seco e, provavelmenta, queimaria. Temos como impedir isso? Temos. Se conseguirmos afastar a bomba da lama do fundo do poço e impedir que ela ultrapasse a superfície da água, poderemos ter água limpa o tempo todo. Se isso não funcionar, teremos de abrir o baralho e escolher outras cartas. Mas, vamos esperar o que você tem a dizer adicionalmente para nós, André. Aguardamos o seu retorno e temos certeza de que vamos poder ajudar você.
Um grande abraço.
Abreu
Comprei uma casa que tem um poço com 5 manilhas de concreto, ja esvaziei e limpei algumas vezes, mas sempre com tempo volta agua suja , principalmente quando chove muito, procurei e não achei como consigo fecha-lo , não sei se jogo concreto se jogo barro, ou se tem como ir na raiz e fazer parar de minar agua, precisando de ajuda, se souber como fazer isso, ficaria grato pela ajuda, desde já um abraço ….
Olá, Alexandre. Bem-vindo ao blog “www.expressaodaliberdade.com.br/Poço artesiano de água suja”. Para poços de grande profundidade, normalmente recomenda-se utilizar material nativo (areia, cascalho, barro) compactado ao máximo (socado), utilizando nos últimos dois metros o fechamento com calda de cimento (1 saco de cimento para 27 litros de água). Como o seu poço é tão pequeno – suponho que tenha por volta de 5 metros de profundidade, em seu lugar eu faria o fechamento com o material nativo e encerraria com a calda de cimento apenas no último meio metro. É sempre lamentável fechar um poço, mas poços rasos em área urbana normalmente são fonte de dores de cabeça, contaminação e brigas com a companhia de águas e esgotos do município. Então, sua decisão me parece acertada.
Um grande abraço.
Abreu
Boa noite. Tenho um poço em casa (Curitiba),de aproximadamente 6 m. que ficou fora de uso por mais ou menos trinta anos, tinha água limpa e cristalina. Resolvemos coloca-lo para funcionar porém ao abrir liberou forte cheiro de esgoto. Foi feito o esgotamento do mesmo e escovação do revestimento (tijolos), foi adicionado cloro na água e feito novo esgotamento. Apesar disso a análise constatou água imprópria para o consumo com análise conforme segue abaixo. Ao colocar a água na piscina e adicionar o produto cloro a água mudou de cor, quando esvaziamos a mesma ficou em seu fundo algo semelhante a ferrugem. Gostaria de saber se existe como proceder a limpeza da água e que filtro poderia utilizar na saída da caixa d’água para assegurar a qualidade da mesma. Grata
Segue laudo da água
Resultados Parâmetros Resultados Analíticos PORTARIA Nr. 2914/11.
Início Ensaio pH 5,98 parâmetro de 6,0 a 9,5 – 0,01
_ Escherichia coli 16,0 Ausência NMP/100mL 1,1
Bactérias Heterotróficas >3.000,0 até 500,0 UFC/mL 1,0
Coliformes Totais >23,0 Ausência NMP/100mL 1,1
Olá, Cristina. Bem-vinda ao blog. Lamentavelmente, não temos boas notícias para você. O seu poço está contaminado biologicamente. Isso significa que a água dele é uma verdadeira fonte de doenças. A profundidade é muito pequena (6 metros), o que torna o poço extremamente susceptível a receber o “chorume” de fossas negras nas proximidades. Inclusive de sua própria casa. Você fez a análise biológica da água. Se você tivesse feito a análise físico-química, provavelmente teríamos um resultado apontando para altíssimo teor de ferro e manganês, o que seria responsável pela alteração da cor da água e pelo depósito de ferrugem no fundo da piscina. Você deveria agora fazer a análise físico-química da água? Achamos que não: mesmo que você trate a água e o poço passe a produzir água cristalina, sem ferrugem, ainda assim ela estará repleta de bactérias heterotróficas, Escherichia coli e Coliformes totais, imprópria para o consumo e uma bomba para a saúde. As suas alternativas não são muitas. Você poderia, por exemplo, abrir outro poço. Mas ninguém garante que também ele não seria contaminado pela fonte de esgoto. Tudo tem a ver com o tamanho do seu terreno, a localização da fossa – tanto a sua, como de seus vizinhos – e com o declive. Se as fossas estiverem no alto e o espaço para o novo poço estiver abaixo, o resultado será contaminação. E se estiverem no mesmo nível, também. Estamos com dificuldades de ajudar você. Talvez se você trouxesse outras informações pudéssemos evoluir. A área é urbana ou rural? É atendida por rede de esgotos da companhia de águas local? Seus vizinhos têm poços contaminados como o seu? Qual o tamanho de seu terreno? O terreno é plano ou em declive? A partir dessas respostas, poderíamos começar a raciocinar junto com você e procurarmos uma solução. Por ora, pare de gastar dinheiro com esgotamentos, limpezas e escovação. Aguardamos o seu retorno.
Um grande abraço.
Abreu
Olá, obrigada pelo retorno. O poço é em área urbana. Os vizinhos antigos desativaram os poços, existe rede de esgoto, mas existem fossas antigas, desativadas em praticamente todas as casas, os terrenos são planos. A tentativa de reativação agora é mais por motivos sentimentais. O que me pergunto é se filtros, no caso no poço e na caixa d’agua resolveriam a contaminação biológica e como poderia contornar o nível de metais que creio estejam elevados. Não poder fazer uso dessa água não me causa nenhum transtorno, é mais questão sentimental mesmo e também porque acho um desperdício não usar, se der para arrumar, em especial em épocas de falta de água. Caso não tenha recurso para arrumar, minha preocupação é outra: o que faço com ele? Só deixo fechado quietinho?
Obrigada
Olá, Cristina. Como eu te compreendo…A posse de um poço operacional é um diferencial, inclusive do ponto de vista de valorização do imóvel. Mas o mais importante é aquela sensação de segurança que ele nos transmite, no sentido de que, se houver uma crise hídrica – como aconteceu com a cidade de São Paulo e está acontecendo AGORA aqui na Capital Federal, inclusive com racionamento -, o poço nos dá uma sensação de liberdade, de autonomia e de segurança. Mas não tenho infelizmente como alimentar seus sonhos. Se você tentar usar a água contaminada apenas para lavar a varanda e molhar plantas, você não terá mais a segurança de andar descalça na sua própria varanda recém-lavada e cada fruta que você colher, pode ter recebido um banho da mangueira de irrigação manejada por alguém mais festivo. Veja bem a situação: o controle do excesso de metais na água tem um custo alto, mas não exorbitante. Mas o controle da contaminação biológica não só é caro, como é complicado. Imagine como se faz isso numa piscina: as pessoas fazem xixi e outras coisas na água, você aplica um produto químico bactericida forte, filtra toda a água que volta para a piscina praticamente limpa, enquanto a sujeira é descartada. Mas a água é a mesma. No caso do poço, o processo teria de ser semelhante, com a diferença que a água seria consumida, ou seja, depois de tratada e filtrada, a água subiria para a caixa e encaminhada para o consumo. Mas, dada a quantidade de bactericida presente nela (cloro, principalmente), talvez ela fosse considerada imprópria para o consumo humano, como a água das piscinas. Qual sua alternativa? Poderia ser um poço artesiano, o que, entretanto, tem dois impedimentos graves: um é o custo, que não é barato; o outro, é a companhia de águas e esgotos de Curitiba, que não deve permitir essa hipótese, senão você deixaria de contribuir com sua continha de água para o caixa da companhia, que vai pagar os salários dos funcionários e a participação nos lucros dos diretores. E, no capítulo final (deixar o poço quietinho), há controvérsias. A quantidade de acidentes com mortes envolvendo poços abandonados é assustadora, Cristina. Você deve estar pensando que eu sou uma espécie de terrorista, que está lhe roubando todas as alternativas para realizar o seu pequeno sonho sentimental. Mas a realidade que eu vejo, a partir da minha experiência aqui no meu pedaço de chão, é essa que estou passando para você. Aqui eu tenho um riacho que era temporário e ficou perene, tenho um poço como o seu, só que com 19 metros e sem poluição e tenho um poço artesiano de 150 metros, que é minha dor de cabeça preferida. A companhia de águas me controla: a cada 5 anos me dá uma autorização para usar a água do riacho e dos poços, me obriga a colocar um hidrômetro e passar as leituras de consumo mensalmente (agora, anualmente), mas não me cobra nada. O seu caso é totalmente diferente. Por tudo isso, minha recomendação é de que você mande lacrar o seu poço. Não vá investir dinheiro numa causa perdida. E pense um pouquinho fora da caixa: por que não criar um sistema de reuso da água, ou de captação de água de chuva no seu telhado, acumulando em um reservatório plástico estéril água limpinha, cristalina, incolor, insípida e inodora para enfrentar as adversidades futuras? Não desanime: há vida inteligente fora do seu poço contaminado! Outros desafios te esperam.
Um grande e solidário abraço.
Abreu
Prezados amigos, boa tarde!!
Em primeiro lugar, parabens pelo blog e seus comentários. Tenho um poço artesiano com mais ou menos 36 metros e uso a água atualmente para irrigação de uma pequena horta e para a piscina da minha filha que e é de vinil e tem capacidade para 12.000 litros. Este poço foi aberto em final de 2015 e no ano de 2016 utilizei pela primeira vez para encher a pisicina, porem quando adicionava cloro,a água ficava escura. Me indicaram adicionar o sulfato de aluminio para decantar. Fiz o processo e no dia seguinte, o fundo da piscina estava coberto de uma camada que parecia barro. Pelas informações que coletei seria excesso de ferro na água. Repeti o processo de decantação e aspiração da piscina varias vezes sem sucesso de limpar a água, e acabei abandonando tudo. Agora nesta ano, resolvi começar tudo de novo, porem antes de colocar a água na piscina, coloquei uma caixa de 1000 litros para efetuar a limpeza da água antes. Enchi a caixa e coloquei o sulfato de aluminio, e no dia seguinte a água estava praticamente clara, e com uma massa branca tipo algodão no fundo. Achei que a água estava livre do ferro e coloquei direto na piscina, porem ao colocar o cloro, a cor ferrugem voltou. Consultei um pessoal que trabalha com piscinas aqui na região e me disseram que não deveria mais utilizar esta água para a piscina pois o excesso de ferro é prejudicial a saude e que o sulfato de aluminio tambem não é recomendado pois pode causar algumas doenças. Aí na busca de alguma solução para o meu problema visualizei o blog de voces e gostaria de saber se o produto Phosolan pode ser colocado diretamente na piscina ou na caixa de água para efetuar a eliminação do excesso de ferro. A proposito mora na cidade de Barra do Ribeiro/RS, cerca de 60 km da capital Porto Alegre/RS e nossa cidade é banhada pelas águas do Rio Guaiba.
Se puderes me dar uma luz, desde já agradeço e desejo que continuem com o auxilio e prestação de informações que muito vem ajudando a solucionar as causas de muitos problemas.
Olá, Idilson. Bem-vindo ao blog. A solução que nossa experiência nos proporcionou foi uma combinação de bomba dosadora, Phoslan e filtro da marca Filtrali. Com novos testes, conseguimos uma alternativa que nos permitiu dispensar a bomba dosadora. Mas o filtro não dá para dispensar. Veja que a água, com alto teor de ferro, sai do poço transparente, incolor. Ao entrar em contato com o oxigênio do ar (normalmente na caixa d’água), o ferro reage quimicamente com o oxigênio e forma o óxido de ferro, popularmente conhecido como ferrugem. O que o Phoslan faz é “envelopar” cada molécula de ferro. É como que ele plastificasse cada molécula e, assim, ela não consegue ter contato com o oxigênio, não ocorrendo a reação e formação da ferrugem na água. MAS O FERRO CONTINUA NA ÁGUA! E a única maneira que encontramos de retirá-lo da água foi com o filtro: a água passa, mas o ferro fica. Depois, mediante uma operação inversa do filtro, chamada retrolavagem, esse ferro, sob a forma de lama, é descartado. Dessa forma, você pode aplicar o produto em qualquer ponto do circuito hidráulico: dentro do poço, na tubulação ou na caixa d’água. MAS SEMPRE ANTES DO FILTRO. Então, não faz sentido armazenar a água suja na caixa para filtrar depois. É mais eficaz limpar a água primeiro e depois mandá-la para a caixa. Isso significa que o filtro deverá ficar ANTES da caixa d’água. Você pode aplicar o produto na tubulação (usando um T para ligar a bomba dosadora) ou diretamente no poço, uma solução tosca que inventamos aqui, que é trabalhosa, mas que funcionou muito bem. Nesse modelo que sugerimos, se você fizer a análise química da água na boca do poço antes da mudança, o teor de ferro e manganês deverá ser altíssimo. Adotada a solução proposta, se você fizer a análise química da água depositada na caixa, o teor de ferro e manganês vai estar dentro dos padrões de normalidade.
Em caso de dúvidas, retorne. Será um prazer ajudá-lo.
Um grande abraço.
Abreu
Voltando…
A algum tempo atras postei aqui sobre o Phoslan e também sobre outros assuntos relacionados a problemas com poços. De lá para cá, fiz muitos cursos, atendi muitos clientes e aprendi muito! Irei colocar algumas observações abaixo que espero que possam ajudar a todos!
* Phoslan não retira ferro, ele apenas envolve a molécula de água com o ferro para que a mesma não oxide. Se a água sai clara do poço, ela irá continuar clara…. Que fique bem explicado isso, pois além dos testes, visitei a fábrica do Phoslan e o engenheiro me informou isso.
* Phoslan é ruim então? Não, como tem o custo baixo, não é agressivo a saúde, é de grande resultado. Além do ferro, ele diminui a dureza, que hoje, é um dos maiores problemas encontrados em poços depois do ferro.
* Além do ferro, o Phoslan também retem o manganês.
* Não use o PHOSLAN diretamente no poço. O melhor resultado é com bomba dosadora na saida do poço. Lembro também que não deve ser usado puro. Ele possui uma dosagem, que, quando vendo o produto, passo ao cliente.
Minha dica é:
A água sai do poço clarinha e depois amarela… Use Phoslan com uma bomba dosadora….
A água sai do poço já amarela… Isso geralmente é matéria em decomposição… faça uma limpeza no poço, se não resolver, use decantação e filtro.
Volto a informar que tenho Phoslan, Bomba Dosadoras e Filtros para vender a preços acessíveis via internet. Segue abaixo:
30 litros – R$ 539,00
10 litros – R$ 210,00
5 litros – R$ 108,00
2 litros – R$ 49,90
Bomba Dosadora: 650,00 nova e com garantia! Caso queira, pode me enviar um e-mail (contato@filtrat.com.br)
Abraços a todos…
Olá, Felipe. Bem-vindo de volta. Concordamos com suas ponderações, exceto quanto à obrigatoriedade do uso da bomba. Nossa experiência está guardada ali no galpão: são 4 bombas queimadas e uma novinha, na caixa. Os picos de tensão de energia, tão comuns em áreas rurais, terminam por queimar a delicada bomba dosadora. E a assistência técnica é uma incógnita. Por isso desenvolvemos um método lusitano de dispensar a bomba e está dando certo. Tudo está descrito no post. Por outro lado, você parece um vendedor equilibrado. Primeiro, porque, desde que você apareceu aqui, os preços do produto se mantiveram os mesmos. Segundo, acabei de comprar um bujão de 5 litros do Phoslan, diretamente da Systemmud, que saiu por R$ 221,00 com o frete. O seu preço é R$ 108,00. Com o frente para Brasília, ficaria quanto? É só para termos uma ideía. Ah, eu já tentei comprar no ano passado através desse e-mail e não consegui resposta. Agora, se o produto é o mesmo e o preço é extremamente atraente, você tem de vir aqui mesmo e fazer sua propaganda.
Um forte abraço.
Abreu
Boa Noite Abreu
Sim, continua o mesmo preço. Peço desculpas por não ter respondido. Ano passado estava com muito serviço e viajando. Tenho tratamento de água em outros estados. Onde você comprou fica a 50km de onde resido. Vendo a este preço pois compro diretamente da empresa que produz. A Systemmud não fabrica o produto. Se eu for comprar com eles, o valor é R$ 33,20 o litro. O preço que mencionei estou tendo lucro, porém, não estou explorando ninguém! O mesmo com as bombas dosadoras! Aliás, caso necessitem de peças, sou assistência autorizada das bombas!
Abraços e estou a disposição!
Boa Tarde Edimar Rodrigues Abreu !!!
Tenho acompanhado o seu blog, e muito esclarecedor, portanto estou enviando tb um problema, já que o seu lema é “todo problema com poços tem solução.Só precisamos saber qual é o poço e qual é o problema” Então vamos lá!
CARACTERÍSTICAS DO POÇO DADOS:
-Data aprox. 25 anos, manutenção corretiva (à executar) parado desde 15/09/15.
– O Poço Artesiano existente estava funcionando c/a bomba de submersível.
– Nível Dinâmico: 56 m
– Vazão aproximada: 10m³/h
– Profundidade: 130 m (????)
– Diâmetro: 6’
– Nivel Estático: 30 m
– Bomba Marca Vambro, Modelo VHUP623077, equipada c/ motor de 6,0 Hp, 220 volts
– cabeamento, tipo PP 3×6 mm²
– Diagnosticado e os trabalhos serão executados nas seguintes etapas distintas:
1. Perfilagem óptica antes da limpeza;
2. Perfilagem óptica após a limpeza;
– A operação se trata de inserir uma câmera de 2″ de diâmetro dentro do poço com visada de fundo e lateral a fim de identificar as estruturas do poço e posicionamento das possíveis entradas de água e/ou alguma singularidade.
-Foi identificado um ponto de ruptura na tubulação de aço a 48,00 metros que possui fluxo de água para dentro do poço;
-Foi identificada entrada de água na altura dos 48,00 metros e aos 60,00 metros o poço encontra-se obstruído;
-Objeto não identificado claramente com indícios de uma tubulação de menor diâmetro; fizemos algumas operações para verificar alguma possibilidade de maior profundidade;
-Uso do compressor bombeou-se o poço para retirar o excesso de impureza do poço;
-Em 60m de profundidade foi observado uma obstrução que não permite o deslocamento da tubulação para uma maior profundidade.
– Temos duas soluções a tomar:
1.Solução: Intervenção no poço a definir entre processo de Pescaria e tentativa de recuperação e/ou reencamisamento, a possibilidade de realização de desobstrução do fundo do poço e criar uma recuperação de profundidade (informada) de um poço de 130,00 metros.( não temos garantia de sucesso, custo e riscos desnecessários!!!);
-Cabe observar que a filmagem encontrava-se com a água muito turva , dificultando a visualização de possíveis estruturas que pudessem identificar o perfil construtivo do poço, foi feito busca e a procura aos arquivos antigos e dados de funcionários , não obtivemos nenhum dado que possibilite identificar os mecanismos que estão obstruindo o poço e que impossibilitam atingir profundidades maiores que 60,00 metros.(não existe relatório construtivo , projeto e informações concretas sobre o real perfil e sua profundidade)descartamos essa solução;
2. Solução: RECOMENDAÇÕES PROPOSTO E OBSERVAÇÕES:
2.1-) Com o poço tendo disponibilizado 60,00 livres dentro do revestimento de 6″, existem possibilidade reais que podemos atuar dentro do poço e realizar a continuidade dos trabalhos de revestimento;
2.1.1-)Realizar um teste de vazão, produção com o poço nas condições atuais para verificação de um range que possibilite validar a operação de reencamisamento do poço a 60,00 metros;
-Não foi a contento, pois os trabalhos de descida de tubulação e conjunto moto bomba de 6 pol. ao nível dinâmico e realizar trabalhos de avaliação preliminar de vazão a ser projetada e possibilidade de coleta de água (antes dos 48,00 m do ponto de ruptura na tubulação, que possui fluxo de água para dentro do poço);
-O poço foi medido para verificação da situação atual para posicionamento de bomba e realização da pré avaliação do poço, verificamos que o mesmo continua com o seu processo de assoreamento, ele apresentou uma profundidade útil atual de 44,00 metros (60,00 m inicial encontrado);
– Foi posicionado o equipamento de bombeamento a 41,50 metros de profundidade para realização do pré teste de vazão;
– Iniciou-se um processo de tentativas de recondicionamento da produção de água a um nível controlado de 41,00 metros e o controle do fluxo e vazão com produção de muito material sólidos ( areia) devido ao rompimento da tubulação;
– Verificou-se que no arranque da bomba a mesma parte com 5,0 m3/hora , porem devido a grande produção de areia , não é possível controlar o fluxo de água e manter em um nível estável para validação dos dados de vazão. Os níveis caem muito rapidamente e os valores de produção em recuperação estão na ordem de 1,5m3/hora , porém sem controle e estabilização dos trabalhos.
A pergunta que gera para esse problema:
1-) Consigo obter uma produção efetiva com o revestimento geomecânico para 4 pol. com o Bombeamento de 4 pol. para a 60,00 m de profundidade, em que ordem L/h, já que o teste está comprometido?
2-) Essa produção efetiva de água (L/h) para o reservatório de 864 m³, terei ganhos e sucesso de economia,para o enchimento do reservatório, em quanto tempo?
3-) Devo persistir com o poço em buscar a profundidade em decorrer do tempo está assoreando em 44,50 m livres dentro do revestimento de 6 pol., e a produção efetiva de água (L/h), a essa prof.?
4-) A solução é entrar novamente com bombeamento, c/ equipamento de ar comprimido de alta pressão e vazão, para limpeza do poço, e atingir o que foi encontrado inicialmente ao 60,00 m e logo executar o revestimento geomecânico?
5-) Em tratando se do assoreamento, que momento farei a análise d água, para evitar se a operação do revestimento geomecânico, custos, risco do insucesso e perda do poço?
Aguardo em breve o seu retorno e obrigado pela atenção desprendida.
Atenciosamente,
Luiz Fernando
P.S.: É como disse: “ Nós vamos resolver isso !”
Boa noite, Luiz Fernando. Desculpe a demora, mas é que outras seções deste blog (www.expressaodaliberdade.com.br), nessa época do ano, são extremamente absorventes. Uma delas (Rodovias Brasileiras), que orienta pessoas a viajarem de Brasília para a Bahia e todo o Nordeste nessa época, vira um caldeirão de dúvidas e perguntas, que precisam de respostas. Mas, vamos ao que interessa: o seu caso. A filosofia informa que “conhecer o problema é metade da solução”. Li com muito interesse, carinho e calma todo esse conjunto gigante de informações que você nos trouxe. Lembramos que não somos engenheiros hidráulicos, nem geólogos, nada disso: somos apenas donos de poços artesianos de água suja buscando uma solução para nosso problema, que o mercado não nos oferece. Mas não compreendi qual era originalmente o problema. Tenho algumas hipóteses. Uma delas é a de que você tem um poço que produz água suja (esse é o padrão por aqui). A segunda é que você comprou uma propriedade que tem um poço e este poço não produz água. A terceira é a de que o poço produz pouca água e suja. E nem discutimos ainda a qualidade da água (contaminação física, química ou biológica). Enfim, eu gostaria de saber o que te incomodou nesse poço, o que te fez se mexer e partir para a luta. A diferença entre os níveis estático e dinâmico (30 m x 56 m), para um poço de 60 metros de profundidade útil significa que você tem uma fatia útil de 26 metros de água e 4 metros de reserva abaixo da bomba. É um risco: qualquer variação nos níveis pode fazer a bomba rodar em seco, e você ficar sem bomba e sem água. Fazendo-se um cálculo rápido, essa fatia de 26 metros de água, dentro de um tubo de 6 polegadas, significa aproximadamente 500 litros de água (volume do cilindro pi x r2 x altura, ou seja, 3,1416 x 0,075 x 0,075 x 26 metros = 0,455 litros). Se a vazão atestada é de 5 m3 por hora, Leonardo, significa que, em uma hora,a bomba esvaziaria esse conteúdo mais de dez vezes. A recuperação (retorno do nível dinâmico ao estático) se repetiria dez vezes em 1 hora. E aí teríamos um poço fantástico em termos de produção, Desconheço um poço que tenha tal capacidade de recuperação. Então, algo pode estar errado. Ou os níveis não são os que temos em mãos (30 x 56), ou a vazão não é de 5 m3 por hora, ou poço não tem apenas 60 metros de profundidade útil. Gostaria de saber ainda: foi feita a injeção de ar comprimido para retirar o material que assoreia os 70 metros restantes? Você fala que houve dificuldades, mas não diz se a operação foi completada ou não. A estrutura que bloqueia o poço na profundidade de 60 m impede a passagem da câmara ou a passagem da água? Claro que há sigilo comercial na operação, mas poderíamos ter ideia de quanto custou a filmagem? E de qual o orçamento do revestimento novo do poço? E qual o preço da perfuração de um poço totalmente novo ao lado desse, se esse não estiver contaminado? Estamos começando, Luiz Fernando. Mas é assim que se solucionam essas coisas. Paciência, paciência e paciência. E nada de meter a mão no bolso antes de ter certeza do que deve ser feito. Aguardamos seu retorno.
Um grande abraço.
Abreu
Sr. Abreu,boa noite, estou a horas lendo estes relatos e estou aprendendo muita coisa, estou adorando as peripécias do nosso POVO,estou iniciando a feitura de um poço semi artesiano,e já cheguei a furar 18 metros, não sei ainda quando vou parar. Obs: juntei uma máquina de fazer tela de alambrado e uma serra circular com uma cabeça d’agua feita com tee de pvc e montei tudo em uma estrutura de metalon tocada com motor elétrico de 2cv, e vamos que vamos estou furando… Mas sei que vou chegar ao ponto da qualidade da agua, agora sei a quem recorrer.aguarde meus contatos, abraços a todos bom Natal do vô chico. ( que felicidade de ter pessoas com teu ESPIRITO benevolente) ABRAÇOS..
Olá, Vô Chico. Bem-vindo ao blog. É sempre uma alegria encontrar gente como você, que mete a mão na massa na roça. Há alguma coisa de notável em se estar no campo e se adotar uma postura contemplativa, ouvindo o riacho e os pássaros, observando a evolução das plantas, do gado, dos cães, examinando o céu, o ar, o sol, a lua. Mas há um prazer igualmente grande que é partir para fazer coisas com as próprias mãos, coisas que jamais seriam passíveis de ser feitas na cidade e, principalmente, no apartamento. Reparos, consertos, construções, trabalhos em madeira, tijolos, plantar e colher, lidar com energia elétrica, cuidar da ferida de um cão ou de um bezerro, montar um sistema de alarme, desenvolver projetos próprios para trazer internet para a roça…Enfim, há um mundo de desafios à nossa espera, que acabam nos mostrando uma nova pessoa que somos. Não tenho a mínima ideia da máquina que você montou, mas adoraria fazer um negócio que funciona e já cavou 18 metros! Claro que ficaremos no aguardo dos seus contatos e com ansiedade. Tenha um feliz Natal e volte breve por aqui.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia Abreu,
Tenho um poço semi-artesiano de 121 metros, sendo 12 com perfuração em terra com revestimento de tubos de PVC com 6¨ e o restante em rocha. A água sempre saiu limpa, mas de uns meses para cá passou a sair suja. A análise indicou que há ferro e nitratos muito acima do que um poço semi-artesiano poderia apresentar, e uma companhia
que comercializa filtros nem quis me fazer um orçamento, dizendo que isso é “problema de infiltração”. Mas não
há construções há minha volta, nem poços antigos, nem fossas. E a companhia que perfurou o poço não me retorna.
Será que vou precisar refazer a tubulação acima da rocha?!?
Olá, Mario. Bem-vindo ao blog e ao mundo dos DPAAS – Donos de Poços Artesianos de Água Suja! Essa é a nossa característica básica: alegria de furar o poço, a festa da água limpa, a surpresa da água suja, a ausência de soluções e o desaparecimento das empresas perfuradoras. Você está rigorosamente dentro do padrão da DPAAS. Puxe o banco aí, compadre, e vamos prosear. E nada de meter a mão no bolso para jogar dinheiro fora. Como já está muito tarde, amanhã eu retorno para discutir o seu caso. Força aí.
Um grande abraço.
Abreu
Olá, Mario. Bem-vindo ao blog. Eu duvido muito que a infiltração esteja ocorrendo nos 12 metros de revestimento. Essa é uma operação muito simples (apenas 2 tubos de 6 metros cada), em que dificilmente ocorreria um erro nos encaixes, tanto de um tubo no outro, quanto último tubo na rocha. Mas não podemos descartar a possibilidade de a empresa responsável ter usado tubo de PVC de baixa qualidade e um deles eventualmente tenha rachado. Mesmo assim, a correção, com substituição do material seria relativamente simples. Prefiro pensar em outras hipóteses. Você sabe a que profundidade se encontra a bomba? Tem o nível dinâmico e estático do poço? A água passou a sair suja na época da seca ou durante as chuvas? Há quanto tempo o poço funciona? Você já passou um ano inteiro com água limpa e só neste ano apareceu a água suja? Não compre filtros, nem nada antes de entendermos o que está ocorrendo, OK, Mário? Isso pode evitar que você jogue rios de dinheiro fora. Ferro e nitratos em alto teor são normalmente a grande parte da explicações dos poços de água suja cujos donos frequentam este blog. Assim, já temos experiência acumulada de pesquisas e soluções, entre as quais pode estar a do seu caso. Aguardamos o seu retorno com as respostas que estamos solicitando, está bem?
Um grande abraço.
Abreu
Oi Abreu
Obrigado pelo retorno.
Fiz alguns orçamentos para limpeza do poço e alguns são absurdos, tirando o preço da bomba dá para furar outro poço. Uma das empresas queria fazer uma “filmagem” do poço todo por R$ 4356,00…argumentei que dificilmente a parte da rocha estaria com problema, se fosse para filmar bastaria apenas a parte com tubulação, mas não teve negócio, só “filmam” um “mínimo” de 100 metros e não se responsabilizam por nada, se quebrarem a bomba durante a retirada o problema é meu. Agora a dúvida é se é preciso limpar com HEXA-T ou com um tal de RUST, e só o produto querem cobrar R$ 1400,00
De qualquer forma muito obrigado pelo retorno, seu argumento que o problema não deve ser na tubulação bate com a opinião de algumas empresas, logo vou abrir mão da tal “filmagem” e tentar fazer só a limpeza.
Abraço e muito obrigado!
Desculpe não sei a que profundidade está a bomba e não conheço o nível dinâmico/estático do poço.. A água saiu limpa durante três anos e depois da seca
do ano passado é que começou a sair suja.
Grato
Mario
Olá, Mario. Essas histórias de limpar o poço com produto e fazer filmagens, tudo a 10 milhões de euros o metro, já estão devidamente comentadas aqui neste post “Poço artesiano de água suja”, localizado em nosso site http://www.expressaodaliberdade.com.br. Foi por conta disso que decidimos abrir esse espaço para discussão e descoberta das soluções que as empresas especializadas não têm para nos fornecer. Eu diria para você não fazer limpeza, não. Os produtos de limpeza normalmente são destinados a contaminação biológica – coliformes fecais ou totais, matéria orgânica em decomposição, proliferação bacteriana em função de proximidade de focos de degradação biológica. E quem disse que o seu poço está contaminado biologicamente?Você mesmo disse que está longe dessas fontes, como fossas negras, etc. Essa história de “atire primeiro e pergunte depois” é muito boa para o velho oeste. Aqui no nosso calvário, o correto é perguntar primeiro e atirar depois, ou seja, analisar a água e só depois gastar dinheiro para corrigir o problema. Você já fez a análise da água, que demonstra a presença excessiva de ferro. Agora é hora de atirar. Para onde? Contra o quê? Se o poço funcionou durante 3 anos com água limpa e agora resolveu fornecer água suja, uma razão deve haver.E, a nosso ver, a única “novidade” foi a seca. É difícil a estação da seca influenciar um poço artesiano dessa profundidade: são fontes diferentes de água. Mas temos de nos ater a isso, Mário: a única incógnita que variou no período foi a precipitação pluviométrica. Um poço tem dois níveis de água: um, quando ele está em repouso, outro, quando a bomba está funcionando e retirando água. Claro que o nível do poço em repouso é maior do que quando a bomba está retirando água dele. Em repouso, é o chamado “nível estático”. Com a bomba funcionando, o poço se esvazia e atinge o “nível dinâmico”. A bomba, claro, deve ficar abaixo do nível dinâmico – senão trabalhará em seco e queimará. Na medida em que a bomba, localizada abaixo do nível dinâmico, teve reduzida a lâmina dágua entre o nível dinâmico e o nível estático, ela foi forçada buscar mais água ABAIXO dela do que acima. Isso significa que a bomba foi obrigada a “raspar o fundo do tacho”. E o que existia lá no fundo do tacho, Mário? Pó, argila, pulverizada, depósito de anos de detritos minerais que a decantação levou para o fundo do poço, onde deveriam ficar quietos e adormecidos. Esses depósitos, uma vez revolucionados por ação da bomba, se assanharam e se misturaram com TODA a água do poço, alterando a aparência da água e os resultados da análise. Talvez possamos a começar por aí. Se há um depósito suficientemente grande de pó, com alto teor de ferro, no fundo do poço e que, sob certas condições, esse depósito seja diluído em toda a água do poço, a injeção de ar comprimido com o simultâneo funcionamento da bomba poderia ser uma solução para retirá-lo do fundo e descartá-lo. Simples? Não. Por que há uma pergunta que não fica quieta: de onde veio esse depósito de pó riquíssimo em ferro? Vou ouvi-lo um pouco. Você é o dono do poço. Você está aí, olhando para o poço e para sua água com a perplexidade que é própria de todos nós. Você é o protagonista. Nós somos figurantes. Aguardamos o seu retorno para continuarmos a prosa.
Um abração.
Abreu
P.S.: Nós vamos resolver isso!
Olá Abreu, muito obrigado pelos conselhos, parabéns pelo site e pela generosidade 🙂
Boa noite, primeiramente parabéns pelo blog, tem sido bastante esclarecedor. Venho solicitar ajuda, tenho um poço semi artesiano, com 23 metros de profundidade. Ocorre que a água sai límpida, porém, com um cheiro leve de barro. O que tem me deixado preocupada, é que a água fica límpida no reservatório porém ao ferver ela amarela. Teriam alguma informação do que pode estar acontecendo? Desde já muito obrigada!
Olá, Ingrid. Bem-vinda ao blog. Já temos alguns anos aqui na janela desse blog sobre “Poço artesiano de água suja”, mas nunca vimos nada parecido com o seu caso. Não temos a mínima ideia do que pode fazer uma água límpida ficar amarela depois de fervida. Mas não se preocupe: estamos indo em busca da solução e voltaremos aqui, amanhã ou depois de amanhã, com orientações para você. Enquanto isso, aguenta firme!
Um grande abraço.
Abreu
Esse problema é mais comum do que se imagina. A água quando fica amrelada o ferro é de origem orgânica e quando fica avermelhada é de origem mineral. Quando se deparar com tal problema, a primeira coisa é fazer a análise da água, até por que a dosagem do ortopolifosfato depende da consentração de ferro na água. Prabéns pela iniciativa.
Flávio
Olá, Flávio. Bem-vindo ao blog. Pelo jeito, você é versado no assunto e conhece o problema. A informação de que a cor amarela ou vermelha da água informa se a origem do ferro é biológica ou mineral é nova para nós e passa a integrar o nosso “fundo de conhecimentos comunitário”.E você também dá um reforço importante em nossa ladainha de fazer-se a análise de água antes de meter a mão no bolso para gastar dinheiro às cegas. Muito obrigado e volte sempre que quiser distribuir entre nós um pouco dos seus conhecimentos!
Um grande abraço.
Abreu
Parabéns Sr Edimar, pela luta em buscar a solução para o seu problema, luta essa que nos mostra o quanto precisamos nos dedicar, dia após dia, ate obtermos os resultados desejados.
Olá, Gustavo. Bem-vindo ao blog e obrigado por suas palavras de estímulo. Quando publicamos este post “Poço Artesiano de Água Suja”, em julho de 2009, imaginávamos que fossem aparecer empresas capacitadas, que nos oferecessem soluções para nossos problemas de água suja, a preço módico. Com o tempo, descobrimos que essas empresas não existem, ou então seus preços não são módicos. E que fomos abandonados pelo mercado de furadores de poços, restando apenas nós mesmos para nos ajudarmos mutuamente a resolver os problemas. Por aqui passam, em média, mensalmente, 250 diferentes donos de poços de água suja em todo o Brasil, sendo que aproximadamente 12 deles apresentam o seu problema, solicitam ajuda, oferecem sua colaboração ou, como você, apenas entram para registrar que viram esse blog e para nos dar essa força que você nos deu. Já temos muitas conquistas, já fizemos muitos avanços, como a eliminação da bomba dosadora e a redução das embalagens do produto Phoslan junto à indústria. Mas tem hora que a gente acha que tudo isso é um dedal de água num incêndio florestal. Até que aparece aqui gente como você, que nos diz que vale a pena. E nós voltamos a acreditar na luta. Obrigado, Gustavo!
Um grande abraço.
Abreu
Sr Abreu, conhece esse produto?
http://mariorebola.com/home/wp-content/uploads/2011/09/AquaAmbiente-Tratamento-de-%C3%81gua-Pot%C3%A1vel.pdf
5. PREVENÇÃO DE ÁGUAS CASTANHAS
As águas castanhas (que contenham Fe2O3 acima de 0,3 ppm de Fe) podem ser tornadas transparentes através da adição dos produtos AQUAPHOS. Este efeito é muito importante e, no caso a água bruta possuir um teor de ferro elevado, os produtos AQUAPHOS eliminam a cor existente através da adsorção das pequenas partículas de óxidos/hidróxidos de ferro, prevenindo a sua consequente coloração castanha da água.
Olá, Hilda. Não se preocupe e pode trazer para o blog o resultado do exame de sua água, porque outras pessoas vão analisar esses resultados e ajudar você a resolver o problema. A dosagem de ferro que você nos informou está dentro dos limites legais. A não ser que haja erro no exame, teremos de buscar a solução do problema no teor de manganês ou na eventual contaminação biológica da água. Quanto produto AQUAPHOS, lemos o artigo que você nos remeteu. Em primeiro lugar, o artigo parece uma peça de promoção do produto, editada pelo fabricante, redigido em português de Portugal e voltado para outro mercado que não o brasileiro. Tanto que não conseguimos localizar um único fornecedor do produto no Brasil. Em segundo lugar, trata-se de um texto editado em 2004 e se destina prioritariamente a impedir a formação de incrustações de ferro em tubos metálicos, solução que há muitos anos foi substituída no Brasil pelos tubos de PVC. E no próprio item 4.6 na página 25, o artigo recomenda para os casos de excesso de ferro a utilização de um filtro de resina iônica, e não o próprio produto AQUAPHOS. Assim, parece-nos que o produto anunciado tem aplicação diferente daquela do produto que temos usado em nossas experiências (Phoslan) e que tem dado excelentes resultados no tratamento de água com excessivo teor de ferro. Assim, Hilda, até que tomemos conhecimento de algum produto mais novo e mais eficiente, continuaremos usando e recomendando o uso do Phoslan, lembrando que não temos qualquer relação comercial com o fabricante ou seus revendedores, nem temos qualquer ganho financeiro pela indicação do produto Phoslan para os casos alto teor de ferro em água de poços artesianos – o que, aliás, não é o seu caso, uma vez que a presença do ferro em sua água está em níveis permitidos pela legislação. É isso, Hilda. Retorne com os dados da análise para quebrarmos a cabeça juntos, tá? E outra coisa: se você encontrar um técnico que resolva seu problema por um preço módico, passa o telefone dele para nossos amigos sofredores aqui do blog: encontrar um profissional desse tipo é exatamente o sonho de todos nós.
Um grande abraço.
Abreu
Ola, esse quelante de ferro não se trata do EDTA? Pergunto porque se for, pode ser que seja mais vantajoso a compra dele ao invés de produtos batizados com nomes fantasia, tipo phoslan, aquaphos…
Prezado sr Abreu.
Poderia me enviar um e-mail para eu lhe passar as especificações do poço e o resultado da análise da água e para que possa me ajudar a verificar onde está o problema com a minha água? Agradeço.
Ufa…! Cheguei ao final dos comments… Sr Abreu, vocês não têm uma página no facebook? Como entrar no blog?
Fiquei admirada com sua história e com o relato do seu padecimento! Também estou com esse problema, mas apenas por três meses, roupa e vasos amarelos, cabelos duros, etc
Minha análise preliminar deu 0,3 mg/l de ferro total.
Vou ler com mais calma e pedir ajuda a algum técnico mais experiente para me orientar seguindo os seus ensinamentos. Muito agradecida! Fortaleza/CE
Olá, Hilda. Bem-vinda ao blog. Que graça esse seu comentário. Fez um bem enorme para nós. Afinal, alguém chegar aqui e afirmar que conseguiu ler todos os comentários é algo absolutamente inédito. E, para nós, ali nos comentários está a efetiva troca de informações, de vivências e angústias. De qualquer modo, no seu caso, já está claro que o vilão não é o ferro: sua análise indicou normalidade no teor daquele mineral. Então, o problema é outro e vamos estar aqui à sua disposição para discutir e ajudar você. Quanto à página no Facebook, não temos. Por aqui temos a convicção de que Facebook é para quem está na ativa, trabalhando, 244 horas por semana, o ano todo, com um gerente em cima, controlando cada minuto de sua vida. Como sou aposentado, o Facebook seria um veneno na minha vida, uma fixação, um vício, uma droga. Não é atraso tecnológico, não: é simplesmente uma prudência que só os cabelos brancos trazem. Quanto à forma de de entrar no blog, é simples: http://www.expressaodaliberdade.com.br. Está tudo lá.
Um grande abraço.
Abreu
prezado, tenho uma cacimba em meu quintal, e a mesma estava isolada ou seja lacrada a mais de 10 anos, so que agora com esta falta de agua resolvi destampar pra ver como estava a água, e a mesma tem uns 10 a 12 mts. de agua, e muita cristalina mas tem um cheiro e gosto de ferro,
Ti pergunto o que posso fazer, para tratar a agua, mi mandarão colocar agua sanitária, posso usar e quanto de produto para esta quantidade de agua a cacimba med. 1,50 de diâmetro
grato
fico no aguardo
Edson Brito
Fortaleza Ceara
Olá, Edson. Bem-vindo ao blog. Em nossas experiências, verificamos que, se a água tem excesso de ferro, quando adicionamos água sanitária, ela se torna totalmente amarela em cerca de 12 horas. Por isso, achamos que essa solução não é a melhor. Por outro lado, o cheiro e gosto de ferro podem não ser exatamente cheiro e gosto de ferro. Afinal, uma cacimba lacrada há mais de 10 anos, com sua água em contato com a terra e sem a luz do sol, é um ambiente propício a uma série de reações químicas, decomposição de matéria orgânica e combinações de minerais, que certamente geram gases e líquidos de cheiro forte. O ideal seria esvaziar toda essa água velha e descartá-la e limpar, na medida do possível o fundo e as paredes da cacimba. São cerca de 20 mil litros de água a serem retirados. Aí, devemos perguntar: mas se retirarmos a água toda, em quanto tempo a cacimba a recomporia? Se ela for esperar a volta das chuvas, não é uma boa solução. Como saber? Marque a altura da água e retire 1000 litros de água da cacimba (aproximadamente 50 cm).E observe quanto tempo leva o reenchimento até a marca que você fez. Se a reposição ocorrer em um tempo razoável, valerá esvaziar, limpar e reencher. Se o reenchimento não acontecer ou acontecer em um tempo muito longo, teremos de buscar outra solução para o seu caso. Teremos de tratar e filtrar essa água que está na cacimba. O que pode significar uma desagradável despesa. Vou parar por aqui e aguardar notícias suas, OK, Edson?
Um grande abraço.
Abreu
Boa noite Abreu! Parabéns pelo conteúdo do seu site, muito informativo.
Meu poço dá água cristalina, porém fica turva após a cloração.
Após a adição de Phoslan, é necessário fazer a filtragem ou posso simplesmente clorar a água?
Caso seja imprescindível a filtração, sabes dizer se é possível de ser feita com aqueles filtros de alta vazão (tipo “big blue” de 20 polegadas)? Com elemento filtrante de quantas micras?
Parabenizo novamente a sua iniciativa e desde já agradeço a atenção.
Grande abraço.
João Marques
Olá, João Marques. Bem-vindo ao blog. De nossas experiências, descobrimos que, clorar água com excesso de ferro, turva a água. Você diz que sua água é cristalina e fica turva após a cloração. Se a água é límpida, por que você aplica o cloro? É água para piscina? O cloro é usado para neutralizar contaminação biológica? Se a sua água é cristalina e fica turva com a adição de cloro, significa que ela não é tão cristalina assim. Pode ter excesso de ferro, que o cloro revela. Por outro lado, se a água é límpida e pura, por que clorar? Você tem certeza de que ela tem contaminação biológica? Três caminhos:
a) se a análise apontar excesso de ferro, não adicione cloro;
b) se a análise não apontar contaminação biológica por coliformes, por quê clorar?
c) se a análise apontar excesso de ferro e contaminação biológica, a solução é outra.
O que se resume, João Marques, é que você precisa da análise de sua água. Análise química, física e biológica, cujo preço não pode passar de R$ 300,00. Se passar, venha aqui e nós acharemos uma solução.
Um forte abraço.
Estamos juntos.
Abreu
Meus parabéns ao criador do blog, muito instrutivo e ajuda muito.
Obrigado, Renato. Suas palavras são um estímulo para nós continuarmos a fazer nosso trabalho. Muito obrigado!
Um grande abraço.
Abreu
como eu faso para para de sair agua com barro o meu poço tem 40 mt. tem algum liquido qeu poen para para ,
Olá, Edvaldo. Bem-vindo ao blog. O que nós podemos dizer para você é que todo problema com poços tem solução. Só precisamos saber qual é o poço e qual é o problema. Você adianta que o poço tem 40 metros de profundidade. Precisamos saber se é artesiano ou poço comum, se é revestido ou não, se você usa bomba e qual a largura da boca do poço. Essas informações nos permitirão estudar junto com você uma solução mais adequada para o caso. Aguardamos então o seu retorno com essas informações, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia. Meus amigos vocês realmente são lutadores e merecem todos os méritos devido as lutas travadas para obterem água de boa qualidade, parabéns.
Encontrei o blog e as batalhas do Abreu pesquisando por inúmeros sites, pois tinha a intenção de abrir um poço (e o fiz), aqui em minha cidade a água aflora muito próximo da superfície, mandei cavar e chegamos a água com cerca de 8 metros (cavando de forma manual) e ai prosseguimos, fomos até os 13,5m de profundidade total e tudo tinha muita dificuldade para descer, pois tínhamos passado por uma fina camada de argila branca (massapê ou tabatinga, depende da região a nomenclatura) e essa começou a segurar o tubo, bom já estávamos com +/- 6 metros de água então decidimos parar, após dois dias quando da instalação de uma bomba submersa de 1/2 cavalo fizemos a medição e estava com 6,5m de água em um tubo de 150 milímetros de diâmetro, instalamos a bomba e a água jorrou ainda bastante amarelada, deixamos por duas horas e ela foi limpando porém ainda não tinha ficado cristalina, medimos a vazão e chegamos a um volume de aproximadamente 3000 litros por hora.
Após alguns dias deixando a bomba ligada por 2 a 3 horas a água foi clareando e hoje ela ainda apresenta uma leve cor esbranquiçada, mas quase cristalina, então mandei fazer a análise microbiológica primeiro (R$ 90,00), pois a mineralógica custa R$ 365,00, então se não apresentar coliformes eu mando fazer a mineralógica. Assim que obtiver o resultado informo vocês aqui.
Quais as sugestões para filtro direto na saída do poço com essa vazão para que eu possa está utilizando essa água (após a análise, claro).
Vocês já pensaram em fazer um grupo no WhatsApp?
Olá, Cleber. Bem-vindo ao blog. Você já sabe “pra onde a banda toca”, ou seja, as análises são um santo remédio para evitar jogar-se dinheiro fora. Quanto ao filtro, se você consome 72.000 litros diários de água, você vai usar um filtro de 3.000 litros por hora, que é a vazão do poço. Mas se o seu consumo for bem menor do que isso (como eu suponho), você pode reduzir a vazão da bomba e comprar um filtro menor e muito mais barato. Há diversas formas de se fazer isso e podemos ajudá-lo a fazer as escolhas.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia, ficou pronta a analise da água do meu posso:
Teste / parâmetro / resultado
Condutividade / < 500 / 552,1*
Dureza Total / < 250 / 105,5
Dureza de cálcio / < 150 / 64,99
Nitrogênio amoniacal / Ausente / Ausente
Alcalinidade residual / 20 + ou – 70 / 34,8
Nitrato / < 10,0 / 2,17
Nitrito / < 1,0 / 0,00
CO2 Livre / Maximo 30mg / 88,5*
Alcalinidade total / < 50 / 6,25
Ferro / < 0,2 / 0,00
Manganês / 6,0 + ou – 1,5 / 5,15
Turbidez / < 0,1 / 0,59 (porém hoje já está mais límpida)
O grande porém, no exame microbiológico apresentou 3 Unidades Formadores de colonia por 100 mL de água (de coliformes Totais)
Não apresentou crescimento de escherichia coli.
Olá, Cleber. Bem-vindo de volta. Cara, aqui nesse vale de lágrimas de donos de poços artesianos de água suja, você é um privilegiado! Não tem ferro em sua água, manganês está dentro dos limites, nada de contaminação biológica por coliformes fecais. Isso significa, Cleber, que o seu problema é exclusivamente barro, argila, areia, misturados à água. Esse pessoal pode se reduzir com o tempo. Mas um bom filtro entre a bomba e a caixa vai tornar a água transparente, incolor e inodora, ou seja, potável. Solução simples, relativamente barata e talvez até transitória: se um dia a água se limpar, o filtro pode ser dispensado, vendido ou utilizado em outra aplicação. Uma pergunta: você quer trocar o seu poço pelo meu?
Parabéns e um grande abraço.
Abreu
Bom dia,
Meu amigo esse bate-papo aqui é muito bom, infelizmente não teremos como fazer a transposição das águas, mas fico aqui rezado para que todos possam sanar os seus problemas e alcançar a vitória com uma água de boa qualidade. Aqui em nossa cidade temos esse privilégio de obter água de boa.
Um grande abraço.
furei um poço 22 mt , ao botar o revestimento cano de 100 pvc , tem que tampar a boca do cano que vai ficar no fundo do poço?
Olá, Eduardo. Bem-vindo ao blog. Não, a parte final do poço deve ser sem revestimento, para permitir a reposição da água retirada. Nos casos em que essa parte final está em solo sedimentar, mole e lamacento, há outras soluções (revestimento com tubo janelado, perfurado ou rendado, bem como a colocação de brita, seixos rolados ou areia grossa com carvão ativado). Mas esse não parece ser o seu caso. Então, é deixar sem revestimento mesmo.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia para todos !
Moro perto de uma lagoa e do mar. Tenho um poço artesiano e a água é salobra , contem ferro e manganês. Na hora que eu começo a bombear a água do poço ela é meio cinza com forte cheiro de água salobra, após uns 40 segundos ela fica clarinha e o cheiro vai desaparecendo. Bom , está água tem metais e material em suspensão . O PH, a cloração , dureza e alcalinidade da água ainda não foram verificados. Eu tenho uma piscina de 20m3 e a minha central de tratamento é ela, só depois eu alimento as cisternas e as caixas de água. Depois de encher a piscina com a água do poço eu coloco o produto para neutralizar os metais na proporção recomendada pelo fabricante e faço a água recircular durante 2 horas. Seis horas após, eu verifico o PH e corrijo usando barrilha na quantidade recomendada para alcançar o ph entre 7.2 e 7.6 e faço a água recircular por 2 horas. A alcalinidade e dureza deixo para depois. Após a correção do PH, eu dou um choque de cloro com 15g / 1m3 de água e recirculo a água por 2 horas para acabar de oxidar os metais e começar o tratamento. A água após 6 horas vai ficar levemente marron ou levemente preta dependendo da quantidade de metal ainda presente na água. Ai é a hora de de clarear e decantar todo o material que ainda está em suspensão. Com o sulfato de alumínio e conforme a quantidade indicada pelo fabricante eu faço a água recircular por 2 horas e descançar por 12 horas, logo após eu aspiro a piscina drenando todo o material decantado. Nessa bricadeira eu perco uns dois mil litros de água. A aparência da água é outra, são 18m3 de água clara e sem cheiro, mas com sal, em torno de 3400 ppm. Aí eu faço a correção do PH e alcalinidade se for o caso, dureza cálcica quase nunca. Não dá para beber. Se lavar a roupa, ela vai ficar endurecida, o cabelo também e as panelas ficam esbranquiçadas por causa de sal. Diminui muito esse problema da salinidade, utilizando uma célula cloradora, ela produz o cloro a partir do sal ( durabilidade aproximada da célula, dependendo do uso , da salinidade da água e da isenção de metais é de 8000 horas ) no meu caso foi de 3 anos e seis meses. O clorador mantém a água clorada dependendo da quantidade de sal e de horas que a célula está ligada. Atingido os níveis recomendados de PH, cloro, alcalinidade e dureza eu utilizo essa água para tudo em minha casa , menos beber . Abraços .
Olá, Wleber. Bem-vindo ao blog. PELA MADRUGADA!!! E nossa comunidade DPAAS (Donos de Poços Artesianos de Água Suja) achando que tinha problemas! Acho que todos nós deveríamos fazer um exame de consciência, arrependimento e propósito de nunca mais nos queixarmos dos nossos poços. Como diria o Obama, Wleber, você é o cara! Que lição de vida, que obstinação. Para você, o nosso respeito e nossa admiração!
Um fraternal abraço.
Abreu
Bom dia!
Cara vc realmente está de parabéns!!! Achei maravilhosa sua iniciativa e que Deus te abençoe sempre.
Gostaria de uma breve ajuda. Eu tenho uma cisterna de aproximadamente 4,5 m de profundidade. E a água tem um cheiro de brejo e também tem muita ferrugem. Portanto eu preciso melhorar a qualidade dessa água pra uso doméstico como: banho, lavagem de roupa, pratos, etc. quero Não para consumo.
Como eu tenho 3 reservatórios, pretendotransferir a água da cisterna para cada reservatório e tratar exatamente em cada um. Minha pergunta é: qual a quantidade de produtos por metro cúbico e quais seriam os produtos que eu devo jogar nestes reservatórios?
Espero ansiosamente por sua resposta.
Grato
Boa noite,Fiz um poço neste mes com 70 m pf,com espessura de 10 cm revestido ate 12 m com cano de 200 mm,pois o pessoal que fez o serviço informou nao ser preciso revesti-lo ate o final embora tenha recomendado que fosse feito com cano de 100 mas afirmaram que não era necessario. Gostaria de saber se ha o risco grande em vista de nao ser revestido.Ja esta com 15 dias mesmo depois de um compressor ter feito a limpeza e eu continuar a bomba ligada 6h por dia anda vem um pó branco na água que se acumula no fundo da caixa e deixa a água trazida pelo motor esbranquiçada. A BOMBA esta a 54 m que é o nivel dinamico sendo o nivel estatico 16 m posso baixar a BOMBA no maximo em quantos m ? o que fazer para retirar esse pó que ainda vem com a água ? A BOMBA tem uma vazao de 4000 l/h e o poço sua vazao de 600 l/h sendo controlado por um registro.Gostaria De Sua Ajuda.
Olá, Jair. Bem-vindo ao blog e ao “Clube dos Donos de Poços Artesianos de Água Suja”. Primeiro, calma! Você está apenas iniciando o seu procedimento de descida para o pouso neste vale de lágrimas. Um pouco de paciência e talvez a coisa se resolva por si só e sua água se torne límpida, insípida,incolor e inodora, como deve ser. Para a eventualidade de isso não acontecer, vamos afinar as violas: a boca do poço é de 10 cm ou de 200 mm?; como é essa história de o poço poder ser revestido com tubo de 100 mm ou de 200? Normalmente, o tubo do revestimento é do mesmo diâmetro do poço: ou 100 mm ou 200 mm. Dificilmente se reveste um poço dessa profundidade integralmente. Atravessada a camada do solo que contém o lenço freático, a próxima etapa é encontrar a rocha-mãe. O revestimento é para prevenir a contaminação que vem do lençol freático (esgotos, fossas, matéria orgânica em decomposição). Uma vez penetrando o poço na rocha, isso é desnecessário, porque a própria rocha é uma garantia contra essa contaminação. O meu poço, por exemplo, tem 150 metros de profundidade, mas o revestimento só vai até 32 metros, porque a rocha se inicia a 30 metros de profundidade. Quanto a mexer na profundidade da bomba, o ideal sempre é subir e não descê-la. Quanto mais próxima a bomba estiver do fundo do poço, mais chance ela tem de “levantar a poeira” do fundo e sujar a água. Mas como ela está no nível dinâmico (54 m de profundidade), se nós a elevarmos ela poderá funcionar sem água e queimar. Então, vamos organizar a briga: não faça movimentos súbitos em direção ao seu próprio bolso. Aguarde um pouco mais, uma semana ou duas com a bomba funcionando normalmente e quem sabe a água se limpa sozinha. Enquanto isso, mande fazer a análise física, química e biológica da sua água. Se a água limpar, você saberá que é potável ou não. Se não limpar, já estaremos com o mapa da navegação na mão, para encaminhar a solução, OK? Mas volte aqui tantas vezes quantas quiser para trocarmos ideias. O controle da vazão da bomba através de um registro é uma solução, mas talvez não seja a mais inteligente. Podemos conversar sobre isso também.
Um grande abraço.
Abreu
Olá amigo Abreu !Quero primeiro agradecer por ter me respondido.Meu poço tem um diamametro de 10 cm e uma BOMBA submerssa revestido ate 12 m com 3 tubos de mesma espessura,tubos de 200 mm. Pelo que entendi o objetivo do revestimento é para evitar possivel cotaminação achava que era por causa de possivel queda nas paredes do poço tambem sendo assim preciso revestilo mais 20 m pelo menos ja que voce falou que a parti dos 30 m é rocha.Gostaria de saber se o revestimento deixa a água mais limpa,ja que meu ploblema ainda perssiste com a cor branca,apesar de depois de algumas horas na caixa todo o por branco fica no fundo da caixa e a água fica limpa,ja deixei as duas primeiras semanas a a BOMBA ligada durante todo dia,bem como logo apos terminado o poço o compressor de limpeza foi usado para limpar.somente nessa semana pecebi que a água sai limpa ate 8 min apos a BOMBA ligada em sua vazao maxima depois novamente sai suja.Gostaria de saber se terei mais resultado deixando a BOMBA ligada logo após ela atingir o nivel dinamico de 54 m e em que fucionará com registro controlado de acordo com a vazao do poço que é 600 l/h momento em que o tempo todo sai água suja.Será que essa sujeira saíra completamente ? ou precisarei de compressor ? Moro em uma regiao de chapada do Ceará (Serra Da Ibiapaba)os poços daqui sempre dao água Boa
Bom dia Abreu. O diâmetro do poço é de 10 cm.
Um abraço!
Eduardo
Eduardo, agora vamos a algumas perguntas adicionais:
a) O poço é revestido?
b) Qual o revestimento (PVC, aço-carbono)?
c) Se for revestido, é totalmente revestido (25 metros) ou só parcialmente?
Essas perguntas, Eduardo, podem nos levar a alguns caminhos. Como lhe disse antes, a proximidade excessiva da bomba com o fundo do poço pode estar produzindo o revolucionamento dos sedimentos depositados ali e sujando a água nos primeiros momentos. Mas isso só faz sentido se o poço não for revestido em seus metros finais. E nesse caso, uma solução seria mandar revestir esses metros finais com tubos de PVC ou aço-carbono microperfurados. Poderia ser uma solução relativamente barata e não precisaríamos mexer na profundidade da bomba. Agora, se o poço for integralmente revestido, temos de usar outro caminho. Como estamos num processo passo-a-passo, vou aguardar seu retorno para continuarmos, OK?
Abração.
Abreu
Boa tarde Abreu. O poço e totalmente revestido com cano de PVC .
Um abraço.
Eduardo
Olá, Eduardo. Mais um caminho descartado. O que é bom, pois evita perda de tempo e dinheiro. Nossas alternativas atualmente são: a) suspender a bomba; b) filtrar a água; c) tratar com Phoslan e filtrar em seguida. Por ordem de menor custo, temos de trabalhar com a primeira hipótese: suspender a bomba. Para isso precisaremos de dois dados críticos: a profundidade atual da bomba e o nível estático e dinâmico da água. Parece complicado, não? Mas não é tanto. Primeiro, pode ser que você se lembre da informação sobre a profundidade da bomba. Se não se lembrar, há dois modos de medir. O primeiro e mais exato é destampar o poço, retirar a bomba e medir o tamanho do tubo entre a bomba e a boca. Parece complicado, mas não é. Para você ter uma ideia, já troquei minha bomba duas vezes, queimada por pulso de tensão excessivo provocado pela concessionária de energia elétrica. Eu, meu caseiro e o caseiro do vivinho retiramos a tubulação e substituímos a bomba. Com um detalhe: em vez dos seus 25 metros, o meu poço tem 150 metros e a bomba estava a 80 metros de profundidade, ou seja, tivemos de retirar 80 metros de tubos, enquanto você talvez deva ter de retirar algo entre 15 e 20 e poucos metros. A outra forma é, num método mais tosco e menos preciso é fazer descer, com uma cordinha, um peso de 5 cm de largura pelo poço até encontrar a bomba (um peso de 5 cm não vai passar pela bomba, porque 5 cm é a metade da largura do poço. E, quando o cordel em que o peso estiver amarrado amolecer, porque encontrou a bomba, marcar a ponta do cordel que está na boca do poço. Veja que esta medição é mais ou menos precisa na medida que você observar atentamente a tensão do cordel e o exato momento em que ele relaxar. Como lhe disse, podem ser trabalhosas, mas são alternativas factíveis e podem evitar gastar muita grana no futuro. Diga se entendeu, se há alguma dúvida. Quando do seu retorno, eu vou explicar como mediremos o nível estático e dinâmico da água. A forma é muito parecido com a do peso amarrado no fio, só que, em vez do peso, será uma bóia. Mas isso a gente fala na sua volta.
Um abração.
Abreu
Bom dia Abreu.
Demorei a respondê-lo pois só este final de semana fui ao sítio, para coletar os dados que você solicitou, e que informo-lhe abaixo:
Profundidade do poço : 24 metros
Profundidade da bomba : 18,5 metros
Nível estático: a água está a 2,6 metros da boca do poço
Nível dinâmico: a água está a 9,5 metros da boca do poço
Pelo que entendi o poço tem 21,5 metros de água, quando está estático, e 14,5 metros de água quando está dinâmico, é isto mesmo?
Diante dos dados acima, posso suspender a bomba até quantos metros?
Desde de já agradeço e um grande abraço.
Eduardo
Olá, Eduardo. O ideal seria fazermos o teste gradualmente, subindo de metro em metro. Mas aí você teria de cortar o tubo e, em caso de necessidade de retornar à situação anterior, já teríamos um pequeno prejuízo. Assim, vamos retirar um tubo de seis metros e a bomba, então, ficará a 12,5 metros de profundidade, ou seja, três metros abaixo do nível dinâmico. Se a água se normalizar – incolor, insípida e inodora – neste teste, teremos de fazer outros testes a profundidades maiores, ou seja, 13, 14, 15 ou 16 metros. Mas aí valerá a pena cortar o cano, porque a solução vai ser barata. Se a água continuar suja, teremos de recolocar o tubo retirado, repor a bomba na profundidade original e partir para outra solução: a filtragem da água. E aí vai ser preciso começar a fazer investimentos. Então, mãos à obra e que Nossa Senhora dos Poços de Água Suja nos ajude!
Um abração.
Abreu
Boa noite Abreu.
No dia 15/12/15 relatei para você o meu problema com o poço artesiano, ocasião em que orientou-me a realizar a análise da água. Segue abaixo o resultado:
Amônia – 0,37 Cloretos – menor que 4
cor aparente – 431,5 Dureza total – 26,0
Ferro total – 0,51 Nitrato – 0,66
Manganês – menor que 0,05 ph – 6,0
Sulfato – 8,77 sólidos totais dissolvidos – menor que 26,7
Turbidez – 87,0 surfactantes aniônicos – menor que 0,3
Bactérias heterotróficas – 345 coliformes totais – menor que 1,8 (ausentes)
Escherichia coli – menor que 1,8 (ausentes)
Diante dos resultados, solicito novamente a gentiliza de orientar-me sobre a qualidade da minha água, e caso necessário qual seria o próximo passo. Cumpre salientar que a argila que relatei sair na água, já diminuiu bastante.
Desde já agradeço. Um abraço.
Olá, Eduardo. Bem-vindo de volta. Como falamos em dezembro, a sujeira da água de poços artesianos normalmente é atribuída a excesso de ferro ou manganês. Mas nos casos como o seu, de poços rasos, ligados ao lençol freático, o problema poderia ser outro, ou seja, contaminação biológica. O resultado do exame mostra que há um pequeno excesso de ferro, que entretanto, não justicaria a meu ver a sujidade da água. Os demais parâmetros físicos e químicos estão dentro da normalidade. Já os parâmetros biológicos indicam forte contaminação da água por matéria orgânica em decomposição, com a presença significativa de bactérias do grupo coliformes totais. Isso significa que o seu poço está contaminado e a sua água não é potável. Nesses casos, o Ministério da Saúde determina o imediato bloqueio do poço. Isso é o que diz a legislação. Na prática, as pessoas procuram outras soluções para defender o investimento feito e também para assegurar o que pode ser sua única fonte de água. A rigor, caberiam duas tentativa.Em ambas as hipóteses, haverá necessidade de novas análises da água. A primeira seria a filtragem da água. Embora não elimine totalmente a contaminação, a filtragem poderá reduzir muito a presença das bactérias pela retenção da matéria orgânica e trazer a contaminação para os padrões minimamente aceitáveis pelo Ministério da Saúde. Assim, recolha diretamente do poço uma amostra de água, em torno de 2 litros e faça-a passar por um filtro comum, como os filtros de vela de argila. Claro que o filtro deverá ser previamente esvaziado de qualquer quantidade anterior de água. Essa água filtrada, embora cristalina, tem que ser analisada, porque é indispensável conhecer o nível de contaminação depois da filtragem. Se o resultado for satisfatório, basta adquirir e montar um filtro central, suficiente para dar conta do seu consumo e partir para o abraço. Caso o nível de contaminação continue acima dos padrões exigidos, vamos para segunda alternativa, que é o tratamento da água com cloro. Aqui a situação é semelhante: recolher uma amostra diretamente do poço e aplicar a dose recomendada pelo fabricante para aquela quantidade de água, encaminhando, após 24 horas, a mostra para nova análise biológica. A contaminação deve desaparecer, apresentando o resultado “INEXISTENTE” para o item Coliformes Totais (Bactérias Heterotróficas). As complicações que podem ocorrer: a) apesar da inexistência de coliformes fecais indicada pelo resultado da análise, a aparência da água continuar turva; e b) ao receber o cloro, a amostra se tornar amarela nas próximas 24 horas. No primeiro caso, ou seja, água descontaminada que continua suja, a filtragem será necessária em conjunto com a cloração. No segundo caso, água descontaminada, mas tornada amarela, significará que o teor de ferro, embora relativamente baixo (mas fora dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde) pode ter reagido quimicamente com o cloro e produzido a a coloração amarela. Se ocorrer isso – esperamos que não -, retorne aqui que formularemos para você a solução, que é um pouco mais complexa, mas é possível de ser feita.
Um grande abraço e conte conosco.
Abreu
Bom dia Abreu,
Diante dos seus comentários liguei para o laboratório que efetuou a análise da água, para outros esclarecimentos, e constatei que cometi um erro de digitação, pois fui esclarecido que os resultados para coliformes totais e escherichia coli foi AUSENTE,e as bactérias heterotróficas abaixo do limite 500 UFC/ml, parâmetro estabelecido pela portaria 2914.Segundo o laboratório apenas o ferro, cor aparente e turbidez não se encontram dentro dos limites da referida portaria.
No aguardo do seu comentário, desde já agradeço.
Um abraço.
Eduardo
Olá, Eduardo. Que coisa boa! Um grande problema a menos (e um dos mais chatos para resolver). Afastada a hipótese de contaminação biológica, a única coisa – segundo o resultado da análise – que pode explicar má aparência da água seria o excesso de ferro. Para esse problema, você tem orientação detalhada aqui mesmo no blog. A fórmula geral que descrevemos é a aplicação de quelante (Phoslan) e posterior filtragem da água. Como não é uma solução baratinha, vamos voltar a uma outra hipótese que levantamos aqui, quando você nos procurou pela primeira vez, em 16.12.2015. Trata-se da probabilidade de haver depósito de pó de argila no fundo do poço, que a bomba, no início do funcionamento revoluciona, sujando a água. Para explorarmos essa hipótese, precisamos de algumas informações suas. Você disse que se trata de um poço semi-artesiano de 25 metros de profundidade. No documento que a empresa perfuradora entrega ao proprietário, há alguns dados importantes. Vamos precisar de alguns desses dados, a saber: profundidade do poço (25 metros), vazão, nível dinâmico e nível estático, diâmetro da boca e profundidade da bomba. Se você não recebeu esse documento ou não o guardou, vamos precisar de fazer algumas medições. Isso tudo para evitar que você tenha de meter a mão no bolso antes da hora.
Aguardo seu retorno.
Abreu
Boa noite Abreu. Infelizmente não tenho nenhum desses dados, e não sei como obtê-los, diante do que solicito novamente a sua gentileza de orientar-me no sentido de como colher os referidos dados. Desde já agradeço.Um abraço. Eduardo
Olá, Eduardo. Já que você perdeu ou não recebeu o “papelim do poço” , vamos tentar reconstruir essas informações. A primeira é facílima: pegue uma fita métrica e meça a boca do poço. Quanto às demais medidas, vou explicar. Acho que o fundo do seu poço tem uma cobertura de argila, que a água dissolve e, quando a bomba agita a água, essa argila dissolvida se mistura com a água puxada pela bomba e chega à torneira, suja. Ora, o que nós precisaríamos fazer? Achar uma profundidade onde colocar a bomba, onde ela não perturbe o fundo do poço. E aí entram os níveis estáticos e dinâmicos. O nível estático é a profundidade onde está a água quando a bomba está desligada e o poço em repouso. O nível dinâmico é aquele a que a água desce, quando a bomba está funcionando. Uma bomba não pode funcionar acima do nível dinâmico, porque funcionará “a seco” e vai queimar. Para evitar isso, os técnicos procuram instalá-la o mais profundamente possível, ou seja, muito perto do fundo do poço. Como acho que uma das soluções para o caso seria afastar a bomba do fundo do poço, precisaria saber até que ponto poderíamos elevá-la, SEM QUE ELA ULTRAPASSE O NÍVEL DINÂMICO e passe a funcionar sem água, queimando. Então, vamos devagar: volte aqui com a medida do diâmetro da boca do poço, porque tudo vai depender dessa medida: se o diâmetro for de 20 ou 25 cm, é uma briga, se for de 1 metro ou 1 metro e meio, é outra briga. Mas não desanime, Eduardo. Vamos resolver isso, OK? Então, providencie para nós a medida do diâmetro do poço, depois a gente dá os próximos passos. Ao mesmo tempo, observe a água: afinal, você disse que a sujeira está diminuindo. Quem sabe ela não acaba sozinha? E, como não há contaminação, quem sabe o o problema não se resolve sozinho?
Aguardamos você.
Um abração.
Abreu
Boa NOITE!
Estou a uns 2 anos com problemas com o poço artesiano. A Agua sai suja com ferrugem. O que devo fazer para tratá-la? Grata
Olá, Alexandra. Bem-vinda ao blog. Como você pode ver pelos publicados e pelos comentários, existem milhares de pessoas na mesma situação sua. Ou seja, com poço artesiano que produz água suja. As soluções são diversas, mas temos oferecido aqui a solução padrão, que parte da ideia de que a água está com excesso de ferro. É o uso de produto quelante, que isola as moléculas de ferro antes de elas entrarem em contato com o oxigênio. Não é uma solução cara, mas também não é barata. Mas para aplicá-la é preciso sabermos se é realmente um caso de excesso de ferro. Você tem condição fazer o exame da água para descobrir isso?
Um abraço.
Abreu
Belíssimo artigo,
Já estava tbm aqui na loucura de por filtros e tals. Já vou procurar fazer uma analise da água.
Olá, Andre. Bem-vindo ao blog. Parabéns pela decisão: é a forma mais segura de chegar à solução correta.
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu! Muito obrigada! Fizemos uma cerquinha de arame ao redor do nosso poço porque temos algumas cabecinhas de gado e o profissional também pediu para retirarmos os postes de eucalipto que seguravam o arame, ele disse que não podemos ter nada próximo ao poço que facilite o acúmulo de água, mesmo que esta água seja da chuva. Os postes já foram retirados e foi tudo preenchido com brita. Foram dicas muito valiosas. Torço para que todas as pessoas com problemas com água suja, etc consigam solucioná-los.
Um grande abraço e vamos torcer para a água continuar limpa!
Karla
Bom dia Abreu, até que enfim, as notícias de hoje são melhores. Pois bem, a pessoa que olhou a bomba e que também trabalha com poços artesianos esteve no nosso terreno no domingo, dia 01.05.16. Ele disse que o problema não é falta d’água, que o poço estava com aproximadamente 5 metros de água. O compressor ficou ligado durante 6 horas, a água suja foi retirada, inclusive minha mãe que acompanhou o trabalho me disse que as vezes saíam umas bolas de barro. Após a limpeza com o compressor movido a energia 110v, a água saiu limpa! Ele nos sugeriu trocar o cabo da bomba, se o problema não fosse resolvido era para chamar a Cemig porque a energia poderia estar fraca. Outra coisa interessante, que eu não sabia e que talvez muitos não saibam, é que fizemos um quadrado de concreto ao redor do poço, um quadrado bem pequeno, ele nos pediu para retirar o concreto, disse que não pode concretar ao redor do poço e nos pediu para preencher o espaço com brita. O predreiro retirou o concreto na segunda e ficou surpreso ao ver o buraco que tinha, a pessoa que esteve lá fazendo a limpeza do poço disse que isto inclusive poderia estar provocando a sujeira da água, o pedreiro ficou impressionado porque teve que jogar vários carrinhos de brita lá, então fica a dica, nada de concretar ao redor do poço. Na segunda a bomba ficou ligada por algumas horas e trabalhou normalmente. Estou muito satisfeita com o resultado, paguei R$500,00 de mão de obra e o traslado dele até lá que não ficou tão caro porque minha irmã se encarregou de leva-lo (ida e volta). Caso ele me passe mais alguma dica irei relatar aqui, talvez seja útil para alguém. Algumas pessoas me pediram R$2.000,00 pela limpeza, o que pediu R$1.000,00 esteve lá com um compressor 220v e não resolveu absolutamente nada, pelo contrário, só falou asneiras, pelo menos encontrei uma pessoa honesta e estou muito satisfeita.
Muito obrigada pelas dicas! Um grande abraço.
Karla
Olá, Karla, que coisa boa! Cada vez que alguém consegue resolver seu problema, nós vibramos aqui. E ainda pegamos carona nessa informação do profissional sobre a concretagem do terreno em torno da boca do poço! Essa é absolutamente nova para nós e parece fazer sentido, sim. A impermeabilização do solo nas proximidades de nascentes e rios costuma trazer efeitos nefastos. Veja-se o que aconteceu com a cidade de São Paulo com os vales dos rios Tamanduateí, Pinheiros e Tietê, impermeabilizados nos anos 70 e provocando problemas terríveis para a cidade hoje. Vamos colocar essa informação no corpo do blog, Karla, para que as pessoas tenham acesso à informação sem precisarem de entrar nos comentários.
Um grande abraço e parabéns pela água limpa.
Abreu
Bom dia Abreu, estou muito ansiosa para saber realmente qual e o problema e desejo que nao seja falta d’agua porque se for estou perdida. O terreno e plano e fica em Minas Gerais entre as cidades de Papagaios e Pompeu. Desde que furamos nunca tivemos problemas. Hoje a tarde ira uma pessoa la analisar para mim o que esta acontecendo, acredito que na segunda ja estarei informada. Pedi inclusive para fazer a limpeza caso seja necessario. Infelizmente, neste momento nao tenho condicoes financeiras de perfurar um poco artesiano. Te dou noticias na segunda.
Muito obrigada
Karla
Tou de oi nocês!
Abreu
Bom dia Abreu, aqui é a Karla que escreveu para vocês no dia 29.03.16. Infelizmente, nada de novo até agora. Fizemos o teste do filtro de café, a água passou rápido pelos 2 filtros, deixou uma areinha no filtro e a que foi para o copo ficou limpíssima, pousou apenas uma sujeirinha no fundo do copo.
Levamos a bomba para uma pessoa experiente testar e segundo ele a bomba não tem problemas.
Colocamos a bomba novamente no poço mas ela não funcionou. Minha mãe chamou um eletricista, ele checou tudo, a bomba funcionou e jogou água por 10 minutos mas depois parou, ele disse que não se trata de problema elétrico.
Ontem um amigo meu que entende um pouco de cada coisa esteve lá no sítio e nos disse que o poço não tem água, que a bomba funciona enquanto tem água e depois para e que o poço está demorando para “gerar” mais água.
Eu já estou apavorada, sem saber do que se trata, cada hora um fato novo. Antes era a água suja, depois a água limpou, porém, a bomba não mandava mais água. Este poço tem 2 anos e 8 meses, nunca faltou água, nem sequer na seca, será que realmente a água acabou? O que você me sugere? Esta mesma pessoa que analisou a bomba disse que cobra R$500,00 para dar uma limpeza no poço, agora se estiver mesmo sem água eu não sei se a limpeza resolveria o problema.
Fico aguardando a sua sugestão.
Muito obrigada.
Karla
Olá, Karla. Bem-vinda de volta. Quando eu analiso casos como o seu, sempre me vem a ideia de que há privilegiados que conseguem água em poços artesianos…a 30 metros de profundidade! E eu tive de perfurar 150 metros para obter água…suja! Mas somos apenas espécie do mesmo gênero, Karla, galhos da mesma árvore. Estou passando a ter sérias dúvidas sobre o seu poço, em função da pequena profundidade. Qual é a sua região? Planalto, planície, montanha,litoral, sertão? Dependendo da região, o seu poço pode estar muito raso e ter secado, sim! Se for isso, não te resta nada mais de que perfurar mais. Fico aguardando suas respostas às minhas perguntas.
Um abração.
Abreu
Boa noite Abreu e obrigado por responder. Temos sim condições de fazer uma análise, moramos em Alcobaça no Sul da Bahia, morava antes aí em Brasília. Moramos uns 300 metros da praia num condomínio. Temos um vizinho que tem um poço de 22 metros com o mesmo problema(ele usa cal para clarear a água), fiz com cal e deu certo, porém os cabelos e roupas igual pau rsrsr, por isso resolvemos não aprofundar o poço mais(mas se for o caso vamos aprofundar), não é perto de mangue , o terreno é arenoso, quando tiramos a água ela sai cristalina e depois vai escurecendo formando um óleo na superfície. Estamos com outras ideias de fazermos o tratamento em uma caixa antes de mandar para a principal, mas vamos tentar mais sem ter que fazer esse processo todo. Abraços Bruno.
OK, Bruno e Heloísa. Pela descrição, parece realmente ser excesso de ferro. Mas pode ter um pouco de manganês também. Façam a análise física, química e biológica da água. O preço deve ficar entre R$ 200,00 e R$ 300,00. Se for mais do que isso (já descobrimos aí no litoral laboratórios que cobram até R$ 2.400,00), voltem aqui que resolveremos de outra forma.E não mexam no poço antes do laudo, OK?
Um abração.
Abreu
Boa noite Abreu. Meu marido Bruno e eu lemos todo o conteudo do blog e comentarios e achamos fantastica sua disposição em compartilhar sua experiencia!! Foi muito legal achar este blog pois as dicas sao valiosas! Analisamos, compramos o PHOSLAN, lavamos a caixa e iniciamos o tratamento hoje com 200 ml para o choque inicial. Nosso poço tem 6 metros, estamos na praia e a agua brota da areia. Temos medo de que o produto se disperse pelo terreno, ja que em todo lugar que furamos 3 metros brota agua rsrs mas iremos compartilhando as experiencias e recebendo mais sugestoes. Obrigada mesmo e parabens pela paciencia!
Olá, Heloísa. Bem-vinda ao blog. Que bom que nosso blog foi uma solução para vocês. Quanto à preocupação com poluição, não se preocupe: o produto está classificado na categoria de “alimentos”, por conseguinte, não poluente e biodegradável. Afinal, é a água que a gente bebe, não é?
Um grande abraço.
Abreu
Boa tarde Abreu, sou o Bruno marido da Heloisa. Lemos todo o conteúdo da sua saga( dá até um filme rsrs). Enfim, compramos o phoslan e estamos claro tendo um pouco de dificuldade em acertamos(natural), meu poço aqui tem 6 metros e fiz o cáculo de vazão d’água de 1.200 litros hora. Não tenho filtro, coloquei direto no poço,1º 40 ml, depois 80 ml, e por último( ontem) 120 ml.
Permaneceu a mesma coloração. Existe um tempo para clarear a água? Será a areia? Se puder dar uma luz , vou ficar tentando aqui aumentado a dosagem( mas não sei se essa seria a solução), abraços.
Olá, Bruno. Bem-vindo ao blog. Um dos maiores problemas que temos aqui é a pressa das pessoas em comprar filtros, bombas dosadoras e o próprio produto, antes de sabermos com o que estamos lidando. Não sei qual a região em que vocês se encontram. Mas a sujeira da água pode ter muitas outras explicações que não sejam o excesso de ferro. Contaminação biológica, argila em suspensão, matéria orgânica em decomposição. E cada uma delas exige uma solução adequada. Pela profundidade do poço de vocês, podemos estar lidando com matéria orgânica misturada com argila em suspensão. Em tais casos, o filtro e um tratamento à base de cloro poderia resolver. O efeito do produto na água com excesso de ferro é imediato, mas partículas encapsuladas do metal têm de ser retiradas da água através de um filtro. Como a coloração não mudou, há duas opções: ou o filtro está fazendo falta, ou o problema não é excesso de ferro. Só a análise da água pode nos orientar. Vocês não têm condições de realizar a análise? Em que região do Brasil vocês estão? Os vizinhos têm o mesmo problema? É praia mesmo ou área de mangue ou várzea? Como vocês vêem, há algumas informações faltando que nos permitiriam ajudar melhor vocês. Vamos aguardar sua resposta para sugerirmos um plano de ataque ao problema. De pronto, no entanto, parem de aumentar a dosagem do produto. Não é por aí, está bem? Ficamos na espera.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia Abreu, muitíssimo obrigada pela atenção. Ontem mesmo solicitei que fizessem o teste da água com o filtro de café, vamos ver o resultado. Irei adiar a manutenção por enquanto e talvez nem seja necessária, torço por isto. Irei verificar onde posso fazer a análise da água e irei providenciar também a manutenção da bomba porque um amigo que esteve no sítio me disse que a bomba está com problema em uma das fases de rotação.
Assim que eu tiver feito a análise da água e da bomba, eu entro em contato.
Muito obrigada.
Karla
Ficamos no aguardo, Karla.
Um abração.
Abreu
Bom dia Abreu, parabéns pelo blog, é muito bom saber que ainda existem pessoas que se interessam em ajudar as outras.
Estou com um problema que pelo que li no seu blog parece bastante comum.
Furamos um poço semi artesiano há 2,5 anos, o poço tem se não me engano 26 ou 27 metros de profundidade. Inicialmente o poço demorou para limpar a água, saía uma água meio barrenta mas depois de uns dias a água limpou e não tivemos mais problemas. Infelizmente, depois de furado ouvi comentários de que a pessoa que efetuou o serviço é desonesta. Na época paguei R$6.000,00 pelo poço e o rapaz me informou que a manutenção era a cada 2 anos e custava R$500,00.
Pois bem, agora depois de 2,5 anos a água do poço começou a sair barrenta, lavei um piso cerâmico com ela e tive que usar outra água para enxaguá-lo, parecia um barro amarelo, ao secar ficou um pó amarelado na cerâmica.
Liguei para a empresa onde a pessoa que furou o poço trabalhava e só me encheram a cabeça falando que a pessoa é desonesta, que furou vários poços usando o nome da empresa mas que não trabalhava lá mais. Enfim, solicitei que fossem dar manutenção no poço e me informaram o valor de R$1.000,00. Ao chegarem lá, é um sítio que fica em Minas Gerais, me estressaram mais ainda, porque o compressor que levaram não funcionava com a energia de 110v que possuímos na zona rural, retiraram a bomba, testaram-a em uma caixa d’água, funcionou normalmente mas ao colocarem-a no poço ela não funcionou, falaram que a bomba não era própria para poços, enfim, foram embora sem realizar o serviço porque o compressor que levaram não funcionou e me falaram que perdi o poço, que eu teria que furar outro. Liguei para o fabricante da bomba que é Schneider e me informaram que a bomba é sim própria para poços subterraneos.
Entrei em contato com uma empresa de BH para me informar melhor. Me falaram que a manutenção constitui em jogar produtos desincrustantes e desinfetantes no poço, deixar os produtos agirem e aspirar com um compressor a diesel que funciona através do caminhão, ou seja, não irão utilizar a minha bomba. A manuntenção vai durar 2 dias e me passaram o valor de R$2.000,00. Pedi garantia do serviço mas me disseram que não tem porque não foram eles quem furaram o poço. Uma outra empresa pediu para eu levar a bomba para análise do material que está dentro dela, que o poço pode estar esbarrancando e que ser for isto não tem solução. Já o rapaz da primeira empresa me sugeriu não deixar a bomba fora d’água porque as partículas podem secar e a bomba pode não mais girar.
Irei fazer o teste da água com o filtro de café sugerido no seu blog mas fica aqui a minha pergunta, o que fazer? Em quem confiar? Será mesmo que está tudo perdido? Tenho receio de gastar todo este dinheiro com a manutenção e não ter resultado. Este problema iniciou após as chuvas. O poço nunca secou, tenho uma cisterna revestida com manilha na propriedade e nunca tive problemas, nunca secou e a água nunca sujou.
Fico aguardando a sua sugestão antes de contratar uma empresa para manutenção. Acho também que vou fazer análise da água conforme sugerido no blog. A bomba voltou a funcionar, está dentro do poço mas a água infelizmente, não limpou e isto já fazem alguns dias.
Muito obrigada.
Karla
Olá, Karla. Bem-vinda ao blog e ao vale de lágrimas dos poços artesianos de água suja. Essa sua situação acumula todas circunstâncias, desrespeitos, desleixo, incompetência, petulância e soberba da maioria das empresas do ramo e justifica toda a nossa luta e nossa revolta com essa situação, compartilhadas com tantas centenas de pessoas aqui no blog. Antes de qualquer coisa, nossa orientação é no sentido de que você faça a análise da água, porque é a única forma de conhecermos a verdadeira natureza do problema. E quem sabe qual é o problema já tem metade da solução. Temos batido sistematicamente aqui na tecla: não gaste seu rico dinheirinho antes de fazer a análise da água. Agora, Karla, independentemente das ações a seu cargo, vamos analisar essas propostas de “manutenção”. Que história é essa, Karla? Um poço artesiano correto funciona anos e anos, com manutenção apenas e eventualmente da bomba. Para se ter uma ideia, visitei uma vez uma fazenda, onde a bomba iria ser retirada do poço. Quanto o cabo que prende a bomba começou a sair, estava tão rígido quanto o cano. E assim continuou até o final. Disse-me o proprietário: -“Esse cabo e essa bomba estão aí há 25 anos!”. Então, esse negócio de manutenção a cada 2 anos ou a cada 6 meses, com esse custo altíssimo, é altamente discutível. Meu próprio poço, perfurado em 2007, ou seja, a 09 anos, com todos os seus problemas que tentamos resolver, nunca recebeu visita do pessoal para “manutenção”. Isso fica para a bomba e a caixa d´água. O resto é com a gente mesmo. Ficamos então no aguardo de suas notícias, Karla, particularmente no que respeita à análise química, física e biológica da água: estamos do seu lado.
Um grande abraço.
Abreu
Abreu
Prezados visitantes deste maravilhoso Blog.
Desculpe a todos, pois fique re relatar os resultados obtidos com meus testes e por esquecimento e por ter solucionado meu problema acabei afastando do blog, que por sinal muito bem administrado pelo nosso caro Abreu.
Voltando ao assunto do ortopolifosfato, não tenho usado mais, pois o meu uso e para consumo usual da residência e uma vez que esta água que vai pra caixa não passa por nenhum processo de oxidação química (cloro), acaba por não apresentar maiores problemas de coloração,
Como disse anteriormente, não efetuei nenhuma analise físico-química da água, mas por experiencia tenho notado um certo volume de ferro e dureza total, pois tenho que limpar meu chuveiro constantemente. vejo que pelo teor de ferro o ortopolifosfato não resolveu meu problema, mas ajudou bastante para evitar incrustações (alto teor de cálcio).
Quanto ao problema da piscina de fibra, continuo com o problema quando oxido a água (adicionando cloro), mesmo que na dosagem recomendada para piscina (3ppm). Como sei que esta água vai amarelar e teoricamente manchar a piscina, então faço uma cloração de choque, adicionando um volume maior de cloro(10 gramas por metro cubico de água), para que desta forma ocorra uma oxidação total, adiciono também um auxiliar de filtração (GENFLOC), deixo decantar de um dia para outro e faço a aspiração da parte decantada, eliminando desta forma uma boa parte do problema. Ainda assim a água permanece com um tom amarelado, então começo a filtrar (filtro comum de areia), após umas 3 horas de filtração já esta praticamente cristalina.
Como a fibra acaba ficando um pouco amarelada, aí sim, entro com o Ácido Ascórbico(Vitamina C), que dependendo da tonalidade desta, adiciono o volume de 4 (quatro) gramas por metro cubico. Parece milagre foi embora todo a coloração, inclusive as que estavam incrustadas na fibra.
Evidentemente que cada caso e especifico, mas com testes em menor escala dar para cada um determinar o volume necessário, tipo encha uma garrafa pet adicione o cloro para oxidar depois adicione uma pitada de acido ascórbico para ver o resultado.
Não sou químico nem algo do gênero, porem tenho certeza de que o ferro não é eliminado e sim tornando-o na forma insolúvel (fe2).
Se fosse possível, adicionaria um vídeo da reação.
Espero ter ajudado, pricipalmente aos que sofrem com o mesmo problema em piscinas.
Abraços a todos.
Tenham todos uma Feliz Pascoa!!!!, que Cristo renasça em seus corações.
Olá, Gilberto. Bem-vindo de volta e obrigado por completar o relato de sua experiência, que para nós abre um cenário totalmente novo na gama de problemas que por aqui aparecem. Há uma enorme sofisticação em relação às questões que vínhamos discutindo neste blog, mas está indiscutivelmente ligado ao tema “Poço Artesiano de Água Suja”. Já houve discussões por aqui sobre esse tema específico. O Kiko Fialho, por exemplo, postou em maio de 2015:
kiko fialho
Enviado em 17/05/2015 as 23:51
olá abreu o phoslan é um produto a base de ortopolifosfato e sei que aqui no sul a quimisa vende a embalagem menor a 450 reais que é de 30 kg mas se vc descobrir quem vende o produto base que é o ortopolifosfato acho que o preço cai bastante abços”.
Ou seja, o ortopolifosfato já havia dado as caras por aqui. Por outro lado, acredito em sua tese, ou seja, de que o produto insolubiliza o ferro. Mas, isso não seria suficiente: mesmo o ferro insolúvel entraria em reação química com o oxigênio e produziria a oxidação (ferrrugem) que amarela a água. Assim, acho que o Phoslan tem algum pulo do gato além do ortopolifosfato, que, além de insolubilizar, quela o metal e bloqueia a oxidação.
Mais uma vez, obrigado retornar e dividir conosco sua experiência.
Um grande abraço.
Abreu
Abreu
“
Bom dia Abreu, parabéns pelo blog. Resido em Recife e fiz o depósito de pagamento do phoslan no dia 10/03/2016 e até agora o pedido não foi despachado. Rafael disse que ia contactar com uma empresa para entrega e a mesma ia enviar o boleto para o pagamento. Essa demora, é normal?????
Um abraço!
Everaldo Alves
Olá, Everaldo. Bem-vindo ao blog. É normal, sim, Everaldo. A escolha das transportadoras e as providências para remessa costumam demorar um pouco. Mas deixe que exagerem, oK. Se se agoniar, volte aqui e vamos ver o que está acontecendo.
Um abraço.
Abreu
Bom dia Abreu,
Ok, muito obrigado!
Everaldo Alves
Dúvida. Não preciso de bomba porque meu poço jorra (o cano tem 40cm acima do chão), você tem ideia de como coloco o produto? Te pergunto porque quero que a água chegue no reservatório pronta pra uso.
Paula, essa para nós é absolutamente nova. O seu poço jorra. Você é uma privilegiada. Não precisa de bomba para trazer a água à superfície. Mas esse jorro leva a água até à caixa? E a quantos metros de altura está a caixa?
Abreu
Oi… acredito que o poço jorre porque estou na beira do mar (literalmente… o poço fica a 40m do mar). Vamos lá: a primeira caixa de 3.000 L fica no chão (1,5m de altura), depois vai pra caixa principal por bomba (8m de altura), tenho esta caixa do chão como reservatório… Quando furei o poço, fiz o teste pra ver se chegava lá (com mangueira mesmo) e enche… então decidi encanar. O que eu gostaria mesmo é de tratar a água diretamente no poço, pra já chegar limpa no reservatório. Aha que existe esta possibilidade? Grata
Obrigada por vocês existirem…. tenho um poço há 4 meses e só consegui fazer a análise da água há 8 dias… e deu excesso de ferro… li o texto todo e me vi na situação em vários momentos e vou começar a fazer os testes com o produto. Parabéns e grata novamente
Olá, Paula. Bem-vinda ao blog. Você poderia ficar na moita, resolver seu problema e silenciar. Mas resolveu vir aqui para expor sua vivência nessa questão e até admitir seus equívocos, como demorar a fazer a análise da água. Você não imagina o efeito que isso causa em dezenas de pessoas que passam pelo blog, não fazem comentários e apenas observam de longe, às vezes achando que estamos falando bobagem por aqui. Obrigado de verdade, Paula. Você não apenas nos ajudou, mas também a muitas pessoas que estavam hesitando em fazer a coisa certa.
Um forte abraço.
Abreu
Amigos,
Preciso da ajuda dos senhores!!!
Me mudei agora para uma casa com agua de poço (15 metros com bomba simples externa), a potabilidade da água diz que ele é ótima, porém sempre sai do poço com um cheiro de ovo podre, ainda mais quando chove, minha esposa está quase separando de mim, já tentei cloro de piscina, dura somente dois dias, já tentei pedra de enxofre na caixa d’agua, a unica coisa que ainda não fiz foi comprar o produto que você diz e aplicar no poço, minha dúvida é se esse produto irá eliminar esse cheiro, pois no que pesquisei a origem do cheiro seria o sulfeto de hidrogênio. Consegue me ajudar nesse caso?
Olá expressaodaliberdade
Fabricamos e comercializamos toda a linha de Equipamentos Magneticos
Para Separação Ferrosa, Fixação ou Movimentação
Prestamos manutenção em equipamentos de qualquer fabricante
Locamos equipamentos magnéticos
Efetuamos medições e emitimos Laudos de Certificação Magnética
Desenvolvemos projetos e equipamentos sob medida
Comercializamos imãs em geral
Consulte nosso site
http://www.ekkoll.com.br
11 4765-6662
Um grande abraço
Marisa Garcia
Olá, Marisa. Bem-vindos ao blog. Como você deve ter percebido, temos pleno interesse na presença aqui de empresas que tenham conexão com esse problema coletivo, que intitulamos “Poço Artesiano de Água Suja”. A abertura desse espaço em nosso blog deveu-se exatamente ao silêncio dos CNPJ em relação ao assunto. Nossa única alternativa foi colocar os CPF para falarem. Mas a capacidade de uma pessoa jurídica do ramo participar das discussões e oferecer soluções é infinitamente maior. Por isso, nossas boas-vindas.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia companheiro! Meu poço artesiano tem 22 mt de profundidade, tenho uma bomba caneta potente, coloquei um filtro com vazão de 4000l/h, e mesmo assim a agua sai suja, bastante limpa e a pouca que sai suja atrapalha tudo, tenho vizinhos que tem poço e a agua deles sai limpa, não entendo, se for ferro e grande quantidade teria que ter no poço deles também não, tem alguma dica, grato.
Olá, Evandro. Bem-vindo ao blog. O seu poço tem 22 metros, mas onde está a bomba? Se ela estiver perto demais do fundo, cada vez que ela funcionar vai revolucionar a água e levantar a lama do fundo e essa lama vai sujar a água limpa que está na caixa. Você diz que o filtro tem uma vazão de 4.000 litros por hora, mas não diz qual a vazão da bomba nem do poço. Acho dificílimo que um poço de 22 metros entregue 4.000 litros por hora, ou 96.000 litros por dia. Então, Evandro, vamos ter de começar do começo. Quando a gente liga a bomba,a água dos primeiros 5 segundos é suja. Depois, fica limpa, durante aproximadamente 40 segundos, depois suja de novo. Tudo está descrito no post. Se o seu caso for esse, a solução é controlar a subida da água e só liberar para caixa depois que esses dois momentos de “água suja” forem descartados. Independentemente de tudo isso, vem a questão principal: você fez a análise da água? Dê notícias.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia Abreu !
Amigo voce conseguiu examinar a análise da minha água ?
Obrigado
Olá, Claus. Estávamos estudando esse seu caso. Nada faz sentido. O alto nível de coliformes totais não nos incomoda, porque são fruto da decomposição orgânica de vegetais, o que é absolutamente normal. Não há contaminação, por exemplo, por coliformes fecais. A turbidez excessiva, que reprova o poço, é apenas a constatação laboratorial daquilo que você vê a olho nu, ou seja, a água está turva, barrenta. Então, Claus, voltamos a bater na mesma tecla: pare de jogar dinheiro fora, suspenda a aplicação do produto Phoslan, deixe o poço retomar sua configuração original, o que pode levar entre uma e três semanas. Depois disso, refaça a análise da água. Vamos recomeçar. Do zero. Do jeito que está, só resultará irritação, perplexidade, depressão e gastos. Pode ser assim?
Um abração.
Abreu
Sem problemas meu amigo ! voce quem manda rs
vou fazer o que me recomendou
mais uma vez muito obrigado
Olá bom dia, estou com problema no meu poço, a mais de doi meses furei um poço de 18 mts em minha residência, mas no momento de colocar a brita o proficional não conseguiu colocar a brita, e a minha agua não limpa, sai barrenta demais, o que devo fazer para essa agua limpar?
Olá, Sérgio. Bem-vindo ao blog. Não consigo entender por que ele não conseguiu colocar a brita. A rigor, a brita poderia ser colocada a qualquer momento, bastando retirar a bomba. O papel da brita não é exatamente filtrar a água, mas impedir que, ao funcionar, a bomba revolucione a lona do fundo do poço. De qualquer modo, ressalvada a hipótese de eu estar enganado quanto ao tipo de poço, a solução será drenar sistematicamente a água do poço junto com o barro, até que o “estoque” de lama no fundo seja eliminado. Dê notícias.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia e parabens pelo BLOG,
é dificil achar informações na internet ,
tinha um poço de 43 mts semi arteziano, mas usava uma bomba vibratoria fraca 380 watts da anauger
certo dia a mesma paraou de funcionar e tentei tirala , mas não consegui ,ela ficou la em baixo
provavelmente vitima de um soterramento , pois medi o poço e agora ele tem 37 mts ,
conversei com os vendedore e os mesmos me alertaram que se colocasse outra bomba vibratoria perderia o poço
poi o mesmo poderia soterrar de novo, então sem muitas opçoes e nada entre uma bomba giratoria e a outra vibratoria,entao resolvi investir e comprei uma bomba de 1,5 clv de 5100 litros por hora ,mas a agua esta muito bem
com areia, e amarelada , a minha pergunta é , o poçeiro deixou a bomba a 50 cm do soterramento,e estou diminuindo a vazão por registro ate achar a melhor combinação agua limpa e produção do poço,
posso levantar mais um metro esta bomba e regular para entrar pouca agua na caixa ,para evitar que a mesma
saia com areia , ou por ter colocado a bomba esta semana a areia vai se assentar , e não terei masi problemas
estou na região de Bauru são paulo.
comprei, esta chacara faz 6 meses , com a bomba anterior a agua saia cristalina , pois a vazao era bem meno,
antigamente a caixa de 1000 litros demorava 3 horas para encher , agora a mesma enche em 20 minutos,
mesmo regulando o registro,
não sei se fui bem claro, antecipo meus agradecimentos antecipados ,
parabens , pelo BLOG, o trabalho de voces e maravilhoso, abraço.
Olá, Aldemir. Bem-vindo ao blog. Pelo menos uma coisa você pode festejar: sua água propriamente dita não parece ter problemas, que é o grande mal que assola este blog – água suja. Possivelmente, a esta altura, o seu problema já deve ter-se resolvido, porque você fez tudo certo. O que é importante é fazer os diversos testes para definir a vazão, até achar a combinação adequada, como você próprio disse. Só me ocorrem duas observações. A primeira, é de que as bombas do tipo que você comprou, embora especifiquem uma vazão nominal (5.100 litros por hora, no seu caso), têm na verdade uma curva de vazões, que depende da diferença de altura entre a posição da bomba e a altura da caixa. Essa curva especifica uma vazão mínima (normalmente 300 litros por hora) e uma máxima (provavelmente de 6.000 litros por hora, no seu caso). Essas informações estão no manual da bomba. Não se deve ultrapassar nem o limite mínimo nem o máximo, para a bomba trabalhar confortavelmente. Assim, se você precisar de suspender a bomba mais um metro ou dois, você estará diminuindo a diferença de altura para a bomba e aumentando a vazão (quanto mais próxima da bomba a caixa, menos força a bomba faz e maior a vazão). Nesse caso, não se esqueça de compensar o aumento da vazão com o registro, OK? A segunda observação é que você já está com a vazão muito baixa, cerca de 330 litros por hora. É preciso ver se essa vazão está dentro da curva de desempenho constante do manual de sua bomba. Se estiver abaixo da mínima…é melhor você retornar aqui para trocarmos ideias sobre como resolver isso. Mas acho que vai dar tudo certo e você já deve ter voltado a ter água limpa.
Um grande abraço.
Abreu
Boa noite Abreu !!!
Venho mais uma vez pedir ajuda , por que estou ficando louco com essa agua amarela que não me dá tregua,
Comprei o Pholsan ,e como e comprei um filtro pela internet da Pentair para poços artesianos de alta vazão ( acima de 3000 litros por hora), R$ 880,00 com frete ,apliquei o produto 50 ml e a agua ficou cristalina , dei pulos de alegria , levei a a amostra para o laboratorio (R$ 270,00 quinze dias para sair o resultado ) ainda não saiu, instalei o filtro , esvaziei a caixa taça de 15000 lavei por dentro (trabalho para maluco !!!) e agua cristalina , apesar do gosto de lodo por……apenas 24 horas , depois amarela de nv , pensei .Estou colocando pouco produto coloquei mais 50 ml e …agua cristalina e 24 horas depois amarela, aumentei mais 20ml do produto e como o ferro tinha manchado toda minha piscina de fibra , comprei um kit de pintura e pintei toda a piscina ( outro serviço para maluco sob o sol do verão Goiano) mais R$ 400,00 ficou linda , não deixei nem a agua passar pela caixa tirei do filtro direto para piscina , nas primeiras horas queria tirar fotos e mandar pros meus filhos de tão linda que estava , caiu a noite e na manhã seguinte os produtos que coloqueipara decantar a água fizeram efeito e a agua que estava cristalina ficou vermela !!! isso mesmo vermelha , e a agua continua ficando amarela , será que meu filtro não presta ? será que estou colocando a dosagem certa de Pholsan? ou será que apesar de ler todos os comentarios e sua saga para conseguir agua inodora e incolor , tomei tanta agua com ferro que enferrujou meus neuronios e estou fazendo tudo errado e só jogando tempo e dinheiro fora!!! companheiro me dê uma LUZ. Obrigado
fiquei uns 30 dias jogando, a cada semana, 50ml direto na boca do poço. nao resolveu. um belo dia joguei de uma so vez 200 ml e nas semanas seguintes passei a jogar so 50ml. E nao eh que ja tem quase um mes que a agua sai cristalina. Acredita que devido as cavernas subterraneas existentes não é possivel calcular a dose certa do produto. Todavia iniciar o tratamento com uma dose um pouco a mais faz diminuir a chateação que esse tipo de agua nos faz passar. Sobre o carvao ativado comprei o litro a R$ 10,00 pela internet (mercado livre). Não é o mais indicado porque a granulometria nao passa de 4mm, e o ideal seria uma mistura de 3 a 8mm. Mas ta filtrando legal. Faço a mistura do phoslan com 20 litros de agua e imediatamente jogo na boca do poço
Olá, Roberto. Bem-vindo ao blog. Eu acho maravilhoso esse processo de as pessoas virem ao blog para trazer sua própria experiência. No seu caso particular, uma experiência enriquecedora para nós. Observe que, em nossas experiências de eliminação da bomba dosadora, iniciamos colocando 200 ml do produto por mês. Depois, decidimos aumentar a frequência e reduzir a quantidade, que passou a 50 ml por semana. Só que não registramos o efeito cumulativo produzido pela pancada inicial dos 200 ml, o que você brilhantemente identificou agora. Vamos adotar sua rotina em nossas orientações básicas para casos similares. Muito obrigado pela disposição de vir aqui e dividir essa importante informação.
Um forte abraço.
Abreu
Olá, Claus. Normalmente aqui no blog orientamos as pessoas a fazerem o exame da água antes de fazer qualquer investimento, pois a há risco de perder dinheiro. Parece que esse foi o seu caso. A análise da água fatalmente irá mostrar que, além do ferro, algum outro metal pode estar diluído em excesso nela. Manganês, por exemplo. Então, a maneira correta de enfrentar o seu problema é tirar a mão do bolso e aguardar o resultado da análise que você mandou fazer.Outra coisa: a análise deve ser feita ANTES do tratamento, para que você saiba qual a quantidade excessiva do ferro ou qualquer outro mineral na água original. Como você tratou o ferro e depois tirou a amostra, provavelmente o teor de ferro aparecerá baixo. Não se engane com isso: o teor é alto. Por outro lado, o outro elemento que esteja com teor excessivo vai aparecer com mais facilidade. Diante do resultado e identificado o material que está produzindo esse efeito, além do ferro, teremos que procurar uma solução específica para ele. Aguardamos o seu retorno com o resultado, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Olá abreu !! espero que tenha tido um otimo carnaval com sua familia.
Concordo com tudo que voce falou , mas na agonia de ver o problema resovido acabamos trocando mesmo os pés pelas maos.e fiz o exame da áqua depois de ter colocado o pholsan e os resultados foram os seguintes:
-parametros microbiologicos:
procedimentos métodos unid lim de quantificação resul vmp
coliformes totais/smeww 22ªed2012 9221-E2 /nmp/1.0 npm/100ml / 1,0 / ausencia-reprov
coliformes termotolerantes/ ” ” ” ” ” /nmp/1.0 npm/100ml /ausencia/ausencia -aprova
Parâmetros fisico-quimicos
cloretos /smeww 22ªed2012.4500ci-g /mg/l/1,0 mg/litro /2,640/ 250 -aprova
cor aparente /smeww 22ªed2012,210B / 1UH / 6,0 / 15 -aprova
dureza total /USEPA 3015 A,SMEWW2340B/mg/l/1,0mg/litro / 32,5/ 500 -aprova
ferro total /USEPA 3015 A,SMEWW3120B/mg/l/ 0,01mg/litro /0,030/ 0,30 -aprova
nitrogênio nitrato/SMARTCHEN-(1-naphthyll) /mg/l/ 0,01 mg/litro /0,196/ 10 -aprova
ph em água / smeww 22ªed2012.4500h+ /sem unidade/0 a 14 /6,0 / 6,0 a 9,5 -aprova
turbidez /smeww 22ª ed 2012,2130b /NUT / 0,05 NUT/24,6/ 5,00 -reprova
Agora o que acha que deveria fazer ? retirar uma amostra sem Pholsan? tocar meu filtro porque ele ainda esta deixando passar moleculas de ferro que mesmo em número reduzido ainda fazem um estrago gigastesco na agua ?
Amigo conto com sua ajuda e desta fez vou seguir as recomendações sem precipitar-me
Grande abraço
Boa tarde Abreu e muito obrigado pela consideração com todos os sofredores de águas suja.
Oi,estava passando e vi esse bolg;levada pela necessidade de ter uma agua limpoinha e cristalina.Eu não entendo nada de poços artesianos,por isso e por outras que aqui peço ajuda.Tenho um poço de 80 m.de profundidade tinha a agua boa mas foi construida uma barragem aqui perto e desgraçou a agua do poço pois ele fica bem proximo pra não dizer dentro da agua represada .A água de enxurrada é puro barro e é essa agua que sai do meu poço artesiano agora Não sei o q fazer só sei q preciso de ajuda pra limpar essa agua o que me indicam?obg desde já.
Olá, Ana Nara. Bem-vinda ao blog. Não vou pedir para que você fique calma, porque se eu estivesse no seu lugar, estaria nervoso. É um problema de difícil E vence quem está em cima. A água da represa é suja, a água do seu poco é limpa. Resultado: a água da represa sujará a água do seu poço, até que ela deixe de ser suja. E ela será sempre suja, porque recebe água suja do rio que a abastece. Há uma possibilidade? Sim: revestir seu poço até lá embaixo, onde vocẽ pega água limpa. Quanto custa? Acho que o revestimento de 80 metros hoje poderia custar cerca de R$ 8.000,00. Daria certo? Só fazendo. Garantia? Nenhuma. É assim a vida por aqui, Ana. Incertezas, decisões, erros e acertos. E algumas alegrias. Volte, se precisar.
Um grande abraço.
Abreu
Caro Abreu,
Seria possível você nos passar o modelo do filtro que você utiliza, é que andei pesquisando e vim que há uma infinidade de opções no mercado, e como sua experiência tem sido positiva, pensei em adquirir o mesmo modelo e a mesma marca, afinal, em time que está ganhando, mexer para que!
Abraço.
Olá, Honofre. O filtro é o Filtro Central Residencial de 1.000 litros por hora RE.1000. No momento, o Mundo dos Filtros não o tem em estoque. Mas na própria Filtrali, a fabricante, você deve encontrá-lo. Quanto ao prazo de validade do produto, o primeiro que comprei em 2009, venceu em 2011 e, como a embalagem era de 30 litros, foi utilizado até agosto de 2015 sem qualquer alteração na funcionalidade. Então, fique esperto aí: como outros produtos, os fabricantes são muito preocupados em evitar a venda de produtos sem eficácia em função do tempo. Às vezes, até preocupados demais. Este parece ser o caso presente. Não jogue fora o produto depois de vencido, mas apenas quando verificar que sua eficácia diminui, o que não constatei nem depois de 4 anos de vencido! Para sua informação, o exército americano estoca MEDICAMENTOS com até 7 anos de vencidos e com eficácia total comprovada.
Um abração.
Abreu
Valeu Abreu,
Vou dar uma pesquisada aqui no filtro, e entendi as considerações sobre a validade do produto.
Abraço
Honofre
Caro Abreu,
Recebi o Phoslan essa semana e queria confirmação sobre a data de validade do produto com você. Entendi que a validade desse produto era de três anos, mas o que recebi veio com validade de apenas um ano, é isso mesmo?
Abraço.
Bom dia Abreu, estou com o mesmo problema de água com ferro. Gostaria de saber como posso comprar o phoslan. Agradeço de antemão.
Olá, Gustavo. Bem-vindo ao blog. Você pode adquirir o produto diretamente no site do fabricante: http://www.systemmud.com.br. Não se esqueça de pedir a menor embalagem possível. A primeira que eu comprei era de 30 litros e a última, de 5 litros. Eles entregam por transportadora rodoviária e a entrega é bastante rápida.
Um grande abraço.
Abreu
Boa tarde estou com o problema da água ferruginosa e gostaria de saber como posso adquirir o produto phoslan?
Boa noite! Meu caro Abreu, estou aguardando o resultado do teste que o Gilberto Carvalho postou em 24/11/2015, quando mesmo relatou que fez a experiência adicionando o ácido arcóbico na água para eliminar o ferro e manganês. Será que funciona mesmo?
Um abraço.
Olá…. Tenho um poço artesiano, mas junta muita sujeira na minha caixa d’agua. Parece lodo com barro, já entupiu o chuveiro muitas vezes. Fica manchado o vaso também. Ainda não fiz análise da água, o que me sugere a fazer primeiro?
Caro Abreu, quando você diz que devo calcular meu consumo mensal, veja se seria isso: meu consumo diário é cerca de 1000 litros, o que daria 30.000 litros mensais. Neste caso devo começar com 30 ml de Phoslan (três seringas de 10ml). Pergunta: Devo aplicar os 30ml ao final de cada mês ou dividir a quantidade mensal nas quatro semanas, aplicando 7,5ml ao final de cada semana? Aguardo sua dica, porque confesso que fiquei na dúvida da periodicidade de ministração do produto. Grande abraço.
Olá, Honofre. Inicialmente fiz a experiência com aplicação mensal. Posteriormente, entretanto, achei mais eficaz fazê-la semanalmente. Sugiro que você faça a aplicação semanal dos 7,5 ml – você terá condições de acompanhar melhor os resultados e fazer correções se necessário.
Um abração.
Abreu
Bom dia Abreu !!
Venho acompanhado a saga do poço de agua com ferro , e também estou na mesma condição , gastei uma fortuna com o poço e agora preciso corrigir os niveis de minerais da água , já fiz o pedido do Pholsan , mas fiquei com uma dúvida , e peço desculpa se ela for repetida , mas terei que comprar um filtro para colocar entre o poço e minha caixa taça de 15000 litros , ou posso simplesmente calcular a vazão e colocar o pholsan no poço com uma mangueira de nivel com um peso?
Muito obrigado e parabens pelo blog
Olá, Claus. Bem-vindo ao blog. Nesse conjunto de experiências que temos acumulado aqui, uma verdade sobressai: cada poço é uma história e uma solução. Mas, de modo geral, o uso do produto encapsula as moléculas, mas elas têm de ser descartadas. Não podem ser encaminhadas para a caixa e consumidas, porque são ferro puro. E quem faz esse descarte é o filtro: ele segura as partículas encapsuladas e, na retrolavagem, joga-as fora. O cálculo do consumo tanto serve para quantificar o produto a ser aplicado, quando para definir o tamanho (e o preço) do filtro. Quanto à ideia da mangueira, como já disse antes, acho uma possibilidade inteligente. Espero que funcione.
Um grande abraço.
Abreu
Boa noite Abreu !!!
Muito obrigado pela resposta , mas lá vou eu explorar voces mais um pouco
Enquanto espero ansiosamente o Pholsan chegar de BH e agora que sei que terei que comprar o filtro para reter as moleculas, surgiu outra dúvida,Meu poço tem uma vazão de 3.750 litros por hora a Empresa Pentair tem um filtro especifico para poço artesiano por R$ 522,00 e no Wall Mart tem um filro de piscina da marca Veico (nunca ouvi falar ) para uma vazão de 34000 ou 4.20 m cubicos /hora por R$ 348,00 . Esse de piscina também serve ou seria uma economia que ficaria mais caro depois? ou nem um dos dois irá servir? Help
Bom dia Abreu !!
Esta de volta? te envei uma pergunta sobre filtros , mas acabei comprando o da Pantair alta vazão , agora tenho outra dúvida , depois da aplicação de Pholsan em quanto tempo ele reage com a agua , tenho que esperar? ou posso imediatamente bombear a agua para o filtro? Muito obrigado amigo
Olá, Claus. Eu respondi seu comentário, embora avisando que o filtro que nós indicamos está em falta no Mundo dos Filtros. Quanto ao produto, o efeito é imediato, quase como se fosse uma correntes elétrica. Não se esqueça de esvaziar toda a tubulação e a caixa antes de iniciar o tratamento.
Um forte abraço.
Abreu
Itiro…Eu sou da regiao de Sarapui-sp….fica entre sorocaba e itapetininga…Tenho um poco semi com 70mts de prof…
Aqui na minha regiao as terras sao super arenosas ou entao areiosas…..Hora que ligo a minha bomba..uns 15 minutos sai limpo depois comeca a sair com muita areia suja esperar+15 min…para sair limpo novamente., se ficar 1semana sem funcionar agua sai bastante areia…tem que ficar 2horas ligada direto para sair limpo novamente, no caso de epoca chuvosa as fica pior….Eu medi deu 45 mts de agua…essa areia esta me encomodando eu uso muito para pulverizar meu pomar…..tenho que deixar num tanque de 4000 litros e repousar uns 2dias..para que a areia se assente no fundo do tanque….para retirar posteriormente….para nao entupir o filtro da bomba jacto…Sera que tem uma solucao pra acabar com as areia na agua?
Olá, Auro. Bem-vindo ao blog. Lamentavelmente, desconheço qualquer situação parecida com a sua. Nunca apareceu por aqui nada nem perto de se parecer com isso. Poderíamos formular algumas hipóteses de trabalho, construir algumas ideias a respeito. Mas seria intelectualmente desonesto com você se alimentássemos alguma esperança de que aqui, neste blog, no conjunto de experiências aqui depositado, estaria a resposta para suas angústias. Não, Auro. Não temos. Lamento. Mas conte conosco se quiser trocar ideias: afinal, você detém a maior experiência sobre o problema. Volte tantas vezes quantas achar conveniente, nós estaremos aqui e discutiremos com você tudo o que você quiser debater.
Um grande abraço.
Abreu
Caro Abreu, peço licença para perguntar ao Auro Itiro, se ele já pensou em captar a água mais acima do ponto em que a bomba está localizada no poço, suspendendo-a de dois em dois metros até encontrar o ponto de água limpa. Penso que por ser formada de elementos relativamente pesados, é possível que essa areia não consiga se manter suspensa em zonas mais elevadas do poço e quem sabe ele encontre um ponto que não lhe prejudique a carga de água que necessita captar diariamente.
Abreu, realmente ,, até hoje não fiz analise da água, pois o lugar mais próximo fica 200 km distancia.
e o valor da analise fica em torno de R$120,00. Tenho que fazer esta viagem pra levar pessoalmente.
Deixa assim que eu conseguir , me ajeitar … levo e faço esta analise.. .. e te conto o resultado.
Pedro
Agora ,,, realmente já fiz teste comigo mesmo … deixei de tomar desta água as aftas voltaram um monte, e comecei a usar as aftas sumiram…. não sei se a água cura ou é coincidência ,,,tem uns 15 dias meu vizinho sofreu um acidente de carro … teve vários machucado no corpo … e ele tem buscado água la em casa e me disse que esta sendo muito bom, ele esta usando no banho e esta bebendo dela.
Bom dia, a todos
Abreu, descobri uma coisa no meu poço ,,, minha agua sai clara e com o passar do tempo fica amarelada …
Agora q eu descobri ,, que a agua tem um poder grande de curar … cicatrizar machucados, AFTAS ,,, FRIEIRAS … MACHUCADO NO CORPO..Eu tinha muita aftas na boca e comecei regularmente usar a agua. Tem muito tempo que ñ tenho aftas ,, e eu cair de moto e ralei meus braços e pernas ,, e comecei a usar mais frequentes a agua ,,,RAPIDINHO … AS FERIDAS SUMIRAM … estou muito contente .. com a minha agua ….. PEDRO
Olá, Pedro. Bem-vindo de volta. Então, você acha que descobriu uma fonte de água curativa? Parabéns, mas você continua me devendo a análise da água, para que você tenha segurança. Afinal, a água pode curar aftas ao mesmo tempo em que, por excesso de ferro, eleve os níveis de ferritina, o que traz uma série de complicações para a saúde. Não se esqueça do pessoal do Césio-137 de Goiânia: eles achavam que era um negócio muito bom. E não era. Fico no aguardo, está bem?
Um abração.
Abreu
Bom dia Abreu!
Gostaria de saber como vc joga o phoslan diretamente no poço? se antes adiciona em agua para que não fique grudado nas paredes internas ou é através de sistema canalizado. dsde já agradeço
Olá, Roberto. Bem-vindo ao blog.Sua pergunta é muito interessante, porque, quando comecei a experiência, calculei aproximadamente 200 ml do produto por mês aplicados de uma vez, também mensalmente, jogados diretamente na boca do poço. Em função da quantidade, não me preocupei com o aspecto que agora você levanta. Posteriormente, dividi a quantidade em 50 ml semanais – e continuei jogando tudo na boca do poço. Teoricamente, eu deveria estar desperdiçando o produto. Mas como a experiência deu certo e não tive mais problema com a água suja, a explicação pode estar no fato de que o produto não é tão volátil assim, até porque é bastante denso. Então, possivelmente grande parte da dosagem deve ficar grudada nas paredes internas, como você suspeita. Mas na hora em que a bomba é acionada e a água alcança essas paredes, o produto age sobre todo o poço e a coisa funciona. Não pretendo diluir em água: a ação química desse produto é semelhante a uma corrente elétrica, percorrendo em segundos grandes quantidades de água e eu não sei qual seria o efeito se eu provocasse essa reação inicialmente apenas numa pequena quantidade de água para depois tentar repetí-la no grande volume. Mas gostei muito da sua ideia de canalizá-lo. Usarei uma mangueira de diâmetro mínimo (de soro), com 21 metros (profundidade estática) e aplicar o produto na mangueira com um êmbolo (seringa). Acho que vai dar certo e me proporcionar uma substancial redução no consumo do produto. Darei notícias.
Um grande abraço.
Abreu
Obrigado pela resposta Abreu. Levantei tal questionamento pelo fato da agua do meu poço encontrar-se a 30 metros de profundidade. Imaginei que jogando o produto diretamente no poço não iria chegar ate a agua. Entao decidi por adicionar 50ml em 20 litros dagua e jogar. Porem aço isso há umas quatro semanas mas o resultado ainda não é satisfatório. O que esta acontecendo é que a cada semanda a agua muda de cor. Ultimamente esta verde rss. Já foi foi cor de lama e amarela. Acredito que deve ser a dose do produto que ainda não foi ajustada ou é devido a mistura que estava fazendo com antecedência. Outro fato que também deve ser a causa é porque eu tiro a agua do poço com um compressor e isso faz com que a agua tenha contato com oxigengio no fundo do poço. Essa semana vou jogar o phoslan sem misturar com agua. Vou pegar um vasilhame de 200ml e adicionar 50ml de phoslan. No fundo desse desse vasilhame vou amarrar um peso de aproximadamente 500g. Vou amarar o vasilhame em uma corda e descer o mesmo ate o fundo do poço. La embaixo o produto devera misturar com a agua. No meu caso eu posso fazer isso porque os tubos que são ligados ao compressor são fáceis de serem removidos. Em dez minutos é possível fazer isso tudo. O resultado vou contar aki. Ate…
Roberto, você não está jogando grana fora não? Você fez a análise dessa água? Essa multifariedade colorimétrica (gostou?), ou seja, essa variação de cores da água podem estar a exigir mais (ou menos) do que o produto Phoslan. Pense nisso.
Um abraço 2015 modelo 2016.
Abreu
Bom dia Abreu. Fiz analise sim. ph 6,23; condutividade 550; cloretos 189 mg/l; dureza total 102 mg/l. Esse foi o resultado da analise físico química. Exigir do laboratório que me passasse a informação de quais minerais exitem na agua e sua quantidade vez que me garantiram isso antes. Precisava dessa informação para a correta dosagem de aplicação de produto químico. Mas até agora nada. Disseram que o foto sei la uq ta quebrado. Na analise microbiológica deu 4,6 nmp de coliformes totais em 100ml. O químico informou que poderia ter sido contaminação na coleta. Todavia estou esperando a ação do phoslan se estabilizar para depois fazer outra analise. Infelizmente até encontar a solução temos que arriscar gastando um pouco de dinheiro. Certamente o custo será bem reduzido se compartilharmos essas experiências, conforme esta sendo feito por vc. Se não fosse esse blog eu iria esta passando por todas as etapas que vc passou. Por isso agradeço mto.
Bom dia,
Construí um poço semi artesiano de mais ou menos 25 metros, que deu bastante água, mas estou com um sério problema, pois quando ligamos a bomba (submersa), a água sai limpa por pouco tempo, depois sai suja, com uma aparência de cor de argila/areia, por mais ou menos 5 minutos, e depois sai novamente limpa. A água da caixa fica com a cor esbranquiçada e a caixa com deposito de uma areia gosmenta no fundo. Todas as vezes que ligamos a bomba o relatado se repete. Poderiam me dar alguma orientação, desde já agradeço.
Olá, Eduardo. Bem-vindo ao blog. Esses poços de menor profundidade normalmente recolhem água do lençol freático, ou seja, água acumulada no subsolo, proveniente das chuvas ou outras fontes, como rios e lagos. Ela se acumula nos espaços existentes entre pedras, de tamanhos maiores ou menores, que formam o solo. Então, quando se perfura um poço nessa profundidade, é natural que a bomba traga parte do solo que compõe o lençol freático. A diferença entre esses poços e os artesianos é que os primeiros param quando “topam” com a camada de rocha e os artesianos perfuram a rocha e vão buscar água muito mais profunda e não a do lençol freático. Voltando ao seu caso, dificilmente você vai escapar da filtragem da sua água. Estou supondo que o fundo do seu poço está dentro de uma camada de argila, talvez com alguma matéria orgânica. Às vezes uma colher de argila clara numa caixa de 5.000 litros é capaz de esbranquiçar toda a água. O depósito da areia gosmenta no fundo também pode ser decorrente do mesmo problema. Essa argila costuma ser diluída pela água e assentar no fundo do poço. Quando a bomba começa a trabalhar, esse pó, que está assentado, começa a se agitar e a bomba o suga até acabar com o pequeno estoque formado no período de repouso. Esgotado o estoque, a água, aparentemente limpa, sobe para a caixa, onde a argila começa de novo a se decantar, dessa vez no fundo da caixa. Enquanto isso, no fundo do poço, a água está diluindo a argila e iniciando um novo ciclo. Há diversas possibilidades em se tratando de filtros. Todas envolvem alguma despesa. E se depois de instalado seu filtro a água continuar com cor esbranquiçada? E se esse esbranquiçamento for devido a microorganismos e matéria orgânica em decomposição, e não apenas pela argila branca? O seu filtro não vai resolver o problema totalmente, mas apenas de forma parcial. Então, temos de repetir a receita, Eduardo: conheça primeiro com que você está lidando. Faça a análise química, física e biológica de sua água. Só depois disso meta a mão no bolso para fazer qualquer investimento corretivo nele. De posse do resultado do exame, volte aqui para trocarmos ideias. Se tiver dificuldades para fazer o exame, retorne também: vamos tentar ajudar você. E eu adianto: com certeza passam por aqui pessoas com problemas MMMUUUUITTO mais díficeis de resolver do que o seu. E elas não desistem, não! Você não vai desistir, vai?
Um forte abraço.
Abreu
Bom dia Abreu. Primeiramente queria agradecer a sua atenção e disponibilidade para nos ajudar, na solução de problemas com os nossos poços. Certamente não vou desisitir, providenciarei a análise da água, e volto a incomodá-lo, para orientar-me sobre os resultados. Um abraço.
Eduardo
Olá,
Boa tarde,
Tenho poço artesiano residencial e a água, que era para ser pura, também contém ferrugem, mesmo caso de vários aqui no blog…
Quando lavo roupas claras, brancas, elas ficam com manchas amareladas e tenho que passar suco de limão para tirar a ferrugem… A água para beber não posso deixar em jarra aberta, pois fica com cheiro de podre e um gosto horrível, mas em jarra fechada ela não apresenta gosto e cheiro, mas a jarra fica marrom com o tempo. Estou pesquisando um purificador de água (para beber) e pelo que encontrei na internet, os da marca IBBL são os melhores… Fora o chuveiro e torneiras que tenho que estar toda hora limpando, pois a sujeira obstrui a passagem da água… A caixa d’água também é “preta” por dentro… O poço é para ter 60 mts… Se pudesse me dar alguma orientação, ficaria muito agradecida..
Att. Ana Paula
Olá, Ana Paula. Bem-vinda ao blog e a esse vale de lágrimas que é o CDPAAS-Clube dos Donos de Poço Artesiano de Água Suja. Brincadeiras à parte, o que você já deve ter lido no blog e nos comentários e debates mostra que esse problema não acontece só com você. Há milhares de pessoas que sonharam com água abundante, cristalina, incolor, insípida e inodora e se vêem a braços com uma substância aparentemente líquida, de cor estranha e cheiro forte. Mas como você deve ter visto também, aqui nós não aceitamos desistir e lutamos há anos para buscar soluções e evitar dissabores. E uma das regras básicas dessa luta, Ana Paula, é que nós acreditamos fortemente que conhecer o problema é metade da solução. Pelo que percebemos, você têm uma pequena noção do seu problema (por exemplo, a jarra fechada reduz o contato com o oxigênio e, por consequência, reduz a oxidação, ou “enferrujamento” da água – o que nos leva a concluir que há mesmo ferro em excesso). O purificador de água deverá ser o último passo, porque a água deve estar livre do ferro para ser purificada. Caso contrário, você vai ter água biologicamente pura, sem bactérias, micróbios, coliformes, etc, mas marrom, ou, pelo menos, aparentemente cristalina (como a água da jarra fechada) mas com excesso de ferro, o que vai elevar os níveis de ferritina da família e trazer uma série de problemas de saúde. Assim, vamos te fazer uma recomendação que está repetida ao longo de todo o blog: antes de gastar dinheiro com qualquer coisa (filtros, bombas, produtos químicos, revestimentos), faça o exame físico, químico e biológico de sua água. Esse exame não pode custar mais do R$ 200,00 ou R$ 300,00, o resultado sai rapidinho e você não precisa dizer de onde vem a água ou qual o seu objetivo. Veja se a sua cidade tem laboratório. Se não, veja em cidades vizinhas. Mas não deixe de fazer ou vai jogar dinheiro fora. De posse do resultado do exame, retorne aqui e vamos escolher a melhor solução para resolver o seu problema, OK? Se tiver dificuldades grandes para fazer o exame, retorne aqui também e vamos achar juntos um meio de clarear essa água, tá?
Um grande abraço.
Abreu
Olá, instalei um poço nesta semana, dia 08/12, e a pessoa responsável pela instalação informou que, após perfurar 30 metros encontrou uma pedra, a qual não era possível continuar a perfuração com o mesmo equipamento. Porém, que já poderia parar de perfurar naquela dimensão, pois a água, naquele ponto, já era abundante e, após verificar amostras de solo, havia possibilidade de ser uma água de boa qualidade. Durante a perfuração, ocorreu uma intercorrência: havia buracos na percurso que estavam fazendo com que a água injetada não retornasse (provavelmente de cupim, formigas, ou goiamum – espécie de caranguejo muito comum na região – meu terreno é próximo à praia e fica no Espírito santo). Para resolver esse problema, eles injetaram muita argila e fécula de aveia junto à água da perfuração. Ocorre que, após terminarem o serviço, com instalação da bomba, a empresa informou que a água encontrada tinha um cheiro de “rio”, mas que, a princípio, bastava usar um clorador para que o cheiro desaparecesse. Achamos estranho, mas falamos que podiam encomendar o clorador. Porém, enquanto o clorador não chegava, fizemos um teste esse final de semana, enchemos a caixa d’água e colocamos uma tampinha de água sanitária. A água imediatamente passou de transparente para amarela e pesada. Ficamos muito impressionados. Pesquisamos na internet e vimos que existem várias pessoas que reclamam disso após perfurar o poço (e agora lendo seu blog, quantifiquei ainda mais isso). Que seria devido a excesso de ferro e manganês na água. Ligamos também para a empresa responsável pela perfuração, que nos falou que, provavelmente, a água teria ferro bactéria e que, neste caso, teríamos de fazer análise da água. E que, caso se confirme, será necessário não usar o clorador e sim um produto chamado Phoslan. Pelo nome do produto, fizemos outras pesquisas na internet e achamos esse blog. Dito isso, enumero minhas dúvidas, torcendo para que o senhor possa nos dar uma luz , antes de fazermos mais investimentos e evitarmos mais frustrações (afinal, como o senhor e todos os outros desse blog, ao perfurar o poço nos enchemos de esperança e sonhos de um banho em água pura e cristalina e um cabelo livre de cloro rsrsrs): Quais minhas dúvidas: – é possível que o material injetado quando da perfuração do poço tenha contaminado o lençol freático?; é possível que o material injetado quando da perfuração do poço tenha contaminado tão somente os primeiros dias/meses de vazão e que posteriormente saia água limpa do poço?; – a análise clínica feita tão próximo a data de perfuração do poço poderá dar resultados que, posteriormente, sejam modificados (após intenso uso)? – terei que fazer a análise e ela constatando o que já imaginamos conter a água (muito ferro) será um laudo definitivo e sempre precisarei utilizar um sistema de purificação/limpeza? – terei que fazer uma análise agora e, se for constatado o excesso de ferro, deverei utilizar o dosador e o Phoslan e, depois de um tempo, fazer uma nova análise para ver se a concentração de metal, antes do dosador, continua a mesma? – caso seja ferro bactéria, será identificado na análise? – Se for identificado ferro bactéria e excesso de ferro e manganês, deverei utilizar o produto Phoslan e o Con Bact Extra ou só o Phoslan bastará? – Será que o produto Phoslan deixa a água livre de manganês tb? – Li que o manganês acima do permitido faz mal à saúde ou às plantas, vc tem conhecimento? – O produto químico do Phoslan, ainda que seja própria para alimentação, traz algum inconveniente (para a pele, cabelo, roupas, utensílios, tubulações)? Li no seu blog que ainda terei que utilizar o filtro, pois o ferro é encapsulado e não eliminado. O filtro retira o ferro e o manganês? A àgua fica como se fosse água mineral? Muitas perguntas, né? è que o susto de ter um poço com problema me pegou de surpresa… Tentei fazê-las após ler todo seu texto e comentários (a maioria, ao menos) e fiz as que ainda permaneceram. Caso não possa responder minhas perguntas, vou compreender… já aprendi muito lendo e tb já me acalmei bastante sabendo que ter um poço de água suja, não é algo pessoal…
Prezado Edimar,
Tenho acompanhado sua saga e gostaria de contribuir com uma experiência que fiz e creio poder ajudar a todos os companheiros de “poço sujo”.
Inicialmente falarei sobre as características do meu sistema:
Tenho um poço (artesiano ou semi artesiano???? francamente não sei a diferença) de 4 polegadas (100 mm) de diâmetro por 30 metros de comprimento, cuja água bombeada numa vazão de 1 m³ por hora (ajustada) sai com aspecto turvo e com partículas suspensas que decantam com o tempo, mas mantem a coloração amarelada.
Tenho um reservatório de 1000L e meu consumo médio diário é de 600L.
Após muitas horas e dias drenando o poço (recomendado pela empresa que furou), percebi que a água não clareava, resolvi então testar minha água num laboratório que apresentou elevado índice de ferro (22 mg/L) e manganês (0,53 mg/L).
Utilizei a água por algum tempo para regar o jardim apenas, pois era tão escura que manchava as pedras da minha calçada e do meu jardim.
Após noites de sono perdidas em pesquisas na internet e conversas com pessoas que têm poço resolvi tentar algo antes de condenar o poço.
Li muita coisa sobre como separar o ferro da água de maneira mais simples e adotei o seguinte esquema:
Oxidação do ferro com aeração e cloração, decantação com tempo de espera e finalmente filtração.
Comprei uma caixa d’água de 500 litros para o teste, pois se conseguisse tratar 500L, conseguiria tratar 4000L também. Montei um sistema de aeração usando tubos de PVC furados no interior da caixa e um “venturi caseiro” para arrastar o ar junto com a água para o interior da caixa, já o cloro, após ler muito, utilizou 2,5 mg/L de água a ser tratada. Enchi a caixa, dosei o cloro e aguardei o tempo de decantação.
No outro dia, verifiquei que a água tinha clareado (no visual ficou mais transparente que a da companhia de abastecimento da minha cidade) e o ferro tinha se depositado no fundo da caixa d’água (visualmente a caixa ficou amarronzada no fundo).
Conclui que parece ser viável tratar minha água, ainda não resolvi qual o filtro utilizar, mas pelo que tenho pesquisado creio que um de carvão ativado vai resolver.
Alguns detalhes construtivos deverão ser levados em conta, pois haverá necessidade de manutenção do reservatório, visto que há acúmulo de ferro no fundo que terá que ser drenado (descartado), para isso penso em construir um reservatório com fundo cônico e instalar o pescador da bomba sempre no ponto mais alto referente à linha de drenagem, isso evitaria captar água com ferrugem do fundo do reservatório para minha caixa d’água de consumo.
Pretendo tratar a água num reservatório de 4000L de maneira dosarei o cloro uma vez por semana, para garantir meu consumo diário.
Agora o passo mais difícil é convencer minha esposa a tocar o projeto, já que meu espaço é limitado para construção do reservatório e a estética irá comprometer o meu jardim (esse será o próximo round).
Gostaria de deixar uma dica pra você sobre a bomba dosadora.
Os equipamentos eletroeletrônicos são muito sensíveis às variações da tensão da rede elétrica, tanto para mais ou para menos, motores elétricos de compressores de geladeira e ar condicionado, por exemplo, sofrem com tensões baixas e podem até queimar.
Para minimizar estes riscos e no caso específico das suas bombas dosadoras (muito caras), existem relés monitores de tensão que desligam o equipamento quando ocorre a variação da tensão da rede, são conhecidos como relés monitores de tensão, cuja faixa pode ser ajustada e qualquer valor acima ou abaixo da tensão de ajuste ele desliga o equipamento, efetuando sua proteção.
Também existem os protetores de surto (DPS) que devem ser instalados na entrada de energia da sua casa (padrão), estes dispositivos bloqueiam as tensões elevadas, mais comuns em descargas atmosféricas e ou aberturas repentinas de chaves nas redes de energia elétrica e protegem toda a sua instalação.
Creio que você poderia ter economizado algumas bombas com estes cuidados, se desejar informações mais detalhadas posso te passar as especificações desses dispositivos.
Bom, se conseguir convencer minha esposa a tratar a água farei a montagem do sistema e postarei minhas conclusões finais, bem como com a análise da água tratada e o tipo de filtro que usei.
Achei bem e econômico simples o método, quanto ao produto Phoslan dosado diretamente no poço (a sua solução), penso em fazer um teste aqui no meu e evitar o embate com a minha esposa.
Um abraço a todos.
Fico a disposição.
ola eu sou mais uma sofredora com pocos artesianos , a procura de solucoes encontrei seu blog , encontrei esperanca , moro em minas com minha mae , e nosso unico problema e a agua , bem ha uns 5 anos fizemos um poco artesiano sai no cano uma agua cristalina , mais quando enche um cocho , agua a horta , e puro ferrugem , desistimos desse poco , mais recentemente resolvemos furar outro poco que para nossa tristeza agua com ferrugem , sai muita agua sai limpa horas depois de a caixa cheia ela amarela toda , mais dessa seja estou procurando ajuda , pois estamos sem agua , e quando le seu depoimento mim enche de esperancas quando le no final que voce encontrou a solucao Então, pergunto: – Qual foi a solução o que voce joga nessa agua , espero ansiosamente uma respostasua , e que Deus te abencoe , em cada momento de sua vida . um muito obrigada desde ja . sirlei andrade
Olá, Sirlei. Bem-vinda ao blog. Antes de qualquer coisa, puxa a cadeira pra gente ter uma prosa. Você está vindo de algumas experiências com poço que deixam qualquer um maluco e a tentação é sair buscando uma solução rápida e milagrosa. Não é bem assim. A solução que achamos aqui na roça para esse problema – exatamente como descrito por você – pode não servir para seu poço. Vou explicar. O que tenho aqui é um poço artesiano mesmo, com 150 metros de profundidade, com diâmetro de 150 mm e vazão de 21.000 litros por hora. Como é o seu poço? É artesiano ou é caipira? Qual a largura da boca? Em outras palavras, para ajudar você, vamos precisar de algumas informações, senão você corre o risco de sair comprando e fazendo coisas que custam caro e podem não ter o resultado pretendido. Como você deve ter visto em nossos textos, a primeira e mais importante providência é fazer a análise da água. Onde você está aí em Minas? Tem condições de fazer essa análise? Qual o preço que vão cobrar de você? Não pague mais do que R$ 250 ou R$ 300,00. De posse do resultado, confirmada a existência de excesso de ferro – como no meu caso -, temos a solução simples. Se não for isso, temos outras soluções para ajudar você. Mas primeiro retorne e diga para nós as características do seu poço e da possibilidade de fazer o exame da água aí em sua cidade, está bem? Aguardamos seu retorno.
Um grande abraço.
Abreu
ola o poco foi feito por essas pessoas que fazem nessas cidades do interior , tem 14 metros e meio o cano que ta nele e de 250 , ,bem aqui nao tem lugar de fazer analise , foi assim furou o poco , ficamos esperando limpar a agua , e saia agua com uma nata por cima , mas porem clara , depois de umas duas horas esta toda laranjada , e quando lavo minha mao nela , sinto ate colando onde ela escorre esta tudo laranjado no pasto .
Oi, Sirlei. Não tenho boas notícias para você. Os poços “caipiras”, ou cisternas, como a gente chama no Norte de Minas, têm tendência de apresentar contaminação biológica (matéria orgânica em decomposição, proximidade de fossas, chiqueiros, etc.). Essas situações são complicadas, mas dá para aproveitar a água, mediante filtragem, fervura, aplicação de cloro e outras soluções. Mas, como você mora em Minas Gerais, se estiver nas imediações de alguma província mineral, como o chamado quadrilátero ferrífero e o seu poço tiver sido escavado literalmente sobre um veio de minério de ferro, não há solução economicamente viável para aproveitamento dessa água. Como você não tem condições de fazer a análise da água, informe para nós pelo menos se o poço é cavado no barro ou na rocha, se o terreno é preto ou vermelho e se os seus vizinhos que têm poço têm o mesmo problema. Ficamos aguardando sua resposta, está bem?
Um abração
Abreu
ola voce mim perguntou que tipo de terra tem ao redor onde foi feito poco , e um barro escuro , por cima , quando afunda um metro e o barro branco …
Ola, sou totalmente inexperiente no assunto, estou reativando um poço que estava inativo ha seis anos aqui em casa, no primeiro momento a água está bem escura, mas acredito que isso se deve ao tempo parado (pretendo essa semana retirar toda a água e lava-lo), porém o que ta me preocupando é que a água tem baixado de nível conforme usada e ao que parece não está renovando a água…o que pode estar acontecendo?
Prezado Abreu,
Bom Dia,
Tempos atras, obtive uma grande informação através deste blog, cujo problema era oxidação do ferro, de água do poço. A água sai cristalina após cloração na piscina a mesma amarelava (pior que cerveja), isto quando não ficava preta.
Bem, para tentar resolver o problema, adquirir o ortopolifosfato, Achei que teria resolvido meu problema, até que necessitei fazer uma super cloração da piscina, pronto la vem o problema todo de novo amarelou tudo inclusive a piscina que e de fibra.
Solução jogar toda água fora, e com uma boa escova la vou eu limpar tudo, depois de varias horas esfregando, estava quase azul de novo.
Começando tudo do zero, enchi novamente e dobrei a quantidade do ortopolifosfato, infelizmente não resolveu o problema.
Então depois de varias tentativas, ainda que não tenha sido feita a analise da água para determinar os níveis de ferro e manganês, resolvi o meu problema, depois de vários estudos, adicionando a esta água o acido ascórbico.
Como estou em fase de teste, não determinei ainda a quantidade ideal deste produto.
Voltarei a relatar assim que concluir esta nova etapa
Um forte abraço Abreu, espero estar desta forma colaborando com a saga de todos os visitantes.
Olá, Gilberto. Bem-vindo ao blog e muito obrigado por trazer para nós o relato de sua experiência. Vamos aguardar o resultado dos seus testes, mas já temos uma missão: mergulhar nesse ortopolifosfato e distribuir a informação. Afinal, com certeza há um monte de pessoas por aí com o mesmo problema seu e possivelmente a sua solução servirá para elas.
Um grande abraço e rápido retorno.
Abreu
Gilberto boa noite !!!
Deu certo sua experiência com esse aciso na piscina de fibra?
estou com o mesmo problema
Obrigado
Prezado Claus Roberto,
Desculpe a todos, pois fique re relatar os resultados obtidos com meus testes e por esquecimento e por ter solucionado meu problema acabei afastando do blog, que por sinal muito bem administrado pelo nosso caro Abreu.
Voltando ao assunto do ortopolifosfato, não tenho usado mais, pois o meu uso e para consumo usual da residência e uma vez que esta água que vai pra caixa não passa por nenhum processo de oxidação química (cloro), acaba por não apresentar maiores problemas de coloração,
Como disse anteriormente, não efetuei nenhuma analise físico-química da água, mas por experiencia tenho notado um certo volume de ferro e dureza total, pois tenho que limpar meu chuveiro constantemente. vejo que pelo teor de ferro o ortopolifosfato não resolveu meu problema, mas ajudou bastante para evitar incrustações (alto teor de cálcio).
Quanto ao problema da piscina de fibra, continuo com o problema quando oxido a água (adicionando cloro), mesmo que na dosagem recomendada para piscina (3ppm). Como sei que esta água vai amarelar e teoricamente manchar a piscina, então faço uma cloração de choque, adicionando um volume maior de cloro(10 gramas por metro cubico de água), para que desta forma ocorra uma oxidação total, adiciono também um auxiliar de filtração (GENFLOC), deixo decantar de um dia para outro e faço a aspiração da parte decantada, eliminando desta forma uma boa parte do problema. Ainda assim a água permanece com um tom amarelado, então começo a filtrar (filtro comum de areia), após umas 3 horas de filtração já esta praticamente cristalina.
Como a fibra acaba ficando um pouco amarelada, aí sim, entro com o Ácido Ascórbico(Vitamina C), que dependendo da tonalidade desta, adiciono o volume de 4 (quatro) gramas por metro cubico. Parece milagre foi embora todo a coloração, inclusive as que estavam incrustadas na fibra.
Evidentemente que cada caso e especifico, mas com testes em menor escala dar para cada um determinar o volume necessário, tipo encha uma garrafa pet adicione o cloro para oxidar depois adicione uma pitada de acido ascórbico para ver o resultado.
Não sou químico nem algo do gênero, porem tenho certeza de que o ferro não é eliminado e sim tornando-o na forma insolúvel (fe2).
Se fosse possível, adicionaria um vídeo da reação, quando adiciono o ácido. me passe um teu e-mail que talvez consiga lhes enviar o video.
Espero ter ajudado, pricipalmente aos que sofrem com o mesmo problema em piscinas.
Abraços a todos e uma Feliz Pascoa!!!!
Boa noite Gilberto !!
Deu certo a experiencia com o acido ascorbico na agua da sua oiscina de fibra? tenho o mesmo problema
Obrigado
Prezados. Eu agradeço muito as dicas que com certeza irão me ajudar muito aqui no meu Sítio.
Existem muitas coisas na Internet a maioria com objetivo de lucro, mas nossa sorte é que sempre existirão boas almas que gostam de ajudar o próximo.
O objetivo deste comentário é que descobri tardiamente a forma de se economizar energia elétrica com a bomba e que posso até dar dicas de como fazê-lo.
Tenho até fotos que comprovam tal fato, mas infelizmente não consigo aqui expô-las! Aguardo uma forma de ajudar.
Abraço
Olá, Paulo. Bem-vindo ao blog e muito obrigado por suas palavras, que são muito estimulantes para nós. Fiquei curioso com essa história de economizar energia com a bomba. Claro que queremos saber, mesmo sem fotos. Pode fazer o texto do tamanho que você achar necessário para dividir com todos nós a informação. Publique aqui nos comentários. Se for ocaso, depois eu dou um novo formato e publico no corpo do blog, para dar mais facilidade de acesso, OK? Eu também descobri recentemente uma importante economia envolvendo o filtro (os fabricantes não vão gostar) e vou publicar em breve. Quem sabe a gente não publica juntos? Fico no aguardo.
Um forte abraço.
Abreu
Bom dia, Abreu. Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo blog, quando me deparei com ele há uma semana atrás, me senti na sua propriedade, a qualidade do texto é impressionante, impossível começar à ler e não terminar…
Moro em Guarulhos-SP, meu bairro fica bem afastado do centro da cidade, em uma região onde antigamente existiam muitas hortas, comprei um terreno há alguns anos nessa região e de brinde veio um poço, o qual só descobri ao iniciar a construção da minha casa, eu e minha esposa ficamos muito felizes com esse “brinde”, o poço tinha aproximadamente uns 6 mts de profundidade e uma água cristalina e sem cheiro ou gosto algum, sim experimentei a água, sei que não deveria sem antes fazer uma análise, resolvemos chamar um “especialista” para realizar o esgotamento e limpeza do poço… Após o serviço de limpeza veio a sugestão de aprofundar mais o bendito poço, como se tratava de um “especialista” resolvi seguir seu conselho, hoje o poço está com 12 mts de profundidade sendo uns 11 mts de coluna d’água. Iniciamos a obra da casa justamente pelo bendito poço, contra piso, instalação de bomba e filtros, encanamento já planejando utilizar a água para lavanderia, banheiros e jardim, utilizamos a água durante toda a obra, não fiz os cálculos de vazão do poço, mas ao ligar a bomba em menos de 30 minutos a caixa de 1.000 litros estava derramando, e ela está instalada na terceira laje da casa (+/- 10 mts).
Casa enfim pronta, quanta alegria, água abundante, não precisaria ficar preocupado com o rodízio do abastecimento que existe há mais de 10 anos na minha região, quando em menos de uma semana começa o pesadelo, chegava do trabalho e minha esposa já estava com a manifestação armada em casa, “meu cabelo tá duro!”, “olha o uniforme das crianças tá amarelando!”.
Quando abri a tampa do poço havia se formado uma espécie de nata na flor d’água, formavam-se umas bolhas e umas manchas como se fossem óleo na água, o cheiro de ferrugem é muito claro na água. Resolvi chamar o “especialista”, que disse que cal virgem resolveria o problema, não resolveu!, e o dito-cujo agora nem atende minhas ligações. Desde então venho pesquisando na internet e fazendo testes, testes… um fala pra usar o cal virgem e depois colocar sulfato de alumínio, minha esposa até água benta jogou dentro do poço!, resumindo nada deu certo!
Até quem num belo dia me deparo com esse BLOG, e imaginei ter achado a solução para o meu problema, mas ao ler os comentários vi que a solução encontrada com o produto PHOSLAN, não resolve o problema dos “poços caipiras”, é assim que são chamados esses poços com manilhas de +/- 1 mt de diâmetro na minha região…
Há algum tempo vc disse que faria uns testes respondendo ao comentário de uma leitora chamada FLORA, a minha pergunta é conseguiu resultados positivos com PHOSLAN em poços não artesianos?
Abcs
Fabiano Martins
minha até água benta jogou dentro do poço
Olá, Fabiano. Bem-vindo ao blog e muito obrigado por suas palavras. Elas dão a maior força para nós. Quanto ao problema da Flora – que é o mesmo seu – lamento dizer que, naquela oportunidade, fiz uma confusão enorme com dois e-mail (Flora e Max) e troquei as respostas. O Max, bem-humorado, voltou e encaminhamos a solução dele. Outro dia mesmo ele este por aqui. Mas a Flora deve ter achado que eu estava pirando, com aquela resposta “nada a ver” e não retornou mais. Com isso, eu me esqueci de fazer a experiência no meu poço “caipira”, como você chama. Mas vou fazer agora. Entretanto – preste atenção: minha primeira providência vai ser fazer o exame químico, físico e biológico do poço velho. Só com o resultado na mão, comprovando o excesso de ferro, é que vou fazer a experiência, que consistirá de retirar a água, tamponar o fundo do poço com um disco de plástico bolha ou isopor do mesmo diâmetro dele (que flutuará à medida que o poço volte a se encher), com espaço no centro para passar o tubo e o fio da bomba, de tal modo que o contato da superfície da água com o ar seja mínima. Só então vou aplicar o produto, na proporção da quantidade de água que o poço conterá. Daí farei a retirada e aguardarei as 24 horas para observar se haverá oxidação ou não. Os resultados serão publicados aqui no blog.
Recomendo que você também faça a análise da água. Pode ser que não seja excesso de ferro ou manganês (difícil não ser, por sua descrição) ou pode ocorrer um outro tipo de contaminação que, mesmo com a água cristalina após a aplicação do produto, ainda assim ela continue imprópria para o consumo humano.
Um grande abraço.
Abreu
Abreu, obrigado pela resposta…
Vou fazer o teste da água, assim que estiver com os resultados em mãos respondo aqui;
Abreu, bom dia
Volto aqui quase 20 dias depois para lhe passar os resultados da análise da água do meu poço, paguei R$ 300,00 pela análise e pelo que percebi o teor de ferro e manganês na minha água é bem baixo, na própria conclusão do relatório de ensaio veio a seguinte mensagem:
Comparando-se os resultados obtidos para a amostra com os valores máximo permitidos pela portaria MS nº 2914 de 12/12/2011 (Federal) podemos observar que, os parâmetros satisfazem os limites permitidos.
Os resultados analíticos da água do meu poço seguem abaixo:
Ferro – 0,048 (Portaria 2914 – VMP – 0,3)
Manganês – 0,032 (Portaria 2914 – VMP – 0,1)
PH – 6,16 (Portaria 2914 – VMP – 6,0 à 9,5)
Confesso que fiquei surpreso com o resultado, pois o cheiro de ferro (ferrugem) na água é perceptível por todos de casa, o amarelado na roupa, nos furinhos dos chuveiros está lá…
Nesse meio tempo em que aguardava os resultados do laboratório continuei minhas pesquisas e testes, e pesquisando na internet encontrei uma matéria do Globo Rural que tratava do assunto, mas novamente se tratava de poço artesiano e não o “poço caipira” como o meu, mas lendo os comentários encontrei um que indicava o uso de um produto utilizado para limpeza de piscinas, o nome é Solução agua de poço da HTH, renomada fabricante de produtos para tratamento de piscinas, resolvi arriscar e fazer um teste, e não é que deu certo, água do poço cristalina e sem cheiro algum, fiz a aplicação do produto conforme instruções da embalagem direto no poço no dia 12/11/15 e até agora a água permanece límpida…
Abcs e se houver alguma novidade o meu “bendito” poço voltarei aqui para compartilhar minhas experiências…
Olá, Fabiano. Muito obrigado por retornar com o relato de sua experiências. Imagine quantas pessoas por esse país não estão passando exatamente pelo mesmo problema e tentam aplicar as soluções “que deram certo em outro caso”, sem terem certeza se o caso é o mesmo? Nessa situação, ficou clara a importância de fazer-se a análise da água e dar o tiro certo, sem jogar dinheiro fora. Depois, se você me permitir, vou fazer um post sobre sua experiência e a solução que você encontrou, para que outros possam futuramente usar a trilha que você abriu.
Um forte abraço.
Abreu
Bom dia, Abreu. tambem sou de brasilia, cavei um poço de 152m e estou com o mesmo problema de ferrugem na agua e gostaria de comprar os phoslan, onde eu encontro por aqui?
Abraço.
Olá, André. Bem-vindo ao blog. Lamentavelmente, o Phoslan não é encontrado aqui, André. A única forma é comprar diretamente do fabricante, que, efetuado o pagamento, entrega em sua casa em 3 ou 4 dias. Você pode fazer a compra pelo site da empresa: http://www.systemmud.com.br. E não esqueça de pedir a embalagem menor, de 5 litros. Com essa profundidade e a ferrugem na água – condições idênticas às minhas -, você não está aqui por perto, não? Estou aqui por volta do trevo para São João da Aliança, no km 33 da BR 020.
Um abração.
Abreu
Oi Abreu, estou um pouco longe, estou na beira do corumba IV proximo ao engenho das lajes na br 060. Vou entrar em contato com a empresa que voce me indicou. um detalhe, meu poço tem a mesma profundidade do seu porem a vasão é bem menos apenas 3 mil litros por hora.
Um abraço, espero ter o mesmo sucesso, porque o decepção viu!!
Olá, André. Essa vazão de 3.000 litros é a vazão do poço ou da bomba? São coisas diferentes: meu poço tem uma vazão de 21.000 litros por hora, minha bomba tem vazão de 7.000 litros por hora, mas eu a regulei para uma vazão de apenas 2.700 – que é mais do que suficiente para minhas necessidades.
Abreu
Só por curiosidade.
a conexão entre o tubo que saia da bomba dosadora e entrava no tuvo principal era uma “T” ou um “Y”?
se foi um “T” dificulta a entrada do produto na linha. Se é um “Y” o fluxo de água praticamente arrasta o produto proveniente da bamba dosadora.
Olá, Francklin. Bem-vindo ao blog. A conexão era em “T”. Até porque o tubo flexível que sai da bomba tem um terminal especial para se encaixar em um furo que você deve fazer nno tubo da água. Até admito sua tese de que o fluxo da água, na conexão em Y, ajudaria a levar o produto, principalmente se se tratasse de uma diferença de nível pequena. A questão é que a coluna d’água entre a bomba dosadora e o alto da caixa é de 9 metros e a bomba do poço exerce uma pressão enorme para chegar lá no alto. Assim, a tendência é essa pressão, na base da caixa, buscar o caminho mais fácil e forçar o refluxo do produto para a bomba dosadora. Como aquela bomba tem um regulador de pressão para saída do produto, basta achar a pressão de equilíbrio e depois aumentá-la um pouco mais e o produto passa a vencer a pressão da água, na dosagem adequada. Foi interessante sua reflexão – embora a minha última bomba dosadora ainda se encontra fechada na caixa, porque a solução que descobrimos – 50 ml diretamente no poço, semanalmente – está funcionando de forma magnífica.
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu,
Acabamos de perfurar um poço que possui 90m de profundidade, nivel estático de 27 metros e nivel dinâmico de 36m, o poço está revestido até 62m e a boma encontra-se a 60m de profundidade. Bom de 1.0 HP;
Ao finalizar a perfuração e antes de instalar a caixa d’agua, a empresa que cavou o poço disse que tinha que fazer a limpeza do mesmo e que era para deixar a boma ligada até a água clarear, passaram – se 100h de bomba ligada e realizando a “limpeza’, PORÉM a agua não ficou totalmente cristalina, ficou com um tom avermelhada bem fraquinho, mas não totalmente cristalina. A empresa do poço só dizia que era normal, que ia limpar… acontesse que apos 100h ligadas a bomba queimou, a empresa trocou a bomba, instalou a caixa d’agua e interligou com o poço.
Está acontecendo o seguinte:
Quando a bomba esta desligada e a água em repouso…. quando ligamos jorra água límpida e cristalina, porém a alegria dura pouco, em menos de 5 min de agua jorrando ela volta a avermelhar…. e vai aumentando o tom do vermelho e depois vai clareando até um tom de vermelho bem claro…
Dúvidas: Esse processo de deixar a bomba ligada limpando o poço é norma durar esse tanto de horas, praticamente 5 dias e ainda não limpar novamente?
Por que depois de repouso a água sai límpida e depois fica avermelhada? seria sujeira ainda no poço, a altura da bomba está incorreta?
agradeço seu retorno,
Giovanni
Olá, Giovanni. Bem-vindo ao blog. Gostaríamos muito de saber em que região você perfurou o seu poço: Litoral? Montanha? Sudeste? Nordeste? É que estamos montando uma espécie de mapa da água suja do Brasil, tentando entender onde que esse problema se concentra. Porque – você deve ter percebido – o problema é o mesmo em 90% dos casos. O seu caso é especial porque nunca se registrou por aqui a situação de a bomba ser ligada até queimar, por quase cinco dias. Este caso significa basicamente o seguinte: imaginemos que o poço tenha, digamos, 100 mm de diâmetro e que sua bomba, com 1CV e a 60 metros de profundidade, esteja jogando cerca de 2000 litros por hora. O seu poço (90 metros por 10 cm de diâmetro) conteria aproximadamente 10 metros cúbicos de água. Como sua bomba funcionou 100 horas e teria bombeado cerca de 200 metros cúbicos, significa que você teria renovado 20 vezes o conteúdo do poço – e água continuou suja! Então, é o caso clássico que todos nós vivenciamos aqui no blog. Para cada 7 pessoas que visitam este post (Poço Artesiano de Água Suja) em nosso site (www.expressaodaliberdade.com.br), 1 entra em contato através do comentário. Você é o 548 companheiro de infortúnio que traz sua história, através do comentário (veja abaixo nossa estatística instantânea aqui do blog):
SÍTIOS E SOLUÇÕES : Poço artesiano de água suja
548 Ver Post
E eu te asseguro que pelo menos 500 casos são iguais ao seu – e ao meu! A história é a mesma, os preços são parecidos, os contratos são muito bem feitos e inatacáveis do ponto de vista do direito do consumidor e o resultado é praticamente idêntico. Assim como os que precederam você, Giovanni, vamos fazer o mesmo pedido: faça a análise química, física e biológica de sua água. Vou dizer por quê: temos muitos caminhos para solucionar seu problema. E alguns custam muito dinheiro. O exame da água vai evitar que você jogue muito dinheiro fora junto com a água suja. Para continuarmos a prosa e conseguirmos que você passe a ter, como nós aqui na roça, água limpa por um preço módico, você precisa voltar aqui com as seguintes informações: a) há poços na sua vizinhança e como eles funcionam? b) onde o seu poço (e você) se localizam geograficamente? c) qual a vazão da sua bomba? Isso é importante para montarmos o quebra-cabeça. Ah, e isso enquanto a gente espera o resultado da análise da água, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia Abreu,
O poço foi perfurado em Teresina – PI, região Nordeste, existe outro poço em torno de 100 metros no sitio vizinho e tem água limpa, outro a cerca de 500 metros foi perfurado na mesma data que o nosso e ficou limpando por 2 dias e agora a água já está límpida. A vazão da bomba é de 4.000 litros/h;
Vou tentar realizar analise da água e posto os resultados.
Veja, Giovanni: a partir da situação do poço vizinho furado junto com o de vocês, o exame da água pode trazer para você exatamente aquilo que seria o instrumento fundamental para a solução definitiva – PACIÊNCIA. Imagine se a análise demonstrar que os níveis químicos de sua água – particularmente os teores e ferro e manganês – estão dentro da normalidade? Isso significará que depois de mais algum tempo de funcionamento a água poderá se normalizar e ficar cristalina, sem que você gaste um real! Já se indicar esses metais em excesso, aí não dependerá de tempo, mas de determinação, coragem e um pouco de grana. O exame deve custar em torno de R$ 200,00. Se cobrarem mais do que isso, volte aqui que temos outras ideias.
Um abração.
Abreu
estou com o mesmo problema de que sai do poco limpa logo em seguida vai mudando de cor em contato com cloro fica marron na hora
Olá, Rosival. Bem-vindo ao blog. Este é um aspecto que está registrado em nosso post “Poço Artesiano de Água Suja”, publicado em nosso site http://www.expressaodaliberdade.com.br. E sempre nos esquecemos de chamar a atenção dos nossos companheiros para ele: uma das evidências mais claras do excesso de ferro na água é seu imediato amarelecimento em contato com o cloro (água sanitária). É mais uma razão para se fazer a análise da água, antes de jogar dinheiro fora com outras soluções que não resolvem o problema.
Um grande abraço.
Abreu
Ola, Abreu moro no parana em uma area de varjea tenho um poço semi artesiano de 100 metros, com vazão de 30.000 litros hora e uma bomba de 1 cv e meio com vazão de 8.000 litros hora.Tenho o mesmo problema de varias pessoas de seu blog, a agua sai limpa do poço mas com cheiro de ferrugem , com tempo na caixa ela fica amarelada ,macha roupas ,louças, sanitarios, é um horror, não consigo beber essa agua tenho que trazer agua de outros lugares para beber.Li em uma de suas postagem que resolveu seu problema com um filtro e um produto que coloca no poço.Gostaria de mais informações sobre o filtro e esse produto.Aguardo uma resposta
Olá, Jociane. Bem-vinda ao blog. Realmente é típico de 80% das cerca de 2900 pessoas que, em média, frequentam nosso site (www.expessaodaliberdade.com.br), onde se encontra esse post (Poço Artesiano de Água Suja). Aliás, neste post há registrados 554 comentários – todos respondidos por nós, com orientação e possível solução para cada caso. Esses comentários estão colocados logo em sequência ao final do post. Se você percorrer esses comentários e nossas respostas, verá que há dezenas, talvez centenas de casos absolutamente idênticos ao seu, o que significa que nossa decisão de escrever o post e tentar ajudar as pessoas foi correta, uma vez elas não encontram respostas para o seu problema em outros lugares. Essa característica de a água sair limpa e depois amarelar foi exatamente o nosso problema. Mas, até descobrirmos isso, foi uma luta. Você deve ter lido no post. A partir desse sintoma, poderemos deduzir que sua água têm um índice de ferro acima das especificações do Ministério da Saúde. Normalmente, MUITO ACIMA. Mas, antes de gastar dinheiro com a solução, você deve providenciar a análise física, química e biológica da água. Os laboratórios devem cobrar não mais que R$ 200,00 pelo exame. Se lhe cobrarem mais que isso, volte aqui que nós a orientaremos como fazer para não ser explorada (já houve casos aqui – estão nos comentários – de laboratórios chegarem a cobrar R$ 3.000,00, o que não é um absurdo: é um assalto!). Se o exame confirmar nossa hipótese, a solução resumidamente é a seguinte:
a) adquirir o produto chamado Phoslan, produzido pela empresa Systemmud (www.systemmud.com.br), em embalagem de 5 litros, que deverá lhe custar aproximadamente R$ 300,00, dependendo do seu fornecedor. Essa quantidade vai servir para aproximadamente 2 ou 3 anos de uso, no seu caso;
b) adquirir uma bomba dosadora MLX produzida pela Sidrasul (www.sidrasul.com.br. A respeito disso, temos uma solução alternativa no próprio post Sítios e Soluções: Poço Artesiano de Água Suja): trata-se de um processo que dispensa essa bomba, mas não é para qualquer poço. Dê uma lida no final do post, onde publicamos um trecho chamado “Conclusão da Experiência” e veja se pode ser o seu caso;
c) adquirir um filtro central de 1.000 ou 2.000 litros (a depender do seu consumo diário). Esse filtro também tem uma série de “pulos do gato” que constam do post e que poderemos repassar para você, após o resultado da análise da água.
Se tudo for como estamos imaginando, ao fim de nossa troca de ideias, você deverá ter seu poço fornecendo água limpa, no volume adequado, por muitos anos. Então, ficamos aguardando o seu retorno, com o resultado da análise da água.
Um grande abraço.
Abreu
Obrigada pela atenção, vou me informar como posso encaminhar essa analise da agua, é que moro em uma cidade pequena no interior, vai ser mais dificil mas eu vou conseguir.Até mais abraços
Boa tarde, Abreu…. Obrigado por retornar .. Eu moro sul de minas … sou primeiro a furar poço semi artesiano , o poço esta quase 17 metros de profundidade, foi perfurado proximo ao brejo ,,, Agua sai clara e com o passar do tempo fica amarelada, e depois fica tipo uma camada de ferrugens por cima da agua., mas ja sai com cheiro de ferrugens ,,, as roupas , as louçss sanitarios fica tudo amarelado., Dentro do poço tem um cano de 110 mmm, , com uma bomba palito 220 Watts, sai um cano de 3/4 cheio de agua, a bomba manda esta agua por uma distancia de 150 metros até chegar na caixa de 500 litros … eu não fiz a medição de agua … leva aproximadamente 10 minutos pra encher uma caixa de 500 litros.
Obrigado
Pedro
Olá, Pedro. Já temos algumas informações importantes. Seu poço está próximo ao brejo, sua vazão é de aproximadamente 3.000 litros por hora e água sai limpa, depois fica enferrujada. Isso significa que você tem um excelente poço (o meu, para alcançar essa vazão, tem 150 metros de profundidade – e com a mesma água suja e enferrujada!). E que sua água provavelmente tem um altíssimo teor de ferro. E que você vai precisar de um filtro, qualquer que seja o problema. Então, Pedro, mais duas perguntas: você está disposto ou tem condições de comprar um filtro para essa vazão toda? Um filtro central para 1.000 litros (que é o que você precisará) deve estar custando uns R$ 2.000,00. Se não tiver, teremos de pensar em construir um. Em segundo lugar, providencie a análise da água. O exame deve custar não mais do que R$ 200,00. Se passar disso, fale com a gente que nós resolvemos. Terceiro: dê uma olhada no brejo. A água junto às margens tem cor de ferrugem e a tal nata marrom?
Fico aguardando você.
Um abração.
Abreu
Bom dia,
Realmente, água do brejo também tem cor de ferrugem, e gosto também.
Vou providenciar, analise da água.
Obrigado
Pedro.
Obs.: Vou fazer analise da água, em um laboratório da cidade.
bom dia, Abreu … por favor me ajuda, tem um poço semi artesiano, aproximadamente 20 metros … a agua esta saindo suja,,, amarelada e cheiro ruim .. as roupas , o vaso e o lavatorio fica com a cor amarelada … o que eu posso fazer pra melhorar a cor e o gosto …
POR FAVOR ME AJUDE….
PEDRO
Olá, Pedro. Bem-vindo ao blog. Até encontrar a gente aqui, você deveria estar achando que era o único ser humano com esse problema, não? Então, Pedro: bem-vindo ao mundo real: somos milhares de pessoas na sua situação e nossa única alternativa é trocar ideias e experiências. Conte conosco para isso, mas ajude-nos a ajudar você. Precisamos saber algumas coisas que são importantes para buscar uma solução. Onde você e seu poço estão? Qual o estado, qual a região? É beira-mar, é interior? O que acontece com os poços dos seus vizinhos? Também estão do mesmo jeito? Seu poço é semi-artesiano mesmo ou é uma cisterna?
As paredes são revestidas? A água é bombeada ou retirada no balde? Qual a quantidade de água retirada diariamente (vazão) do seu poço? A água já sai suja do poço ou sai limpa e suja depois? Por favor, Pedro, retorne com essas respostas para que nós possamos começar a montar o quebra-cabeças e ajudá-lo a sair dessa. Conte com a gente!
Um abração.
Abreu
Bom dia, Abreu. Agradeço imensamente o retorno. Li toda sua saga e a saga dos colegas sim, e infelizmente sem o teste da água não sei com o que estamos lidando. Imaginei ser problema somente de barro, por isso resolvi te encaminhar minha história, mas pelo jeito a situação é um pouco pior do que eu imaginava.
Realmente foi um desespero para a empresa e para nós, pois a mesma até ofereceu devolver o nosso dinheiro quando teve que começar outro poço. Como nossa obra já está mais que atrasada por problemas financeiros e com a ameaça da empresa em desistir, decidimos aceitar o que tínhamos, pois temos pressa em mudar.
Nós tivemos um grande problema pra conseguir uma empresa pra fazer a perfuração, primeiro porque estamos na época da seca que é quando todo mundo resolve perfurar poços, aumenta a demanda e os profissionais fazem tudo “nas coxas”, segundo porque estamos em final de obra e o dinheiro já está bem curto.
Não sei se alguma empresa aqui na região possui essa broca de diamante, pois a impressão que se tem é que a grande maioria é empresa de “fundo de quintal”, mas vou pesquisar pra ver se encontro.
Conversamos com nossos vizinhos e os poços deles também são nessa faixa de profundidade, 26, 31, 30 metros.
Já falei para o meu esposo para fazermos o teste da água para podermos saber com o que estamos lidando de fato.
Vou seguir suas dicas com certeza. E espero imensamente que tenhamos sucesso. Ao final venho dividir as lutas e vitórias aqui.
Mais uma vez, obrigada. E parabéns pelo blog.
Atenciosamente, Nathalya Barbeto
Olá, Abreu.
Sou de Porto Velho – Rondônia e 90% da minha cidade não possui distribuição de água por rede pública, forçando nossos habitantes aos mais variados tipos de meios para obtenção de água. Nossa saga pelo poço artesiano começou a um mês e meio aproximadamente. A empresa que realizou a perfuração nos contou que pegou pedra a 5 metros com uma profundidade de 4 metros, depois, pegou pedra novamente a 18 metros com 40 cm de profundidade e finalmente aos 30 metros mais pedra, sendo essa a responsável por quebrar a broca e devido a isso, deixou fragmentos presos na rocha o que impossibilitou a continuação da perfuração. Tiveram que entupir esse buraco e começar do lado outro poço. Quando, novamente, chegaram aos 30 metros, tentaram romper a rocha (pois contratamos perfuração até 42 metros), mas não conseguiram. Como tínhamos uma vazão razoável à essa profundidade optamos por parar. Foi iniciado o processo de limpeza por ar comprimido durante uma semana. A empresa instalou a bomba e nos avisou que o poço estava pronto, a partir daí mais decepção. Como a casa ainda está em obras só viemos a ligar a bomba para usar a água passado uma semana, aproximadamente, da conclusão do poço. E aí, surpresa, água barrenta!!! Começamos a fazer um processo de ligar a bomba e deixar esvaziar o poço, desligar, esperar encher e ligar novamente, mas nada da água limpar. Ficamos preocupados de estragarmos a bomba nesse processo e pedimos para a empresa comparecer novamente para concluir essa bendita lavagem com o compressor. Deixaram o compressor novamente lá e iniciamos o processo. A água clareou um pouco; a empresa retirou o compressor e instalou novamente a bomba alegando que com essa turbidez a bomba consegue limpar sem problemas. Nossa água não ficou limpa ainda, ela tem picos de água turva clara que de longe parece limpa e jatos de barro no meio do processo. Eles instalaram a bomba a 2 metros do fundo. Meu esposo, pesquisando pela internet, achou um site falando sobre argila coloidal e os relatos se parecem muito com o nosso. Diz que essa argila é muito fina, semelhante a areia, e não fica retida no processo de filtragem do poço, disseram para utilizar um coagulador, dessa forma as partículas se aglomeram e são retidas no filtro, mas só teríamos como jogar dentro do poço, pois a lateral foi lacrada, e estou preocupada de entupir a bomba. Pensamos em fazer uma cisterna e jogarmos o coagulante na água dela para filtramos antes de jogarmos para a caixa d’água. Ufaa… enfim, você teria alguma dica que poderia nos ajudar? Atenciosamente, Nathalya Barbeto
Olá, Nathalya. Bem-vinda ao blog. Com a quebra da broca (de diamante?) no primeiro poço, eu imagino o entusiasmo, o otimismo e a alegria da empresa quando perfurou o segundo. Se você tiver lido nossa história ( e deve ter lido), verá que nessa aventura de perfurar poço, até 30 metros você faz com amadores. Profissionais mesmo começam a partir dos 30 metros. No meu caso aqui na roça, até 30 metros conseguimos uma vazão de 500 litros por hora. Então, topamos com a tal rocha-mãe pelos próximos 120 metros, quando, a 150 metros de profundidade, jorrou água a 21.000 litros por hora – água suja. No seu caso, a empresa praticamente constrangeu você a se contentar com uma vazão modesta, porque não tinha tecnologia para enfrentar a rocha-mãe. O resultado – você disse – é água suja também, só que em menor volume. Sua bomba está colocada a 28 metros de profundidade, no poço de 30 metros. Agora, imagine Nathalya: o fundo do poço não está na rocha, mas no barro. E toda a matéria em suspensão na água, nos momentos de repouso, tende a se depositar no fundo. E cada vez que a bomba funcionar, ela vai revolucionar a água e o barro do fundo do poço e bombear essa mesma água suja para a superfície!
Há três caminhos à sua disposição para resolver o problema:
Primeiro: contratar uma empresa que tenha tecnologia para perfurar a rocha (broca de diamante industrial) e completar a perfuração até os seus planejados 42 metros ou um pouco mais e revestir o poço com tubo de aço carbono ou PVC até chegar à rocha-mãe (30 metros). Isso significa gastar um pouquinho mais de dinheiro.
Segunda: antes de gastar esse dinheiro a mais, você deve tentar afastar a bomba do tumulto do fundo do poço onde ela está instalada. Isso significa uma operação simples: puxar a bomba (e o tubo que vem dela) para cima. ATENÇÃO: essa operação é delicada, porque você precisa saber os níveis estático e dinãmico do seu poço, o que a empresa que perfurou deve ter fornecido. O nível estático é aquele onde a superfície da água no poço se encontra quando em repouso. Digamos, a 2 metros da superfície. Quando a bomba funciona, o nível cai, digamos, para 15 metros da superfície – esse é o nível dinâmico. Então, para que a bomba funcione sempre submersa, é claro que você NUNCA deverá elevá-la acima do nível dinâmico, por exemplo, a 10 metros da superfície, porque ela funcionará “a seco” e você terá de se acertar com o seu eletricista para consertar a bomba queimada. Se o afastamento da bomba do fundo do poço for possível (em função do nível dinâmico) e conseguirmos diminuir o “assanhamento” do barro do fundo, a água limpa poderá se estabilizar e o problema estará resolvido.
Terceira: Se a água continuar suja ou se o nível dinâmico ficar muito perto do fundo do poço, impedindo a elevação da bomba, então vamos ter de conversar sobre essa tal argila coloidal que o seu esposo descobriu. Esse negócio de coloidal é a mistura de substâncias em diferentes estados da matéria (líquido, sólido e gasoso). Nessa sua região, Nathalya (tenho a honra de ter trabalhado no Amazonas (BB) e de conhecer Porto Velho), o tipo de coloidal já é velho conhecido dos geólogos: é mistura de sólido e líquido, particularmente de água e metais, especificamente de hidróxido de ferro (ferrugem) e às vezes de alumínio. Aí, Nathalya, você vai cair na situação em que se encontram cerca de 95% das pessoas que procuram este blog, ou seja, a mesma situação do meu poço aqui na minha roça, para a qual a solução está exaustivamente exposta neste post e nas centenas de comentários e respostas. Neste caso, nossa recomendação é a mesma que damos para todos os que têm poço-artesiano-de-água-suja-decorrente-de-excesso-de-ferro-na-água: análise química, física e biológica da água, para definir o nível oxidação (ferrugem) e o tipo, quantidade e forma de aplicação do produto corretor (que alguns chamam de coagulante, quelante ou complexante). Parece complexo, não?
Pois não é. Tudo é simples, barato (não pague mais do 300 reais para fazer a análise. Se quiserem “tirar o seu couro”, volte aqui e resolveremos isso para você). Só parta para a primeira hipótese (a mais cara) depois de testarmos as mais baratas. Estamos de acordo?
Aguardamos notícias suas. Mas temos certeza de que vamos ajudá-la a resolver o problema.
Um grande abraço e breve retorno.
Abreu
olá também tenho um poço na minha chácara com 52 mt bom de agua mais esta so o barro, mais sujo so quando estava furando preciso de uma solução por favor quem puder me ajudar, desde ja agradeço ha uso uma bomba de 1cv que joga +- 4000/hr
Olá, Carlos. Bem-vindo ao blog. Sua água já sai suja do poço ou sai limpa e algum tempo depois fica amarela? Isso é muito importante para podermos ajudar você. Seria importante também sabermos há quanto tempo você furou o poço e em que região do Brasil você está. Ficamos no aguardo de suas informações.
Um grande abraço.
Abreu
Após infinitas buscas para um problema que ninguém até então conseguiu solucionar, eis que vejo nesta página uma luz no fim do “poço”! Estou um tanto desesperançosa com um poço que mandei construir em minha propriedade. Tratava-se de der uma piscina pequena para aliviar o calor amazônico (Parintins) e após alguns anos consegui construir a tão sonhada piscina, porém os problemas até então invisíveis começaram.
Antes só usávamos o poço em atividades domésticas de final de semana, não havia necessidade de consumir muita água e…parecia tudo certo com o poço. Porém ao planejar o primeiro banho de piscina veio a decepção: a água estava totalmente amarela escura que não havia possibilidade de ver o fundo da piscina.
Aí iniciou-se um verdadeiro calvário em busca de solução. Após chamar a empresa que construi e depois outra e mais outra as respostas foram a mesma: não sei o que há, o poço não tem problema técnico nenhum, já fizemos nosso trabalho; não há o que fazer!
Agora com a possibilidade de ser um problema parecido com os relatos acima que em muito se assemelham com o que estamos vivendo,percebo que pode haver solução. Gostaria de ficar em contato para pedir ajuda ou tirar dúvidas… Um forte abraço e espero que possas continuar ajudando as pessoas!
angelaf.uea@gmail.com
Olá, Ângela. Bem-vinda ao blog e ao “muro das lamentações”. Curioso: em todos os casos, é a mesma coisa – as empresas não assumem contratualmente qualquer responsabilidade e, portanto, as “vítimas” não conseguem sequer processá-las. E temos de buscar nossos próprios caminhos e soluções. Vou fazer algumas perguntas, para ver como a gente pode ajudar você, OK? Qual a profundidade do poço? Antes vocês consumiam a água nos fins de semana sem notar que ela era amarela – ou ela NÃO era amarela antes da construção da piscina? Parece simples, mas não é! Sua propriedade fica na ilha de Tupinambarana propriamente dita? Sabe que os solos aí, embora parecidos, não são iguais. Podemos ter solos e subsolos diferentes, a depender de se você estiver localizada às margens do Amazonas (águas barrentas). Já para os lados da Francesa ou Macurani e suas águas escuras, a leitura pode ser diferente. Isso sem falarmos na região do Campo Grande e da Cristina, nas imediações do aeroporto, composta de grandes areais e suas águas cor de Coca-Cola, da cor das águas do Uaicurapá. De qualquer modo, retorne com essas informações iniciais. Será um grande prazer compartilhar com você o seu problema e ajudá-la a construir uma solução.
Um grande abraço.
Abreu
a agua do meu poço quando fica muito tempo em um recepiente forma uma gordura na superficie, faz quatro meses q furei o poço de 120 mts vazão de 400 lts hora mas só agora instalei a bomba. gostaria de uma ajuda para saber o q e isso
Olá, Rodrigo. Bem-vindo ao blog. Você diz que a gordura se forma na superfície “quando a água fica muito tempo em um recipiente”. Acho que você está achando que é gordura – mas não é. Se fosse gordura, eu diria para você: “Rodrigo, é petróleo”. Brincadeira. É que a presença excessiva de ferro e manganês acaba fazendo aparecer na flor d’água uma espécie de nata. Mas a cor é importante, Rodrigo. De que cor é essa nata de gordura? Azulada, cor de chumbo, cor de ferrugem ou tudo junto e misturado? Dependendo do que você responder, teremos algumas possibilidades para entender e solucionar o problema. Conte com a gente para ajudar você. Vamos quebrar a cabeça juntos, certo?
Um abraço.
Abreu
Prezado Abreu, primeiramente obrigado pela atenção e pelo incentivo.
Já efetuei 3 (três) analises de minha água. A primeira logo após a instalação da bomba para avaliação inicial e as outras para acompanhamento de algumas investidas minhas. Deixei a bomba ligada por 20h e por ultimo 80h direto para ver se havia alguma mudança do quadro apresentado na primeira análise.
Resultados das analises de alguns parâmetros:
Condutibilidade Elétrica: 1ª analise 19,09; 2ª análise 15,85 e na terceira análise: 12,55 (microonms/cm)
Dureza Total: 1ª analise 9.800; 2ª análise 6.994 e na terceira análise: 5.507 (mg CaCO3/litro)
Ferro Total: 1ª analise 6,59; 2ª análise 5;33 e na terceira análise: 2,0 (com aeração) (mg Fe/L)
Como não houve recarga hídrica do lençol, pois estamos com três anos seguido de estação sem chuvas, acredito que no futuro melhore um pouco mais. No nosso caso a contaminação orgânica é quase nula.
Prezado, só com um sistema simples (que estou melhorando) de aeração na saída do poço já consegui bons resultados para Dureza, Ferro e Manganês. Estou construindo dois tanques menores, próximos ao poço, para manejo(aeração/decantação) e depois transferência para o tanque de 50.000L. Estou pensando em montar um sistema sequencial de filtros que vi na internet, para retirada dos precipitados após a oxidação e decantação nos dois tanque iniciais.
O meu grande problema é essa condutibilidade altíssima.
Até agora a única solução apresentada para mim é a aquisição de um sistema de dessalinização por osmose reversa. Já fiz algumas cotações mais os preços estão nas alturas.
Estou estudando para ver se eu consigo montar um. O sistema em si não parece muito complicado para montar, o problema é custo dos equipamentos que exige muita grana. Já encontrei alguns usados mas estavam muito deteriorados.
Estamos na luta.
Saudações.
MOREIRA
Olá, Moreira. Você não me respondeu se provou ou não provou a sua água. O nosso corpo é um dos mais perfeitos laboratórios para fazer esses exames: os olhos percebem a turbidez, o nariz percebe o cheiro que não devia existir e a boca identifica imediatamente se a água presta ou não presta. Por outro, na questão que mais preocupa você (“altíssima condutibilidade”), acho que eu estou falando sânscrito e você está falando grego clássico. Esses seus números de condutibilidade para mim estão quase no nível da água destilada. Para você ter ideia, os rios de água doce apresentam valores entre 0 e 800 mS/cm. E sua água está entre 12 e 19. Tem algo muito errado aí. Melhor reveremos isso. Que tal?
Abreu
Abreu, me desculpe, cometi um erro ao transcrever o resultado para uma planilha que fiz.
Não era vírgula, era ponto. Portanto:
Condutibilidade Elétrica: 1ª analise 19.090; 2ª análise 15.850 e na terceira análise: 12.557 (microonms/cm).
Máximo aceitável pela maioria das culturas agrícolas: 2.000 mS/cm. Portanto mais de 6 vezes a quantidade aceitável.
OBS: Provei da água poucas vezes, não é realmente muito salgada.
Att
Moreira
Agora fez todo o sentido.
Abração.
Abreu
oi boa noite , furamos um poço ja faz uns 4 meses , instalamos a bomba faz uns 15 dias estou notando que quando a agua fica parada forma uma nata na superficie do recepiente parece uma gordura. gasto uns 700 lts por dia
gostaria de uma ajuda parasaber o q pode ser isso
Olá, Abreu.
Primeiramente, parabéns! Muito bom saber que ainda existem seres humanos como você, que se alegram em ajudar o próximo, que compartilham conhecimento sem interesses. Parabéns!
Pois bem, vamos ao meu caso. Furei um poço numa propriedade que adquiri no sertão de Pernambuco, mais precisamente na cidade de Afranio/PE. O poço tem profundidade de 60 mts. Até por volta dos 54 metros não tinha dado agua alguma, só areia. Só a partir daí até os 60 jorrou uma quantidade razoável de agua. Sinto q poderia ter furado mais, pq quando parou, saía agua e tava perfurando uma rocha, mas me aconselharam a não seguir mais adiante pq poderia encontrar novamente areia e perder a agua q tinha e etc. Como eu nao sabia e nao sei nada sobre poços, resolvi parar com um sentimento de frustração pq a agua era pouca. Enfim, essa semana quando foram medir a vazão, constataram que o poço só tem capacidade para 300l/h, o q me deixou muito triste. Então, o que vc me aconselha, será q seria possivel aumentar essa vazão perfurando mais uma ou duas dezenas de metros? Ou então, o que eu poderia fazer pra aumentar essa vazão? algum uso de bomba especifica, algum modo? Finalizando, informo que água é excelente. Todos ficaram impressionados com a qualidade, transparente, limpa, sem sal, entretanto pouca.
Grato deste já.
Olá, Jorge. Bem-vindo ao blog. Muito obrigado por suas palavras de estímulo: elas nos fazem um bem enorme. Como você deve ter visto no nosso post “Poço Artesiano de Água Suja”, a decisão de continuar perfurando ou parar é uma das mais difíceis de serem tomadas, porque ninguém nos garante que gastando mais dinheiro, teremos água de qualidade na quantidade adequada. Aliás, esse foi o espírito do post quando o criamos: após perfurado o poço e não atendidas nossas expectativas, não temos a quem recorrer ou processar. Resta-nos então a busca do ombro amigo dos companheiros de batalha, a troca de informações e a busca de soluções não imaginadas pelas empresas do ramo. No seu caso, Alex, eu estranhei muito essa estória de perfurar a rocha e depois encontrar areia de novo. Isso é relativamente comum no litoral e em poços com muito menor profundidade. Não sei qual a altitude de Afrânio(PE), mas tudo indica que você está num planalto, aí nas proximidades da Chapada do Araripe. Eu calcularia algo em torno de 600-700 metros acima do nível do mar. Em princípio, seria região de terreno cristalino, com uma camada de solo sedimentar (barro,lama, areia) superficial, em torno de 30 metros. Vencida essa camada, a meu ver você estaria diante da rocha-mãe, após cuja perfuração você chegaria aos grandes mananciais subterrâneos. Aí, a ideia de encontrar areia de novo, após a rocha-mãe, me parece imprópria. Mas, vamos respeitar a cultura e conhecimento locais. Quem levantou essa hipótese foi o pessoal que perfurou o poço ou foi algum palpiteiro? Afinal, as empresas que perfuram 10, 20 ou 50 poços numa região acabam acumulando um conhecimento muito bom sobre o comportamento dos poços e do terreno em que operam. Acho que não foi o pessoal da empresa: esses estão sempre prontos a perfurar mais, sempre, mais fundo, até chegar ao Japão ou ao fundo da sua conta bancária. É natural. Mas vamos fazer uma construção positiva, Jorge. Você ficou triste porque o poço só produz 300 litros de água por hora. A pergunta: você consome 300 litros de água por hora? 7.200 litros por dia? Isso é MUITA água, Jorge. A não ser que seja um empreendimento comercial ou industrial, é um volume muito interessante. Para você ter uma ideia, se essa água toda viesse da Compesa (Companhia de Águas de Pernambuco), você teria uma conta de água respeitável. Mas vamos adiante. Quem fez a medição de sua vazão? Foi a companhia que perfurou? Geralmente eles fazem uma medição inicial, injetando ar na base do poço e definindo o seu nível estático e dinâmico, o que é importante para futuro registro (quando começar a guerra mundial pela água). E aí, faltam informações. O poço está funcionando? Você já colocou uma bomba lá? Ou o poço jorra sem bomba? Vamos admitir que você já colocou uma bomba e está retirando essa água – graças a Deus de altíssima qualidade, o que não acontece aqui comigo. Nesse caso, faça você mesmo a medida da vazão do seu poço, para sabermos do que estamos falando. Como eu descrevi no post “Post Artesiano de Agua Suja”, aqui na roça nós encontramos água a 32 metros de profundidade (500 litros/h). E perfurei mais mais 118 metros para alcançar a vazão de 21.000 litros por hora…de água suja! E até os 140 metros, a vazão eram os mesmos 500 litros por hora que eu conseguira com 32 metros! Então, Jorge, vamos nessa. Meça a vazão ( se não souber – o que é muito simples), retorne que nós o orientaremos. Constatado que são 300 l/hora, faça uma análise objetiva a respeito de você ter ou não o olho maior do que a barriga. E se, efetivamente, 300 l/h forem insuficientes para suas necessidades, aí vamos discutir a melhor hipótese de aumentar a vazão sem quebrar o dono do poço, OK?
Foi uma alegria discutir isso tudo com você. Conte com a gente.
Um abração.
Abreu
Muito Obrigado pela atenção, colega.
Então, vamos aos questionamentos. Em relação a decisão de parar a perfuração do poço, foi tomada depois do conselho do senhor que marca poços lá na região e marcou o meu. Segundo ele, não tinha mais agua, inclusive o mesmo já tava bem frustrado e tinha mandado parar nos 50m, quando tinha dado zero de agua. Eu que mandei furar mais 10m e encontrei agua dos 54 a 60. (rsrs) . Eu queria ir mais além, entretanto acatei o conselho dele, achando que o poço daria uns 700l/h, o que seria muito interessante pra mim. Mas enfim… O poço não está funcionando, não jorra água sem bomba. Ainda não foi instalado nada. Estou morando 500 km do local (quero me aproximar logo logo), mas meu pai tá lá acompanhado de perto. Quem mediu a vazão foi um tio que tem anos de experiência na área de poços, inclusive instala bombas e etc. O que eu queria saber é se existe algum modo de maximizar essa vazão. Eu gostaria de entender, de acompanhar, qual bomba é a melhor para se utilizar, submersa, injetora ? de 0,5 cv? O caro amigo falou q eu poderia ter uma vazão de 7200 lt/ diários, talvez seja suficiente, mas temos q considerar que nesse caso o motor iria trabalhar o dia inteiro pra conseguir essa vazão: 24h x300l/h. Nesse caso, trabalhando o dia inteiro, a conta de energia não ficaria muito cara? são essas minhas indagações e preocupações, ainda mais pq nao estou lá perto, só arcando com as despesas. Queria saber ainda, considerando a hipotese de ficar muito cara a energia no caso do motor funcionar o dia inteiro, se existe algum modo automatizado pra bomba trabalhar somente 12 horas por dia (para e volta), com uma vazão diária igual ou até mesmo superior aos 7200l referenciados, para economizar energia.
Enfim, muito obrigado mesmo pela atenção.
O ideal mesmo pra mim seria uma vazão de 10mil lit/diarios, pois pretendo fazer uma pequena área irrigada, além de um lugar agradável pra morar no futuro, mas 7500lt/diarios já daria pra fazer muita coisa. Queria muito que esse poço desse certo. Poderia até tentar furar outro poço, mas num futuro bem distante… rsrs
Vlw, abraço!
Olá, Jorge. Que bom que você voltou: assim a gente vai poder um pouco mais, juntos. Uma coisa muito interessante a se fazer nesses casos é não inventar a roda, ou seja, admitir que alguém já passou por esse problema antes. Assim, verifique quem tem poço artesiano pela redondeza (normalmente a empresa que perfura tem a lista – eu mesmo visitei diversos indicados pela empresa que furou o meu poço). Aí você terá uma boa indicação. Se houver um vizinho que perfurou 80 metros e está nadando em milhares de litros por hora, você terá um bom indicativo para continuar perfurando. Entretanto, se todos os poços, entre 70 e 300 metros de sua região não produzem mais do que 300/1000 litros por hora, fique na sua e administre seus 300 litrinhos com sabedoria e humildade. Visite o site da Compesa e busque as informações sobre os poços abertos pela companhia aí na sua região (elas abrem poços, sim, principalmente se a água do subsolo é boa como a sua). Também você terá uma boa ideia de por onde é que a banda toca. Claro que se as informações que você recolher forem boas, você saberá tomar as decisões necessárias. Agora, se forem ruins, então o problema é conosco. Digamos que as notícias sejam ruins e, em sua região, perfurar 60 metros ou 300 metros não altera a vazão. Então, você terá de otimizar sua água. Vamos lá. Quando terminou a perfuração e foi medida a vazão, a empresa deve ter-lhe entregue um documento, com as características do poço. Entre essas características (profundidade, diâmetro, vazão, etc), há duas que são interessantes: o nível estático e o dinâmico. A primeira dessas variáveis – nível estático – é aquele nível onde a água se encontra quando em repouso. Normalmente, fica bastante próximo da boca do poço. Como sua vazão é de 300 litros, digamos que você coloque uma bomba que esteja regulada para bombear os mesmos 300 litros. Quando essa bomba estiver funcionando, o nível da água baixará – claro. Mas não secará o poço. Em alguma profundidade, com a bomba funcionando, a água não descerá mais. Esse ponto é chamado nível dinâmico. Como você deve perceber, A BOMBA NÃO PODE FICAR ACIMA DO NÍVEL DINÂMICO! E se você não tiver recebido documento nenhum? Aí, vamos ter de descobrir por tentativa e erro. O nível estático é simples: basta amarrar um peso na ponta de uma corda e descer pela boca abaixo, depois de o poço haver ficado pelo menos 24 horas quietinho. Digamos que ele esteja a dois ou três metros da superfície. Não se esqueça de que a água está armazenada no próprio poço, como se fosse um tubo de 60 metros de profundidade. Essa água acumulada é o que o poço conseguiu produzir em 24 horas. Pegue uma bomba submersa barata (bomba sapo) e instale-a a cerca de 30 metros da boca do poço. Se o nível estático estiver a 5 metros da boca e a bomba a 30 metros da mesma boca, você terá 25 metros de água acima da bomba, certo. Quantos litros de água tem aí, acima da bomba? Boa pergunta! Vamos voltar ao ensino fundamental e calcular o volume do cilindro (Pi x r²x h). Como você não disse qual o diâmetro do poço, vamos supor que seja de 20 cm. Se o diâmetro é de 20 o raio é de 10 cm. Como queremos saber o volume em metros e não em centímetros, vamos transformar esses 10 cm em 0,1 metro. Então, a fórmula ficaria assim: 3,1416 x 0,1 x 0,1 = cerca de 30 litros por metro. Como são 25 metros, você teria 750 litros de água acima do nível da bomba. Você está acompanhando, Jorge? Quando você ligar a bomba, trate de calcular imediatamente a vazão – da bomba, não do poço. Como se faz isso? Use um recipiente de 60 litros e o cronômetro do seu celular. Ligue a bomba e o cronômetro. Se a bomba levar um minuto (60 segundos) para encher o recipiente, você tem 60 litros por minuto. O resto é fácil. Mas o seu poço tem vazão de 300 litros por hora ou seja, 5 litros por minuto. Então, a sua bomba deveria encher o recipiente de 60 litros em 12 minutos, ou seja, 5 litros por minuto. E como se faz isso? Escolhendo uma bomba-sapo mais fraquinha ou afundando ela mais e mais no poço: quando mais funda ela estiver, menor a vazão. É isso que chamo de tentativa e erro, entendeu? A última bomba-sapo que comprei custou cerca de R$ 100,00 e me trouxe água do riacho para a caixa dágua, o que dá cerca de 20 metros.
Acho que vou parar por aqui, para ver se você absorveu tudo isso. O detalhe é o seguinte: definido o nível dinâmico, fica definida também a profundidade mínima onde a bomba vai ficar. A ideia é deixar a bomba funcionando permanentemente, sem que o poço seque. Achado esse ponto, então vamos administrá-lo. Sua bomba não precisará funcionar continuamente. Existe um mecanismo que permite a você encher inicialmente um grande depósito (digamos uma caixa de 20.000 litros) e, a cada vez que o nível desse depósito caia – por exemplo – um metro e meio, a bomba é automaticamente ligada até completar o nível, quando então ela se desliga. Esse mecanismo custa cerca de R$ 80,00.
Daqui a pouco eu volto,se você afirmar que entendeu tudo.
Abreu
Bom dia Abreu, saudações.
Primeiramente gostaria de parabeniza-lo pelo trabalho e pela paciência harmoniosa com que trata àqueles que aqui procuram por ajuda. São poucas as pessoas, assim como você, que tem o dom de partilhar experiências de vida e conhecimentos adquiridos com perseverança e sobretudo com muita paciência.
Prezado, levei algumas horas, mas li todas as mensagens de seu blog, sem saltar nenhuma. Também faço parte do grupo de “sofredores” com poços artesianos e muitas informações aqui de alguma forma me ajudarão muito.
Abreu, perfurei um poço em uma pequena propriedade que possuo no interior do Estado do Ceará. Região seca e de cristalino aflorante; mas foi onde nasci e onde pretendo, com muito trabalho e um pouco de sorte, mudar um pouco a realidade do lugar.
Para a surpresa de todos e a felicidade geral da nação o poço apresentou uma vazão excelente em comparação aos que foram perfurados aqui na região.
Segue dados do poço: Profundidade: 60 metros; Nível estático: 4 metros. Nível dinâmico: 21 metros e Vazão: 13.000 litros por hora.
Tudo ótimo para meus projetos: instalação de bomba com capacidade de sucção de 10.000 l/h, construção de tanque de 50.000 litros, caixa dágua de 10.000 litros para abastecer casa, estábulo etc. (OBS: tudo executado)
Contudo os passos seguintes são de muito sofrimento:
Análise de água completa, resultado: Microbiológica: excelente. Físico-química: horrível: ferro – manganês – dureza total: todos altíssimos; mas o mais grave: condutibilidade: também altíssima.
Resultado geral do laudo: Água imprópria para consumo humano, animal e irrigação (principal objetivo).
Começa então minha saga: pesquisa, pesquisa, pesquisa.
Foi assim que cheguei até aqui.
E vai ai minha primeira indagação: em suas pesquisas você por acaso encontrou algum trabalho sobre dessalinização de água de poço artesiano. Ou algum outro produto, assim como phoslan, que segurasse (complexasse) as moléculas de sal (sódio) da água.
Pois, no momento, a solução mais barata apresentada para mim custa apenas R$ 32.000,00 (Trinta e dois mil reais).
Desde já, parabenizo mais uma vez pelo sucesso de seu excelente trabalho e agradeço a atenção a mim dispensada.
Meu lema de vida: PERSISTIR SEMPRE, DESISTIR JAMAIS.
Att.
MOREIRA
Olá, Moreira. Bem-vindo ao blog. Obrigado por suas palavras: elas são a nossa remuneração mais valiosa! E eu me sinto muito bem pago ao ler comentários como o seu. Bem, como você disse que já leu tudo o que está no blog, deve ter percebido que o que aqui se colocam são vivências, experiências, vitórias, derrotas, desperdícios e parcimônias, alegrias e tristezas. Já conhecimento acadêmico titulado em geologia, física molecular, hidráulica, etc. passou longe daqui. Mas tem dado certo. O seu caso é emblemático: você está com a mão a alguns milímetros da taça de campeão. Não é brincadeira conseguir-se, na região mencionada, tal volume de vazão de água praticamente sem contaminação orgânica. Em compensação, você fala de altíssimos níveis de ferro, manganês e condutibilidade. Conclui perguntando sobre alternativas para dessalinização. E arremata com o espetacular orçamento de R$ 32.000,00 para resolver o problema. Quanto ao ferro e manganês, já temos experiência de sobra para tourear esses caras. Já a condutibilidade… Moreira, vou lhe fazer uma pergunta aparentemente idiota: a sua água é salina porque você a provou pessoalmente ou porque o teste de condutibilidade elétrica assim a definiu? Já vimos que ela praticamente não tem contaminação por matéria orgânica, então você pode provar sem risco de morrer (propriedades organolépticas: doce na ponta da língua, salgado no meio e amargo no tronco, quase na garganta). Por que eu pergunto isso? Porque análise de água por teste de condutibilidade é igual à densitometria óssea para os seres humanos. Os aparelhos de medição da densidade dos ossos para identificar osteoporose, por exemplo, são produzidos e calibrados para o hemisfério norte, em países de altas latitudes, com baixa incidência solar, que é responsável pela produção de vitamina D pela pele humana, que por sua vez é responsável pela fixação de cálcio nos ossos. Aí você aplica nesse Brasilzão equatorial, com esse solão aí do Nordeste – imagine a distorção das leituras. No caso dos testes de condutibilidade, leva-se em conta que a água destilada pura (protóxido de hidrogênio=H2O) é péssima condutora de eletricidade. E, à medida que essa água pura, destilada, que cai das nuvens, se mistura com diversos gases existentes na atmosfera e sais minerais existentes no solo, a condutibilidade elétrica vai aumentando até chegar ao máximo, que é a água do mar. Assim, os aparelhos que medem a condutibilidade – e apenas ela – tendem a uma conclusão automática: quanto maior a condutibilidade, maior a concentração de sais na água. Não digo que eles estejam errados. Mas há alguns detalhes que podem perturbar esses resultados, a partir da calibração dos aparelhos utilizados. Por exemplo: a presença de contaminação orgânica na água, particularmente gorduras, ácidos graxos, álcoois, etc., reduzem violentamente a condutibilidade. Assim, uma amostra de água altamente salina, mas extremamente contaminada por matéria orgânica em decomposição, pode apresentar baixíssima condutibilidade. Como a sua água está a quase zero de contaminação orgânica, a leitura da salinidade por condutibilidade elétrica pode ter sido exponencializada. Então, repito minha pergunta: Moreira, você degustou, provou, bebeu a água do seu poço? E no exame de laboratório, o que aparece em termos de condutibilidade elétrica? Quantos micro Siemens? A lista vai de menos de 15 para água destilada até 500.000 para a água do mar. Onde você está nessa escala?
Bom, você já deu provas de que é um guerreiro. Persistir sempre, desistir jamais. Isso é parecido com o que esse blogueiro adota para a vida. Certa vez, vi uma placa no túnel de um estádio de futebol do interior, onde se lia: “Não desista: ainda falta um segundo”! E eu tenho levado isso a ferro e fogo por toda a minha vida, em todos os seus aspectos. E não me arrependo. Aguardo suas respostas, para continuarmos a conversa. E tem conversa. Como eu disse antes, você está com a mão a alguns milímetros da taça de campeão. Não desista: ainda falta um segundo!
Um grande abraço.
Abreu
Muito Obrigado pela atenção, meu amigo. Eu entendi sim! Os poços aqui perto não costumam dar mais que mil litros não. Então vou tentar administrar os meus 300 mesmo, com o pé no chão, como você aconselhou. Se for o caso, no futuro perfuro outro pra ter outra fonte de água. Em relação as explicações sobre bombas, vazão, nível dinâmico e estático, muito obrigado mais uma vez. Você já ajudou muito, já tenho um norte a seguir aqui, vou tentar por em prática. No futuro venho lhe falar como foi minha experiencia. Obrigado!!
Muito Obrigado pela atenção, meu amigo. Eu entendi sim! Os poços aqui perto não costumam dar mais que mil litros não. Então vou tentar administrar os meus 300 mesmo, com o pé no chão, como você aconselhou. Se for o caso, no futuro perfuro outro pra ter outra fonte de água. Em relação as explicações sobre bombas, vazão, nível dinâmico e estático, muito obrigado mais uma vez. Você já ajudou muito! no caso, qual bomba vc me aconselha a usar ?
Jorge, para essa vazão, procure a bomba mais barata e com a menor potência possível. Uma boa velha dica: que bomba os seus vizinhos estão usando para vazões tão baixas? Quanto ao problema que te preocupa – baixa vazão e excessivo tempo de bomba ligada x conta de luz -, uma hora que você voltar com mais tempo, poderemos discutir as possibilidades de uma bomba de 12 volts, alimentada por uma ou duas placas fotovoltaicas, ou seja: a custo zero.
Estamos aqui, Jorge. Para ajudar você a pensar!
Um abração.
Abreu
furei um poço de 15 metros a uma semana agua esta turva e com cheiro ao longo do tempo a agua pode melhorar
grato
Olá, Diogo. Bem-vindo ao blog. Duvido muito que essa água vá melhorar. Esses poços rasos – cisternas – têm uma característica: eles mostram logo a cara. Se a água vai ser cristalina, pura e fresca, assim ela se apresenta. Caso contrário, possivelmente estão situados em solo rico em matéria orgânica, onde a presença de coloração escura, cheiro de decomposição e sabor adocicado impedem sua potabilidade, isto é, é água imprópria para o consumo. Claro que você deve ter paciência e tentar ver se, com o tempo, a coisa muda. Mas acho interessante que você ou aprofunde o poço, para buscar um veio mais puro e mais limpo, ou então parta para a filtragem e tratamento da água. Do que você decidir, volte aqui e nós tentaremos dar uma ajuda para você.
Um forte abraço.
Abreu
Minha cisterna tem 23 metros, sendo 8m de água ,tem mais de 20 anos. Mas, agora, de uma duas semanas pra cá ,a água está diminuindo, não tem força para chegar à caixa ,que está em mais de 6m de altura. O q, está acontecendo? A cisterna está suja?, ela precisa ser limpa, precisa ser aprofundada? Aguardo respostas, dicas, sugestões. obrigada, Angela
Olá, Angela. Bem-vinda ao blog. Imagino que a água chegue à caixa, cerca de 18 metros acima, impelida por uma bomba. Em princípio, se a água não consegue chegar à caixa, o problema pode ser da bomba. De qualquer modo, se a redução do nível da água na cisterna é um fato e isso não tem nada a ver com a elevação dela até à caixa, esse é um problema que só se resolve com o aprofundamento do poço. Antes, entretanto, você deve tentar limpar o fundo: se ele for pedregoso, sujeira acumulada pode eventualmente obstruir os canais que perrmeiam a rocha e alimentam o poço. Mas se o fundo for de barro, você não vai escapar do aprofundamento. As cisternas baixam o nível por diversas razões. No seu caso, com o mesmo nível há 20 anos, possivelmente a culpa não será sua, mas de toda a natureza em seu redor, que se vinga dos seres humanos que não cessam de desmatar. Você não disse onde mora. Independentemente de desmatamentos localizados, o país inteiro está mostrando uma das secas mais rigorosas dos últimos 100 anos. Isso pode explicar o que está acontecendo com sua cisterna. E a solução realmente vai ser o aprofundamento dela. Dê notícias.
Um grande abraço.
Abreu
socorro…
vamos la. perfurei um posso em minha propriedade a uns 6 meses que tem vazão de 4000 L/H, e a água sai com uma areia vermelha e grossa. Não é barro é uma arreia mesmo, que vai imediatamente para o fundo do reservatório onde se acumula.
Quando faço limpeza na caixa de água da quase pra tirar de pá.
Existe um filtro para isso???
E o segundo problema é o ferro!!!
A água desse posso não e usada para beber e sim para outras coisas como banho, descarga de privadas, lavar roupas etc. As roupas e os vasos sanitários ficam manchados, mas é na piscina que o bicho pega.
Quando coloco o cloro a água fica verde em menos de 1h, no dia seguinte esta marrom.
Já usei produtos destinados a piscina para remover o ferro e nada.
Por cima da agua fica um gordura com muitas bolhas pequenas, (nojentos pacas).
Já sequei a piscina 2 vezes para refazer o processo de colocar as químicas e nada, e pra completar é uma piscina de 90,000,00litros, ou seja um dia pra esvaziar e 3 dias pra encher.
OQUE EU FAÇO???
A areia quase que não incomoda tanto, já que o cano de drenaguem da caixa esta uns 40cm acima do fundo então quase que não vem areia para as torneiras.
mas o ferro sim esse eu tenho que resolver, ou vou perder o posso!
Desde já grato pela atenção de vocês.
Olá, Júlio. Bem-vindo ao blog. Esse é um dos casos mais graves que já apareceram por aqui, tanto pelos sintomas (essa nojenta nata de bolhas a que você se refere), quanto pelo tamanho (piscina de 90.000 litros). A areia realmente não deve incomodar, porque um filtro adequado resolve o problema. Agora, essa reação química que deixa tudo marrom, principalmente quando você tenta combater com produtos clorados (tratamento para piscinas), revela uma lambança de elementos químicos liderados pelo ferro – mas seguramente não é só ele. Aí deve haver um bocado de manganês, além do ferro. Enfim, Júlio, o tratamento de piscina (cloro) é para matar bactérias, ou seja, para evitar a contaminação biológica, orgânica. E o que você tem em mãos (independentemente de a água estar ou não contaminada biologicamente) é um problema de química inorgânica, ou seja, dos elementos que compõem as rochas onde a água está depositada lá no fundo do seu poço. E aí voltamos ao caso típico daqui do blog: saber qual é o problema já é metade da solução. E você não sabe qual é o seu problema. E só há uma forma de saber: é fazendo a análise da água. Não sei qual a dificuldade, mas as pessoas não gostam de fazer análises da água. A maior parte teme que, ao fazer a análise, o governo descubra que o seu poço não é regular ou coisa parecida. Ora, esse negócio de regularização de poço artesiano é relativamente recente e varia de estado para estado. Normalmente, a companhia de águas e esgotos é que persegue os poços clandestinos, porque são seus concorrentes. Então, se um companheiro de infortúnio do poço artesiano de água suja vem aqui ao blog e recebe a orientação de fazer a análise da água, já pensa que vai ter de pedir a análise…à companhia de águas e esgotos de sua cidade ou do seu estado, a qual prontamente mandará lacrar o poço! Não é bem assim. Primeiro, qualquer poço pode ser cadastrado e regularizado rapidamente pela internet, junto à Secretaria de Recursos Hidricos ou Agência Estadual de Águas – e não junto à companhia de águas. Segundo, o poço será regularizado, mas com a água classificada como “imprópria para consumo”, o que não interessará à companhia de águas. Terceiro, mesmo sem regularizar seu poço, você pode mandar fazer a análise da água em um laboratório particular, sem qualquer ligação com a companhia de águas ou com o próprio governo municipal ou estadual. Não há nenhum crime ou contravenção nisso. Esses laboratórios estão cobrando cerca de R$ 200,00 para fazer a análise física, química e biológica da sua água. Há uns que cobram R$ 2.000,00 ou mais, mas é porque querem explorar o medo do proprietário de ser enquadrado pelo governo. Então, não tem mistério: você está precisando desesperadamente de saber qual o seu problema e essa resposta só virá pela análise da água. Com o resultado na mão, você vai parar de jogar dinheiro fora. Não gosto de indicar empresas, mas se você tiver dificuldades de encontrar, retorne. Citaremos algumas aqui em Brasília, que poderão receber sua amostra de água por SEDEX e fornecer o resultado por e-mail. Mas isso deve haver também por aí onde você mora. É só procurar. Com o resultado na mão, Júlio, aí sim é possível desenvolver uma estratégia para resolver o problema, aos menores custos possíveis.
Um forte abraço.
Abreu
Prezado Abreu: Se apenas uma parte da população brasileira tivesse sua iniciativa este país mto diferente. Mas vamos ao que me trouxe aqui: em Fevereiro deste ano contratei uma “empresa” para perfuração de um poço semi-artesiano, desses com compressor, de 1/2hp, que vc conhece. Porém, ainda ñ estou jogando essa água para a caixa pq ainda esta saindo mta areia e ñ mandei analisá-la. Aparente/e a água é boa pois qdo criança tínhamos dois poços nesse mmo local. Gostaria de saber se há solução para esse problema. Moro em SP – Capital, região da Penha. Grato. E mais uma vez o parabenizo. Abraço.
Olá, Vanderlei. Bem-vindo ao blog e obrigado por suas palavras: são uma força enorme para nós. Claro que a gente precisaria de um pouco mais de detalhes sobre o seu poço. Qual a profundidade? Qual a vazão? Independentemente desses dados, uma recomendação se impõe: faça a análise da água. A natureza mudou muito desde quando éramos crianças. O desequilíbrio ecológico, a contaminação do solo, do ar e da água hoje são uma realidade inescondível. Aqui mesmo no blog você tropeça com poços artesianos com contaminação nuclear! O sistema hídrico da grande São Paulo hoje é um desafio, tanto do ponto de vista da quantidade quanto da qualidade da água. Então, previna-se. Quanto à presença de areia – se for apenas a velha e boa areia -, nada que um bom filtro não resolva. Mas deixe correr o sistema por pelo menos mais um mês. Normalmente, com esse período de uso e espera, nos poços novos o problema ser resolve. Caso persista o problema, você vai precisar de filtrar essa água. Dependendo da vazão e da pressão por ser um filtro de passagem (R$ 50,00), uma solução artesanal (caixa, areia, brita, carvão= R$ 200,00
Olá, Vanderlei. Bem-vindo ao blog e obrigado por suas palavras: elas são uma força enorme para nós. Claro que precisaríamos de mais detalhes sobre o seu poço (vazão, profundidade, etc). Independentemente desses dados, faça a análise. As águas atuais não têm a mesma qualidade das águas da nossa infância, principalmente aí, na Grande São Paulo. Aqui mesmo no blog temos casos de contaminação biológica, por metais pesados e até contaminação nuclear! Quanto à areia – se for apenas a boa e velha areia -, primeiro é preciso paciência. Talvez um ou dois meses de observação e teremos certeza de que a coisa é passageira ou permanente. Se for permanente, você não escapará de um filtro que, a depender da profundidade e da vazão, poderá custar R$ 50,00, R$ 200,00 ou R$ 2.000,00. Pode ser um filtro de passagem (50), uma solução artesanal (200) ou um filtro central para grandes vazões (2000). Vamos acompanhar você – se você retornar com novas informações.
Um grande abraço.
Abreu
Teste sobre a mensagem de Daniel Luiz.
RESPOSTA AO COMENTÁRIO DE DANIEL LUIZ
Anexos: anexo1.jpg (1 MB); anexo2.jpg (146 KB); fluxograma.bmp (150 KB);
Bom dia professor Abreu.
Li todos os comentários sobre ferrugem, os produtos utilizados, etc. Porém todos são relacionados a poços.
Estou com um grande problema em minha propriedade.
Primeiro vamos aos dados:
Tenho um nascente que produz 10.000 litros de agua por dia.
Ela nasce em uma área de preservação e escorre por um canal (uns 20 metros) até chegar em uma caixa onde faço a estocagem desta agua.
Esta caixa onde armazeno a agua é ligada a um filtro feito por uma caixa dagua de 250l tendo em seu interior brita, carvão, manta geotextil e areia.
A agua passa pela areia, depois pelo carvão e por ultimo a brita no fundo da caixa.
A saída do filtro é ligada então a um ultimo reservatório de 5000L onde a agua é bombeada até a casa.
Agora vamos as fatos:
Veja (anexo1) como está ficando a agua na caixa que faço a estocagem da minha nascente. (terrível).
Acho que a ferrugem ou barro é tanta que o filtro está entupindo em poucas horas (forma-se uma membrana fina sobre a areia que impede que a agua desça para ser filtrada) fazendo transbordar e com isso interrompendo o enchimento do reservatório de 5000L.
Como poderia resolver este serio problema que esta interrompendo meu abastecimento, já que antes do filtro entupir a agua sai bastante limpa? (anexo2).
Será que o uso de algum produto eliminaria isso?
Anexei um fluxograma para ajudar.
Muito obrigado e parabéns.
Olá, Daniel. Bem-vindo ao blog. Em primeiro lugar, não conseguimos descobrir como você chegou até nós. Normalmente, os “angustiados” possuidores de poços com problema buscam no Google. água suja, poço sujo, poço de água suja, etc. e acabam caindo aqui. No seu caso, o comentário não apareceu no blog, mas no meu e-mail particular. Como o WordPress, o programa que administra o blog, está se comportando de forma estranha ultimamente, particularmente no que diz respeito às estatísticas de frequência, tivemos de fazer uma mágica para trazer você para cá.
Olá, Daniel. Bem-vindo ao blog. Aliás, não é bem assim: nós não conseguimos compreender como foi que você chegou ao blog. Como você informou, já leu tudo o que postamos sobre esse assunto, mas o seu comentário chegou apenas ao e-mail e não à área específica de comentários do blog. Por isso tivemos de improvisar essa transposição do e-mail para cá, como forma de podermos responder e permitir que outros acompanhem.
Mas, vamos ao que interessa, Daniel. Passamos uma parte da tarde analisando e discutindo o seu caso. Juntamo-nos minha esposa e eu, ambos com longa vivência nessas questões de roça, e meu filho mais velho, farmacêutico, bioquímico, professor universitário, oficial do exército, doutorando em Ciências Genômicas, mas – o mais importante: criado aqui na roça, acompanhando todas as dores de cabeça e alegrias que só se encontram no campo, resolvendo os problemas dos 13 cães, das 5 vaquinhas Jersey, das galinhas, do riacho, da matinha e … do poço artesiano de água suja e da NOSSA NASCENTE!
Pois bem, Daniel. Dessas conversas na varanda, ao som dos tucanos e japus, chegamos a algumas conclusões. A primeira delas é que faltou uma informação importante: qual a diferença de nível entre a nascente e a primeira caixa de captação?
Isso é crítico para os desdobramentos de nossas análises, que geraram o seguinte diagnóstico:
a) O seu filtro funciona muito bem para nascentes de baixa vazão (digamos entre 500 e 1.000 litros por dia) de água minimamente suja;
b) Sua nascente tem uma vazão de 10.000 litros diários e uma sujeira respeitável;
c) Então, temos um equívoco de dimensionamento inicial aí.
O processo de acumulação de sujeira no filtro, impermeabilizando o fundo do tanque e bloqueando o fluxo é absolutamente previsível. Se a água fosse “minimamente suja”, talvez fosse o caso de substituir o conjunto filtrante a cada um ou dois anos. Sob o regime atual, a substituição deveria ser feira a cada dois dias!
Ora, isso muda o patamar da discussão, Daniel. Significa que você precisa de um sistema de filtragem que permita a retrolavagem, e não a substituição do filtro.
A seguir, discutimos a sujeira. Que raça de sujeira é essa¿ O pau comeu aqui. As hipóteses são duas: excesso de ferro e contaminação biológica, proliferação de algas e fungos. Pela aparência do anexo 1, o excesso de ferro não teria muita procedência. O processo de oxidação da água pelo ferro, normalmente ocorre de forma homogênea, ou seja, a água toda do reservatório fica amarela.
Diante da imagem do anexo 1, tivemos a suspeita de que a contaminação pudesse ser biológica, uma vez que, ao contrário da oxidação, ali se formam grumos, blocos de material marrom, isolados, enquanto o resto da água está limpo. Eu acho que há ferro ali; meu filho defende que é proliferação de algas e fungos, minha mulher defende uma mistura dos dois.
Meu filho propõe a instalação de uma caixa luminosa de raios ultravioleta na entrada da primeira caixa. Os raios UV matariam as algas. Eu argumento que a distância entre a nascente e a primeira caixa (20 metros) não comportaria espaço nem tempo para tanta contaminação biológica, uma vez que, pressupostamente, a água sai limpa da nascente.
Para nós, é impossível que a água, ao percorrer 20 metros, sofra um processo tão violento de contaminação, DENTRO DO TUBO, sem a presença de luz. A luz é fundamental para a proliferação de vegetais (algas, bactérias, fungos etc).
Conclusão: vamos tentar sugerir a solução do seu caso com propostas a partir das mais baratas até chegar às mais caras. Se aqueles grumos marrons são vegetais e não minerais, vamos experimentar o uso de um chloro dispenser, que é aquele negócio que fica boiando nas piscinas das casas das pessoas ricas. É uma peça plástica, que custa R$ 40,00, e contém cloro que vai sendo administrado aos poucos, ao longo do mês. Esse cloro mata as células vegetais (algas, etc), impedindo que elas se reproduzam e criem aqueles grumos marrons da primeira foto.
A ideia é que os “cadáveres” vegetais, em muito menor número, vão se precipitar e pousar no fundo da caixa. Se isso acontecer, o tempo de colapso do filtro, que o impermeabiliza pelo excesso de sujeira, aumente muito, talvez para 6 ou 8 meses. Mas lá na frente, a verdade se impõe: como limpar o filtro¿
Temos algumas propostas, Daniel. Mas, vamos parar por aqui e esperar que você retorne com a informação crítica, ou seja, a diferença de nível entre a nascente e a primeira caixa. De repente você não volta mais e a gente fica falando sozinho, não é?
Um grande abraço.
Abreu
Olá meus queridos!
Meu primeiro post foi 15/10/2013 . E lá se vão 1 ano e meio de poço na terrinha Macapá/Ap.
Meu consumo no meu poço de 30metros é pouco. No máximo Mil litros dia .
Ainda recebo um pouquinho de areia bemmmmmmmmm fininha. Agora testei pegar a água do poço, passar por um filtro comum (pra tirar qalquer tipo de sedimento) . Percebo que a água tem um certo “gosto” , coisa que a água mineral que consumimos não tem.
Existe algum produto/filtro para eliminar esse “gosto” da água ? O exame da água deu apta pra consumo na época. Acho que vou refazer o exame.
Existe algum produto para limpeza do poço “semi artesiano” de 30 metros ? O pessoal que consultei aqui só faz meter compressor e tirar excesso de lama.
Abraços meu amigo Abreu, a pessoa mais prestativa que conheço.
Olá, Cléber. Bem-vindo de volta e muito obrigado por suas palavras de conforto e estímulo para nós. Refaça o exame, sim: água com sabor, ou seja, não insípida, não pode ser própria para consumo. Ou a sua água é potável, ou o exame anterior está errado. Quanto às alternativas ao uso do compressor para poços de 30 metros, temos diversas sugestões. Só que todas são “lusitanas”, pouco inteligentes, ineficientes, caras, trabalhosas e…é melhor ficar com o compressor.
Um grande abraço e não se perca de nós!
Abreu
Perfuramos o nosso poço ha um ano e ao ler seu relato me identifiquei nele, vou mandar fazer uma análise da água so para confirmar o teor mas o poço a água tem alto teor de ferro,o gosto é de “ferro”, é fato depois que li suas experiências, durante a semana quando a água é usada e bombeada mais vezes ela fica limpida (mais), no domingo menos lida a água fica no reservatório mais tempo, parada e na segunda feira as torneiras estão com água mais amarelada, ao colocar em recipiente aparece um lodo, o cara que perfurou falou que é ferro e agora vamos em busca de solução.
Que caminho devo seguir? Não consegui visualizar o post do Leonardo Grim que vc cita para o Kiko.
Aguardo retornoSou mais uma nesse clube,
Sou mais uma nesse clube, perfuramos o nosso poço ha um ano e ao ler seu relato me identifiquei nele, vou mandar fazer uma análise da água so para confirmar o teor mas o poço a água tem alto teor de ferro,o gosto é de “ferro”, é fato depois que li suas experiências, durante a semana quando a água é usada e bombeada mais vezes ela fica limpida (mais), no domingo menos lida a água fica no reservatório mais tempo, parada e na segunda feira as torneiras estão com água mais amarelada, ao colocar em recipiente aparece um lodo, o cara que perfurou falou que é ferro e agora vamos em busca de solução.
Que caminho devo seguir? Não consegui visualizar o post do Leonardo Grim que vc cita para o Kiko.
Aguardo retorno
Olá, Betânia. Bem-vinda ao blog. Aparentemente, o seu caso é o caso clássico discutido aqui no blog e a solução, trazida por nossas experiências coletivas, indica o uso do Phoslan. Esse produto é fornecido pela Systemmud (“www.systemmud.com.br), mas alguns outros fornecedores têm-se apresentado aqui no blog com preços mais acessíveis ou com quantidades menores. Nós não privilegiamos nenhum e aplaudimos que as empresas venham aqui nos ajudar com seus produtos. No caso do Leonardo Grim, ao fazer uma rápida vistoria pelo blog, também não consegui localizar a mensagem dele. Mas transcrevo abaixo a segunda via (quando vocês entram no blog e postam um comentário, eu, como moderador, recebo uma cópia imediatamente via e-mail). É essa cópia que colo a seguir (depois vou ver o que aconteceu com o original):
“Novo comentário em “SÍTIOS E SOLUÇÕES : Poço artesiano de água suja”
Autor: Leonardo Grimm (IP: 177.3.157.220 , 177.3.157.220)
Email: contato@filtrat.com.br
URL:
Whois: http://whois.arin.net/rest/ip/177.3.157.220
Comentários: Abreu, tudo ok!
Aqui no Sul, tem algumas empresas que trabalham com tratamentos, porém usam de má fé para enganar clientes.
Como falei, o Phoslan não retira o ferro, ele apenas não o deixa oxidar. Hoje chegou o meu aparelho de análise de ferro. Irei fazer mais testes.
Recentemente importei dos EUA uma resina muito boa para tirar o ferro, porém, custo muito elevado..
Para todos que estão com problemas de ferro e manganes… só tem um jeito mesmo:
– Opção A: Utilização da água para consumo: Somente com filtro especial ou via decantação
– Opção B: Utilização da água para não consumo: Phoslan é ótimo!
A partir de semana que vem já terei em maos o Phoslan para vender a partir de 2 litros. fica mais fácil para o pessoal poder fazer testes! Quem queria comprar contato@filtrat.com.br
Lembro que também tenho filtros e material ( carvão, zeólitos, areia, quartzo, etc) para venda! Cotar não custa nada =))
Abraços a todos!
Vocẽ pode ver todos os comentários para este post em:
https://www.expressaodaliberdade.com.br/?p=12#comments
É isso, Betânia. Qualquer dificuldade, retorne. Teremos o maior prazer em ajudar você.
Um forte abraço.
Abreu
olá abreu o phoslan é um produto a base de ortopolifosfato e sei que aqui no sul a quimisa vende a embalagem menor a 450 reais que é de 30 kg mas se vc descobrir quem vende o produto base que é o ortopolifosfato acho que o preço cai bastante abços
Kiko, o Leonardo Grimm, em postagem aqui no blog de 12.2.2015, levanta alternativas nesse sentido, com valores muito mais acessíveis. Você consegue ver o comentário dele?
Abreu
BOM DIA..ABREU E SENHORES.SOU DE CAMPINAS SP.TRABALHO C/ POÇO CAIPIRA E SEMI- ARTESIANOS.GOSTEI MUITO DO BLOG DOS COMENTÁRIOS DE TODOS E PRINCIPALMENTE DA SUA DISPOSIÇÃO EM AJUDAR A TODOS. NA VERDADE MUITAS PESSOAS NÃO SE INFORMA ANTES DE CONTRATAR UM PROFISSIONAL.E PRECISO SABER ANTES QUAL A NECESSIDADE DE CADA UM P/ QUE REALMENTE ELE OU ELA IRA UTILIZAR A AGUÁ.A QUANTIA CERTA PRA CADA CASO.DEIXO AQUI MEU EMAIL PRA AJUDAR PESSOAS DA REGIÃO DE CAMPINAS WEGO155@BOL.COM.BR UM ABRAÇO A TODOS
Olá, Welber. Bem-vindo ao blog. Como temos reiteradas vezes registrado aqui, esse blog não tem qualquer relação preferencial com fornecedores. A nossa relação preferencial é com as pessoas que nos procuram em busca de solução para suas angústias hídricas. E quaisquer empresas que se disponham a oferecer soluções para os diversos problemas que por aqui surgem são bem vindas.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia, gostaria de saber de existe algum problema em revestir caixas d’água de alvenaria com piso cerâmico, pois pensando em higiêne fizemos esse procedimento e uma pessoa disse que não pode, mas não sabe porque.
Me ajude, por favor!
Olá, Norma. Bem-vinda ao blog. Relaxe, Norma. Em todos esses anos de sofrimento, que procuramos registrar aqui no blog, nunca vimos sequer falar dessa hipótese. O mundo está cheio de piscinas revestidas com piso cerâmico e não há nenhum estudo científico mostrando que esse revestimento seja tóxico ou nocivo à saúde humana. Até me dispus a fazer algumas pesquisas a respeito da eventual toxicidade do rejunte utilizado. Imaginei que algum produto chinês, contendo chumbo ou outros metais pesados, pudesse estar disponível no mercado. Não encontrei registro disso. Diante de tudo isso, e presente que sua fonte de informação apenas “disse que não pode, mas não sabe porque”, prefiro ficar com a experiência real que vivenciamos aqui no blog e repetir para você:-“RELAXA, NORMA, E VÁ EM FRENTE”.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia, estou impressionada com a eficiência de vocês em responder cada dúvida. Graças a Deus! Muito obrigada, pela a ajuda, Abreu!
Deus os abençoe hoje e sempre!
Solange Verçosa
O que dá sentido para nós é tentar ajudar, Solange. Às vezes, a gente consegue. Outras vezes, não. Mas o empenho é o mesmo.
Um abração e obrigado pelas palavras de força e carinho.
Abreu
Senhores ótima oportunidade de esclerecimento no Blogger. Gostaria se alguém teve alguma experiência sobre dureza total acima de 200, sendo que a norma regulamentado ra e de 500, mas acima de 150 ela é muito dura. Comprei o Phoslan para colocar direto no poço cerca de 50 ml, reciclar dentro do poço ums 30 minutos, colocar um filtro plizado de alta vazão e um de carvão ativado de alta vazão e um purificador de agua dentro da residência. Me informaram que o Phoslan ajuda na dureza total. Se alguém tiver alguma experiência gostaria de compartilhar. Poços em média de 3000 l/h. Não contém ferro.
Obrigado.
Fabricio Pessoa
Obrigado por compartilhar sua experiência.
O meu caso é que moro em uma região praiana de terreno arenoso onde exitem muitos poços ( não sei identificar o tipo, a cada 10 poços 9 não passa dos 29 mts feitos com cano de pvc num processo manual)
As roupas por aqui ficam amareladas e os vasos com aquela marca marrom alem do cheiro ruim e sal na água.
mesmos os poços com maior profundidade escavados por profissionais tem essas características.
Vou usar sua experiência e adquirir um filtro central e 02 bombas dosadora acionando um sistema estabilizador de tensão, acredito que terei de acrescentar cloro e um filtro de carvão.
Imagino que essa configuração seja aceitável me corrija se eu estiver errado:
01 bomba dosadora p/ Phoslan
01 bomba dosadora p/ Cloro
01 estabilizador de tensão ( para as bombas dosadoras )
01 filtro central de areia
01 filtro de carvão para reter o cloro
Não sei quando devo adicionar o cloro, antes ou depois do filtro de areia?
Também não sei as devidas quantidades que devo usar de cada produto para um consumo diário de 1000 litros.
Boa noite!
Alguém do RJ poderia me indicar um laboratório que faça a análise de água de poço artesiano cobrando um preço justo ? Não tenho a menor ideia de preço e referencia de laboratório.
Alguém fez a análise recentemente?
Abraço,
Sueli
Prezada Sueli,
Aí vai minha sugestão. Acho que será útil para você e demais interessados do RJ.
http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=44
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM
LABORATÓRIO DE ANÁLISES MINERAIS – LAMIN
(021) 2546-0448
Abraço*
*Extensivo ao Abreu! 🙂
Boa noite a todos!
Meu poço semi- artesiano tem treze metros. A agua sai cristalina, mas passadas algumas horas, fica enferrujada, chegando a criar uma nata por cima. Mancha louças e tudo mais que for lavado. Apliquei Phoslan direto no poço ( meio copo plástico de café) e a água ficou limpinha por 24 horas (separei uma pequena amostra para observar) . Depois, foi enferrujando de novo. Será que a quantidade foi de mais ou de menos? Devo jogar a produto no poço e só ligar a bomba no dia seguinte ou imediatamente depois? Alguém viveu algo semelhante e pode relatar?
Abraço a todos.
Olá, Christal. Nossas experiências aqui na roça mostraram uma certa quantidade do produto PARA NOSSAS CONDIÇÕES, ou seja, um poço de 150 metros, que apresentava um teor de ferro de 3,6 mg por litro de água. Acho que o seu poço, até pela pequena profundidade, pode estar apresentando uma concentração altíssima de ferro, muitas vezes maior do que a minha e até de outros elementos, como manganês. Então, não adianta simplesmente aumentar a dosagem do produto. É absolutamente indispensável fazer a análise da água, para sabermos com que estamos lidando, OK? Aguardo notícias.
Um abraço.
Abreu
Boa tarde meu nobre Abreu!
Gostaria de uma orientação pela sua experiência e competência fazendo as seguintes perguntas:
Após aplicar o produto phoslan direto no poço, preciso aguardar algum tempo de reação para ligar a bomba e começar retirar a água ou pode ser de imediato? Posso diluir água no produto antes de injetá-lo no poço?
Olá, Newton. O efeito desse produto é igual ao de uma corrente elétrica. Rápidamente a reação química percorre todo o fluxo da água e produz o efeito desejado. Então, não há grande intervalo entre a aplicação e o bombeamento. A diluição pode ser feita, embora dispensável. Eu, particularmente, não diluo.
Um abraço.
Abreu
Boa tarde Abreu!
Em primeiro lugar, muito obrigado pelo seu tempo e experiencia.
Vamos aos detalhes:
Profundidade: 40 m – 8″ no aluvião
Vazão durante a limpeza 1180 L/H
Ajusta para 700 L/H depois de pronto
Bomba 0.5 cv a 38 mts
Nível estático 10 mts
Nível dinâmico 28 mts
Até o terceiro dias saindo água turva com areia fininha; Turva da cor de barro.
Depois parou de sair areia clareou.
Quarto dia, água cristalina por tempo indeterminado.
Mas toda vez que desliga e religa ela segue a seguinte sequência:
Teste a tarde 18:00 HS:
Cristalina por 3 minutos, cor de barro por 30 segundos, e vai clareando até ficar cristalina o que pode levar de 30 minutos a 1 hora depois não suja mais.
Teste pela manhã 6:00 HS:
Cristalina por 3 minutos, turva muito pouco, não chega a ter cor de barro, limpa cristalina com mais 3 minutos e não suja mais.
Durante a perfuração foi encontrado um sumidouro a 5 metros prontamente isolado com um cano de PVC de 25 cm por 7 mts, mas voltou a sumir a água no final quando o poço estava sendo alargado.
Foram gastos 50 sacos de pedrisco ao redor do cano, e um dentro, depois da limpeza por compressor.
O poço foi perfurado com 41 mts, mas o cano travou em 40 mts e foi cortado.
Segundo a empresa devo retirar água por 3 semanas que ela vai limpar, o vizinho fez um a menos de 150 metros do meu e a água limpou em 3 dias, diferenças não teve sumidouro de água, o cano desceu a 41 mts e bateu no fundo, 20 sacos de Pedrisco do lado de fora e um pouco de brita dentro do cano.
Muito obrigado.
Olá, Clifford. Bem-vindo ao blog. A partir de nossa experiência pessoal com o problema do poço artesiano de água suja, mais as experiências trazidas para cá por milhares de companheiros na mesma agonia, concluímos por aqui que você é quase um privilegiado! Isso porque, passadas as golfadas iniciais de água suja, sua água fica limpa “e não suja mais”, como você próprio diz. Isso significa que possivelmente temos um problema físico, e não químico ou biológico. Trocando em miúdos, provavelmente você tem um problema com o pó do fundo do poço, que a bomba revoluciona quando é ligada. Você deve ter um pouco de pó em suspensão na água. Com a bomba em repouso, esse pó volta a se depositar no fundo do poço, deixando a água que ainda se encontra no tubo (entre a bomba e a boca do poço) limpinha. Quando você religa a bomba, a primeira água que sai é cristalina (a que está no tubo). Como a bomba revoluciona a água do fundo e levanta o pó, no segundo momento a água que sai é suja, até acabar o estoque de pó assentado durante o tempo de repouso, o que leva três minutos. Depois, ela volta a ficar limpa e “não suja mais”. Vamos a algumas conclusões, Clifford. Se estivermos certos, a sua água tem um percentual mínimo de pó, em suspensão, que nos períodos de repouso, se deposita no fundo do poço. O que significa que, quando a bomba está funcionando há algum tempo, esse pó continua na água e será bombeado junto com ela para fora do poço. Só que o teor de pó é tão pequeno que a água aparentemente é cristalina. Também se estivermos corretos, deve haver um pequeno depósito de pó no fundo de sua caixa. Se tudo isso estiver correto, você tem algumas soluções simples e baratas. A primeira seria relaxar e deixar a coisa funcionar normalmente e estabelecer uma rotina de limpeza regular do fundo da caixa. A vantagem é a simplicidade e o custo quase de graça. A desvantagem é que cada vez que a caixa encher, a água que cai nela pode revolucionar o pó depositado no fundo e manda-lo pela tubulação para as torneiras da casa. A segunda é fazer o que fiz por aqui, numa das primeiras tentativas de resolver O MEU PROBLEMA – que não é o seu: cortar o tubo de subida entre a boca do poço e a base da caixa e colocar ali um “T”, controlado por um registro. Cada vez que for ligar a bomba, abra o registro e descarte, pelo “T”, os primeiros 3 ou 4 minutos de fluxo, até que a água fique cristalina, então feche o registro e a água passará a subir para a caixa sem levar junto aqueles três minutos de sujeira. A vantagem é que o custo é mínimo (um “T” e um registro) e que praticamente 90% do pó em suspensão na água não subirão para a caixa. A desvantagem é que um pouquinho do pó (aproximadamente 10%) irá para a caixa e se depositará no fundo dela, com os problemas semelhantes aos da primeira alternativa. A terceira alternativa é aplicar um filtro central entre a boca do poço e a caixa. A vantagem é que se trata de uma solução definitiva: a água que sobe para a caixa não levará pó consigo. A desvantagem é o custo: para sua vazão (740 litros por hora) o filtro central deverá custar cerca de R$ 1.000,00, mais a troca semestral ou anual da carga, que deverá custar uns R$ 300,00. Esta é nossa teoria para seu caso. O que nós estamos oferecendo é nossa experiência, que deverá ser somada à sua, ou seja, você deverá meter a mão na massa – como já fez – e checar com seus próprios olhos nossas premissas: por exemplo, dissemos que provavelmente o pó se acumula enquanto a bomba está desligada POR ALGUM TEMPO. Assim, desligue e a bomba e ligue-a, por exemplo, 2 minutos depois. Como não terá havido tempo para o pó se depositar no fundo, a água deverá subir aparentemente cristalina, sem os 3 minutos de sujeira. Também cheque o fundo da caixa para ver se nossa premissa de depósito de pó lá está correta. Feita sua parte e confirmada a teoria, tome sua decisão entre as três sugeridas. E dê notícias para nós.
Um grande abraço.
Abreu
fiz um poço semi artesiano de mais ou menos 9 metros, a agua é cristalina, mas tem um cheiro muito forte, como se fosse de lodo, e tabem tem um pouco de ferro eu acho. O que devo fazer para tirar esse mal odor?
Olá, Flávio. Bem-vindo ao blog. Poços com essa pequena profundidade têm alta probabilidade de contaminação biológica, ou seja, matéria orgânica provinda de fossas sépticas ou vegetais em decomposição. Acho difícil haver ferro, porque sua água é cristalina. Acho que você vai ter de clorar, Flávio. Talvez algumas gotinhas de água sanitária na água possam resolver o problema. Faça a experiência fora do poço, primeiro com pequenas quantidades de água. Analise o efeito depois de uma ou duas horas. Se o cheiro desaparecer, é preciso continuar com a experiência para descobrir qual a quantidade adequada para o volume de água consumida diariamente. Independentemente disso, acho que essa água, depois de tratada, deveria ser filtrada. Talvez com um simples filtro de passagem. Mas o melhor mesmo seria que você fizesse a análise física, química e biológica da água. Aí você poderia tomar providências exatas para corrigir o problema sem jogar dinheiro fora em tentativas. Por exemplo, se não for contaminação por coliformes fecais, mas a água for sulfurosa, pode apresentar cheiro de enxofre (cheiro de pum) e o cloro não vai resolver nada, entendeu? Reflita, discuta em casa e, se for o caso, retorne: teremos o maior prazer em acompanhar o seu caso.
Um grande abraço.
Abreu
Abreu, boa noite
Tenho um poço semi-artesiano desativado há 3 anos. Possui 30m com 20 de água. Joga a 180 m com subida de 15 m. Tinha bomba injetora que foi roubada. Gostaria de reativá-lo e penso em colocar uma bomba-sapo, porém me informaram que ela provoca erosão na laterais do poço pela trepidação danificando o poço. É verdade? Exite uma nova bomba anauger tipo cilíndrica seria indicado?
Grta pela atenção
Olá, Lizete. Bem-vinda ao blog. Os poços artesianos são construídos basicamente perfurando a camada de terreno sedimentar (barro, areia) até encontrar a rocha. A parte que atravessa o barro normalmente é revestida com aço-carbono ou PVC. Ao penetrar na rocha, não há necessidade de revestimento, porque a própria rocha faz esse trabalho. Assim, teoricamente, não vejo como a bomba-sapo provocar erosão por revolucionamento da água, seja no PVC, seja na parede de rocha. Os problemas são de outra ordem. Qual o diâmetro do poço? A bomba-sapo consegue descer pelo poço? A essa profundidade, a bomba-sapo conseguiria jogar a água na caixa, com vazão suficiente para atender à demanda do seu consumo diário? Se conseguir, como é que fica sua conta de luz? Bombas de poço artesiano normalmente são trifásicas, de baixo consumo, enquanto as bombas-sapo são monofásicas. Não conheço as bombas Auger cilíndricas, só as sapo. As cilíndricas devem ser para poços tubulares e, por conseguinte, trifásicas. Mas isso é só uma especulação. Realmente, desconheço o produto.
Bem, Lizete, acho que não te ajudei muito. Mas, se o seu poço realmente for artesiano, se tiver revestimento até a rocha e a bomba couber no tubo do poço, faça a experiência com ela. São bombas baratas e muito eficientes para levar água a alturas médias. Eu já consegui tirar água do meu riacho e levá-la a 20 metros de altura com uma Auger dessas. Pode funcionar. Dê notícias para nós, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Olá! Fazendo uma pesquisa sobre filtro caseiro, me deparei com seu blog e li toda a sua saga, que teve um final feliz!
Que bom que vc tem paciência! rsrsrs desejo tudo de bom a vcs!!!
Olá, Almiro. Bem-vindo ao blog. Você não sabe como um cafuné digital como esse nos faz bem e dá força pra gente. Muito obrigado!
Um grande abraço.
Abreu
Utilidade pública seu blog! Talvez vocês possam me ajudar. Estou querendo fazer extração de água via poço artesiano 24/dia por energia solar, por energia de hidrelétrica não seria viável, vide custo abusivo que pagamos pelo produto. As minhas dúvidas são: Seria viável uma bomba funcionar 24 h/dia extraindo 6000 litros/h? O poço tem 30 metros de profundidade. Notei que você tem algum conhecimento sobre hidráulica e elétrica, seria viável um sistema de energia solar suporta a potência de uma bomba dessar funcionando 24h dia? Uma bomba desse porte consome uma quantidade absurda de energia, a qual não tenho noção. Desde já agradeço!
Olá, Tiago. Bem-vindo ao blog. Obrigado pelo “conhecimento sobre hidráulica e elétrica”, mas o que temos por aqui é experiência vivenciada pelo lado mais difícil, ou seja, tentando resolver problemas cuja solução não está disponível no mercado. Aqui mesmo no blog “www.expressaodaliberdade.com.br”, há um outro post, intitulado “Luz no Sítio”(https://www.expressaodaliberdade.com.br/?p=15), que trata da nossa luta para trazer energia alternativa para a roça, numa época em que a energia elétrica da concessionária não estava disponível. E naquela época tivemos de mergulhar fundo da questão da energia solar, a qual acabou transformando-se na nossa grande solução naquele tempo – e que continua instalada até hoje e funciona normalmente quando falha a energia da concessionária (o que, aliás, é muito comum). E desse mergulho, Tiago, saímos com a visão muito clara de que a energia solar ainda é muito limitada, ou melhor, nossa tecnologia de aproveitamento da energia solar é muito limitada. A última leitura que fizemos no mercado dava conta da disponibilidade de uma bomba, acionada por energia solar, com tensão de 12 volts, de corrente contínua, capaz de, funcionando durante o período diário de insolação, bombear alguma coisa em torno de 3000 litros de um poço-cisterna de 12 metros. Isso está muito longe do que você pretende (6.000 litros por hora). Como seu poço tem trinta metros, para conseguir a vazão de que você necessita, teria de ser trifásica, sob pena de a conta de luz ser bastante significativa. Assim, ficam algumas perguntas. Você precisa mesmo de 6.000 litros de água por hora, ou seja, 84.000 litros por dia? É consumo familiar ou comercial? Para cada situação, teríamos uma discussão e uma sugestão.
Aguardamos seu retorno.
Um grande abraço.
Abreu
Minha nossa!
Voces são persistentes na procura pela solução.
E mais que isso, muito dedicados por descrever, passo-a-passo a solução encontrada.
Já tentaram construir uma fórmula matemática, com os parâmetros do poço, vazão da água, quantidade do produto, etc., que computasse a dosagem do produto a ser jogada no poço?
Se ainda não, talvez eu pudesse ajudar.
Abraços
Alcy2k
Olá, Alcy. Bem-vindo ao blog. Acredito que essa ideia seria interessante, porque as variáveis controláveis estão disponíveis. Isso tratando de poços artesianos de água suja, que são o objeto desse blog. Temos aqui diversas pessoas com problemas com poços semi-artesianos e até poços superficiais. Mas acho que, dentro do escopo do blog, é possível matematizar. Como as incógnitas já estão definidas, a equação poderá ser montada e e eu adoraria ver isso.
Um grande abraço.
Abreu
Posso colocar Phoslan na caixa dágua?
Gostaria de saber se o ferro sai da água ou não.
Existe uma contradição em relação a essa informação.
obrigada
gisela
Olá, Gisela. Não, não e não. Não coloque o produto na caixa d’água. O processo é colocar o produto na água, passar pelo filtro e aí ir para a caixa. Está no post direitinho, OK?
Abreu
Meu nobre Abreu, estou preocupadíssimo com o relato do nosso colega Leonardo Grimm, quando ele diz no seu blog que “O Phoslan não retira o ferro da água. Ou seja, se ao sair do poço ele tem 3ppm de ferro, após adicionar o phoslan continuará com 3ppm. Isso verifiquei em testes aqui e o próprio representante da SystemMud me informou isso. Se caso você não utiliza a água para beber (consumo humano) sem problema, Caso você utiliza para beber, não se engane, ele não retira o ferro. Só não o deixa oxidar”.
Fico na dúvida, uma vez que você fez a experiência e comprovou o contrário. Aguardamos seu parecer.
Um abraço!
Também gostaria de saber como ocorreu isso. Pois, em testes realizado aqui no laboratório da empresa o ferro continuou… Para sanar minhas duvidas, liguei para a SystemMud e me informaram o mesmo.
Gostaria de saber se a coleta de água foi feita logo após o poço… ou foi feita após uma cisterna por exemplo. A resposta que seria plausivel do motivo do ferro “desaparecer” são 2.
Ou o ferro decantou na caixa de água (cisterna)
Ou ele foi retirado pelo filtro.
Caso ele tenha sido retirado pelo filtro, o mesmo teria que ter carvão, pois o quartzo não o retira.
No aguardo de uma resposta do Abreu =)
Abraços
Olá, Leonardo. Respondi hoje à indagação do Newton dizendo que me enquadrava na sua terceira hipótese, mas era na segunda. Ah, vou fazer o pedido para aquela embalagem de 5 litros, OK?
Abreu
Olá, Newton. Tudo certo: eu estou na terceira hipótese levantada pelo Leonardo. As moléculas de ferro envelopadas são retidas pelo filtro – que é o filtro Central de 2.000 litros do Mundo dos Filtros – cuja carga contém carvão ativado. Recortei e colei abaixo um trecho do post “Poço Artesiano de Água Suja”, que publicamos em 30.10.2014:
“Então, decidimos nós mesmos tentar resolver o problema. A saga desta família em torno desse objetivo está nos posts que antecedem a este. Foram seis anos de tentativas e erros, até chegarmos à solução aparentemente final e definitiva, ou seja:
a) descobrimos que a sujeira (lama) poderia ser filtrada antes de ser mandada para o reservatório água absolutamente cristalina;
b) descobrimos que o reservatório cheio de água cristalina, passadas 24 horas, fica cheia de uma substância que nada se assemelhava a água: um líquido marrom, denso, com uma nata oleosa e com cheiro forte;
c) descobrimos que estávamos lidando com um altíssimo teor de Ferro na água, que, ao entrar em contato com o ar dentro do reservatório, reagia e se transformava em óxido de ferro (ferrugem);
d) descobrimos que havia um produto químico que era capaz de encapsular as moléculas de ferro antes de elas entrarem em contato com o ar, impedindo a oxidação;
e) descobrimos que essas moléculas poderiam ser retidas pelo filtro;
f) descobrimos, portanto, que o produto deveria ser aplicado ANTES da filtragem;
g) descobrimos que a aplicação do produto dependia de uma bomba dosadora, bastante eficiente, com um preço um tanto salgado, mas que é extremamente sensível a variações de voltagem. Como queda e pico de voltagem na área rural são parte de nossa rotina, em 04 (quatro) anos perdi 5 (cinco) bombas, porque não há assistência técnica para as bombas usadas por pessoas físicas;
h) descobrimos que estávamos diante de mais um desanimador problema, para o qual não contávamos com ninguém… exceto com a multidão de sofredores como nós, que descobriram o blog e passaram a participar ativamente das discussões feitas aqui;”
Como se vê, Newton, a experiência foi acompanhada das análises da água na boca do poço (antes da aplicação do produto) e nas torneiras da casa, repetindo-se regularmente o resultado de 3,6 mg para a primeira e 0,1 mg para o segundo. A última análise foi feita em dezembro/2014, com resultado semelhante.
Um grande abraço.
Abreu
Muito bem esclarecido meu caro Abreu, você é muito importante neste contexto. Contamos sempre com você.
Obrigado!
Um abraço.
Abreu, tudo ok!
Aqui no Sul, tem algumas empresas que trabalham com tratamentos, porém usam de má fé para enganar clientes.
Como falei, o Phoslan não retira o ferro, ele apenas não o deixa oxidar. Hoje chegou o meu aparelho de análise de ferro. Irei fazer mais testes.
Recentemente importei dos EUA uma resina muito boa para tirar o ferro, porém, custo muito elevado..
Para todos que estão com problemas de ferro e manganes… só tem um jeito mesmo:
– Opção A: Utilização da água para consumo: Somente com filtro especial ou via decantação
– Opção B: Utilização da água para não consumo: Phoslan é ótimo!
A partir de semana que vem já terei em maos o Phoslan para vender a partir de 2 litros. fica mais fácil para o pessoal poder fazer testes! Quem queria comprar contato@filtrat.com.br
Lembro que também tenho filtros e material ( carvão, zeólitos, areia, quartzo, etc) para venda! Cotar não custa nada =))
Abraços a todos!
já mandei email contato pelo site e vc não me responde como posso comprar o phoslan?
Ola, Kiko. Bem-vindo ao blog. Desculpe o atraso, mas aqui na roça deu um apagão de internet desde o dia 8.5.2015. Você consegue o produto na Systemmud (www.systemmud.com.br), OK?
Abração.
Abreu
P.S.: Anexo abaixo outra possiblidade:
Leonardo Grimm
contato@filtrat.com.br
189.72.126.23
Enviado em 10/02/2015 as 10:57 | Em resposta a Christal.
Boa Tarde
Conforme citei para o Abreu, consegui a um preço menor e com quantidade menor também. Caso queira me mande um e-mail contato@filtrat.com.br
30 litros – R$ 539,00
10 litros – R$ 210,00
5 litros – R$ 108,00
2 litros – R$ 49,90
Abreu, estou com alguns problemas no poço caipira que cavei. Com as secas aqui em são paulo o poço parou de dar 1,5 metros de e passou a dar apenas 20cm.
Escavamos mais o poço porém não conseguimos baixar mais que 70 cm (ele tinha 11 metros) pois abaixo do saibro amarelo (é o que o posseiro diz que havia no fundo do poço antes) existem 3 veias dágua e uma areia muito fina. É impossível cavar pois o poço enche de agua muito rápido.
Por conta deste rebaixo ter sido feito depois, os aneis já molhados grudaram no poço, assim não conseguimos descer mais manilhas.
Resultado, após uma semana do rebaixo o poço voltou a altura inicial pois a força das veis dágua encheram o fundo de areia e a água nova tem um forte cheiro de enxofre, além de formar uma espécie de nata na superfície.
Qual sua opinião?
Outra coisa, parabéns não só pelo blog mais pelo tom de voz do seu texto. É extremamente divertido ler algo que poderia ser infinitamente entediante. Você criou um Thriller Rural!
Olá, Danilo. Bem-vindo ao blog e muito obrigado por suas palavras, que são um grande estímulo para nós. Quanto ao problema propriamente dito, acho que estamos lidando com um poço contaminado. A análise da água deverá apresentar a presença de coliformes e nitritos, indicadores de matéria orgânica em decomposição, evidenciada pelo cheiro de enxofre. Se for isso mesmo, você terá de tratar e filtrar essa água antes do uso. Faça a análise e, se quiser, retorne por aqui. Teremos o maior prazer de continuar a discussão com você.
Forte abraço.
Abreu
Boa noite, Abreu!
Primeiramente agradeço por disponibilizar essas informações, pois estou passando por um problema muito semelhante e a água do meu poço artesiano sai clara (cristalina), mas passadas algumas horas, fica amarelada com alto teor de ferro.
Gostaria de saber onde você conseguiu comprar o tal PHOSLAN, pois já enviei vários e-mails ao fabricante sem qualquer retorno. Você saberia me dizer onde posso comprar este produto? Moro no Rio, mas poderia pagar o envio, se fosse o caso.
A frustração de não poder usufruir da água é imensa!
Um abraço.
Boa Tarde
Conforme citei para o Abreu, consegui a um preço menor e com quantidade menor também. Caso queira me mande um e-mail contato@filtrat.com.br
30 litros – R$ 539,00
10 litros – R$ 210,00
5 litros – R$ 108,00
2 litros – R$ 49,90
Olá, Chistal. Bem-vinda ao blog. Leia os comentários do Leonardo aqui mesmo no blog: ele tem algumas respostas muito interessantes para suas preocupações.
Um grande abraço e retorne sempre.
Abreu
Abreu, boa tarde. Comprei o phoslan, e fiz alguns testes de bancada aqui na empresa e também visite a SystemMud para saber mais sobre o produto. Vamos ao que descobri…
1- O Phoslan não retira o ferro da água. Ou seja, se ao sair do poço ele tem 3ppm de ferro, após adicionar o phoslan continuará com 3ppm. Isso verifiquei em testes aqui e o próprio representante da SystemMud me informou isso. Se caso você não utiliza a água para beber (consumo humano) sem problema, Caso você utiliza para beber, não se engane, ele não retira o ferro. Só não o deixa oxidar.
Mas, para quem não usa para beber, é a melhor opção e mais barata também
2- Para retirar o ferro da água, não há milagres. Tem-se mesmo que usar a decantação, floculação, etc…
Abreu, consegui o Phoslan a um preço bem mais em conta. Caso vocês queiram comprar, consigo segundo a tabela abaixo:
30 litros – R$ 539,00
10 litros – R$ 210,00
5 litros – R$ 108,00
2 litros – R$ 49,90
Ao resto do pessoal que está com dúvidas a filtros ou produtos, caso queiram temos toda a linha de filtros, produtos internos, carvão ativado, bombas dosadoras… etc
http://www.filtrat.com.br
Abraços
Boa noite, Leonardo Grimm!
Tenho interesse em comprar o produto e já enviei um e-mail para vocês. E queria só saber: a água fica cristalina mesmo após a aplicação?
Parece uma pergunta redundante, se fosse outro o contexto, mas andamos exaustos depois de tantas tentativas.
Abraços.
Desculpa a ignorância é que tá dando um nó aqui.
Com ajuda do produto e depois que passar pelo filtro central esse ferro ficaria retido já q??
Olá, Magno. Bem-vindo ao blog. A ideia é essa: o Phoslan encapsula as moléculas de ferro, impedindo-as de entrarem em contato com o ar e reagirem quimicamente (enferrujar) e o filtro central retém essas partículas encapsuladas, que serão descartadas na retrolavagem, sem subirem para a caixa. Mas há algo contraditório no seu projeto. O primeiro é que você está gastando uma grana negra, sem haver feito a análise da água. Isso pode significar gastar dinheiro e não resolver o problema. Uma bomba dosadora de Phoslan, estabilizada, encapsulará as moléculas de ferro. E se o problema não for ferro? Por outro lado, o cloro é para eliminar contaminação orgânica. E há isso aí? Então, antes de meter a mão no bolso para valer, sugerimos que você faça a análise da água para depois tomar as decisões relacionadas ao seu projeto, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu… antes de mais nada já gostaria de lhe agradecer por toda ajuda, passada, presente e futura.
Após vários problemas na entrega (já relatei acima) finalmente recebi o produto.
Bom retro-lavei o filtro que anteriormente eu usava com cloro e botei para funcionar com o phoslan.
vou descrever abaixo alguns cenários que já testei e você vê se consegue me ajudar.
1. Quantidade altíssima de phoslan na agua: A agua sai imediatamente enferrujada.
2. Quantidade média de phoslan: A agua sai transparente na hora, mas após algumas horas a agua amarela (bem menos do que sem tratamento algum, mais ainda amarela suficiente para ser “inutil” para banho e etc.)
3. agora a agua da caixa está ficando turva.
Você acha que no cenário 1 o phoslan pode estar “despregando” o ferro antigo no interior do filtro??
acho que não vou ter outro jeito se não abrir o filtro todo e fazer uma lavagem interna.
Com relação a troca de carga, você está comprando o seu carvão ativo aonde? como eu disse quem me vendeu o filtro disse que não precisaria trocar nunca… e não possui isso para vender separadamente.
Boa Tarde Jorge
Possuo uma empresa de Filtros Central e Tratamentos de Água.
Sobre o carvão, quem lhe falou isso, falou besteira. O carvão faz-se necessário trocar sim. Geralmente 1 vez ao ano. Isso porque ele absorve sujeira e os produtos químicos. Já o quartzo (ou areia) não se faz necessário. Somente quando o mesmo estiver muito saturado de sujeira. Ai sim recomenda-se a troca dele. Por isso motivo a retrolavagem do filtro é tão importante!
Caro Abreu,
Vou relatar as minhas experiências com o produto Phoslan,deixando claro que esta solução é particular e pode não ser adequada a outras situações.
Minha demanda é pequena, por ser uma casa de veraneio, não chega a mil litros diários, mas como estou em uma região que falta água justamente no verão,(máfia dos carros pipa),aí a demanda cresce, então, resolvi usar meu poço que é abundante, nesses dias de seca.No resto do ano a Cia de fornecimento de água é razoável.
Tenho uma caixa de mil litros onde faço meus experimentos, consegui o melhor resultado com 2ml de Phoslan, 1ml foi muito pouco.
Meu estilo McGeiver projetou a seguinte geringonça em substituição à bomba dosadora:
Um equipo de soro fisiológico completo,com dosador, e no lugar da embalagem do soro adapta-se uma garrafa PET pequena com suspiro, onde vai o produto,isto é ligado a uma agulha hipodermica de grosso calibre espetada em um pedaço de mangueira (pena não poder colocar fotos).
Como a pressão da bomba é muito grande (4200 L/H) é necessário criar uma zona de baixa pressão para que o produto não seja impelido de volta a garrafa, isso é feito aumentando o diâmetro da mangueira onde está a agulha do soro, por exemplo, se a mangueira é de 3/4″ passa para 1″1/2 até a queda na caixa, assim cria-se uma
depressão no circuito que suga o produto da garrafa.É lógico que isto só funciona neste caso, em qua a caixa está no nível do solo, com níveis elevados não tem como diminuir a pressão.Para melhor aproveitamento, a mangueira de saída, deve estar mergulhada na água para diminuir o contato com o oxigênio do ar.
Acredito que com bombas auto aspirantes, o Phoslan não faz o efeito de encapsulamento, pois elas misturam muito ar com a agua e aí o ferro já virou oxido de ferro.
Contei quantas gotas tem 2ml do produto, enchi uma seringa graduada com 2ml e contei quantas gotas caem,foram 87 gotas no total.
Se eu sei que a bomba enche 1000 litros em 14 minutos, é só dividir 14 por 87 gotas para saber com que frequência tenho que calibrar o dosador, são 16 segundos entre gotas.
Quando a caixa está cheia, acrescento cloro e envio para cisterna, passando por um filtro feito por mim,um tubo de 150mm com 1,20 de comprimento, com camadas de areia de filtro de piscina, carvão e elementos filtrantes (lã de poliéster). Para elevar a água até o filtro(a caixa está no chão), uso uma bomba de máquina de lavar roupa
adaptada.(que pena não postar fotos).
Interessante é que forma uma precipitação esbranquiçada no fundo da caixa e não amarelada como esperava que acontecesse.
Só gastei na compra da areia e do carvão, o resto foi tudo reaproveitado de sucata.
É possível automatizar todo o processo, usando boias de contato para desligar e ligar a bomba, e solenoides de entrada de água de maquina de lavar roupa para interromper o fluxo do Phoslan e liberar a água para a cisterna, mas isso é outro projeto, se eu decidir dispensar o fornecimento da “Aguas de Juturnaíba”( este é o nome da Cia de abastecimento)
Um abraço,
Valdemir.
Olá, Valdemir. Cara, você tem exatamente o espírito que a gente busca aqui pelo blog, ou seja, pessoas que experimentam, testam, criam e improvisam na busca de soluções que não se encontram nas prateleiras do supermercado. E digo isso porque o que nos levou a criar o post “Poço Artesiano de Água Suja” foi exatamente a constatação de que não conseguimos encontrar no mercado nem solução pronta, nem ajuda, nem consultoria, nem mesmo uma dica para nos tirar do drama que era gastar quase R$ 50.000,00 em dinheiro de hoje para ter um poço inútil.
Claro que essas suas experiências e soluções passam a incorporar o conjunto de conhecimento coletivo disponível aqui, principalmente para os que têm o mesmo problema e contam com caixa d’água ao nível da boca do poço.
Finalmente, detectamos uma certa preocupação sua com fotografias. Se for da parte do material fotografado(marcas, patentes, essas coisas), tudo bem. Já se sua preocupação for com o blog, sem problemas. Publicamos quaisquer fotos que contribuam para o entendimento da matéria e para ajudar outros visitantes que tenham problemas nessa área.
Um abraço, muito obrigado por sua colaboração e parabéns pela disposição de botar a mão na massa.
Abreu
Bom dia Abreu, obrigado pelas palavras sempre gentis.
As fotos seriam para ilustrar o processo, nada de direitos de imagens.
Preciso melhorar meu filtro, a agua fica um pouquinho amarelada, talvez tenha que comprar um filtro comercial mesmo, acho que areia que estou usando está grossa, (granulação 12/20).
Aquela gosma amarela que se forma em algumas horas, sumiu por completo.
Tens alguma experiência com filtros caseiros?
Um abraço,
Valdemir.
Boa Tarde Abreu
Lí o seu post e achei interessante. Vivendo e aprendendo..
Trabalhamos com filtros central de água e tratamentos. Não irei colocar o nome da empresa, pois não sei se propaganda aqui é permitida.. hehehe
Sempre tratei a água com produtos químicos (floculação, decantação, correção de pH, etc) Sempre funcionou bem. Ouvi falar do Phoslan, porém, nunca “ouvi” falar bem dele. Dizem que ele somente “mascara” o ferro. Ou seja, você vai ingerir ele.
Porém, após ler sobre o seu caso, tenho algumas dúvidas e sugestões a passar:
1- Você fez análise da água após a adição do produto e o mesmo não apareceu certo? Quanto que deu o teor antes e depois?
2- Você falou que a bomba dosadora é ruim. É, concordo. Já passei por muitas bombas dosadoras, e todas dão problema. A única que encontrei que é ótima é uma importada da Itália. Extremamente precisa e não ocorre problemas como outras. O preço dela é acessível. Vendo ela por R$ 1.050,00.
3- Certa vez comprei o Phoslan, a um preço extremamente mais baixo que o que você paga. Caso queira, posso fazer uma cotação para você!
Obrigado pelo post. Ajuda pessoas como eu que trabalho com isso, e até mesmo pessoas que querem melhorar a água.
Abraços
Olá, Leonardo. Bem-vindo ao blog. Primeiro, vamos responder às dúvidas “numeradas”:
1) Sim, fiz e faço a análise periódica de controle. Os números são 3,6 mg/litro na água bruta e 0,1 mg/litro após a aplicação do produto, abaixo, portanto, do limite estabelecido pelo Ministério da Saúde (0,3 mg/litro);
2) Não é que as bombas sejam ruins: é que elas são sensíveis e, dada a variação de tensão na área rural, que é o meu caso (os 220 volts nominais às vezes chegam a 245 e às vezes a 180 volts), a bomba queima e a concessionária local só paga após longo processo judicial. Estou com quatro bombas queimadas aguardando a justiça e uma novinha que não tenho coragem de instalar.
3) Tenho comprado o produto Phoslan de um fornecedor que encontrei no começo de minha via sacra e tenho mantido a relação porque é o único que conheço. Duas coisas me incomodam: o preço e a embalagem, de 30 litros, quando o consumo de pessoas como eu é muito menor do que isso.
Agora, vamos aos demais aspectos. Quando nós produzimos a primeira publicação deste post “Poço Artesiano de Água Suja”, a ideia foi buscar soluções que as empresas do ramo não estavam preparadas ou dispostas a oferecer para o problema da água suja e abundante. Com o tempo, descobrimos que o problema não era só nosso. Para você ter ideia, as visitas a este blog foram de 3.867 pessoas nos últimos 30 dias e temos aqui registrados 466 comentários representando basicamente pedidos de ajuda técnica. Ou seja, são cidadãos comuns, com um problema praticamente insolúvel e que, através da troca de experiências e de testes sucessivos, na base da tentativa e erro, conseguiram construir pelo menos uma saída que funciona. Pode não ser a melhor, a mais inteligente ou a mais barata, mas funciona.
Quanto à questão comercial, fique à vontade: a sua é a primeira empresa que dá as caras por aqui. Como este blog não tem qualquer interesse comercial, econômico ou financeiro, tantas empresas quantas queiram se fazer presentes e propor soluções e oferecer seus produtos que possibilitem a solução desse e de outros problemas, serão bem-vindas, inclusive a sua.
Estou pretendendo buscar apoio de uma universidade para o estudo de alguns aspectos técnicos, pois têm surgido por aqui alguns problemas que ultrapassam em muito nossa experiência pessoal. Hoje mesmo apareceu por aqui um sofredor, como nós, que abriu um poço de 150 metros (imagine o custo!), que secou em 40 minutos.
Em síntese, Leonardo, esteja à vontade. Principalmente se for portador de boas soluções para essa comunidade sofrida dos donos de poço artesiano de água suja.
Um grande abraço.
Abreu
Abreu, sinceramente você está de parabéns pela idéia e pela dedicação em responder a todos.
Como falei, trabalho com filtro e tratamentos e pode acreditar, 90% dos poços tem problema com ferro/manganês e alumínio.
Tenho aparelhagens para fazer medições e também um laboratório parceiro que faz as análises para mim. Conforme lí suas explicações, estou surpreendido pelo teor de ferro baixar assim.
O que irei fazer é o seguinte. Tenho águas aqui de clientes com ferro, outras com alumínio, outras com tudo junto hehehehe…
Irei pegar essas águas e fazer testes separados com o phoslan.
Após esses testes irei postar aqui os resultados. Caso queira conhecer nosso trabalho e produtos: http://www.FILTRAT.com.br
Irei também ir atras do Phoslan a preço menor, para poder oferecer a vocês. Segunda já irei perguntar ao meu distribuidor se ele ainda trabalha. Como como grandes quantidades de cloro e sulfato, consigo a preços mais baixos o phoslan.
Obrigado pela atenção
Leonardo
http://www.FILTRAT.com.br
Valeu, Leonardo. Ficamos no seu aguardo, lembrando que o que buscamos prioritariamente é produto mais barato e embalagens menores. Bombonas de 30 litros ninguém merece!
Abreu
Bom dia, Abreu
Fiz um poço artesiano de 150 metros há 2 dias, e me colocaram uma bomba de potência alta, disseram que a vazão é de 2000 a 2100 l/h, mais testamos a bomba e em menos de 40 minutos a água acabou. Significa que posso estar sem água para consumo da casa. A água esta um pouco suja(resíduos), mas disse que é normal, até limpar totalmente, é verdade?
Olá, Helenice. Bem-vinda ao blog. Estou achando muito estranho um poço de 150 metros ter secado em 40 minutos. Se o poço secou e a bomba continuou funcionando a seco, provavelmente a bomba queimou. Prefiro pensar ao contrário: acho que a bomba queimou ANTES e deixou de puxar a água, que ainda está lá. Isso porque, sendo a vazão de 2.000 e tendo a bomba funcionado 40 minutos, significa que só havia 1.400 litros no poço? Muito pouco! Você sabe a que profundidade está a bomba? Digamos que ela esteja a 40 metros. Então, faça o seguinte: pegue um rolo de barbante bem longo (50 ou 100 metros), ponha um peso na ponta e faça-o descer pela boca do poço até encontrar a água. Retire o barbante e veja a que profundidade está a água, pela marca de umidade no barbante. Se a água estiver acima da bomba, digamos a 20 metros de profundidade, tente ligar a bomba. Ela deverá ela deverá funcionar. Se não funcionar, ela está queimada. Se ao medir a profundidade com o barbante você constatar que a água está abaixo da bomba, aí temos realmente um problema com o poço.
Faça essas medidas e, se quiser, retorne aqui. Teremos o maior prazer em ajudá-la.
Um grande abraço.
Abreu
Boa Tarde,
Obrigada pela sua atenção meu caro Abreu, respondendo a sua pergunta, a bomba não queimou, esta em funcionamento, ela esta à 148 metros de profundidade, esta funcionando bem, mais o poço esta me dando 550lt;h, me garantiram que seria de 1250l/h, muito pouco, mais dá pro consumo da residência, só que estamos achando que a água esta com um gosto de alumínio(pode acontecer???), o que fazer para tirarmos nossas duvidas? Esta água pode vir a secar com o passar dos dias? Foi perfurado 44m de terra e o restante na rocha(segundo informações do perfurador). Atenciosamente.
Helenice, providencie a análise da água. Claro que a capacidade do poço já está definida, mas a qualidade da água é uma dúvida. Esses 550 litros por hora significam cerca de 12000 litros por dia, o que é MUITA ÁGUA. Então, a quantidade já está resolvida. A qualidade vai vir da análise, OK?
Aguardo seu retorno, com um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu, esqueci de comentar, a água quando fervida, escurece as panelas.
Ainda não fiz a análise, mais já estou providenciando a msm. Assim que tiver o resultado entro em contato. Abs.
Aguardamos os resultados, Helenice.
Abração.
Abreu
ATENÇÃO!!! Fiquem de olhos abertos com a System Mud, vendedora do produto pholsan indicado aqui neste Blog.
Comprei o produto com eles Tambor de 30 Litros + Frete = 819,00 Reais pagos a vista por transferência bancaria.
Acontece que o prazo que me deram de entrega do produto era dia 29/01 (quinta feira), hoje já é dia 04/02 (quarta feira) e ainda não recebi o meu produto.
Já entrei em contato varias vezes com o pessoal da transportadora TRANSOLIVEIRA, que me atendeu sempre muito mau e eles não me dão nenhuma garantia que minha mercadoria será entregue, a resposta é sempre de que o produto está no caminhão para ser entregue. acontece, que esta situação já se alonga por 3 dias e a desculpa é sempre de que não deu tempo para entregar… Acredito que se minha mercadoria está tanto tempo atrasada ela deveria ser a 1º da rota a ser entregue, e pelo que eu vejo estou sendo sempre o ultimo…
O pessoal da System Mud parece que trabalhou direito enviando o produto no prazo, o problema é a transportadora que eles trabalham. Quando forem comprar o seu produto perguntem sempre qual a transportadora que efetuara a entrega, e FUJAM da TRANSOLIVEIRA.
tenho um poço artesiano no meu lote,a agua é clara ,mas qdo é depositada em algum recipiente ,vemos que ela contem ferrugem,sou de cel fabriciano minas gerais,gostaria de saber qual a melhor soluçao para tirar ferrugem da agua.
Olá, Sebastião. Bem-vindo ao blog. Esse seu problema é exatamente o centro de nossas discussões e soluções propostas. As respostas estão no post https://www.expressaodaliberdade.com.br/?p=12. Estou percebendo que grande parte dos nossos visitantes não conseguem acessar o texto principal do post, mas apenas os comentários. Vamos corrigir isso. Mas adiantamos para você que tudo isso que você está passando nós por aqui já passamos, também até encontrarmos a solução que está lá descrita.
Resumindo, você deve fazer a análise da água para comprovar o efetivo excesso de ferro (dada sua região, em que Drummond falava que as pessoas tinham 50% de ferro nas veias, não é difícil que a análise confirme o excesso de ferro no poço). A análise é relativamente barata (entre 150 e 200 reais) e evitará que você jogue dinheiro fora na tentativa de solucionar o problema. A nossa proposta, fruto da nossa experiência e do nosso sofrimento, é quelação e filtragem. Isso significa a aplicação de um produto na água, vendido por uma empresa daí de Belo Horizonte. No trajeto entre o poço e a caixa d’água, o produto é aplicado e depois a água tem de passar por um filtro. O resultado é água limpa, sem amarelar depois.
Dê uma olhada lá no post que indicamos e volte para trocar ideias conosco se ainda tiver dúvidas.
Um grande abraço.
Abreuu
Eu perfurei um poço de nove metros de profundidade e a água é muito salobra, como e o que devo fazer para que a água deixe o estado atual para que fique sem cheiro ou quem sabe em até água potável.
O plano que eu tenho é o seguinte: Poço e através de uma bomba puxa – se a água e antes da caixa-água coloca-se dois filtros com elementos filtrantes lavável. Optei por uma marca de minha confiança.E vou adaptar da seguinte forma:O cano que vem da bomba ao aproximar da caixa 01- cola-se 01 T e em cada lado do T cola-se 30 cm de cano e em cada lado desse cano cola-se um JOELHO / cola e rosca.
Depois enrosca os 02- filtros um em cada lado 02- É o mesmo processo só que agora é do filtro indo para a caixa d’água. E dependendo a cada 15 d d faço a limpeza dos filtros .
Olá Abreu, desculpa incomodar novamente, mas como fiz uma pergunta no meio de uma resposta acho que talvez vc não tenha visto.
Se puder responder eu agradeço.
“Você falou que troca a carga do seu filtro, você troca a areia e o carvão? o cara que me vendeu o filtro disse que o carvão não precisaria ser trocado nunca… (achei meio estranho) mas já pesquisei várias e várias vezes e nunca achei o carvão para repor no filtro (apenas quantidades pequenas para aquário, ao custo da bagatela de 10 a 20 reais 100 gramas).”
Olá, Jorge Luiz. Quando trocamos a carga do filtro, trocamos integralmente: os diversos elementos elementos filtrantes (areia de diversas níveis de granulação) e o carvão ativado. A carga total custa por volta de R$ 600,00 e deverá ser feita a cada 90 dias. Estou fazendo uma experiência nessa área: depois eu conto. Mas sem essa de 90 dias que eu contei aí em cima. Aguarde!
Abração.
Abreu
Olá, Abreu.
Parabéns pelo seu blog. Estava procurando orientação sobre água de poço artesiano e quando encontrei seu relato, suas respostas às perguntas, me senti mais aliviada. Fizemos o nosso há duas semanas, imaginei que algo na caixa d,água provocasse alguma alteração mas não sabia o quê. A água está assim como você descreve. Sai limpinha do cano que vai para caixa, mas logo depois fica um pouco amarelada, tenho o mesmo problema na máquina de lavar roupa, o que me deixou mais enlouquecida de ver as roupas brancas todas amareladas e as louças do banheiro também ficando com manchas amarelas. Nós não conseguíamos entender o que poderia estar acontecendo. Imaginei que algo na caixa d,água provocasse a alteração já que sai limpinha do cano. Lendo seu blog fiquei mais aliviada sabendo que posso ter a solução. Amanhã mesmo, vamos procurar saber onde podemos fazer a análise da água já que em minha cidade não tem como fazer. Assim que tiver o resultado da análise retornarei e gostaria muito que você nos orientasse, já que somos marinheiros de primeira viagem em poço, rsrsrs… O nosso está com 18 metros de profundidade.
Bom dia! Adorei seu blog. Moro em São Gonçalo no Rio de Janeiro e estou com o seguinte problema: tenho um poço de manilha com aproximadamente 35 metros (sim, é muito fundo!). Moro em um local alto, em cima de um morro. Este poço me dá mt pouca vazão e acabo gastando rios de dinheiro com caminhões pipa; estou querendo furar um poço artesiano para ver se consigo mais água. Você acha que é possivel furar um poço artesiano dentro desse meu poço atual?
Obrigada pela ajuda,
Christine
Caro Abreu, estou viajando, por isso não iniciei os testes com o meu poço, o Phoslan já chegou lá em casa, retorno só no inicio de fevereiro.
OK, Valdemir. Até depois do Carnaval.
Abreu
Olá, não sei nem por onde começar, então vou contar minha pequena história: aluguei uma casa e a água é de poço. Nos foi informado que não dava pra consumir, mas dava pro resto todo. O dono da casa colocou um filtro ridículo e disse que ia ajudar na qualidade da água, e que a gente deveria colocar toda semana direto na caixa d’água um pouco de cloro que ficava tudo certo. Fomos enganados. Não dá pra tomar banho, lavar roupa, lavar louça…
entramos em contato com ele pra saber os dados do poço, ele só sabe que tem 6 metros. Nada mais. Disse que foi a própria empresa que construiu a casa quem furou o poço, ele não teve nenhum gasto. Não tem cisterna pra tratar a água fora do poço, e a caixa d’água é de apenas 1000 litros. Gostaria de saber se é muito caro chamar uma empresa pra me dar as informações que precisamos pra o correto tratamento. E gostaria de saber de você o que você acha que devemos fazer, tendo em vista que a casa não é nossa e não pretendemos ficar por muito tempo (esperamos ficar apenas até o término do contrato de 30 meses). E parabéns pelo blog. Obrigada.
Alice.
Olá, Maria Alice. Bem-vinda ao blog. Realmente, não dá para investir muito em um imóvel de aluguel, a não ser que o proprietário permita descontar os gastos no próprio aluguel. Vamos recomendar o que normalmente orientamos aqui: faça o exame da água. É simples, é rápido e é barato. Aqui em Brasília, faço meus exames regularmente ao custo de R$ 160,00. No Rio de Janeiro, o preço mais barato registrado aqui foi de R$ 270,00, mas está caro. E para fazer o exame, não há necessidade de dizer de onde a amostra de água foi retirada: eles apenas exigem que você use o vasilhame esterilizado deles ou então que você garanta que você esterilizou o seu. Normalmente, a amostra é de um litro ou dois de água. O exame evita uma série de bobagens. Por exemplo, se a análise mostrar que seu poço não tem contaminação biológica (nitritos, coliformes, etc.), para que usar o cloro? Se o ferro estiver dentro dos limites legais, porque usar o quelante? E se o exame disser que sua água é potável? Bem, você se queixa de que não dá para tomar banho, lavar roupa etc. Mas o que é que acontece? A água tem cor estranha, mau cheiro ou qualquer coisa assim? Retorne com essas informações, que teremos o maior prazer em ajudar você.
Um grande abraço.
Abreu
É verdade, esqueci de dizer o principal. Hehehehehe
A minha água é exatamente como você relatou a sua, ferruginosa e com uma camada de gordura por cima. É extremamente amarela, cheiro forte de ferro.
Beijos e obrigada pela atenção.
Alice.
Não basta, Maria Alice. Faça a sua análise. Evite jogar dinheiro fora.
Abração.
Abreu
Prezado Abreu,
Parabéns pelo blog e pelos relatos.
Eu sou um neófito nesta questão de poço artesiano. Tenho uma chácara em Indaiatuba-SP, e até o ano passado utilizava um poço caipira, que deixou de funcionar em Setembro. Aguardei a chuva até o final do ano, e como ela não veio em dezembro resolvemos furar um poço tubular.
O poço tem as seguintes características:
profundidade total: 236m
nível estático: 108m
nível dinâmico: ainda não medido
vazão determinada no momento da perfuração: 2500l/h
A camada de sedimento foi de 30m, devidamente encamisada com tubo de 150mm, e o restante da perfuração foi na pedra. As primeiras fraturas apareceram a 180m de profundidade.
Como você pode imaginar, o investimento na confecção do poço já estourou o nosso orçamento, pois imaginávamos que encontraríamos água a menos de 100m de profundidade. Neste momento ainda estamos discutindo o orçamento da bomba, e é neste detalhe que peço a sua opinião.
A proposta da empresa é instalar a bomba a 180m, utilizando cano galvanizado e uma camisa de “bidim” ao redor da bomba para evitar a passagem de partículas sólidas pela bomba. Todo o conjunto foi orçado em R$ 27.000.
A minha demanda é de 2000l/dia, e eu tenho me questionado se realmente preciso da bomba a 180m, uma vez que o nível dinâmico não foi estabelecido.
As minhas perguntas são:
– é confiável a utilização de tubos de pvc na instalação de bombas desta profundidade ? A Tigre me informou que os edutores da linha Geotigre podem ser instalados até 300m, e um outro fornecedor garantiu 260m para o conjunto com a bomba especificada (Ebara 4BPS3-27). Mas a empresa que perfurou o poço disse que não utiliza tubos de PVC em poços desta profundidade e insiste na utilização de tubos galvanizados.
– você já ouviu falar nesta camisa de bidim que é colocada ao redor da bomba ? No orçamento estão cobrando R$ 1.300 por este acessório, mas o bidim pode ser encontrado por R$ 5,00 o m2.
Meu receio é a vida útil do tubo galvanizado, uma vez que é comum na nossa região excesso de ferro na água – mas isso só vou poder determinar depois que tiver o bombeamento instalado.
Uma outra idéia seria instalar a bomba a uma profundidade menor com uma vazão de 1000l/h, mas receio que sem a determinação do nível dinâmico isso possa ser arriscado.
Agradeço antecipadamente sua opinião e comentários.
Ronald
Olá, Ronald. Bem-vindo ao blog. Agora nós nos defrontamos com um problema realmente grande. Veja que há pouco, no comentário anterior, conversávamos com o Arapuã sobre um poço de 7 m de profundidade. E você nos apresenta um monstro de 236 metros. O nosso caso pessoal está no meio: 150 metros. Mas, achamos que podemos trocar experiências. Temos aí algumas estranhezas. A primeira é o nível estático de 108 metros. Ainda não tínhamos contato com um caso desses: significa que, em condições normais de repouso, a superfície da água está a 108 metros de profundidade. É muita coisa. São 108 metros de profundidade sem nada de água. É isso mesmo? A segunda é a fratura a 180 metros. Como foi detectada essa fratura? A empresa tinha tecnologia de filmagem? Gostaria de saber o tamanho da fratura. A terceira é a determinação de colocar a bomba em cima da primeira fratura (180 metros). A quarta é essa bomba de R$ 27.000,00, a 180 metros, sem se saber o nível dinâmico. Ora, Ronald, compre uma bomba usada por R$ 800,00 e teste a 120 metros. Com o seu ridículo consumo de 2.000 por dia, aposto que ela vai dar conta. E se queimar por falta d’água (nível dinâmico abaixo dela), pague R$ 200,00 para recuperá-la e tente de novo a 130 metros. Que história é essa de R$ 27.000,00?
Além disso, essa conversa de tubo galvanizado. Pelo amor de Deus: meu poço de 150 metros usa tubo de PVC (33mm) há 7 anos, sem problemas. E essa manta de bidim, se a bomba estiver na fratura, vai se entupir rapidamente de pó e – aí sim – pode forçar a bomba.
Finalmente, lembramos a você que vender bidim de R$ 5,00 a R$ 1.300,00 pode não ser um bom negócio…PARA VOCÊ!
Ronald, como diria o Paulinho da Viola, “faça como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro, leva o barco devagar”.
Só coloque dinheiro no projeto depois de identificar o nível dinâmico. Queime bombas baratas para chegar lá. Você não vai se arrepender.
Um grande abraço de quem vive arrastando correntes nesse inferno do “Poço Artesiano de Água Suja”.
Abreu
Prezado Abreu,
Muito obrigado pelos seus comentários e sugestões.
Com relação às suas perguntas:
– nível estático de 108m. É isso mesmo – depois de perfurado e alguns dias descansando eu fiz a medição.
– a empresa não fez a filmagem das fraturas. A detecção foi feita no “olhometro” mesmo, conforme a quantidade de água que saia do poço durante a perfuração. A primeira medida a 180m indicava uma vazão de 1500l/h, e chgou a 3000l/h nos 236m. Alguns vizinhos tem poços semelhantes e outros tem poços bem mais rasos. Há um poço a 100m de distância do meu com 40m de profundidade, e vazão de mais de 3000l/h.
– a decisão de colocar a bomba a 180m foi da empresa mesmo. Eu também estranhei esta decisão sem fazerem a medição do nível dinâmico. A primeira fratura na realidade foi reportada a 186m.
Mas o meu pensamento coincide com o seu. Eu mesmo vou comprar o material, fazer uma pequena torre para suportar uma talha elétrica e instalar esta bomba ao redor dos 130m. Vamos ver o que dá.
Aqui na minha região só encontrei tubos edutores de 40 e 50mm. Não sei onde encontrar estes de 33. A Tigre me garantiu qus posso usar o tubo de 40mm deles até 300m.
Vou informar o meu progresso na medida dos acontecimentos.
Abraços e sucesso.
Ronald
Prezado Abreu,
Por acaso descobri que temos outro hobby em comum, além das pesquisas em poços artesianos: apesar de pouco ativo nos últimos anos, sou radioamador desde 1972 – PY2FUS.
73’s
Ronald
Que legal, Ronald. Eu fui batizado em 1978, muito depois de você, nessa que muitos consideram a mais antiga rede social. Continuo QAP/QRV, com o veterano FT101E fixo e um ICOM II portátil, em 40 e 20 metros.
Um grande 73 de PT2ERA!
Abreu
Prezado Abreu,
Tenho pesquisado a internet e encontrei muito pouca informação de qualidade sobre assuntos relacionados aos usuários de poços artesianos. Há alguns sites para perfuradores e alguma informação técnica espalhada, mas poucos lugares onde os usuários possam trocar informações. Este post do seu blog é uma das raras exceções.
Com o objetivo de suprir esta lacuna, estou criando um forum para troca de experiências sobre o assunto, e desde já espero contar com a sua inestimável colaboração.
O site, ainda em fase de alimentação das informações básicas é o http://www.forumpocoartesiano.com.br
Se puder peço que se registre, reveja a estrutura dos fóruns e faça as suas críticas e sugestões.
Gostaria desde já convidá-lo a moderar o fórum sobre “qualidade das águas”…
73’s
Ronald
Com certeza passarei por lá, Ronald.
Um forte 73 de PT2ERA-Abreu.
Caro Abreu, mais uma vez agradeço pela imensa ajuda que nos tem dado, vou passar a análise feita aqui no RJ pelo CPRM, como você mesmo indicou, a análise completa sai na base de R$ 270,00. O meu poço é artesiano, como aproximadamente 7 metros, fica bem próximo a Lagoa de Saquarema – RJ, lagoa de água salobra. Vamos ao resultado:
Aspecto Natural: turvo / Odor a quente – detectado / Odor a frio – detectado / cor aparente – 22,9 u Hazen
Cor real – 19,6 u Hazen / Turbidez 0,02 u T / Sólidos em suspensão – menor que 5 mg/L
Aspecto após a fervura – turvo / pH – 7,07 / Condutividade a 25º C – 1273 uS/cm
Pressão osmótica – 0,04 mm Hg a 25º / abaixamento crioscópico – 0,04 ºC
Resíduo de evaporação a 110 ºC, calculado – 644,30 mg/L
Resíduo de evaporação a 180 ºC, calculado – 614,80 mg/L
Dureza total em CaCO3 – 176,00 mg/L / Dureza permanente em CaCO3 – 176,00 mg/L
Dureza temporária em CaCO3 – 0,00 mg/L / Oxigênio consumido meio ácido 5,90 mg/L meio alcalino 7,70 mg/L
Bicarbonato estequiométrico 144,38 mg/L / Bicarbonato titulado – 170,13 mg/L / Carbonato 0,00 mg/L
Nitrito 5,890 mg/L / Nitrato 2,39 mg/L / Sulfato – 51,76 mg/L / Fluoreto 0,07 mg/L / Brometo – 0,71 mg/L
Cloreto – 250,46 mg/L / Fosfato < 0,12 mg/L / Aluminio 0,050 mg/L / Arsênio – < 0,002 mg/L / Bário – 0,011 mg/L
Berílio – < 0,002 mg/L / Boro – 0,221 mg/L / Cádmio – < 0,002 mg/L / Cálcio – 29,514 mg/L / Chumbo – < 0,002 mg/L
Cobalto – < 0,005 mg/L / Cobre – 0,117 mg/L / Cromo – < 0,005 mg/L / Estanho – < 0,010 mg/L
Estrôncio – 0,266 mg/L / Ferro Total – 0,029 mg/L / Lítio – 0,007 mg/L / Magnésio – 24,234 mg/L
Manganês – 0,017 mg/L / Molibdênio < 0,005 mg/L / Níquel – < 0,005 mg/L / Potássio – 15,455 mg/L
Selênio – < 0,005 mg/L / Silício – 5,192 mg/L / Sódio – 157,310 mg/L / Titânio – < 0,005 mg/L
Vanádio – < 0,005 mg/L / Zinco – 0,103 mg/L
Composição Química Provável
Cloreto de Potássio ………………26,563 mg/L
Cloreto de Sódio………………….392,065 mg/L
Bicarbonato de Calcio…………….30,387 mg/L
Bicarbonato de Magnésio……….145,699 mg/L
Sulfato de Estrôncio………………..0,515 mg/L
Sulfato de Cálcio……………………72,975 mg/L
Fosfato de Estrôncio……………….0,043 mg/L
Fosfato de Bário…………………….0,018 mg/L
Brometo de Sódio…………………..0,914 mg/L
Fluoreto de Magnésio………………0,102 mg/L
Fluoreto de Potássio……………….0,023 mg/L
Nitrato de Potássio…………………3,897 mg/L
Borato de Cálcio…………………….1,624 mg/L
Conclusão:
1. Os resultados obtidos para os parâmetros determinados, na amostra enviada, estão fora dos padrões de potabilidade definidos pelas legislação em vigor……….., por apresentar nitrito acima do valor máximo permitido. A água apresentou odor a frio e a quente não característico, cor acima do valor máximo permitido e aspecto turvo devido a interferência da cor.
2. Quanto a sua mineralização, trata-se de água de resíduo alto, podendo vir a ser classificada como " água mineral alcalino terrosa", desde que os resultados sejam confirmados através de análise química exigida pelo DNPM, …..
mais uma vez, muito obrigado pela atenção.
Olá, Arapuã. Parabéns por haver conseguido a análise de sua água por um preço minimamente civilizado e com uma abrangência muito maior do que o que eu chamaria de “nossas necessidades”. Está claro que esse tipo de exame está voltado para quem explora fontes de água mineral. O que importa para o nosso caso estudado aqui no blog é o teor de ferro e a contaminação por matéria orgânica. Como já deixamos claro aqui, não somos engenheiros, nem geólogos, nem químicos. Somos apenas leigos, sofrendo um problema para o qual não encontramos solução e que fomos construindo, por tentativas e erros, um caminho para aqueles que se encontram na mesma situação, ou seja, Poço Artesiano de Água Suja. No seu caso, o teor de ferro é ridículo: é menos de um décimo do máximo estabelecido pelo Ministério da Saúde. Então, esse não é o seu problema e o Phoslan também não é solução. A água apresentou odor, tanto fria, quando em ebulição, e o alto teor de nitritos denuncia a presença de matéria orgânica em decomposição. Isso pode significar que o poço está dentro de uma camada de sedimentos (vegetais e animais em deterioração, ou húmus) ou então está próximo a canais de esgoto ou fossas sépticas. Assim, Arapuã, não achamos que você deva investir dinheiro em Phoslan, bombas dosadoras e filtros caros. Seria jogar dinheiro fora. A nossa conclusão tosca é de que o seu poço se comporta como se tivesse sido perfurado em um local onde, antigamente, havia um mangue. A única forma de fugir disso (além do tratamento biológico da água, claro), é aprofundar o poço até encontrar a rocha-mãe, penetrar na rocha e buscar o grande rio que passa lá embaixo. E isso significa muito, muito dinheiro.
São nossas primeiras impressões sobre o resultado do exame. Volte para discutir suas dúvidas conosco: será um prazer ajudar e aprender com você.
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu, o tratamento biológico fica muito caro ? você saberia me dizer onde posso conseguir ?
grato, forte abraço
Olá, Arapuã. O tratamento biológico básico é à base de cloro, exatamente o que é feito em piscinas. No nosso caso, primeiro é preciso retirar o ferro com o uso do Phoslan. Depois, clorar. Se clorar antes de tirar o ferro, acelera a oxidação e a água ficará amarela imediatamente.
Abração
Abreu
Olá, bom sou mais um com o mesmo problema… possuo um poço com +- 12Mts Vazão excelente de mais de 2.000 L/H… e faço o tratamento com filtro de carvão ativo, bomba dosadora e cloro, como você já sabe minha agua ainda fica um pouco amarelada, mais fica 90% melhor do que se não fosse tratada de forma alguma. estou encomendando o produto Phoslan, mas de anti mão já sei que tudo vai dar certo pois existe um produto no mercado chamado Genquest inibidor de manchas e incrustações que é vendido em qualquer loja com produtos para tratamento de piscina. Acredito que este produto possua a mesma química do Phoslan só que diluído, teste este produto ele faz exatamente o que vocês falam que o phoslan faz, só que preciso de uma quantidade bem maior do produto, o que acaba tornando MUITO caro o tratamento já que o mesmo custa 25,00 Reais o Litro (aparentemente o mesmo valor do Phoslan) só que enquanto vocês falam em 1 ML de Phoslan para 1.000 litros, o Genquest fala em 15ML para a mesma quantidade de agua e no meu caso ainda é pouco, Minha água (não fiz analise) mas acredito que seja a pior do Blog todo, ela fica Marrom bem escuro (se não for tratada) e na caixa d’agua acaba parecendo uma grande sopa de feijão marrom.
Bom, como moro em um condomínio com 110 lotes e por enquanto eu sou o único morador, mas já prevendo o problema futuro com meus vizinhos, gostaria de saber qual o filtro que você está usando, ele é de Carvão, Areia?? a ideia seria montar uma mini estação de tratamento para o condomínio inteiro e gostaria de mais informações para eu poder dimensionar o tamanho do filtro de forma que não precise ficar fazendo retro lavagem varias vezes ao dia, mas que a agua fique potável (pensando em termos de quantidade de ferro).
Pela ajuda, obrigado.
Já estava quase terminando a resposta ao seu comentário, Jorge Luiz, quando apertei uma tecla errada e perdi tudo. Dado o avançado da hora, amanhã retornarei.Desculpe.
Um abração.
Abreu
OI Abreu, meu caso não é único. Moro em uma região com abundância de agua, qualquer poço com 7 metros já da agua de sobra para atender uma residência, no entanto todo o meu bairro possuem este problema com aguas “enferrujadas” devem ser mais de 20 mil pessoas convivendo com este problema já a alguns anos.
A concessionaria de abastecimento de agua (CEDAE do Rio de Janeiro), não alcança a maioria dos condomínios, e quando o faz não presta um serviço de qualidade. Com todo este calor dos últimos dias, o meu bairro Vargem Grande, os bairros vizinhos Barra da Tijuca e Recreio (bairros nobres de altíssimo padrão) estão já a semana sem receber agua (apesar da mídia não divulgar).
Existem oportunistas no meu bairro vendendo sistemas de filtro que chegam a custar 15 mil reais para atender uma única residência com até 5 moradores. E a impressão que tenho de todos eles, é que são aventureiros e nem sabe muito o que estão fazendo. Um mesmo uma vez veio instalar o sistema de filtro aqui em casa, montou a válvula reguladora de pressão (para que a bomba de 1cv não estourasse o filtro) errada e pressão ficou tão baixa que eu acho que não jogava 100 litros por hora, ai você imagina eu consumindo 2 mil a 3 mil dia…
Todos os outros são também geralmente a mesma solução, bomba dosadora + cloro + filtro e no final agua levemente amarelada (ninguém dá garantia de agua cristalina). Ou ainda criar uma cisterna de agua, encher colocar produtos para decantar e após a decantação enviar a agua para a caixa…
Acabei optando pelo sistema de filtro de carvão ativo + dosadora + cloro, acontece que para eu ter a agua em condições aceitáveis devo fazer a retro lavagem do filtro 4 a 5 vezes por dia, isso se tornou um peso em minha vida, Hora eu tenho que ir dormir mais tarde para poder acabar de encher a caixa d’agua hora eu tenho que sair para trabalhar mais tarde porque se eu não encher a caixa d’agua antes de sair a casa ficará sem agua durante o dia.
Enfim é um grande problema, que várias pessoas aqui do meu bairro enfrentam todos os dias e ainda sem uma solução pratica e relativamente barata.
Acredito que com o Phoslan (baseado nos meus testes com o genquest) irá atender minhas necessidades retro lavando o filtro 1 vez ao dia. Não preciso ter uma agua potável, mas cristalina, sem ser dura e sem me dar trabalho de ficar retro lavando o filtro a cada 30 minutos já estará ótimo.
Em Abril estarei recebendo visita de parente distantes que vão ficar aqui em casa 1 semana, serão 6 pessoas, fora eu minha esposa e meu filho. Se já está difícil manter a caixa d’agua cheia para 3 pessoas, imagina quando essa galera estiver aqui… já estou perdendo noites de sono toda vez que penso nisso.
Voltando a solução do condomínio, eu acredito que aqui vá ter cedae um dia, o “dono” do condomínio está tentando colocar mas a burocracia + corrupção está dificultando bastante as coisas.
Existe um construtor aqui que está construindo 10 casas que já estão em fase final de acabamento e ele já vendeu 3 e precisa entregar as casa com agua, ele também está me ajudando a buscar alternativas para a água, já que também é interesse dele. Por isso eu tive essa ideia da mini estação de tratamento talvez até como uma solução provisória até o dia que a cedae chegar. Pelo que eu vi os custos com o pholsan são baixos, e gastar uns 3 a 4 mil reais em filtros para que ele atenda a demanda destas 10 casas também não vai ser um problema para ele.
Aqui em casa eu possuo 2 filtros, 1 de carvão e areia e outro apenas carvão (http://www.nautilus.ind.br/Produtos/produto/148-fap-350), assim que o Pholsan chegar eu vou fazer os testes e depois lhe digo como ficou a agua.
Você falou que troca a carga do seu filtro, você troca a areia e o carvão? o cara que me vendeu o filtro disse que o carvão não precisaria ser trocado nunca… (achei meio estranho) mas já pesquisei várias e várias vezes e nunca achei o carvão para repor no filtro (apenas quantidades pequenas para aquário, ao custo da bagatela de 10 a 20 reais 100 gramas).
Bom, vou ficando por aqui, quando eu tiver mais novidades eu volto. o Phoslan eu já encomendei, acredito que até 4º dia 28 próximo o mesmo já tenha chegado.
A tinha esquecido de mencionar, o meu poço possui 12 metros e não 7. A vazão foi testada com uma bomba auto aspirante de 1 cavalo ligada em tubo de 25mm. eu enchi um tambor de 200 litros que eu tinha aqui na época da construção da casa. não lembro mais quantos minutos levou para encher esses 200 litros e dar a vazão de +- 2mil l/h, mas lembro que deixei a bomba ligada por mais de 5 horas seguidas sem secar o poço. Como a vazão era mais do que o suficiente para minhas necessidades eu me dei por satisfeito, mas acho que se tivesse colocado um cano mais grosso a vazão seria ainda melhor (mas também talvez o poço secasse).
Olá, Jorge Luiz. Bem-vindo ao blog. Lamentavelmente, a solução ideal para o seu caso, que seria um poço artesiano e uma estação de tratamento coletivos não deve ser possível, porque, provavelmente, vocês têm acesso à água da empresa de águas e esgotos do seu Estado. Quando isso acontece, não há possibilidade de regularizar o poço que viesse a ser aberto, uma vez que a lei protege os interesses da companhia de águas. Por outro lado, gostei desse seu poço: com 7 metros, produz uma vazão de 2000 litros por hora! Será que você não está confundindo a vazão da bomba com a do poço¿ Um poço com vazão de 2.000 litros por hora significa que, se a bomba ficar ligada 24 horas, o poço fornecerá 48.000 litros de água SEM SECAR! Acho muito para um poço de 7 metros.
Por outro lado, nossa experiência nos mostrou que, tratar com cloro água com alto teor de ferro acelera e potencializa a oxidação e a água fica amarela quase imediatamente. Assim, se sua água está com excesso de ferro e você trata com cloro, não há como evitar que ela amareleça e suje as roupas.
Então, é preciso separar os processos: primeiro, retirar o ferro (com o Phoslan ou com o Genquest). Em segundo, filtrar a água, de modo que você possa isolar as moléculas de ferro e descarta-las, na retrolavagem. Em terceiro, se a água estiver contaminada com material orgânico (coliformes fecais ou totais), tratar com cloro.
O filtro que usamos para “segurar” as partículas de ferro isolados pelo produto é o filtro central do Mundo dos Filtros, para 2.000 litros por hora, com elemento filtrante de areia (diversos níveis de grão) e carvão ativado. A carga é trocada periodicamente, em função do consumo (o nosso é, em média, de 200.000 litros por mês) e, também no nosso caso, a retrolavagem é diária, porque o consumo diário é de cerca de 7.000 litros.
São nossos primeiros comentários sobre o seu caso, Jorge Luiz. Acho que temos muito a conversar. Volte por aqui.
Um abraço.
Abreu
Meu nobre Abreu, estou curioso e ao mesmo ansioso para ver as respostas solicitadas pelo colega Valdemir, uma vez que estou em dúvidas quanto ao procedimento para injetar o produto Phoslan direto no poço.
Vamos aguardar!
Um abraço!
Olá, Newton e Valdemir. Não há mistério: nossas experiências indicaram que, mesmo que o produto fique nas paredes do poço, o seu resultado sobre o fluxo da água e o resultado é fundamentalmente o mesmo. Como eu já disse antes, ele funciona como uma corrente elétrica ou uma gota microscópica de hormônio na corrente sanguínea: bateu na água, espalha-se em segundos por grandes quantidades do líquido, fazendo o seu trabalho.
Experimentem para ver.
Um grande abraço.
Abreu
Ola. Também estou com o problema do ferro e de muita areia. Encontrei o produto que citou em uma distribuidora em SP. Mas só vendem o galão de 30 kg. Isso custa 750,00.
Por favor. Se puder informar se é possível comprar em menor quantidade, lhe serei muito grata. Deus abençoe.
Olá, Daniela. Bem-vinda ao blog. Os nossos colegas Valdemir e Gilberto, em seus comentários do dia 15.01.2015 abaixo, informam que conseguiram comprar o produto em embalagem de 5 litros junto à Systemmud. Você poderia tentar o mesmo caminho. Ou cinco litros ainda são muita coisa para você? Aguardo notícias suas.
Um grande abraço.
Abreu
Caro Abreu,
Enquanto espero chegar o produto, que foi prometido para segunda feira, 19, fiz os cálculos do meu poço e características principais.
O poço tem 22 m de profundidade encamisado com tubo de PVC Tigre de 150mm.
Foi perfurado até chegar a um barro cinza,chamado por aqui de tabatinga.
O nivel estático está a 6m do topo com um volume que calculei em 282 Litros
aproximadamente.(3,1416*0,005625*16)= 0,282744 metros cúbicos
A bomba está a 18 metros de profundidade do topo.
É uma bomba submersa Dancor SPP 3.2-SSR-07 0,5 CV com vazão de 4,5 metros cúbicos/H
O tubo de descarga é de 1″1/4.
O nível dinâmico, não sei, os 3 sensores de nível estão instalados conforme recomendação do manual e sua respectiva caixa de controle,já ficou 6 horas ligada e não desligou por falta de nível.
Perguntas:
Como faço para diminuir a vazão pela metade para que possa usar um filtro com vazão menor.
Pensei em colocar uma derivação na saída e jogar metade da água em um outro poço que tem perto,está funcional, mas inativo (tem 100mm de diâmetro).
Filtro de piscina serve nesse tipo de instalação?
Como instilar pequenas quantidade de Phoslan na boca do poço sem que fiquem nas paredes do poço ou no tubo de descarga.
Devo dissolver em água e jogar no poço?
Instalo uma mangueira de pequeno diâmetro até o nível superior, e instilo o produto por ela?
Vou fazer os teste primeiramente em uma caixa de 1000 L que tenho aqui de reserva
quando estiver OK, vou limpar a cisterna e jogar a agua diretamente nela que tem 12.000L.
Obrigado e parabéns pela dedicação que vc dá à todos os participantes do blog.
Um abraço, Valdemir
Prezado Sr. Abreu,
Estou com o mesmo problema relatado por todos. A água do poço quando sai e totalmente cristalina, apesar de apresentar um leve odor caracteristico de ferrugem. Acontece que uso esta agua para alimentação de uma piscina e a mesma escurece (Marrom) após a cloração. Será que o Phoslan resolve este problema. Outro detalhe estou com dificuldade de encontrar este produto, encontrei em minha região com empresa que trabalham com poço artesiano o seguinte produto: ECONOX. será que a composição e a mesma do Phoslan.
Aguardo comentarios.
Atenciosamente,
Gilberto Carvalho
Olá, Gilberto. Bem-vindo ao blog. Sim, o Phoslan utilizado antes da filtragem, impede a oxidação e, por conseguinte, a coloração amarela da água na piscina. Quanto ao Econox, não conheço o produto, mas não é difícil confrontar as duas fórmulas e verificar a similitude. Por fim, se você quiser fazer uma experiência, posso lhe mandar uma amostra do Phoslan. Claro, desde que você não esteja morando na Nova Zelândia e o Sedex vá me cobrar 10 milhões de euros pela encomenda!
Grande abraço.
Abreu
Prezado Abreu,
Bom Dia,
Ainda bem que este mundo ainda exista pessoas como você, sempre prestimoso a ajudar. Agradeço imensamente a sua oferta em ceder-me o produto. Conseguir ontem um contato com a System Mud (BH), que por sinal fui muito bem atendido, onde adquirir o volume de 5 litros. Vou inicialmente fazer testes em volumes pequenos, afim de determinar qual melhor dosagem usar, isto para que não haja desperdício de produto, pois minha bomba tem capacidade para 12000 litros hora. Após os teste vou injetar diretamente no cavalete do poço. Como o meu uso e para irrigação do pomar e serventia da casa, esta água inicialmente e armazenada em uma caixa com 45m³. Assim que tiver estes testes, voltarei com as informações para o blog, que sirva de dados para todos que estão com o mesmo problema.
Que Deus lhes abençoe.
Att.
Gilberto Carvalho.
Legal: tanto você como o Valdemir descobriram a embalagem de 5 litros. Luz no fim do túnel: o industrial está começando a enxergar os pequenos, ou seja, nós!
Grande abraço.
Abreu
Olá Abreu, Feliz ano novo! Espero que sua saúde esteja restabelecida. Vamos ao meu problema, que esta um pouco diferente da primeira vez que entrei em contato. Mudei recentemente para Arniqueiras e no lote ja havia um poço manilhado (+/- 09 metros). Fiz um analise e o resultado foi a presença de coliformes fecais e totais. Mandei fazer uma limpeza no poço(seguindo orientação do químico) mas não refiz o teste e não uso a água. Neste meio tempo perfurei um mini poço (36 metros) tubular. Os técnicos disseram que tudo que poderia ocorrer, ocorreu, (4 metros de argila, dezenas de metros de quartizita e um areal). o resultado é que saia uma agua barrenta que com o tempo (7 dias) começou a clarear. Hoje liguei a bomba e fiz as seguintes medições: 20 segundos para encher um balde de 18 litros e água límpida por 8 minutos e 40 segundos, depois água com cor de argila/areia.
No período água límpida, provei e senti pequenos grãos de areia, igual pasta dental de dentista e um gosto de água de filtro de barro.
Com o passar do tempo, parece que o poço não se sustenta e a vazão cai muito, fica só um pouquinho de água saindo pela mangueira. a informação do técnico é que os filtros laterais dos canos(cortes/furos) estão entupidos e a bomba fica puxando água sempre do fundo do poço, sem a renovação pelos lados, onde esta a brita.
Ainda não levei essa agua para analisar, mas farei isso nesta semana. Gostaria de saber suas impressões.
Em tempo, seu sitio é na região do DF?
Obrigado.
Olá, Marcos. Meu sítio fica entre Planaltina(DF) e Formosa, ainda no DF. Você está com uma vazão inicial de cerca de 3.000 litros por hora, o que muito bom. Não se preocupe com a areia – os filtros resolvem. A queda de produção é natural: o poço tem apenas 36 metros de profundidade, o que pode significar um reservatório estático de 3 mil litros. Quando sua bomba “chupa” toda essa água, precisamos calcular quanto tempo o poço leva para recompor esse reservatório.
Aguardamos informações quentíssimas sobre a análise de sua água, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Caro, Abreu. Só você mesmo para nos ajudar nesta árdua batalha com os nosso poços.
Respondendo suas perguntas:
a) meu poço é “artesiano”. Ele tem 12 metros de profundidade. Recebe uma “camisa” com um tubo de 40mm e no centro um tubo de 3/4″ ligado a bomba.
b) Uso uma bomba dosadora do sistema antigo. A bomba é uma Injetronic com capacidade máxima de 1,5l/h e mínima de 45ml/h.
c)Uso um filtro central com capacidade para 1500l/h. Minha bomba tem uma vazão de 1200h/l e hoje meu consumo é de 1000l/dia. Meu poço tem 2,32 mg/l de ferro.
– A vendedora mandou usar 4,66 gramas do Phoslan para tratar 1000 litros e diluir 32,62 gramas em 500ml de água para 7 dias de uso.
– A bomba d’água fica ligada em média 45 minutos por dia. E a bomba dosadora injeta uns 100ml por dia.
– Usava uma sistema que injetava cloro para oxidar e um filtro central com zeólita para reter o ferro. Mas este sistema se mostrou ineficaz pois sempre passa sujeira.
Então uso o filtro central e o Phoslan.
Este é o meu cenário atual. Já pensei que poderia ser o filtro que contaminava a água, mas mesmo não passando pelo filtro, a água fica vermelha. Achei que ao diluir o Phoslan perde um pouco da eficiência. Mas minha bomba não tem a capacidade mínima para usar o Phoslan sem diluir. Você lembra quando usava bomba dosadora o quanto diluia o Phoslan?
Pois bem meu amigo, esta é minha sina.
Desde já agradeço a boa vontade em ajudar e desejo um feliz 2015.
Caro Júlio César, obrigado por retornar e refrescar minha memória.Demorei um pouco porque fui recuperar minhas anotações e requentá-las, para buscar uma forma de ajuda-lo. Uma informação preliminar: não diluo o produto, que é aplicado puro. Minha primeira leitura é de que o nó do seu problema é a bomba dosadora. Veja o meu caso: consumo diário de 7.000 l, vazão da bomba de 6.000 l por hora – depois reduzida para 3.000, para diminuir a pressão sobre o filtro e melhorar as condições de filtragem -, 3.6 mg por litro de ferro. A minha bomba dosadora pode produzir até 120 movimentos por minuto, cada movimento entregando 0,14 ml do produto. Isso significaria quase mil litros do produto por hora, o que está muito acima de minhas necessidades reais. Minhas experiências me conduziram a apenas 1 movimento a cada 2 minutos, ou seja, pouco mais de 3 ml de Phoslan por hora, compatíveis com a vazão da bomba, reduzida de 6 para 3 mil litros por hora. Sua bomba, entretanto, entrega no mínimo 45 ml por hora. E você precisaria de no máximo 1 ml por hora, uma vez que sua vazão é por volta de 1000 litros por hora e o consumo diário é de apenas 1.000 litros. Aí, fui examinar a questão da diluição e compreendi da seguinte forma: como você precisa de aproximadamente 1 ml do produto por hora e sua bomba entrega 45 ml, a diluição significaria 44 ml de água mais um ml do produto por hora, na velocidade mínima da bomba. Algo me parece desarrazoado nessa proposta. Não sei o que é, mas me incomoda.
Vamos para outro ângulo. E se você repetisse aí a minha experiência sem bomba. Em números grosseiros, você tem um poço de 40 mm de diâmetro, 20 mm de raio e 12 metros de profundidade. Isso significa que, em repouso, você tem em seu poço um volume de água de cerca de 1.500 litros de água ( pi x r2 x 12 metros). Digamos que tenhamos de descontar o nível estático exagerado (o poço não fica cheio até à boca em repouso) e também o espaço ocupado pelo tubo que vai até a bomba, ficaríamos com algo em torno de 1 m3 de água todos os dias, o que equivale a 1.000 litros, o que se parece com seu consumo e com a vazão de sua bomba. Nessas condições, Júlio, eu começaria minha experiência dando uma paulada do produto (por exemplo, 30 ml) diretamente na boca do poço, e daí, diariamente, acrescentaria 1 ml, aumentando ou diminuindo até achar a dose correta.
É o que me ocorre sugerir para ajudar você. E volto a dizer: estamos muito ansiosos com essas experiências suas, porque, temos certeza, há toda uma legião de observadores (“atrás do toco”) com problemas similares.
Dê notícias e um ano de 2015 cheio de água cristalina!
Um forte abraço.
Abreu
Caro, Abreu.
Como Passou o natal? Espero que tenha sido ótimo! Gostaria mais uma vez da sua ajuda. Comprei o Phoslan, mas estou com uma certa dificuldade de encontrar a dosagem ideal. Como meu poço tem 2,32 mg/l de ferro, a vendedora da Sidrasul me instruiu do seguinte modo: usar 4,66 gramas do Phoslan para tratar 1000 litros. Meu consumo hoje é de 1000 litros/dia. Minha bomba fica em média ligada 45 min para encher uma caixa de 1000 litros.Fui informado que poderia diluir o Phoslan na água para facilitar a dosagem, deveria em cada 500 ml de água diluir 32,62 gramas de Phoslan para 7 dias de uso. Pelas contas deveria usar 72 ml para cada dia (45 minutos de uso da bomba), mas na prática esta dosagem tem se mostra insuficiente, mesmo injetando mais de 72 ml para cada 1000 litros,pois após algumas horas a água fica vermelha. Estou entrando na fase de começar a aumentar a quantidade injetada pela bomba até conseguir um valor que mantenha a água limpa. Mas como para cada fracasso é um bom tempo gasto para limpar a caixa, gostaria de saber como você fazia para diluir o Phoslan quando ainda usava a bomba injetora. Teria encontrado uma proporção da diluição água x Phoslan? Desde já agradeço sua atenção.
Abraço e feliz 2015.
Júlio César
Olá, Júlio César. Espero que o seu Natal tenha sido feliz como foi o meu! Sinceramente, eu não consigo me lembrar das suas condições técnicas e o sistema que gerencia o meu blog não ajuda muito a recuperar nosso último contato. Estou achando tudo muito despropositado. A minha impressão é de que você vai acabar bebendo Phoslan, em vez de beber água. O seu consumo é muito pequeno. Pela minha experiência – com bomba ou sem bomba -, você não precisaria mais de que 1 ml do produto por dia (30 ml por mês) para resolver o problema. Mas para ajudar você mais eficazmente, eu necessito que você me resgate a memória. Assim, diga-me: a) o seu poço é artesiano ou cisterna? b) Se artesiano, quantos metros de profundidade? c) se for cisterna, qual a profundidade, qual o diâmetro da boca e qual a altura da água, em relação ao fundo do poço, quando em repouso? d) você usa uma bomba dosadora? e) você usa um filtro? é central? de quantos litros? Parece burocrático, mas não é. Estou apenas achando que você pode estar jogando dinheiro pela janela e acho que há algo muito errado no que você está fazendo aí. Para você ter ideia, meu consumo é da ordem de 200 mil litros por mês, isto é, cerca de 7000 litros por dia e uso em média 7 ml do produto por dia – sem bomba e com a água límpida. Dá para retornar com esses dados, Júlio? Vamos resolver esse negócio, OK?
Feliz 2015 com muita água cristalina e limpa por aí.
Abreu
Caro Abreu, após sua indicação consegui fazer a análise de minha água aqui no RJ, no LAMIN, fiz uma análise química, como são vários os itens vou apenas citar a conclusão: a água está fora dos padrões de potabilidade por apresentar NITRITO acima do valor máximo permitido, a água apresentou odor a frio e a quente não característico, cor acima do valor máximo permitido e aspecto turvo devido a interferência da cor, quanto a sua mineralização foi classificada como água mineral alcalino terrosa. Abreu, eu tenho como tratá-la ? desde já agradeço sua sempre ajuda e boas festas.
Olá, Arapuã. Que presente de Natal, hein!!! Dada a conjunção de fatores negativos, é preciso fazer um cálculo da relação custo x benefício. O seu poço é artesiano ou comum, tipo cisterna? Se for artesiano (e caro), teremos de tentar salvar o investimento tratando a água. Meu filho vai chegar aqui na roça para o Natal e eu submeterei a análise a ele, particularmente quanto aos nitritos. Está fazendo doutorado na área e vai ter algo a dizer para nós. A presença de cheiro remete à possibilidade de contaminação biológica, orgânica, o que é corrigível. A alcalinidade (pH muito alto) é corrigível. Ficamos sem saber o teor de ferro. Ele pode ser responsável pela cor acima do valor máximo.
Enfim, Arapuã, digitalize o exame e mande para nós, juntamente com as informações físicas do seu poço. Pode ser que você as tenha mencionado em seu primeiro comentário, mas o sistema operacional do blog não é muito bom nisso e não tenho como recuperar.
Ah, posso saber quanto você pagou pelo exame? Tem gente aí no Rio carregando na mão nesses preços.
Vamos meter a mão na massa e resolver isso!
Um grande abraço.
Abreu
Complementando a resposta, Arapuã, meu filho informa que a presença de NITRITO é indicador de contaminação por matéria orgânica em decomposição, ou seja, confirma-se nossa suspeita inicial. E confirmou também que a presença de nitritos pode ser corrigida, mediante tratamento adequado. Então, ficamos aguardando que você nos mande uma cópia do exame.
Abração.
Abreu
Olá
Tenho um poço artesiano desde de 2011 e desde de sempre a água é barrenta, porém o problema agora é outro e acredito que seja maior…esse mês a bomba submessa queimou e quando formos tirar de dentro do poço, sentimos um cheiro muito forte de óleo diesel…em contato com um profissional ele nos informou que esse óleo é da bomba e que pode ter vazado quando a bomba queimou….e informou que é normal isso acontecer e que não faz mal pra saúde….esse profissional fez a limpeza a três dias atrás, porém a água continua com um cheiro de combustível. O que eu faço…ainda tem jeito de continuar com esse poço?
Olá, Rosiane. Bem-vinda ao blog. Caso curioso. Vamos procurar ajudar você. Amanhã eu volto para conversar com mais vagar. Agora aqui está muito cheio de perus, Papai Noel e essas coisas.[
Um abração.
Abreu
Olá, Rosiane. Bem-vinda ao blog. A contaminação do poço pelo óleo lubrificante da bomba é algo muito provável e relativamente corriqueiro, mas é claro que faz mal à saúde. O nosso corpo não foi desenhado para consumir óleo lubrificante ou óleo diesel. Entretanto, quando ocorrem tais vazamentos, o óleo – que não é grande quantidade – tende a ficar flutuando na superfície, o que torna relativamente fácil sua retirada. Assim, se o técnico fez a limpeza e drenou a água contaminada – principalmente para retirar o óleo que eventualmente ficou aderido à parede do poço -, em poucos dias ele terá de se normalizar e a água voltar a ser potável. Se ainda persistir o cheiro, faça mais algumas drenagens, bombeando a água do poço e jogando-a fora. Se depois de repetir essas tentativas nada mudar, então volte aqui. Talvez tenhamos notícias não muito boas para você. Mas preferimos acreditar que tudo vai dar certo, OK?
Boas festas e um grande abraço.
Abreu
Olá,Abreu, temos noticias novas sobre minha água, fiz um teste na empresa que cuida da agua do nosso condomínio onde moro no Rio, o poço que me refiro fica na minha casa de praia em Saquarema.
o teste deu: 8,23 Fe ,1,00 Mn. Ph 5,9 .
Um abraço, Valdemir
Eta, ferro, Valdemir! Amanhã eu volto para comentar com mais detalhes.
Abreu
Caro Abreu, espero que tenha entrado no ano bem de saúde.
Não consigo encontrar o produto em quantidades pequenas, só bombonas de 20 e 30 litros, vc teria uma indicação onde encontrar em quantidades menores?
Meu caso, se não recordas, transcrevo a seguir:
“Em primeiro lugar parabéns pelos seu ensinamentos, pessoas iguais a você são raras de se encontrar e compartilhar erros e acertos..
Estava procurando alguma solução para utilizar a agua do meu poço que é do tipo semiartesiano, e encontrei o seu blog.
Uso para regar jardim pois tem cor de chá (fraco), mas não tem cheiro forte, e antes de ter agua “de rua” , usava normalmente, para descarga de vasos sanitários e banho (com passeatas de cabelo duro) até cozinhar o povo daqui usa.
A propriedade fica localizada em Saquarema na região dos lago do Rio de Janeiro, acontece que quando chega o verão, a população quadruplica e não há agua para todos, isso é cronico por aqui.
Quais soluções me indicaria para usar esta água, que tipo de filtro devo comprar, e este produto, Phoslan, onde encontro para comprar, vi um produto da HTH, Solução agua de poço (tratamento de piscinas), saberia me informar se é similar?
O poço tem 20 m de profundidade com tubo de 150 mm.
A bomba é submersa Dancor SPP com capacidade de 4.000 L/H, e está a 15m de profundidade.
Agradeço desde já.
Um grande abraço, Valdemir.”
————————————————————-
Olá,Abreu, temos noticias novas sobre minha água, fiz um teste na empresa que cuida da agua do nosso condomínio onde moro no Rio, o poço que me refiro fica na minha casa de praia em Saquarema.
o teste deu: 8,23 Fe ,1,00 Mn. Ph 5,9 .
Um abraço, Valdemir”
Oi, Valdemir. Eu posso lhe mandar uma amostra do produto para experimentarmos. Essas bombonas de 20 litros ninguém merece. Acho que vou entrar em contato com a empresa: todas as 800 pessoas que acompanham o blog são pequenos proprietários com baixo consumo e o produto, aparentemente, está embalado para grandes empresas de tratamento de água das cidades. Eu tenho disponibilidade do produto porque, mesmo comprando a bombona de 20 litros, não consegui consumir nem a metade em dois anos. E tenho interesse em sua experiência.
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu, obrigado pela oferta, antes de ver a sua resposta eu consegui comprar em embalagem de 5LT da empresa SYSTEM MUD IND COM LTD. ao preço de 27,48 o litro.
O prazo de entrega é de 48 horas, vamos aguardar e seguir com os testes.
Tenho uma curiosidade, como consegue colocar pequenas quantidades dentro de um poço tão profundo como o seu.
Um abraço, Valdemir.
Você chegou junto com o Gilberto: ambos acharam a embalagem de 5 litros, para alegria de nós, pequenos. Quanto à sua dúvida, é preciso lembrar que esse produto funciona como uma corrente elétrica ou como uma partícula mínima de hormônio da corrente sanguínea: imediatamente grandes extensões de líquido sofrem sua influência. Como o poço, com a bomba desligada, funciona como um enorme reservatório, umas gotinhas ali, jogadas diretamente da boca, impactam quimicamente 10 ou 15.000 litros de água em segundos! É isso que fazemos por aqui.
Um abração.
Abreu
Boa noite! Li o relato de sua saga e confesso que a similiaridade com a situação que vivo hoje é incrível!
Principalmente em relação aos protestos pelos cabelos duros,manchas nos vasos sanitários e roupas que entram brancas na máquina de lavar e saem marrom . Moro em Rio das Ostras, interior do Rio e no bairro não existe água encanada e distribuída pela cia de água e esgoto! Utilizo um poço de 18m de profundidade e com características similares ao seu poço!
Hoje possuo um sistema de filtragem onde eu cloro a água forçando a oxidação e depois por sistema de retenção de particulas de 15 micras! No início ajudou, mas hoje o problema está agravado e resolvi buscar uma ajuda mais aprofundada no assunto! As informações do blog são excelentes e gostaria de, se possível obter sua ajuda neste caso. O resultado da análise da água, ficou com os seguintes valores:
-pH 5, 6
-ferro 0, 6
Teria como montar um sistema baseado nestes valores?
Você me passaria uma idéia do custo envolvido para aquisição do sistema? Muito obrigado pela ajuda!
Marcel Neves
Olá, Marcel. Bem-vindo ao blog. Curiosamente, a minha primeira percepção de que o problema poderia ser ferro foi exatamente quando o técnico que trocou a carga do filtro também lavou a caixa…com água sanitária(cloro). Quando terminamos de encher a caixa, com água novinha, a água estava totalmente marrom. Temos aqui dois caminhos diferentes. No primeiro, você clora a água, forçando a oxidação e depois filtra-a. No segundo, eu impeço a oxidação, envolvendo a molécula de ferro com o produto e depois filtro. No meu caso, se o filtro não for tão eficiente e deixar passar alguma molécula, como ela está quelada, ou seja, “blindada” contra a oxidação, a água não vai amarelar. No seu caso, se o filtro deixar passar alguma coisa, é água enferrujada na roupa branca e no vaso sanitário. Acho que você deveria utilizar a própria estrutura que você tem hoje e experimentar substituir o cloro pelo quelante. Acho que vai dar certo. Para isso, você terá que medir qual o seu consumo e aplicar, digamos semanalmente, o valor equivalente a 1 mg do quelante por mil litros de água a serem consumidos na semana seguinte. Esse é um número obtido empiricamente para as minhas circunstâncias. Para as suas poderá variar um pouco, cabendo a você fazer o ajuste fino. Uma coisa já adianto: não misture as duas sistemáticas, pois são simetricamente inversas, ou seja, não vá clorar e quelar que não dará certo. As contas: se você tiver um consumo semanal de 7.000 litros, coloque diretamente no poço 7 mg do produto., não se esquecendo de primeiro esvaziar toda a água anteriormente existente na caixa e no restante do sistema. O produto que uso é comercializado pela Systemmud (www.systemmud.com.br) e você deverá necessitar de quantidades muito pequenas. Talvez você só o encontre em grandes volumes. Se não encontrar, retorne por aqui que eu posso ceder um pouquinho para sua experiência. Para você ter ideia, meu consumo mensal é da ordem de 200 mil litros. O produto que comprei em 2008, num recipiente de 20 litros, até hoje ainda não chegou à metade. Por fim, realço que o seu teor de ferro, apesar de estar no dobro do máximo determinado pelo Ministério da Saúde, é muito inferior à maior parte dos casos que aparecem por aqui. Assim, acredito que sua necessidade do produto será ainda menor do que 1 mg/1.000 litros.
Mãos à obra!
Um grande abraço.
Abreu
Abreu muito obrigado pela resposta! !
Como o meu sistema de filtração é no estilo gambiarra, vou aproveitar e trocar por um sistema mais eficiente e que demande pouca manutenção! Vou entrar em contato com a loja que você indicou e aquisitar o filtro central!
Valeu meu caro Abreu, farei as experiências e tão logo obtenha os resultados, te mando notícias.
Mais uma vez muito obrigado.
Newton.
Boa tarde meu caro Abreu,
Inicialmente gostaria de agradecer-lhe pela orientação quanto à utilização do produto phoslam conforme a sua experiência e acredito que deva funcionar. Sem querer explorar a sua costumeira boa vontade para conosco, gostaria que me enviasse qual a medida do produto que devo colocar dentro do poço e a periodicidade. Envio-lhe a análise do meu poço para que possa fazer o cálculo: 8,35mg/l de ferro, 0,96mg/l de manganês e coliformes totais presentes, vazão= 1.000l/h.
Mais uma vez ficaria muito agradecido pela sua costumeira atenção.
Um abraço,
Newton. Timóteo-MG.
Oi, Newton. Nossas experiências por aqui indicaram a substituição da bomba pela colocação do produto diretamente dentro do poço, na proporção de 1 ml(um mililitro) por mil litros de água consumidos por mês. Então, é importante você calcular qual o seu consumo (a vazão – de 1.000 litros/h no seu caso – não resolve. Para isso, eu uso três hidrômetros: um, geral, que é obrigatório, outro que mede o consumo da casa-sede e outro que mede o consumo do resto do sítio. Compro esses hidrômetros a cerca de R$ 60,00 cada – vale a pena. Independentemente de hidrômetro, você pode fazer uma avaliação: desligue a boia automática e veja em quanto tempo a caixa fica totalmente vazia. Se, por exemplo, sua caixa for de 1.000 litros e levar 12 horas para ficar pela metade, você já sabe que consome 500 litros a cada doze horas, mil litros por dia, 30 mil litros por mês. Aplique então, por exemplo, 7 ou 8 ml do produto a cada semana e observe.
Quanto à concentração de ferro, na nossa experiência esta não se mostrou relevante para a dosagem. Já constatei teores de ferro de 10 a 15 vezes o máximo estipulado pelo MS e, com a aplicação na forma mencionada, o teor caiu sistematicamente para 0,1, ou seja, 1/3 do máximo. Assim, apesar do seu altíssimo teor (8,35 é quase 30 vezes o limite) acredito que a aplicação vai reduzi-lo aos mesmos 0,1 que consegui aqui.
Agora: é preciso persistência, paciência e, acima de tudo, observação. Anotar, verificar o resultado, recomeçar, comparar, chorar de vez em quando também é bom.
Esses coliformes totais aí nunca me preocuparam. O problema crítico são os coliformes fecais.
Retorne com notícias, de preferência boas.
Um grande abraço.
Abreu
Boa noite Abreu, andei sondando aqui no Rio, laboratórios para analisar a agua do poço, fiquei surpreendido pelos preços praticados.
Análise completa segundo normas do Min da Saúde, R$ 2,700,00
Analise bacteriana e de metais R$ 700,00.
Acho muito caro, mesmo assim vou continuar procurando um laboratório mais em conta.
Poderia me fornecer o endereço onde vende o Phoslan? veriquei na net e só vendem bombona de 30L.
Eu tenho certeza que meu poço é ferruginoso.
Um abraço, Valdemir.
Eh, Valdemir. O pessoal está com a mão dentro do seu bolso aí! Aqui em Brasília, que é uma das cidades mais caras do mundo, eu faço o exame em laboratórios credenciados pela ADASA, que é a correspondente distrital da ANA, obedecendo às exigências técnicas do Ministério da Saúde. E, dependendo do laboratório, varia entre R$ 150,00 e 180,00, E compreende a análise física, química e biológica, tudo de acordo com as exigências da ANA e da ADASA. Então, aguenta mão aí. Eu vou conversar com os laboratórios daqui. De repente compensa você mandar para eles a amostra (aproximadamente meio litro da água) pelo Correio e eles lhe mandam o resultado por e-mail, que é como eu recebo. A propósito, não compre o produto ainda. Sua necessidade será tão pequena que, se brincar, eu lhe mando um pouco pelo correio. Tenho interesse na sua experiência. Mas primeiro precisamos do exame. Eu já havia percebido alguma coisa errada nessa questão. Achei que fosse porque as pessoas dificilmente regularizam seus poços artesianos junto ao órgão competente e, com receio de serem flagradas, não fazem os exames. Por outro lado, os laboratórios, sabendo dessa situação, metem a faca, em vez de orientarem as pessoas. Primeiro: laboratório nenhum tem o direito de exigir saber de onde vem a água. Têm de se limitar a examinar, fornecer o resultado e receber o seu pagamento. Segundo: a regularização de um poço é extremamente simples, é feita pela internet, não existe pagamento de nenhuma taxa. O único problema é que eles podem pedir para instalar um hidrômetro só para controlar o consumo para efeitos estatísticos – não há cobrança de conta ou qualquer coisa parecida. Agora R$ 2.700,00, pelo amor de Deus! Então, aguarde aí. Ou aliás, continue procurando: pode ser que você tenha caído nos caras que examinam as águas do Leblon ou da Barra da Tijuca!!! Enquanto isso, eu farei o contato com os laboratórios daqui e porei você em contato com eles. Acho que você vai pagar uns R$ 40,00 de correio, mais uns R$ 160,00 do exame e receber o resultado pela internet. Acho que vale a pena.
Um abraço.
Obrigado mestre Abreu, estou entrando em contato com o pessoal que faz análise da agua do condomínio onde moro no Rio, talvez consiga alguma coisa mais em conta.
Um abraço, valdemir.
Ola consegui na hydroclor de 1,5 litros. Pelo nome econox.
Olá, Daniela. Bem-vinda de volta. Que bom que você achou o produto, mas você ainda não descreveu o seu problema, apenas disse que água tem ferro e areia. O seu poço é comum ou artesiano? Qual a profundidade? Você fez a análise da água? Qual o seu consumo diário? Sua água é amarela, suja as roupas e o vaso sanitário de marrom? A partir dessas informações é que nós poderíamos fazer umas estimativas e orientar o manuseio do produto. Aguardamos seu retorno, OK?
Um abração.
Abreu
Obrigado Abreu pelo pronto retorno, vou fazer uma análise da agua, quando fiz este poço há 7 anos atrás, foi feita uma análise só para verificar se estava contaminada e foi dada como boa.
O consumo não é muito, no alto verão estimo e 1.000 L/dia. a família não é grande.,
Tenho uma cisterna de 15.000 L, primeiro completo a cisterna, jogo uma pastilha de cloro de 10.000 L, então a agua é bombeada para as caixas controladas por boias automáticas.
Esta coloração de água é muito comum nesta região, alguns poços tem cor de coca cola de tão escura que é, os locais atribuem à certas raízes de plantas, como o cajueiro por exemplo, perto do meu poço não tem cajueiro, mas dá para sentir o gosto de ferro ao provar desta agua.
O lado negativo do uso vc já conhece, não se pode lavar roupa na máquina pois fica toda manchada, os vasos sanitários ficam manchados, a própria caixa d’água fica com uma espécie de lodo grudado nas partes internas.
Enfim, vamos à luta,
Um abraço,Valdemir.
Em primeiro lugar parabéns pelos seu ensinamentos, pessoas iguais a você são raras de se encontrar e compartilhar erros e acertos..
Estava procurando alguma solução para utilizar a agua do meu poço que é do tipo semiartesiano, e encontrei o seu blog.
Uso para regar jardim pois tem cor de chá (fraco), mas não tem cheiro forte, e antes de ter agua “de rua” , usava normalmente, para descarga de vasos sanitários e banho (com passeatas de cabelo duro) até cozinhar o povo daqui usa.
A propriedade fica localizada em Saquarema na região dos lago do Rio de Janeiro, acontece que quando chega o verão, a população quadruplica e não há agua para todos, isso é cronico por aqui.
Quais soluções me indicaria para usar esta água, que tipo de filtro devo comprar, e este produto, Phoslan, onde encontro para comprar, vi um produto da HTH, Solução agua de poço (tratamento de piscinas), saberia me informar se é similar?
O poço tem 20 m de profundidade com tubo de 150 mm.
A bomba é submersa Dancor SSP com capacidade de 4.000 L/H, e está a 15m de profundidade.
Agradeço desde já.
Um grande abraço, Valdemir.
Olá, Valdemir. Bem-vindo ao blog e obrigado por suas palavras carinhosas e estimulantes. Não creio que os produtos sejam similares. Os produtos para tratamento de piscina são normalmente voltados para o tratamento biológico da água (eliminação de bactérias, fluidos corporais, fungos, etc). Já o Phoslan é um quelante, ou seja, um produto cuja função é envolver a molécula de ferro existente na água, impedindo que ela entre em contato com o oxigênio do ar e oxide, ou seja, enferruje a água, dando-lhe a cor marrom-amarelada. Assim, como temos recomendado aqui no blog, é preferível você gastar uns R$ 150,00 e fazer a análise da água e usar o Phoslan se houver ferro em excesso, do que investir em bomba dosadora e filtro sem saber exatamente qual o problema. O teor tolerável de ferro na água é de 0,3 mg por litro, por determinação do Ministério da Saúde. Água amarela é resultado de índices 10, 20 ou 30 vezes esse teor. Aí o Phoslan é a solução. Se você descobrir que o teor de ferro do seu poço está abaixo do limite legal, teremos de buscar outra explicação e outra solução. Se estiver acima, retorne aqui para a gente calcular do produto você vai precisar usar. E não se esqueça de trazer o seu consumo diário de água desse poço: esse dado é crucial para o cálculo.
É isso: paciência e persistência – vamos limpar esse poço!
Um abração
Abreu
Dr. Poço,
Tenho um poço de “chá” e antes de achar esse blog não sabia bem o que fazer.
Agradeço as dicas e muitas informações técnicas precisas que aprendi. São muito valiosas essas informações.
Grande abraço, Fernando.
Olá, Fernando. Bem-vindo ao blog. Adoramos o “Dr. Poço”, o “poço de chá” e suas carinhosas palavras. Manifestações como a sua são a nossa melhor remuneração.
Um forte abraço.
Abreu
Abreu, boa tarde!
Estou de volta! hehehe! Após alguns meses usando o filtro para retirar o ferro da água, tenho a infeliz notícia que ele não funcionou 100%, mesmo sendo muito cuidadoso na dosagem do hipoclorito, sempre passa sujeira(ferro). Em contato com a empresa que me vendeu, um técnico afirma que até a falta de chuva influencia no funcionamento do filtro, pois a lençol de água esta mais sujo. Isso sem contar qualquer variação no cloro. Porém eu não vejo esta mudança na água bruta, continua límpida ao sair do poço. Por isso, resolvi testar o Phoslan. Como minha água tem 2,32 mg/l, o engenheiro da Sidrasul indicou o uso de 12ml por dia para tratar 2000l. Comprei e gostaria de sua ajuda e experiência para a dosagem na bomba dosadora, pois achei pouco dosagem. Como você fazia a sua dosagem quando usava a bomba dosadora? Desde já agradeço. Forte abraço. Júlio César
Olá, Júlio César. Estranhíssimo. Comecei a responder seu comentário acima, dizendo exatamente que estava com uma sensação de “dejá vu”, ou seja, de já ter visto esse seu comentário e respondido a você. Admmiti que devo ter respondido, mas remetido para algum desvão da internet – menos para o este blog. De qualquer forma, iniciei a resposta como se fosse a primeira vez. Já terminando, algo aconteceu e meu texto desapareceu e o sistema retornou para o início, me pedindo username e senha do administrador. É mole? Então, vou fazer o seguinte: vou publicar esta parte que acabo de escrever e depois vou acrescentando, para não perder tudo de novo.
Um abraço.
Abreu
Continuando. Não acho pouca a dosagem recomendada pelo engenheiro. Ao contrário, acho excessiva. Pelas nossas experiências com bomba e sem bomba nesses últimos sete anos, chegamos à dosagem ideal para o nosso poço, que é de 1 ml de Phoslan para 1.000 litros de água. E olhe que o teor de ferro do nosso poço é 3,1 mg/l!
Como você vai usar a bomba dosadora, temos no corpo do blog uma aula que o dono da fábrica da bomba me deu e que me permitiu fazer a regulagem correta e evitando os erros mais comuns. O fundamental é o seguinte: a bomba não é regulada para determinada vazão, mas para determinado tempo.
Assim, independentemente da quantidade de água que passa pela bomba em direção ao tubo, ela pulsará 2, 5, 10, 50 ou duzentas vezes por minuto, de acordo com a regulagem que você fizer. Então, esse é o jogo: no seu caso, se passam 2000 litros por hora pela bomba, ela deverá pulsar tantas vezes por hora quantas necessárias para totalizar 1 ml de Phoslan por hora.
Outra variável a considerar é o seu consumo. O seu consumo determinará a quantidade de vezes em que a caixa esvaziará e a bomba será acionada (estou imaginando que você usa uma bóia automática). E também entra na conta o tamanho da sua caixa dágua (1000, 5000 ou 10000 litros).
Como você vê, é uma discussão interessantíssima e cheia de detalhes.
Mas você, nessa comunidade de sofredores, já é um privilegiado. Você já sabe que seu poço tem ferro em excesso e que isso amarela sua água límpida em 12 horas. E que o tratamento com Phoslan pode resolver o problema. A maioria do pessoal que procura o blog não tem nem noção sobre a razão por que os vasos sanitários ficam com aquelas listas marrons ou as roupas brancas ficam pardas.
Então, pense um pouco e retorne para continuarmos a bater o papo. Eu te garanto que há muita gente com o mesmo problema e essas pessoas estão vendo o seu comentário e minha resposta e aprendendo com os dois.
Um abraço. (Parece que consegui chegar ao final do texto!)
Abreu
companheiro vc acaba de me dar uma esperança minha água sai cristalina ,12h depois fica turva e ferrugem no fundo semelhante a sua no inicio . como faço p/ comprar esses produto e vc continua usando a bomba dosadora
Olá, Getúlio. Bem-vindo ao blog. Parece que o seu caso é o caso-padrão do blog. E a solução é também padrão. Postamos recentemente os resultados de nossas experiências durante o último ano sem uso da bomba dosadora. Você conseguiu ler?
Um abração
Abreu
Boa noite Abreu,
Fiz um poço de 12 metros no bairro Itararé em Vitória-ES, é um bairro aterrado a mais de 60 anos.
Minha água esta sindo cristalina, porem passa alguns minutos, ela fica da cor de barro e com gosto de ferrugem.
Existe algum procedimento para melhorar?
Abreu,
Resido em Santa Luzia/MG, onde perfurei uma cisterna com + ou – 17 metros de profundidade, mas tenho observado uma grande ocorrência de barro no fundo da mesma, o que acabou enterrando a bomba. Tal situação, obrigou a limpeza do fundo com a retirada de + ou – 1 m³ de barro. Deste modo, gostaria de saber se já teve conhecimento de como evitar a produção de barro no fundo de cisterna e se já teve, qual a solução encontrada.
Em tempo: A água não está saindo barrenta.
POÇO ARTESIANO EM SETE LAGOAS
fiz um poço na roça com 64 mts e esta sujando a agua ao ponto de danificar a bomba submersa de 1cv marca EBARA,ja toquei um motor e um bombeador senddo que as particular abrasivas em suspensao corroem o corpo de noril da bomba destruindo o bombeador e ou travanddo o motor eletrico
nao estou preocupado com agua amarelada pois tiroesta agua do poco e jogo numa caixa de 40000 lts e dai eu filtro pra uso domestico produzindo uma agua muito boa
o problema a queimaçao de bomba!!!!!!
estive em um expert que me informou que so vou conseguir tirar agua sem danos a bomba se usar o sistema de injeçao de ar comprimido
mas como dimensionar o compressor??????
o poco tem 64 mts,o niveld inamico e 18 mts,o teste de vazao deu 900ltshora,e superficie a percorrer e de 200 mts em cano azul de irrigaçao enterrado de 40mm com desnivel de 50mts do piso onde esta furo ate a caixa
em suma,o sr sabe como calculo o tamanho do compressor
passando em sete lagoas,pare por aqui pra passar um tempo conosco
dar um giro aqui na serra do cipo ou espinhaço
este site e a nossa familia http://www.setelagoashotel.com.br
conto com sua ajuda
jose carlos
Senhores, faço umka pergunta. Fiz um poço artesiano em minha propriedade que chegou a 300 m, a empresa instalou uma bomba de 2 cv que está puxando 350 litros por hora (vazão maxima dinamica), até agora não deu problemas, mais a vazão minima seria 600 litros hora para a bomba trabalhar bem correto? TEM um registro na saída do poço que foi regulada para a vazão de 350 litros/h, Pergunto se não seria correto trocar a bomba para uma outro de menor vazão talves 1cv, ou isso não é correto por causa da profundida da bomba 280m?
Abreu, boa tarde!
Estou de volta! hehehe! Após alguns meses usando o filtro para retirar o ferro da água, tenho a infeliz notícia que ele não funcionou 100%, mesmo sendo muito cuidadoso na dosagem do hipoclorito, sempre passa sujeira(ferro). Em contato com a empresa que me vendeu, um técnico afirma que até a falta de chuva influencia no funcionamento do filtro, pois a lençol de água esta mais sujo. Isso sem contar qualquer variação no cloro. Porém eu não vejo esta mudança na água bruta, continua límpida ao sair do poço. Por isso, resolvi testar o Phoslan. Como minha água tem 2,32 mg/l, o engenheiro da Sidrasul indicou o uso de 12ml por dia para tratar 2000l. Comprei o Phoslan em pó, e gostaria de sua ajuda e experiência para a dosagem na bomba dosadora, pois achei pouco dosagem. Como você fazia a sua dosagem quando usava a bomba dosadora? Desde já agradeço. Forte abraço. Júlio César
boa noite caro Sr.Abreu,li com muita curiosidade seus artigos e seu delicioso senso de humor narrando os fatos ajudam muito !!!!Moro no sul da Bahia e meu poço tb tem este problema…o senhor teria o site ou e-mails do vendedor do produto que está usando para a limpeza do poço!!!!Desde já agradeço a atençãoe voltarei para ler e acompanhar a su/nossa saga …..Em busca de uma água mais limpa!!!!!Abraço,Mirella.
Olá, Mirella. Bem-vinda ao blog e ao vale de lágrimas. Postei ontem, no próprio copo do post “Poço Artesiano de Água Suja”, no blog http://www.expressaodaliberdade.com.br, a conclusão das nossas experiências nos últimos 14 meses sobre a aplicação econômica do produto. De uma olhada lá, você vai gostar de saber. Bem o produto é o Phoslam, a empresa – de Belo Horizonte – é a SYSTEMMUD http://www.systemmud.com.br e o nosso contato lá é o Rafael rafael@systemmud.com.br. Os telefones são 31.3321.0806 e 31.9345.6694.
Um forte abraço e volte sempre que precisar.
Abreu
Senhor. Boa noite.
Tenho um poço raso, porém, a água está saindo turva.
Li seu blog, está de parabéns,
Favor enviar para o meu e-mail, o endereço da empresa SIDERSUL de Santa Catarina, pesquisei no Google e não encontrei o seu endereço e ou página na internet.
Agradeço desde já sua atenção
Um abraço
Eder Tavares de Carvalho
Olá, Eder. Bem-vindo blog. Você não encontrou porque o nome da empresa é SIDRASUL, e não SIDERSUL. Possivelmente, eu devo ter escrito errado o nome em algum de nossos posts. O site dela é http://www.sidrasul.com.br e nosso contato por lá é o Neri (neri.junior@sidrasul.com.br). Os telefones são 47.2103.5001 e 47-9977.9343.
Por outro lado, vou publicar hoje ou amanhã aqui no blog o resultado das minhas experiências no último ano. Pode ser interessantes para você verificar antes de comprar a bomba: você pode não precisar dela. Acho que o Neri não vai gostar muito do resultado das minhas experiências.
Um grande abraço.
Abreu
bom dia, sr. Abreu! Como vão as coisas? Lendo seu blog e a historia do seu poço e seu excelente senso de humor… não tive não cair na risada… o senhor devia escrever um livro, vai vender igual “água”… ops… desculpa! kkkk… não dava pra deixar passa essa… kkkk… bom, sei que tu deves ser alguem super-ocupado, então, vou direto ao assunto, se puderes me auxiliar, ficarei eternamente grato. Trata-se do seguinte: Moro em Campos dos Goytacazes, interior do estado do RJ. Tenho minha casa própria, e no meu jardim abri um poço de uns 12 metros de profundidade e depois de passar pela areia branca, areia grossa, conchas… achamos uma agua clara! Subi no muro e gritei ao mundo: acertei na megasena d´água… e isso durou exatos 11 minutos, foi quando o “perfurador”, pegou um copo de vidro transparente e colocou agua nele, e uma hora depois, eu tava rico, era agua amarelo ouro, imaginei a Petrobras me telefonando… e eu posudo assinando contratos de licenças anuais faturando milhoes de dolares… e enquanto ia meu devaneio… o “perfurador” disse: sua água não serve pra quase nada.
Foi um balde de agua fria, literalemente. Eu murchei igual a bola de soprar quando escapole das mãos e voa sem direção esvaziando… e ainda no topor da noticia… mal acreditando no vatícinio, perguntei: por que? E a resposta: o indice de ferro é alto.
Recuperado do desalento, procedi a uma analise quimica e bacteriologica, resultado:
– Analise bacteriologica – ausencia de cloriformes fecais.
– Analise quimica – Ferro (Fe) – 10,79 (VMP: 0,30mg/L) e Manganes (Mn) – 0,13 (VMP: 0,10mg/L)
Perguntei ao Engenheiro Quimico responsavel e ele me disse que um filtro especial de carvão ativado proprio para remoção de Ferro e Manganes, poderia resolver o caso, mas seria necessario, outra analise após a filtragem e observação da água no decorrer do tempo, com analises periodicas mensal ou bimestral, até alcançar um amostra constante de 6 meses a 1 ano. Depois disso a analise poderia ser a cada 3 meses ou 6 meses. O custo das analises é de 100,00 (ambas).
Bom… estou na “luta” para encontrar o “danado” do filtro, liguei para 3M, e bla bla bla… e ia começar a ligar para outras empresas, já que as lojas do comercio local, não garangem nadica de nada quanto a capacidade de remoção de Ferro para os filtros que elas vendem.
Na 3M tem um filtro removedor de Ferro, mas o setor técnico informou que não garante a remoção total do Ferro.
Pergunta: o que fazer? Qual a sua dica, orientação, sugestão, qualquer coisa…
Acontece que o rio paraíba do sul que abastece minha cidade está secando, esta com somente 4 metros de agua, dois metros abaixo do minimo em toda a sua historia, e São Paulo vai sugar o restinho que falta para secar, e a prefeitura de minha cidade, ainda não anunciou nenhuma alternativa, então, o cidadão tem que tomar sua propria alternativa: há 10 anos atras abri esse poço quando ocorreu a contaminação das aguas do rio paraíba do sul pelo afluente rio pomba de Cataguases – MG, o nosso amado Paraíba do Sul virou rio de petroleo. A agua era 100% preta. A prefeitura naquela epoca deixou a população à mingua, e a gente não tinha agua nem pra beber, foram dias e dias… disputando à tapa na fila de “perfuradores de poços rasos”, e chegou a minha vez e consegui fazer um aqui no meu jardim.
Há 10 anos que meu poço dá agua com boa vazão, e uso para molhar as plantas.
Agora, com essa ameaça de falta de agua, preciso tornar a agua do poço, uma água POTAVEL.
Minha casa fica a 2 kilometros do Rio Paraiba do Sul. O terreno na minha região é de predominancia de alto teor de Ferro na agua. Por isso, nem tentei abrir outro poço, nas casas vizinhas, todos tem Ferro na água. Tem um poço numa casa ao lado, mas não é utilizado.
Bom… eu preciso de sua ajuda e preciso de algo que funcione de verdade, quanto a valores (R$) estou disposto a comprar o equipamento que resolva isso, ou pelo menos se aproxime de uma boa solução.
O tecnico da Fundação que analisou a água, disse-me que seria bom eu colocar uma bomba dosadora de cloro na saida do poço, entre o poço e o filtro de Carvão Ativado de Alta Qualidade (ou outro filtro especial de alta qualidade). E um outro filtro na entrada ou saída da caixa d´água que fica no andar de cima, a 7 metros de altura, sobre a laje do segundo andar de minha “casinha”.
O que o senhor aconselha?
Qual tipo de filtro? Qual marca de filtro? Qual sistema de filtragem? Como o poço é no jardim da frente da casa, e minha casa não tem quintal nos fundos, preciso adaptar o sistema de filtragem a um espaço de alguns metros quadrados, entende? Tenho sim, como enviar a agua do poço para a caixa d´água por meio de bombeamento.
Quanto a sua pergunta no seu relato sobre qual foi a sua solução simples que voce encontrou, acho que para mim, ignorante no assunto, resta-me chutar: trocou de caixa dágua e colocou uma de pvc ou colocou uma bomba dosadora de cloro na entrada da caixa dágua ou sei lá o que, kkkk… realmente não sei de nada sobre isso… mas fiquei curioso, afinal de contas, vc é um especialista em perseverar, por isso, eu admiro voce! Nisso somos parecidos, eu sou brasileiro, eu não desisto nunca! Se precisar de mais informações, eu lhe envio. Abraço fraterno, Adriano.
Olá, Rangel (ou Adriano? Ou Adriano Rangel?). Bem-vindo ao blog e parabéns pelo bom humor. Esse é um importante estado de espírito para quem vive nessa luta desgastante contra os poços artesianos de água suja, como nós. Demorei a responder a você, porque decidi fazê-lo depois de publicar o novo post do blog, que sintetiza os problemas e soluções que encontramos ao longo dos últimos sete anos. Ali abordo especificamente a questão da bomba dosadora e sua substituição por uma alternativa sem custo (financeiro).
Dê uma olhada lá. Pode ser interessante para você também. Está no blog “www.expressaodaliberdade.com.br”, “Poço artesiano de água suja”, “Conclusão da experiência”. Depois, volte para a gente discutir.
Um grande abraço.
Abreu
Olá sr. Abreu. que saga a sua não? Espero que esteja tudo bem com a sua água. Eu descobrir o seu blog fazendo uma pesquisa para comprar um filtro para um poço artesiano que tem no meu terreno. Esse poço tem 30 anos, no começo a agua tinha um pouco de cheiro e gosto salobro, fica no recreio dos bandeirantes, mas foi melhorando com o tempo e hoje eu diria que está perfeita pra uso (nunca fiz analise laboratorial da água). O meu problema é que eu tive problema nos meus encanamentos que são de ferro e ficaram um pouco entupidos por conta do deposito de argila neles ao longo desse tempo. A minha água tem um pouco de argila, mas nada que manche roupa durante a lavagem, o meu azulejos do banheiro e o rejunte que são branco estão um pouco encardido e se eu puser tira ferrugem eles ficam limpos (mas não dá pra lavar banheiro com tira ferrugem, né? Bom, eu gostaria de saber do senhor qual o tipo de filtro que eu devo colocar pra filtrar essas impurezas, eu vi no mercado livre uns que dizem que filtram argila, que eu acho que é o meu caso, funcionam? Eu limpo as minhas caixas a cada ano e no fundo e lateral fica assentada uma certa quantidade de limo amarelado. O filtro reteria esse barro? Desculpe-me o texto longo, mas é que eu vou trocar os encanamentos e queria evitar esse problema de canos sujos no futuro.Desde já agradeço a sua atenção.
Olá, Verônica. Bem-vinda ao blog e desculpe o atraso, mas esse velho escrevinhador aqui estava lutando com problemas tão grandes que me faltaram quaisquer condições de uma presença mais constante e uma resposta mais pronta aos companheiros que nos procuram em busca de soluções.
Veja, Verônica, que temos nesse post “Poço Artesiano de Água Suja”, que está dentro do blog “www.expressaodaliberdade.com.br”, no dia de hoje, 321 consultas e pedidos de ajuda de todo o país. (E olhe que um outro post “Rodovias Brasileiras:Brasília-Salvador”, neste mesmo site, está com 824 consultas e pedidos de orientação).
Mas aqui estamos conversando sobre poços. Inicialmente, eram apenas poços artesianos que padecem de alguns problemas críticos que as empresas perfuradoras não conseguem resolver. Aí, nesse fluxo de demandas, acabamos descobrindo outra comunidade de sofredores, donos de poços-cisternas, de pequena profundidade, concentrados principalmente nos contrafortes da Serra do Mar, mais conhecidas como “baixadas”, ou seja, Baixada Fluminense, Baixada Santista, Baixada Catarinense, etc.
São poços totalmente diferentes dos artesianos. Enquanto estes descem a 100, 150, 200 até 300 metros de profundidade, com diâmetro de 15 cm, os poços-cisternas, com cerca de um metro de diâmetro, geralmente não ultrapassam 20 metros, a exemplo do poço do Marcelo (que está aí na minha fila de respostas). O poço dele em Itaboraí, possivelmente nos contrafortes da Serra dos Órgãos, tem 4 metros de profundidade.
Nos casos como o seu e do Marcelo, nossa preocupação aqui tem sido sempre de outra natureza. Quando a água sai do padrão (insípida, ou seja, sem sabor, inodora, ou seja, sem cheiro e incolor, ou seja, sem cor) nos poços profundos, imediatamente pensamos em reações físicas e químicas envolvendo minerais (ferro, enxofre e até urânio). Quando se trata de poços-cisternas, nossa preocupação vai para contaminação orgânica, ou seja, coliformes fecais e totais, restos minerais e animais em decomposição e outros fenômenos biológicos.
E aí, Verônica, a análise da água – importantíssima nos poços profundos – torna-se imprescindível nos poços-cisternas, sob pena de você gastar dinheiro em soluções que não resolverão o problema.
Temos dito e repetido aqui: a análise da água não é cara (acabei de receber o resultado de uma hoje, 14.10.2014, ao custo de 120,00 reais) e evita uma série de desperdícios de dinheiro.
E, dependendo do elemento contaminante, não adianta filtrar.
Então, vou lhe pedir um favor: faça um esforço e mande analisar sua água. Você não precisa identificar o poço de onde veio a amostra: é só entregar, pagar e receber o resultado. Aí, volte para discutir com gente.
Ajude-nos a ajudar o pessoal dos poços-cisternas dos contrafortes da Serra do Mar, seja em Itaboraí, como o Marcelo, seja a você mesma, aí no Recreio dos Bandeirantes, seja o Abel lá em São Vicente, na Baixa Santista, seja o Hudson, lá entre o mar e a Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina.
Aguardamos seu retorno com muita expectativa e vontade de ajudar.
Um grande abraço.
Abreu
Abreu prazer cara, recentemente meu pai furou um poço em nossa residencia , na qual tem 32 metros , no inicio como muitos aqui relataram , a agua sai limpa porem com cheiro forte,os furadores de poço disseram que a agua tinha ferrugem , pagamos para fazer o exame da agua na qual o proprio resposavel disse que nem o mesmo a estação para filtração de agua não resolveria, saimos doido a procura de um senhor na qual vendia filtros aqui em minha cidade valor do filtro R$3,000, não tive a oportunidade de ver o filtro , mas segundo o meu ,pelos seus conhecimentos de logos tempos na area de ,eletrica,marcenaria,contrução civil,serralheiro,motorista e mais um tanto de coisas que ele sabe , me disse para procurar na net um projeto do filtro que ele fazeria ,o mais engracado que o filtro funciona mesmo, o senhor que vende os filtros a propria agua dele tem ferrugem, meu pai me disse que ele ,sai tanto ferrugem que chega a ficar grosso ,teria ideia do que estou falando ,sabe onde posso encontra um modelo de filtro para fazer,não e me gabando mas o meu pai e muito inteligente ,se tive ate faço a filmagem dos passo a passo aqui da contrução do filtro ,qual sua opnião,abraço
Olá, André Luiz. Bem-vindo ao blog e desculpe o atraso da resposta: eu estava lutando por uma causa nobre: minha própria sobrevivência e não encontrava tempo de retomar o contato com os companheiros que aparecem por aqui.
Agora que estamos de volta, eu devo dizer que perdi o melhor da sua pergunta: qual foi mesmo o resultado da análise da água? Por que o cara disse que filtrar não resolveria? Por que você continua querendo filtrar?
Aguardo ansioso seu retorno.
Forte abraço.
Abreu
boa tarde, sofro com o mesmo problema, acabei de limpar minha caixa d’gua agora mesmo. meu poço tbem e artesiano e gasto em media 2 mil litros diariamente e minha agua e furruginosa mancha roupas e meu vaso. no meu caso não e sitio mais o problema e identico porem em em menor escala/litros. gostaria de saber o que faço pra resolver isso. ouvi dizer que ha um filtro caseiro que promete remover o ferrugem da agua mais duvidei um pouco e cabei lendo seu blog e me deixou com mais duvida ainda se ele seria eficaz. ja pensei em filtro biologico mais alem de não saber montar não estou certo de sua eficacia. poderia me ajudar a resolver essa questão.
Caro Eduardo. Bem-vindo ao blog e desculpe pelo atraso. Se você ainda estiver por aí, dê um alô. Tenho umas coisas para lhe dizer, bem como para todos os que estão na sua situação e aguardando há tempos uma revelação aqui do blog.
Um grande abraço.
Abreu
Caro Abreu, tenho um problema quase igual. Ao ler sua história, pude sanar muitas dúvidas; porém, ainda tenho algumas questões que não consigo entender. Gostaria de entrar em contato para sanar mais algumas dúvidas. Voce poderia me retornar.
Olá, Jorge. Bem-vindo ao blog. Como você deve ter percebido, tive de afastar-me das atividades do blog por razões de força maior. Se pretender entrar em contato comigo, mande novo comentário, pela mesma via e eu lhe fornecerei meus canais de acesso fora do blog com objetivo de ajudá-lo.
Um grande abraço.
Abreu
Abreu, bom dia, estou com um problema e gostaria de sua ajuda, fiz um poço semi artesiano e com 16 metros dá uma vazão de agua muito boa e a agua sai cristalina, porem com 04 a 05 horas ela começa a dar uma nata de ferrugem e fica um pouco amarelada, li no seu blog que tem jeito de colocar um filtro, gostaria de mais detalhes onde comprar este filtro, como e onde é o correto colocar, enfim mais informações, desde de já agradeço pelas orientações.
Oi……….a saga de vocês foi muito tortuosa. Não sei se teria tanta disposição e coragem de seguir em frente como vocês assim o fizeram. Vocês deram tantos murros em ponta de faca, que, meu Deus, deu pena. Não podendo deixar de dizer que, quem lê o blog, acaba achando hilário e sarcástico a situação de vocês. Fiquei feliz quando cheguei ao final vendo a solução dada. ao problema, e que raios de problema esse. Boa sorte e que Deus os abençoe a não ter mais incômodo com esse ¨BENDITO¨poço.
Carinhosamente
Adilson – Cajuru-SP
Olá, Adilson. Muito obrigado por suas palavras. Você nem imagina o quanto esse tipo de manifestação nos dá força e estímulo. Realmente, foi uma saga, principalmente quando descobrimos que teríamos de achar os caminhos por nossa própria conta e com nossos próprios erros. Mas valeu a pena, especialmente por termos encontrado uma comunidade enorme vivenciando o mesmo problema, à qual tentamos fazer chegar a nossa modesta ajuda.
Um grande abraço.
Abreu
Pergunta pro Abreu!!!
Ele não responde e nem eu, kkk. Melhoras, Abreu.
Olá, Marcos. Acabei de voltar. Muito obrigado por sua preocupação. Amanhã começarei a pagar minhas dívidas e a responder as questões pendentes. Um forte abraço.
Bem vindo de volta.
No aguardo e agora, alem de tratar e filtrar a água, irei estoca-la em uma cisterna plastica(2800L), para dali joga-la na caixa d’água.
Olá, Marco. Você ainda está por aí?
Abração do Abreu
Por aqui
Pergunta pro Abreu!!
Ele não responde nem eu, kkkkk
Espero que você esteja melhor, Abreu.
Gostaria de informações sobre mina dágua em propriedade rural, como limpar e fazer um dreno, etc. Obrigado!
Boa noite, meu caro Abreu, gostaria de saber se já tem a solução para dispensar ou substituir a bomba dosadora. Estou muito ancioso, pode me contactar através do e-mail: newtontim@bol.com.br.
Um grande abraço.
Newton.
Boa noite, meu caro Abreu, gostaria de saber se já tem a solução para dispensar ou substituir a bomba dosadora. Estou muito ancioso, pode me contactar através do e-mail: newtontim@bol.com.br.
Um grande abraço.
Newton.
Olá, Newton. Já concluímos os testes e já publicamos a solução no blog “wwww.expressaodaliberdade.com.br”, “Sítios e Soluções: Poço Artesiano de Água Suja”.. Por via das dúvidas, recortei e colei o texto aí embaixo.
Um abração.
Abreu
POÇO ARTESIANO DE ÁGUA SUJA: Conclusão da experiência
Quem acompanha nossa via sacra aqui pelo blog, conhece direitinho as dificuldades por que passamos desde que a água jorrou do nosso poço, em 2007. Era para ser um momento de felicidade, de libertação e de realização.
Em poucos dias, contudo, nós nos vimos diante de uma realidade incontestável: o poço produzia 21.000 litros por hora de água…SUJA! E a enrolação da companhia que perfurou o poço e de todos os técnicos de dezenas de empresas que consultamos para resolver o problema era a mesma:
– É assim mesmo. Depois de algum tempo, vai limpar.
– Nossa responsabilidade é perfurar o poço. Se sair água, ou petróleo ou não sair nada não nos diz respeito.
– O poço pode estar atravessando uma área lama em suspenso. Podemos filmá-lo e localizar essa área. Aí, revestiremos o poço naquele trecho com aço carbono. Vai ficar jóia. Vai custar 24 bilhões de EUROS!
– Podemos tentar nova perfuração em outro local dentro da mesma propriedade. Mas não garantimos se o resultado não vai ser o mesmo.
E foi assim, nessa orfandade técnica, que descobrimos que estávamos sós, absolutamente sós, com um problema que só ocorreria uma vez em um trilhão de poços artesianos que fossem perfurados.
Então, decidimos nós mesmos tentar resolver o problema. A saga dessa família em torno desse objetivo está nos posts que antecedem a este. Foram seis anos de tentativas e erros, até chegarmos à solução aparentemente final e definitiva, ou seja:
a) descobrimos que a sujeira (lama) poderia ser filtrada antes de ser mandada para a o reservatório água absolutamente cristalina;
b) descobrimos que o reservatório cheio de água cristalina, passadas 24 horas, fica cheia de uma substância que nada se assemelhava a água: um líquido marrom, denso, com uma nata oleosa e com cheiro forte;
c) descobrimos que estávamos lidando com um altíssimo teor de Ferro na água, que, ao entrar em contato com o ar dentro do reservatório, reagia e se transformava em óxido de ferro (ferrugem);
d) descobrimos que havia um produto químico que era capaz de encapsular as moléculas de ferro antes de elas entrarem em contato com o ar, impedindo a oxidação;
e) descobrimos que essas moléculas poderiam ser retidas pelo filtro;
f) descobrimos, portanto, que o produto deveria ser aplicado ANTES da filtragem;
g) descobrimos que a aplicação do produto dependia de uma bomba dosadora, bastante eficiente, com um preço um tanto salgado, mas que é extremamente sensível a variações de voltagem. Como queda e pico de voltagem na área rural são parte de nossa rotina, em 04 (quatro) anos perdi 5 (cinco) bombas, porque não há assistência técnica para as bombas usadas por pessoas físicas;
h) descobrimos que estávamos diante de mais um desanimador problema, para o qual não contávamos com ninguém… exceto com a multidão de sofredores como nós, que descobriram o blog e passaram a participar ativamente das discussões feitas aqui;
i) nós, que nos julgávamos sós, de repente nos vimos cercados de amigos que sofriam da mesma desventura. No dia de hoje, 30 de outubro de 2014, o post “Poço Artesiano de Água Suja” se “orgulha” de contar com 331 companheiros de infortúnio que nos visitam em busca de solução para seus problemas iguais ou parecidos;
j) a força que esse grupo de brasileiros, oprimidos pelo mesmo problema, nos deu também nos levou a tentar buscar uma solução que barateasse os custos da solução que havíamos montado. E aí começaram nossas experiências, em agosto de 2013.
Examinamos todos os componentes que integravam a solução que havíamos encontrado e não víamos muito o que reduzir em termos de custos. Mas as contínuas substituições da bomba dosadora, que atualmente deve estar custando uns R$ 800,00 com o frete e os impostos, começaram a nos agoniar. E nos debruçamos sobre ela, a bomba.
Discutimos muito, com os vendedores, com engenheiros e, em determinado momento, chegamos a conversar diretamente com o dono da empresa, uma pessoa extremamente cortês, simpática e conhecedora do problema, que nos orientou em algumas situações críticas de regulagem da dosagem.
Uma delas, nem os engenheiros da empresa conseguiram responder, mas o dono respondeu: para regular a dosagem da bomba, usávamos um recipiente com água, simulando o produto e na outra ponta observávamos a vazão. A bomba dosadora injeta no cano de água que vem do poço e que vai para o filtro, uma determinada quantidade do produto, que depende da quantidade de água que passa pelo tubo. Se ela demorar, grande quantidade de água não será tratada; se ela for muito rápida, o gasto do produto é muito maior do que o necessário e água que chega às torneiras, saturada do produto, acaba por “endurecer” o cabelo da gente, em razão do que as mulheres da casa, de vez em quando, convocam passeatas de protestos contra nós.
Ocorre que regulávamos a bomba “laboratorialmente” e ficava tudo certo. Quando a instalávamos na situação de trabalho junto ao poço, as passeatas femininas imediatamente eram convocadas. Claro que havia excesso do produto.
Depois de discutir com vendedores, técnicos e engenheiros da empresa, o dono é que nos deu a explicação: “Na experiência que o senhor faz, o senhor não leva em conta a pressão da água dentro do cano. Assim, quando a bomba dosadora tenta injetar na água a quantidade pré-estipulada, essa mesma água força a entrada para dentro da bomba dosadora, que não consegue entregar a quantidade necessária do produto”. Brilhante. Alteramos o sistema e conseguimos a dosagem na precisão exata, tanto do ponto de vista químico, quando do ponto de vista da grana.
Mas a “queima” sucessiva das bombas (vejam que a culpa não é da bomba, mas da distribuidora local: levam em média 90 dias para dar o veredicto de que a falta de energia, bem como seu retorno num pico de voltagem, NÃO FOI RESPONSÁVEL PELA QUEIMA DA BOMBA!) não nos deixava em paz.
Resolvemos então fazer um exercício matemático. Calculamos quanto do produto a bomba jogava no tubo a cada minuto. Calculamos quanta água passava no tubo a cada minuto. Calculamos quanta água consumíamos por dia. Calculamos quanto do produto estava presente nesse volume de água.
Calculamos quanta água ficava no “reservatório” composto pelo próprio poço (150 m de profundidade x tubo de 6 polegadas”). Chegamos (via o cálculo da área do círculo do tubo) a um valor, ao qual acrescentamos uma estimativa do quanto do “rio subterrâneo” estava nas imediações da extremidade mais profunda do poço.
Isso nos levou à conclusão de que, se jogássemos o produto, em certa quantidade, uma vez por mês, diretamente na boca do poço, poderíamos obter um resultado adequado, que se refletiria nos laudos de análise da água.
Foram muitas tentativas. E muitas passeatas de protestos:
– A água está amarela e manchando as roupas!
– O cabelo da gente está duro!
– A pele da gente está cinzenta!
Isso durante 13 meses.
– Muda a quantidade!
– Vamos colocar a cada 15 dias, em vez de mensalmente!
– Reduzir a quantidade do produto para X! Porque os cabelos estão duros!
-Vamos aumentar a quantidade, porque a água está amarelando as panelas e as roupas!
– Aumenta a quantidade e reduz a freqüência, porque os cabelos estão duros e água está amarela!
Enfim, foram 13 meses de uma luta desgastante, frustrante, excitante, e, finalmente, triunfante.
Com exatamente 50 ml de produto colocados a cada sexta-feira, os padrões se equilibraram, os cabelos não sofreram mais e a água permaneceu cristalina.
Era a hora de repetir de novo a análise da água. BATATA: teor de ferro quase 1/10 do máximo exigido pelo Ministério da Saúde e pela OMS, zero de coliformes fecais, zero de coliformes totais, manganês, turbidez. Enfim, a conclusão do laudo: ÁGUA POTÁVEL!!!
Resumo da ópera: a boa notícia – comunicamos a nossos parceiros de infortúnio que conseguimos chegar a um modelo que nos permite dispensar a bomba dosadora. A partir de agora, limitamo-nos a jogar 50 ml do produto pela boca do poço a cada semana, e temos água potável em nossas torneiras. Isso vem acontecendo desde maio/2014. Estamos em novembro, praticamente.
A má notícia: a solução é customizada, e não prêt-à-porter. Isso significa que nós encontramos a solução para NOSSO POÇO. E indicamos o caminho para todos vocês que nos acompanham. Mas a solução proposta não é como uma lata de conserva da qual você puxa um anel e se serve. Cada um de vocês vai ter de fazer seus testes, seus cálculos e chegar à quantidade adequada que não amarele a água nem endureça o cabelo.
É só uma questão de paciência. Ou de dinheiro. Se você tiver dinheiro e não tiver paciência, está resolvido: compre a bomba dosadora. Se você tiver paciência e não tiver dinheiro, ponha as mãos na massa e descubra a quantidade de que você precisa.
Mas se você não tiver dinheiro e nem paciência, nós aqui do blog não temos dica para dar para você, o que muito nos constrange.
Para os guerreiros que irão à luta, nossas cicatrizes, fruto das experiências fracassadas e vitoriosas, é a seguinte: comece analisando o seu consumo diário e pense na possibilidade de colocar no poço, para 1000 litros diários que você consumir, 1 mg do produto. E acompanhe os efeitos através do amarelo da água (se for pouco) ou da dureza dos cabelos das mulheres (se for muito). E acompanhe com análise da água. Vale a pena, de verdade!
Edimar de Abreu – 30.10.2014
Alguem sabe se o Abreu fechou a participação neste post? Tem tempo que ele não responde…
Calma, pessoal. Só fui ali morrer um pouquinho, mas já estarei voltando daqui a pouco.
Abreu
Que papo é esse? Esta tudo bem com vc?
Espero que sia.
Abraço
Olá Abreu. Em primeiro lugar Parabéns pelo espaço criativo e Salvador, kkkkk!!!!!!
Ao procurar um solução para meu problema, encontrei o seu blog. Então vamos lá.
Sou do DF e irei Morar em (Arniqueira ) e a água usada pelos moradores do condomínio é de uma mina canalizada e dentro do lote há um “poço caipira” com +/- 10 mts. A água é jogada bruta na caixa. Ao mudar quera, além de filtrar, tratar a água devido a proximidade da superfície. Encontrei algumas propostas de centrais de tratamento e filtragem com retro lavagem e bomba dos adora automática. Os valores giram em torno de 3500,00 / 3800,00. Elas são entregues montadas, cabendo somente instalar. Quero ligar as duas opções de água, pois na seca a mina míngua e eu teria o poço como opção.
Sabe se existem alguma opção dessa central aqui no DF? As que eu vi são de fora. No mundo dos filtros, só o filtro custa R$ 1600,00( 1.500litros).
Um abraço.
Olá, Marcos. Até que enfim posso retornar para você. Quanto à sua decisão, eu ponderaria que, para um poço caipira de 10 metros de profundidade, ou seja, cerca de seis mil litros de volume de água depositados, o investimento financeiro está desproporcional. Por exemplo, se a análise da água indicasse contaminação por coliformes fecais, o tratamento seria imprescindível. Mas seria necessário usar uma bomba dosadora? Por outro lado, se não houver contaminação por coliformes, mas houver concentração excessiva de minerais indesejáveis, o tratamento não resolveria o problema. Para você ter ideia, a vazão máxima do meu poço é de 21.000 litros por hora. Atualmente, calibrei a vazão para minha necessidade, ou seja, cerca de 2.700 litros por ora. E mesmo assim não me conformo com os custos de um filtro com retrolavagem e bomba dosadora! Vou publicar daqui a pouco os resultados de minha pesquisa realizada desde agosto de 2013. E posso adiantar para você: desativei a bomba dosadora e o resultado da alternativa foi excelente.
Ora, com o investimento previsto (cerca de R$ 5.000,00), para tratamento do poço caipira, acho possível que você consiga um poço semi-artesiano de uns 40 metros de profundidade. E não seria difícil que, a essa profundidade você já conseguisse uma vazão de 500 litros por hora de água limpa.
Então, recomendo que você reveja sua estratégia. Primeiro, otimizar o uso do poço caipira. Como? Análise da água, para saber com o que você está lidando. Como sua vazão é pequena e a pressão também, pense num pequeno filtro de passagem. Por exemplo, eu recebo água de uma mina (meu plano “B”. O Plano “A” é o riacho, o Plano “C” é o poço artesiano. E ainda tenho um plano “D” – um…poço caipira de 116 metros. É que há anos eu me preparo para a guerra da água que agora chegou). Essa água da mina é acumulada numa caixa de PVC de 10.000 litros e chega, por gravidade às nossas torneiras, se os outros sistemas falharem, ou forem interrompidos para manutenção. E essa água é filtrada por um pequeno filtro de passagem, de celulose, desses que se colocam na entrada da máquina de lavar e cujo elemento filtrante eu substituo a cada seis meses. O elemento filtrante custa cerca de R$ 50,00 (cinquenta reais).
Resolvido o problema da filtragem e diante da constatação de contaminação do poço, pense numa forma de tratamento mais modesto, por exemplo, como aquele que se faz nas piscinas mais simples. Afinal, um poço caipira é um reservatório de água, do qual você extrai, gradualmente, as quantidades necessárias ao seu consumo. Então, trate-o como um reservatório (ou uma piscina). É uma experiência barata e se der certo, você poderá pensar em guardar o dinheirinho, que iria gastar, para construir o seu futuro plano “C”, isto é, um poço de 40 metros (se a Caesb deixar, claro).
Um forte abraço e dê notícias.
Abreu
tenho um poço artesiano mas não tenho energia eletrica. como faço para retirar agua dele ?
Tenta um moto bomba movida por gerador (diesel ou gasolina)
Gente…. fiquei horas lendo este blog do início ao fim, muito esclarecedor, OBRIGADA!!!!!
Moro em um sítio e tenho este mesmo problema, a água sai límpida, clarinha….depois de 3 horas começa a ficar marrom cor de ferro. Lí todos os post, só naõ encontrei a resposta para minha GRANDE dúvida:
– O PHOSLAN vai eliminar de vez o ferro da água? Ou vai apenas “mascarar”? Ou seja, a água vai ficar clarinha e limpa, porém posso beber? Não vou ter ferretina alta no sangue depois disso?
Aguardo sua resposta COM MUITA ANSIEDADE!!!!! Pois tenho 23 cães aqui no sítio e moro aqui já fazem 2 anos, meus cães bebem essa água e estão apresentando problemas com excesso de ferro no sangue, alguns já estão com problemas hepáticos e o Veterinário disse que é a água.
Olá, Branca. Bem-vinda ao blog. Pelo seu endereço de e-mail, imagino que deva ser criadora de schnauzers. Por aqui temos uma, de 09 anos, além dos outros 16 (cani corso, dogue alemão, labrador, buldogue inglês, shitzu, chihuahua e quatro SRD. Bom, quanto à água: como você deve ter percebido, a nossa proposta de solução passa pelo tratamento com Phoslan na saída do poço, em seguida passagem pelo filtro de 2.000 litros e enfim, a caixa. Nesse sistema, as moléculas queladas (envolvidas) pelo Phoslan são retidas pelo filtro, trazendo o teor de ferro da água da torneira para os níveis considerados normais. Veja que se não fizer o tratamento, as moléculas de ferro normais passam pelo filtro. Amanhã mesmo estarei enviando ao laboratório duas amostra da água (bruta, saída do poço e a água da caixa) para o exame anual de rotina. Quando saírem os resultados, provavelmente na sexta, publicarei aqui.
Um grande abraço.
Abreu
Boa noite Abreu. Estava procurando respostas para problemas de poços quando encontrei o endereço de seu blog, e resolvi contatar. Estou com problemas em relação ao poço há alguns meses. Este poço foi feito na década de 80A. Usamos uma bomba submersa, 220v, de potência de 950, Vibragua. A bomba anterior de 850, devolvi para a loja com menos de 3 meses de uso, pois estava na garantia. Ela tinha umas manchas escorridas amareladas nos parafusos de vedação. No inicio puxava água muito bem e forte. Com algumas semanas, ficou fraca e não subia água na caixa. Troquei a bomba que estava na garantia, pela de 950 de potência. No início, forte e mandava bem a água. Agora, não manda mais que 20 minutos de água. Estive na loja onde comprei a bomba e comentei sobre o problema. Eles sugeriram que pode ser problemas com a água. A água aqui não mancha a roupa de amarelo, mas ao retirar um pouco de água diretamente da torneira do poço, ela não estava totalmente límpida, parecia ter um pouco de farinha branca. Medimos a quantidade de água do poço – mais de 2m de água. O poço tem aproximadamente 20 m de profundidade, tijolado. Estou me sentindo impotente, pois não encontro ninguém para solucionar o problema e continuo SEM água.
Prezado Sr. Abreu, Parabéns por ajudar tantas pessoas com com problemas com água suja. moro no DF em tenho um poço de 35 m de profundidade, não deu para perfurar mais devido uma rocha. A vazão é boa, mas a água é barrenta. Cor de barro de fazer cerâmica – argila mesmo. Já gastei muito com limpeza, mudando de bomba e estou desanimado.Preciso de água somente para irrigação da jardinagem e piscina, só que com aquele tanto de sedimento entope os bicos. Algumas características do poço:
– 30 metros profundidade
– água ao 9 metros
– bomba de 0,5 HP, com vazão de até 2000 l/h
– Caixa de 10 000 l
Poderia me ajudar? Não vi nenhum relato com água semelhante a nossa, não parece óxido de ferro.
Um grande abraço.
Olá, Antônio Carlos. Bem-vindo ao blog. Primeiro, uma avaliação de natureza geral: o seu problema é o de todos nós, sim: chama-se “Poço artesiano de água suja”! Este é um gênero de problemas que tem várias espécies. No seu caso especificamente, duas coisas me chamaram a atenção:
a) não imagino que rocha é essa que impediu o prosseguimento da perfuração. Aqui no DF, a média dos poços, pelo que temos percebido neste blog, começam a ser perfurados “pra valer” a partir dos 30 metros, onde se encontra a rocha-mãe. Por isso, os primeiros 30-35 metros são revestidos de tubos de aço-carbono ou PVC, porque essa profundidade ainda está em contato com camadas sedimentares, com muita matéria orgânica. A partir daí, a perfuratriz entra na rocha e vai buscar a água do “grande rio subterrâneo”. Então, nossa conclusão de leigos é de que não é sua rocha que dura: é a empresa perfuradora que é mole! As boas companhias de perfuração de poços têm brocas especiais, feitas de diamante industrial, que atravessam a maior parte das rochas do Planalto Central. Em seu lugar, eu pediria uma “segunda opinião”.
b) como você está na camada sedimentar, antes da rocha-mãe, é natural que a água esteja cheia de argila e, possivelmente matéria orgânica (depende muito de onde é sua propriedade rural), principalmente se esses 30 metros não foram revestidos. Dessa forma, Antônio Carlos, precisaríamos de duas respostas suas para tentar ajudar a resolver seu problema:
a) o seu poço é revestido? Se é, com quê?
b) você fez muitos gastos com limpeza. Mas você já instalou um filtro central?
Depois que você retornar, poderemos discutir as alternativas que você tem. Por enquanto, não precisa fazer a análise da água, OK?
Um abração.
Abreu
Caro Abreu, aqui no RJ estão cobrando a análise completa +- R$ 900,00 e uma apenas para saber se é potável R$ 80,00, o que você acha ? na análise simplificada eles dizem que eu mesmo posso colher a água num frasco comum, desses de 5 l de água que vendem nas ruas, já na análise completa tenho duas empresas, uma diz que eu mesmo posso colher mas deverei usar os frascos dados por eles, pois contém substancias adequadas, esta empresa cobra R$ 700,00, já a outra empresa alega que só um técnico especializado pode fazer esta coleta, ela cobra R$ 980,00. Estou sem saber como devo proceder, por favor dê a sua opinião, desde já agradeço a atenção.
Hoje, um dia depois, estou retornando como prometido. Os laboratórios que me atendem aqui no Planalto Central (DF e GO) praticam preços na faixa de R$ 100,00, análise física, química e microbiológica da água.
Verifiquei que grande número de laboratórios oficiais (Ceplac, Embrapa, Embasa e outros fazem a análise por preços nunca superiores a R$ 100,00.
Por fim, você tem no Rio a CPRM, órgão do Ministério de Minas e Energia localizado na cidade do Rio, que faz a análise. Vou colar aqui embaixo uma página da CPRM que orienta o usuário a submeter a amostra. O preço é de R$ 118,72. Veja:
“PROCEDIMENTO PARA SOLICITAÇÃO E PAGAMENTO DE ANÁLISES
QUÍMICAS EM ÁGUA.
Para dar inicio ao processo de solicitação entre em contato com a
secretaria do LAMIN por telefone ou e-mail, para verificar se o laboratório
tem condições de executar os serviços requeridos:
LAMIN – RJ
Eugenio Sousa – eugenio.sousa@cprm.gov.br
ou
Andréa de Salles Cunha Cortez – andrea.cortez@cprm.gov.br
Laboratório de Análises Minerais – LAMIN
CPRM – Serviço Geológico do Brasil
Av. Pasteur 404 – Urca – CEP: 22290-040
tel. (21) –2546-0448.
ou pelo LAMIN – SP:
Marcia Pan – marcia.pan@cprm.gov.br
Laboratório de Análises Minerais – LAMIN-SP
CPRM – Serviço Geológico do Brasil
Rua Costa, 55 – Cerqueira César – Cep: 01304-010
Tel.: (11) 3775-5115
OBSERVAÇAO IMPORTANTE: Se o contato não for feito as
amostras não serão aceitas pelo LAMIN.
PRAZOS
O prazo de entrega dos resultados é de 30 (trinta) dias úteis.
ENVIO DAS AMOSTRAS
O cliente deverá preencher o formulário para entrada de amostras (FEAA)
disponível na página da CPRM em http://www.cprm.gov.br. Este formulário
pode ser também solicitado por fax ou e-mail.
As amostras serão enviadas para o Laboratório em quantidade mínima de
5 litros sem necessidade de conservação especial para esses parâmetros,
seguindo as instruções da FEAA.
Obs.: No caso de água importada enviar carta, contendo a relação das
amostras, devidamente assinada pelo responsável autorizando a análise. CUSTOS:
Análise Química para Potabilidade (Controle de Qualidade)
P/ pessoa física – R$ 118,72
P/ pessoa jurídica – R$ 129,94
Análise Química Completa (Análise Prévia, Água Importada)
P/ pessoa física – R$ 272,99
P/pessoa jurídica – R$ 298,79
PAGAMENTO DA ANÁLISE
Os pagamentos poderão ser efetuados no ato da entrega das amostras ou
através de boleto bancário, conforme instruções abaixo:
1 – Entrar, no site do STN: (www.stn.fazenda.gov.br).
2 – No menu principal, opção “Guia de Recolhimento da União”
3 – Imprimir GRU Simples
4 – Procedimento do preenchimento da GRU:
– Unidade Favorecida:
Código = 495001
Gestão = 29208
– Recolhimento:
Código = 20009-3
– Contribuinte:
CNPJ/ CPF = XXXXXXXXX
Nome do Contribuinte = XXXXXXXXXX
Valor Principal = XXXXXXXXX
Valor Total = XXXXXX
5 – Pagar no Banco do Brasil, enviar cópia da G
“.
Então é isso: fique esperto.
Um abração.
Abreu
Olá, Arapuã. Meu caro, há alguma coisa MMMMUUUIIITO errada com esses preços. Estou absolutamente estupefato. Fique quietinho aí, não se mexa. Amanhã eu vou dar uma olhada nesse mercado de laboratório de análises e ver se isso aí tem procedência e onde você poderá fazer sua análise a preços mais honestos.
Aguarde.
Abreu
Estou com o mesmo problema. Utilizo um filtro, mas não está resolvendo.
Olá, César. Bem-vindo ao blog. Você pode explicar um pouco melhor qual o seu problema? Tudo bem: é poço artesiano de água suja, mas por que o filtro não resolve? Qual a profundidade do poço? Qual a cor da água? Gostaríamos de saber essas coisas para tentar ajudar você.
Aguardamos seu retorno para discutirmos isso.
Um abração.
Abreu
Olá Abreu, gostaria de parabenizá-lo pelo blog e participar desta enriquecedora discussão, tenho uma casa de veraneio na região dos lagos, Saquarema -RJ – a residência fica junto a Lagoa de Saquarema, possuo um poço artesiano com aproximadamente 7 metros, água cristalina, em pouca quantidade, quando coloco na piscina, aproximadamente 1.500 l, ela muda a tonalidade da água, ficando levemente marrom/verde, ainda não consegui avaliar, qdo retiro a água do poço ela apresenta um leve odor, passei a colocar cloro no encanamento, fiz através de registros uma espécie de clorador, reparei que o cheiro sumiu, estou tentando fazer a análise da água, assim que conseguir volto a postar minha experiência, talvez seja útil a algum amigo. Forte abraço.
Olá, Arapuã. Bem-vindo ao blog. Faça a análise: evita muita dor de cabeça e de bolso. Ficamos aguardando o seu retorno.
Grande abraço.
Abreu
ola Abreu, parabéns pelo blog
eu moro na serra da cantareira , são paulo
minha casa fica no topo da serra, com o valor expressivo que o condomínio cobra a distribuição de água, resolvi fazer um poço.
a perfuração contratada era para ate 150 metros…
mas não saiu água, só consegui uma pequena vasão de água de até 1000 litros água por hora
a empresa que perfurou fez a medição e que daria aprox 1.2 litros hora
foi colocado uma bomba de 1000 litros hora
e tambem tenho um alto indice de ferro na agua
identicos problemas que voce teve eu estou tendo ja a 1 ano
primeiras jarradas de agua quando liga o poço vem muito escura e com cheiro forte
depois vai clareando
colocamos um filtro que custou 4.000 reais
igual voce no inicio.
quando retrolavar e drenar a agua sai limpida. depois volta a ficar escura e com cheiro forte
ja fiz 3 x analise de agua,
quando foi colocado o filtro na saida do filtro a analise ficou tudo dentro do padrao.
mas quando a agua descansa na caixa, ela forma uma ferrugem e uma camada tipo poeira nas paredes da caixa e no fundo
fiz essa analise alto indice de ferro
deixei em um recipiente a agua cristalina e apos 12 horas estava escura turva
gostaria muito de sua ajuda como voce fez essa solucao
pois e muito semelhante o problema que vc teve com sua agua e a que estou tendo aqui
grande abraco
efa23-xat@bol.com.br
eder
Olá, Eder. Bem-vindo ao blog. De fato, o seu problema é muito parecido com o meu, com diferença da vazão: o meu poço, que também tem 150 metros, produz 21.000 l/h – de água suja! Descontadas essa diferença,o quadro me parece rigorosamente o mesmo. Se você olhar todos os meus posts, descobrirá que eu levei quase dois anos para entender que o problema era excesso de ferro – e você já chegou a essa conclusão rapidinho! Então, formalmente, a solução deverá ser a mesma, ou seja, um produto quelante, a ser adicionado, através de uma bomba dosadora, à água que sai do poço e, em seguida, um filtro central (no seu caso deveria ter custado cerca de R$ 1.000,00 e não R$ 4.000,00).Já testou o produto?
Aguardo notícias.
Abreu
Tenho um problema parecido, só que minha água oxida depois de um tempo na piscina ela fica verde.
Já vieram varias pessoas e técnicos aqui e nada ninguém resolveu .
Poço 13 mnetros Rio de Janeiro
Olá, Felipe. Bem-vindo ao blog. Normalmente, quando a água oxida, ela fica marrom, que é a cor da ferrugem (óxido de ferro). Esse negócio de ficar verde, depois de um tempo na piscina, dever ser outra coisa. Tenho um conhecido que teve um problema de água verde na piscina, mas era a reação do rejunte dos azulejos com o cloro do tratamento da água. E ele solucionou o problema. Vou tentar entrar em contato com ele e, se conseguir, retorno diretamente para o seu e-mail, OK?
Um abração.
Abreu
Por dedução imagino que você furou uma cisterna de uns quatro ou cinco metros de profundidade e encontrou muita água boa, cristalina e pura, ou então desistiu da vida rural e assumiu a sua sina de um urbanóide convicto, e foi utilizar a água da sua concessionária na cidade.
Um grande abraço.
Robinson Gabriel
Olá, Robinson. Bem-vindo ao blog. Não é isso: meu poço tem 150 metros, a água é suja, e eu faço o tratamento como explicado no post, ou seja, quelação e posteriormente, filtragem. Uma curiosidade: coloquei um filtro de celulose lá na entrada de minha máquina de lavar no apartamento do Plano Piloto e fiquei impressionado com a sujeira da “água tratada” da nossa concessionária! Quanto a desistir da vida rural, sem chance: estou a 50 km do meu apartamento na SQN 115, por via duplicada sem pedágio. Lá eu tenho televisão, TV a cabo, telefone e internet. Aqui eu tenho televisão, internet, telefone, estação de radioamador e TV a cabo. Mas tenho também cinco vacas jersey, onze cães, quatro gatos, pomar com frutas de todo o Brasil (do pinhão do Sul ao taperebá do Amazonas, dendê da Bahia, umbu de Minas e pequi de Goiás), galinhas, tucanos, japus, bem-te-vis, garças, pombas verdadeiras, ar puro, silêncio, canários, garrinchinhas, rolinhas, araras, macacos, meio hectare de mata fechada e um riachinho que é uma lindeza. As vezes tem uma lua que me obriga a pegar no violão. Como mudar para o Plano Piloto?
Um grande abraço.
Abreu
Abreu,
Teria como ver a possibilidade de anexarmos fotos aqui?
Com certeza, Cleber. Manda ver.
Abreu
Por favor, me dê uma luz para problema semelhante com poço caipira. Agradeço
Olá, Sandra. Bem-vinda ao blog. Traga o problema. Aqui há um monte de gente disposta a ajudar. O seu poço caipira é daqueles com um metro de boca, como faziam nossos avós? Pois eu vou lhe dizer uma coisa: eu tenho um desses. É minha reserva estratégica, para quando começar, um dia, a guerra da água. Só que a gente precisa saber um pouco mais. O que está errado com sua água? Tem cor feia, cheira mal, mancha as roupas, é salobra? Qual a profundidade do poço caipira? É revestido? Você tira água com a nora (roldana. sarilho) e balde ou usa uma bomba? De quanta água você precisa por dia? O seu poço produz toda a água de que você precisa? Seus vizinhos têm o mesmo problema que você tem?
Vamos lá, coragem! Diga para nós o tamanho do problema.
Um abraço.
Abreu
Após 6 meses de poço cavado, 3 filtros, risos, água chega quase limpinha na torneira.
Meu problema no Amapá é areia extra mega super fina … mas capaz de deixar as roupas manchadas.
Mas passando aqui apenas para dar um grande abraço no amigo Abreu e nos demais 🙂
Olá, Cleber. Você é um felizardo. O sorrisão da carinha aí em cima diz tudo. Realmente, você está fora deste vale de lágrimas da água suja. Mas sempre é confortador para nós recebermos a visita dos amigos que moram do reino dos poços de água limpa!
Um forte abraço.
Abreu
boa tarde, gostaria de saber se colocando água de rua dentro do meu poço artesiano, ajudar a limpar os veio de um poço com 29 metros de profundidade, que está produzindo 1 litro de água por minuto, ou tem outro tipo de procedimento, para melhorar a vazão? obrigado, aguardo resposta. boa tarde, Fernando
Olá, Fernando. Bem-vindo ao blog. Geralmente, suspende-se a perfuração de poços artesianos quando a vazão atinge a quantidade desejada – talvez um pouquinho mais. Se você parou a perfuração quando a vazão está em 1 litro por hora, você deve ter tido razões fortes. Isso porque a vazão de 1 litro por hora é muito pequena, quase insignificante. Para você ter ideia, Fernando, quando abri meu poço, a vazão aos 32 metros foi de 500 litros por hora, julgada pequena e passível de contaminação, ou seja, não deveria ser água profunda, mas água de superfície, sujeita a contaminação por fossas, esgotos e matéria orgânica em decomposição. Mandei cavar mais e, nos próximos 120 metros, a vazão continuou em 500 litros, até explodir, aos 142 metros de profundidade, numa vazão de 21.000 litros por hora.
Então, a não ser que você tenha fortes razões para não perfurar mais, nossa orientação é prosseguir na escavação. Isso porque, lamentavelmente, não vejo como melhorar o desempenho do seu poço. E, também infelizmente, não creio na solução via água de rua.
Agora, vamos aos pontos positivos. A água que sai do poço é boa, limpa e sem cheiro? A região em que você está é de planície, planalto ou serra? Outros poços vizinhos dão água boa e com quantos metros de profundidade? Se todas as respostas forem positivas e as profundidades dos poços vizinhos estiverem entre 30 e 40 metros, acredito que, com cerca de mais R$ 1.000,00 de perfuração, você atinja uma vazão de 500 litros por segundo de água potável.
Se quiser retornar com as respostas, adoraríamos.
Um grande abraço.
Abreu
Boa noite prezado Abreu. Tenho um problema semelhante ao que vc teve. Minha água TB tem muito ferro, pelo Q pude observar, bem menos do que a sua. Resolvi parcialmente com filtros, mas eles saturam com 20! Dias. Gostaria de sua ajuda para resolvê-lo. Meu poço se localiza a cerca de 200 m da margem das águas represadas da barragem de Corumbá 3. Deu água a 66 m com vazäo de 7 mil l/h. Tem 24 m revestido com tubo de PVC de 6″. A bomba de um hp está instalada a48 m. Fiz duas análises da água. A primeira foi coletada diretamente da boca do poço em 11/3/13 e apresentou os seguintes parâmetros: odor: inodoro, sabor: insípido, aspecto: límpido, cor aparente: 2,00 uH; PH: 7,27; turbidez: 0,21 UT, cloro: o,0 mg/l, alcalinidade total: 129 mg/l, dureza: 73,47 mg/l; FERRO: 0,12 mg/l. A segunda anàlise deu-se em 22/5/13 e a água foi coletada na torneira da cozinha. Ou seja, depois de decantar na cx. Os parâmetros obtidos foram os mesmos com exceção do FERRO que foi de 0,94, três vezes maior do o aceitável, e turbidez de 2,03 mg / l . Como posso resolver esse problema do excesso de ferro? Fiquei curioso com a solução “TOSCA” que vc encontrou . Seria com aeração? Cordialmente edson
Olá, Edson. Bem-vindo ao blog. Como estamos próximos, talvez você pudesse me ajudar na minha experiência “tosca”, que já está completando um ano, mas ainda sem segurança para divulgá-la para todos aqui no blog. No momento, eu me encontro em Salvador, de onde devo retornar a Brasília no próximo fim-de-semana. Meu filho e minha nora trabalham na área de segurança pública aí por perto de você. Se você concordar, enviarei por eles material e instruções para você realizar a experiência e analisarmos os resultados. Pode ser?
Um grande abraço.
Abreu
De açodo Abreu. Aguardo contato.
Olá Abreu,
Além de contribuir com a nova experiência, gostaria também de receber/conhecer detalhes da solução, digamos convencional. Abraços
Olá, Eduardo. Meu filho e minha nora estiveram aqui na roça hoje, concordaram em levar o material para você e foram embora. Quando eles já estavam longe, verifiquei que o material ficou aqui. Como eles só voltarão por aqui no fim da semana que vem (vão aproveitar o feriadão em Tiradentes-MG), vamos precisar de um pouco de paciência, OK?
Grande abraço
Abreu
Quanto a dúvidas sobre pressão de bombas; se o filtro suportará ou não; outra possibilidade é mandar água do poço em uma caixa d´agua com pelo menos 10mt de altura no terreno; instalar o filtro na saída da caixa tendo excelente qualidade de água filtrado, pois será apenas por gravidade e não pressão; depois mandar a água filtrada para outra caixa em cima da residência.
Podem dizer: ah, mas a primeira caixa d’agua ficará suja . . . Em compensação a água utilizada na residência será excelente.
Olá, Arnaldo. Bem-vindo ao blog. Obrigado pela colaboração trazida em seus comentários. A redução da pressão via duas caixas é uma solução, mas com um pouco mais de complexidade: quando colocarmos o filtro na saída da primeira caixa, a vazão será brutalmente reduzida, podendo necessitar talvez de uma segunda bomba. Mas é uma riquíssima discussão.
A propósito, sua sugestão do filtro mais um dosador de cloro me despertou uma dúvida. É que em todos os casos da mesma espécie que passaram por aqui, a colocação de cloro, mesmo depois de filtrada a água, precipitava a oxidação e amarelava a água quase de imediato.
Você pode nos ajudar a esclarecer isso? Da minha parte, falta-me fazer uma experiência: aplicar cloro na minha água final, o que ainda não fiz.
Agradeceríamos seu retorno por aqui.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia. Dependendo da quantidade de ferro que existente na água, Um filtro de entrada com quartzo, dolomita e feldspato + 1 dosador de cloro e um Filtro IRONEX resolve o problema.
Caro senhor Abreu, parabéns pelo texto primoroso e pela perseverança que beirou às raias da loucura. Rssrss. Eu estou pensando em furar um poço artesiano para abastecer uma caixa d´água que servirá, exclusivamente, para a descarga do banheiro. Talvez, dependendo da qualidade da água, eu possa usá-la para lavar as roupas. Foi muito bom ler o seu relato, pois ele deu-me uma visão bem realista das possíveis dificuldades a serem encontradas. Não devemos ser pessimistas, mas também não devemos ser ingênuos.
O camarada me falou que na região(Região dos Lagos-RJ) é comum achar água a 12 metros. Fiquei um pouco preocupado, pois acho que está muito próximo à superfície. Vou fazer mais estudos sobre as possibilidades.
Olá, André. Bem-vindo ao blog. É, já tive oportunidade de ver a perfuração de um desses poços na Região dos Lagos (Cabo Frio). Impressionou-me a perícia do profissional, utilizando um tubo de aço de duas polegadas, cuja extremidade fora chanfrada, transformando-se num circulo cortante. Essa extremidade havia sido comprimida, de modo a ficar um pouco menor de que o diâmetro original de duas polegadas. Com isso, ele introduziu uma esfera de aço de duas polegadas, reduzida a talvez 1 polegada e 7/8, no torno. Essa esfera descia pelo tubo a dentro e se agasalhava na parte estreitada do tubo, sem sair dele.
Aí, o cara começou um movimento de cavar e jogar água. A água com terra recolhida pelo tubo forçava a esfera para cima e entrava no tubo, mas a esfera terminava por retornar. Resultado, a terra molhada ia se acumulando por cima da esfera, até chegar à outra extremidade do tubo, quando ele descarregava, virando o tubo ao contrário. Com quinze metros (emendando tubo em tubo), a água jorrou. A partir daí, ele revestiu o poço com tubo de pvc de 2 polegadas e mergulhou uma pequena bomba, que passou a levar a água para a caixa. Simples assim. Agora, quanto à pureza da água, há controvérsias.
Procure um vizinho que tenha poço, peça um pouco da água e mande fazer a análise. Os sábios aprendem com os erros dos outros, não é?
Um grande abraço e retorne quando concluir seus estudos adicionais.
Abreu
Olá Abreu
Parabéns pela ´´luta“ e pelo blog. Sou iniciante nesse ramo de poço artesiano,moro em MG e ontem furei meu primeiro poço (talvez o último), água com aproximadamente 15 metros. O empreiteiro fez a limpeza com o compressor, e começou a sair água aparentemente clara, mas em contato prolongado, deixa a calçada cor de ferrugem, suponho que seja alto teor de ferro, vou fazer análise da água, mas já fiquei desapontado de cara, e agora assustado agora lendo sua luta com o poço artesiano. Outro fato é que depois da ´´limpeza“ do poço e retirada dos equipamentos escuta-se movimento de água pela boca do tubo, com se estivesse passando um riacho subterrâneo. Tenho outra fonte de água de boa qualidade, mas com fornecimento irregular, o uso do poço seria apenas um complemento.
. Perguntas:
1- Se confirmado alto teor de ferro, qual gasto necessário para o tratamento da água: filtro, bomba dosificadora, produtos químicos, etc. para eu avaliar se vale a pena continuar investindo no poço.
2-Sobre o barulho no poço, alguma outra explicação a não ser a dada pelo empreiteiro (riacho subterrâneo), isso inviabiliza o uso do poço?
3- Existe a possibilidade de com funcionamento inicial do poço a qualidade da água melhorar, já que existem poços próximos ao meu com boa qualidade da água.
Aguardando ansiosamente por respostas
Euzébio
Olá, Euzébio. Bem-vindo ao blog e desculpe-me pelo tempo transcorrido. Estive impossibilitado de dar assistência ao blog nos últimos 20 dias e só agora estou atualizando tudo. Adoraríamos saber o resultado do exame da água, que, nestas alturas, você já deverá ter em mãos. O barulho do poço – se o exame for OK – não traz nenhum problema (a alternativa seria rede água ou esgoto nas proximidades). Quanto aos custos, tratamento, etc, fique tranquilo: estamos em crise da água no mundo inteiro e também no Brasil. Assim, ainda que com algum custo, ter água limpa é um privilégio.
Dadas as condições de sua vizinhança, entretanto, acho que você vai ter água limpa sem custos adicionais.
Aguardamos seu retorno.
Abreu
Olá Abreu
Olá Abreu! Bom dia! Tudo bem? Você está de parabéns pelo blog, achei neste espaço a solução para meu problema. Gostaria se puder de me orientar um pouco mais. Meu caso é da água ferruginosa, onde ela sai perfeitamente límpida na torneira e depois de algumas horas ela amarela, ou se colocarmos algum tipo de sabão ou água sanitária na máquina, já era água limpa. Vi que você utiliza uma bomba dosadora e um produto, poderia por meio do meu e-mail me informar detalhadamente? Eu moro a 2 meses nesta casa que é em um loteamento novo, onde mandei perfurar um poço. Tenho no momento apenas um reservatório de 1000 litros no quintal e 1 caixa de 500 litros na casa. Me oriente por favor. Pode me contactar pelo e-mail sacastro@gmail.com.
Beijos e ótimo dia.
Olá, Simone. Bem-vinda ao blog. Demorei tanto – por circunstâncias alheias à minha vontade – que preciso perguntar: você ainda está aí?
Abreu
boa noite amigo, gostaria de saber como voce resolveu esse problema de ferro no poço, pois tenho um poço com o mesmo problema.
Grato.
Olá, Adonias. Bem-vindo ao blog. Primeiro, precisamos confirmar se o que você tem aí é um alto teor de ferro na água. Senão, podemos levar você a jogar dinheiro fora. Você já fez a análise da água? É simples, barato e rápido. E você não precisa dizer onde é o poço: é só levar a amostra da água no recipiente que eles fornecem.
Retorne com o resultado, OK?
Abreu
Boa noite Abreu !!
Primeiramente parabéns pelo blog , já me esclareceu e me assustou muito logo de cara.
Minha História é parecida com a sua, pegava água do riachinho com uma Bomba e mandava para minha caixa taça de
15.000 litros ,mas na época das chuvas voce sabe como é
Acho que somos vizinhos de sítio , moro em Brasília e tenho um Sítio próximo a Alexânia _GO mais precisamente em Aparecida de Loyola Municipio de Corumbá de Goias.
Juntei dinheiro para fazer o tão sonhado poço com tubos de PVC ( carissimos cada metro) , torci como louco para que ficasse raso e fcou 66mts para desespero do Empreiteiro. mas a agua sai Cristalina e depois fica amarela com gosto de ferrugem,pensei que fosse a caixa mandei reforma-la ( uma fortuna ) mas o problema vem do poço.
Trouxe hoje um amostra da áqua pois tenho dois filhos pequenos de 02 anos e outro de 6 meses e fiquei com medo deles até tomarem banho nessa áqua,
E preciso saber onde faço essa ánalise, quanto custa etc
Será que tem como me ajudar.
Obrigado, tudo de bom e felicidades sempre!!!
claus
Quero mandar uma amostra que troxe hoje para
Olá, Claus. Bem-vindo ao blog. É, aparentemente, sua história é idêntica à minha. E o caminho mais barato é a análise da água. Quando ao laboratório de análise, não sei se há um aí em sua cidade. Mas procure qualquer loja de produtos agropecuários, essas que vendem medicamentos e vacinas. Normalmente eles sabem onde os fazendeiros locais fazem a análise do solo (essa análise é fundamental para eles não desperdiçarem corretivos e fertilizantes). Esses laboratórios fazem também a análise da água.
Volte cá com os resultados, está bem?
Um grande abraço.
Abreu
Abreu,
O seu relato foi muito bacana, vc trouxe a experiência prática da coisa e não a teoria que não resolve nada, então nota 10 pra vc!
Mas agora já passou um tempão do desafio! Eu gostaria de saber qual foi a decisão que vc tomou, afinal qual é a boa notícia! Pq eu quero crer que diante do exposto vc acabou efetuando algo que provavelmente acabou com todo o problema, com muita simplicidade.
Quero dizer que algo que me chamou muito a atenção no seu relato, foi quando vc descobriu que a água pura e cristalina em contato com o oxigênio, resultava no óxido de ferro na água.
Como de fato, repito, vc tomou uma decisão, inúmeras coisas passam na cabeça da gente!
Estou te escrevendo na tentativa de saber o que foi, pq o problema que eu tenho é uma água ligeiramente amarelada, com teor baixo de óxido de ferro, porém eu quero eliminar isto totalmente.
Agradeço desde já!
Flavio
Olá, Flávio. Bem-vindo ao blog. A solução que demos, Flávio, foi esta que está no post do blog, ou seja, aplicação do quelante Phoslan através de uma bomba dosadora e posterior filtragem da água, antes de mandar para a caixa. O que estamos devendo para nossos amigos aqui do blog é uma solução para eliminarmos a bomba dosadora – que é cara e queima com facilidade. Essa solução – simples – ainda não está pronta. Eu já estou há 9 meses sem utilizar a bomba novinha que comprei pela quarta vez. Mas estamos cautelosos em colocar no blog, porque outros poços, com características diferentes do meu, podem apresentar reação indesejável. Mas continuamos estudando e analisando as alternativas. Por ora, mantemos a orientação de uso da bomba dosadora.
Um grande abraço.
Abreu
Caro Abreu,
Antes de tudo gostaria de parabenizá-lo pela perseverança e principalmente por ter a iniciativa de compartilhar esta experiência, ajudando a quem precisa.
Tenho um poço artesiano em Praia de Mauá , no município de Magé, Rio de Janeiro (área de baixada).
O que vem acontecendo é exatamente o que você narrou, a água sai límpida, cristalina sem cheiro e gosto, porém depois de 12 (horas) a água fica com cor de barro (mas precisamente “enferrujada”), deixando seu rastro nos vasos, roupas e até na toalha quando nos enxugamos.
Por isso, se possível, gostaria de ter informações mais detalhadas de como você conseguiu resolver este problema.
O consumo de água não é grande, chegando nó máximo de 3000 a 5000 litros/dia em feriados. Tenho três caixas de 1000 litros, sendo uma usada como cisterna e as outras duas como distribuição (em cima da casa).
Desde já, agradeço a atenção.
Abraço.
Marcelo Freitas
Olá, Marcelo. Bem-vindo ao blog. A sua situação é idêntica à do Flávio, que respondi hoje (veja aí em cima). De qualquer maneira, uma coisa você pode fazer de imediato: a análise da água, para confirmar que o problema é o excesso de ferro.
Retorne com o resultado e vamos pensar juntos como resolver esse seu problema em definitivo, está bem?
Um forte abraço.
Abreu
Abreu, boa noite!
Tenho algumas novidades! Recebi um orçamento da empresa Via filtros para filtro central com RESINA DESFERRIZADORA ZF, vazão 2.000l/h, valor R$ 1890,00. No meu caso o PH da minha água é baixo, então preciso aumentar o Ph e clorar, ou seja 2 bombas dosadoras! O vendedor me informou e após algumas pesquisas na internet, para uma melhor ação do oxidante(cloro), o Ph da água precisa estar entre 6,8 e 7,2. O da minha água é 5. Um outro fato. Em contato com a empresa Sidrasul, para tirar algumas dúvidas sobre o Phoslan, um químico(que o vendedor informou ser o responsável pelo produto) me instruiu que o filtro deve ser posto ANTES do ponto de dosagem do Phoslan! Segundo ele, devo fazer a filtragem e retirar o excesso de ferro presente na água antes de aplicar o Phoslan. No meu caso para ficar dentro dos limites da potabilidade tenho que reduzir o teor de ferro e ajustar o Ph. E como tenho que primeiro fazer isto(ficar dentro dos limites da potabilidade) para depois aplicar o Phoslan, ele já não me parece muito interessante.
Bem, é isso até agora. Estou aguardando outros orçamentos.
Bom carnaval!
Abraço
Júlio César
Olá, Júlio César. Gostei desse filtro ZF. Vou estudá-lo mais profundamente. Quanto à posição do filtro, recomendada pela empresa, nossa experiência aqui caminha no sentido contrário. Se filtrarmos antes e quelarmos depois, as moléculas de ferro, mesmo encapsuladas pelo Phoslan, vão para a caixa e serão consumidas pelos usuários, o que pode gerar um aumento da ferritina do sangue. Nós decidimos injetar o produto, encapsular as moléculas, retê-las no filtro e, então, mandar a água para a caixa sem elas. Fizemos a análise do teor de ferro com amostras dos dois sistemas. O nosso põe água na caixa com teores muuuito abaixo dos limites máximos recomendados pelo Ministério da Saúde. Outra hipótese seria usarem-se dois filtros. Mas aí tem o dim-dim.
Dê notícias quando receber os novos orçamentos, OK?
Um abração.
Abreu
Abreu, boa noite!
Saiu o resultado da análise da água. Segue alguns dados:
Alcalinidade Total – 15 mg/L
Cloro Residual Livre – 0,01 mg/L
Cloreto – 24,60 mg/L
Condutividade – 1.413 µs/cm2
Cor – 34 uH
Dureza Total -114,00 mg/L
Ferro Total – 2,32 mg/L
pH 5,00
Odor – Não Objetavel
Turbidez – 1,77 UT
Já enviei os resultados para algumas empresas para cotar o valor do filtro. Também estou esperando respostas para o Phoslan e a bomba dosadora. Lendo os posts antigos e algumas empresas que comercializam os filtros indicam, usar o cloro para acelerar a oxidação. Você já fez este teste? A principio penso em usar o sistema que você usa: Bomba dosadora + Phoslan + Filtro, mas encontrei filtros específicos para filtrar o ferro, e os vendedores indicam o cloro para acelerar a oxidação e depois filtrar, ainda não perguntei sobre o uso do Phoslan nestes filtros. Como o cloro tem um custo bem inferior ao do Phoslan ficou a dúvida. Gostaria da sua opinião.
OOOOOOOpaaaa! Novidade no pedaço! É a primeira vez que vemos falar nessa hipótese, Júlio César. Essa ideia de clorar a água antes de filtrar, acelerando a oxidação é totalmente nova e criativa. Parece ser um sistema mais simples e, por conseguinte, mais barato, a depender do filtro de ferro. O cloro é mais barato do que o Phoslan. Se o filtro de ferro for mais barato do que o filtro que usamos, já era. Você pode verificar para nós qual o preço do filtro de ferro?
Gente, quando falamos em clorar antes de filtrar, significa basicamente misturarmos água sanitária à água na boca do poço e antes do filtro de ferro. Como água sanitária é barata, a grande incógnita é o preço do filtro. Mas achamos que estamos diante de uma grande possibilidade de jogarmos nossa cruz no chão, a depender das respostas do Júlio César.
Ansiosos, no aguardo, Júlio.
Um grande abraço cloro-ferruginoso para você!
Abreu
Oriente-me por favor!
Tenho um poço comum de aproximadamente 4 metros de profundidade, a água era branca,mas depois que colocamos manilhas a água ficou com cor ferrugem e mesmo depois de armazenada e decantada, encarde as roupas brancas. Queríamos furar um poço artesiano,mas fomos informados que o problema vai continuar com água de ferrugem.Se furarmos o poço e der mesmo água com ferrugem, o que podemos fazer? Ou existe uma forma de consertar a água do poço existente?
Olá, Marina. Bem-vinda ao blog. No seu caso, é importante ter presente o seguinte: poço raso é um coisa, poço artesiano é outra totalmente diferente. Os poços rasos tem contato direto com a camada do solo que é composta de matéria orgânica, ou seja, vegetais e animais EM DECOMPOSIÇÃO. Os poços artesianos tem contato permanente mais com elementos minerais, entre eles o ferro. Antes de você tentar o vestibular para os problemas de terríveis dos poços artesianos de água suja, vamos ver se a gente consegue ajudá-la a resolver os seus problemas atuais com seu poço de 4 metros. As questões básicas, Marina, são as mesmas, ou seja, “Que água é esta?”. Em qualquer das situações, essa resposta tem de ser dada antes que você saia por aí gastando seu dinheiro. Você disse que no início a água é branca. Branca ou cristalina, transparente? Vamos admitir que você quis dizer “cristalina”. Mesmo uma água cristalina pode ter perigos muito maiores do que encardir roupas: pode trazer micróbios capazes de comprometer a saúde da família. Assim, faça o exame de sua água. É infinitamente mais barato de que furar um poço artesiano. Dependendo de onde você esteja, pode ir de R$ 70,00 a R$ 120,00 e você não tem que dizer de onde a água veio, se o poço é seu, nada. Os caras vão emitir um pequeno laudo, dizendo se os minerais e a matéria orgânica da sua água estão dentro ou fora das especificações do Ministério da Saúde. Em síntese, vão dizer se a água é potável. Então, você vai mandar fazer a análise quimíca, física e biológica da água. Cada uma dessas respostas vai dar uma orientação para nós, entendeu? Por exemplo, se der uma elevada concentração de coliformes fecais (cocô), é melhor esquecer desse poço. Se não houver contaminação orgânica, mas alto teor de ferro, podemos tentar salvá-lo. Em outras palavras, não dá para botar Band-Aid em câncer, nem tratar resfriado com radioterapia. Primeiro o diagnóstico, depois o tratamento. Ficamos aqui, aguardando o seu retorno com o resultado da análise da água. Tudo bem?
Grande abraço.
Abreu
Sr Abreu, muito obrigada pela orientação, vou seguir cada passo para ver se posso um dia conseguir usar meu poço de 4 metros.A água no princípio era cristalina,mas nunca tivemos a idéia de bebe-la porque temos uma cisterna de 10 mil litros, nos acostumamos a comprar água. Mas espero ter a sorte de na primeira análise não apresenta coliformes fecais. Darei notícias. Mais uma vez, muito obrigada pela resposta.
Abreu,
Minha bomba é 1 1/4CV … Qual pressão eu deixo no registro?
Geralmente deixo em 30MCA … Qual pressão eu teria uma maior vazão ? Qual o indicado?
Oi, Cleber. Eu não sei exatamente como é que você controla a pressão da bomba. O meu sistema aqui, como você deve saber, é constituído da bomba no fundo do poço, uma bomba dosadora da boca do poço, um filtro MF e a caixa-taça, de 12.000 litros. Já usei bomba de 2 CV no fundo do poço. O filtro não aguentava a pressão e deixava passar sujeira. Precisei, então, conciliar a pressão da bomba com a capacidade do filtro. O filtro, tem um manômetro que indica a pressão recebida e um manual que diz que ele não deve trabalhar com pressão superior a 4. Primeiro, troquei a bomba por uma de 1 CV. Aí eu descobri algo interessantíssimo: a bomba, independentemente da potência, não exerce uma pressão fixa e rígida. Ela, com aquela potência nominal, trabalha em diversos níveis de vazão, que podem ir de 600 a 5000. Veja bem: a mesma bomba de 1 CV, produzindo de 600 a 5000 litros por hora. Nossas experiências nos levaram a descobrir que tinha de haver uma situação em que a bomba trabalhasse confortável e o filtrotambém funcionasse na zona de conforto. Como não havia como alterar a capacidade do filtro e nem como ficar trocando de bomba, decidimos alterar a única varíavel que estava disponível: a profundidade da bomba. E foi o que fizemos. Hoje, nossa bomba está a 84 metros de profundidade, o que significa uma vazão de cerca de 2.300 litros por hora, e exercendo uma pressão de 2,2 sobre o filtro, que suporta pressões de até 4. Folga geral.
O que queremos dizer, Cleber, é que essa pergunta deve ser respondida por você mesmo, com muita paciência, sucessivas experiências, diversas análises e uma obstinação a toda prova. Parece difícil? Não, é uma diversão. Até porque você é do ramo: gente, como nós,que se diverte com desafios dessa natureza.
Um fraternal abraço – daqui do meio da folia do Carnaval da Barra em Salvador, onde me encontro.
Abreu
OLá, moro em Guatambú-SC, furamos um poço com 225m, começou a dar água usamos mais ou menos dois meses e secou o poço, a empresa começou a verificar o problema qdo foram retirar os canos(eles tinham colocado de pvc) quebrou e abomba caiu no fundo do poço. Foi colocado outra bomba começamos a usar e não deu mais que 200 l de água por dia. A empresa quebrou a bomba no fundo do poço e furou até perto dos 300m, e não deu mais água. É normal acontecer isso? o poço tinha algum reservatório e acabou? o que eu faço nessa situação?
Olá, Roberto. Bem-vindo ao blog. Lamentavelmente, Roberto, você está vivendo aquela tragédia que todos nós, aqui no blog, sabemos que é o pior dos problemas: o poço seco! Veja que o nome do nosso post é “Poço Artesiano de Água Suja”. Fora do título do post, existem os poços maravilhosos de água limpa e abundante, os poços de água limpa e de pouca vazão, os poços de água com gosto de querosene, os poços de água com cheiro de enxofre e, finalmente, os poços sem água. Esta é uma realidade dura, cruel: perfuração de um poço é um jogo, uma aposta. Você perdeu, Roberto. Com 300 metros de profundidade e com essa vazão, continuar perfurando é jogar dinheiro fora. Onde você está? É no planalto catarinense ou no litoral? Há poços artesianos nas proximidades da sua propriedade? Qual a profundidade deles? Você tem certeza de que a bomba que substituiu a bomba quebrada está funcionando bem? Não descarto a hipótese de água estar lá, a perfuração dos 75 metros adicionais não a tenha feito jorrar naturalmente e a bomba estar funcionando mal. Confira essas coisas, mas sem gastar muito dinheiro. Use um rolo de barbante de algodão com um peso na ponta e jogue-o no poço: você terá certeza se o poço está seco, ou não.
Se houver água, significará que a bomba está funcionando mal ou não está funcionando. Aí, você saberá o que fazer. Se não houver água, voltamos ao ponto inicial: é um poço perdido.
Ficamos aqui na sua torcida, Roberto!
Abreu
pelo amor de deus me diz como voce resolveu seu problema.
meu poco esta com o mesmo problema a agua mancha as roupas e os sanitarios, nao sei o que faço.
agradeço
Olá, Bruno. Bem-vindo ao blog. A solução que encontramos está descrita no blog, ou seja: 1) fazer a análise da água para confirmar a presença de ferro; 2) caso confirmada, adicionar um quelante na saída do poço, antes que a água tenha contato com o oxigênio, através de uma bomba dosadora; 3) instalar um filtro entre a boca do poço e o reservatório (caixa d’água). Isto resolveu nosso problema. O que estamos tentando agora é nos livrarmos da bomba dosadora, através de um caminho alternativo, uma vez que a bomba, a cada apagão, queima de forma irrecuperável. Assim, Bruno, nós lhe perguntamos em que ponto da escala você está. Já fez a análise da água? Já confirmou o ferro? Já instalou a bomba dosadora e o filtro? Não se desespere. Vamos tentar ajudar você, OK?
Retorne!
Forte abraço.
Abreu
Bruno,
Eu passei 5 meses com medo de ser ferro ou somente areia no meu poço.
Paguei apenas 120 reais pela análise da água. Valeu muito a pena saber que apenas com filtro (no meu caso era somente areia que estava criando lama na caixa) eu poderia resolver o problema.
O Abreu é o maior especialista que conheço e com uma presteza sem tamanho.
Amigo Abreu.
Qual filtro você me indica para 1.000L/hora com sistema de retrolavagem?
Meu filtro em uma semana sujou bastante, bastante mesmo! Ficou uns 2 dedos de altura de areia/lama dentro do compartimento do filtro.
Meu modelo é normal de filtragem acima de 25 micas em polipropileno.
Olá, Cleber. O filtro que recomendamos aqui é o chamado filtro central. A empresa que conhecemos e utilizamos – deve haver muitas outras – é o Mundo dos Filtros. Esses filtros têm uma série de camadas de cristais de sílica (areia), que vão da areia mais fina a camadas de cristais do tamanho de grãos de feijão, tudo permeado por carvão ativado, que nada mais é do que carvão vegetal feito a partir de sementes de frutas extremamente duras e com poder de reter as partículas mais tênues da sujeira.
Com o tempo, as impurezas retidas (barro, matéria orgânica, metais, etc) começam a reduzir o fluxo da água através do filtro, o que pode vir a forçar a bomba ou começar a deixar passar a sujeira. É nesse momento que entra a retrolavagem. O filtro permite que a água entre pela saída, volte no sentido da entrada e seja descartada por um ramal lateral. A quantidade e a frequencia da retrolavagem dependerão do seu consumo de água. E o filtro deverá ser dimensionado não pela vazão da bomba, mas pela quantidade de água que você usa. Trocando em miúdos: se sua bomba tem uma vazão de 5.000 litros por hora ( o que equivale a 120.000 litros por dia) e você consome cerca de 3.000 litros de água por dia, seu filtro deve filtrar 3.000 litros por dia (cerca de 140 litros por hora) e não 120.000 litros por dia (5.000 litros por hora).
Enfim, você pode errar na bomba (comprar uma bomba muito mais carae poderosa do que você precisa), mas você pode regulá-la para reduzir a vazão e ela trabalhará mais folgada e durará mais tempo. Agora, comprar um filtro maior do que você precisa é efetivamente jogar dinheiro fora. E o preço do filtro varia segundo a quantidade de água que ele é capaz de filtrar. E o preço da carga também
Em suma, Cleber, compre um filtro de excelente marca, conhecida, do tamanho de sua necessidade, faça retrolavagem sempre que necessário e troque a carga sempre que a retrolavagem não restabeleça mais o desempenho do seu filtro. Repito: quanto maior o filtro, maior o preço, maior a carga e maior o custo.
Finalmente: para quem não tem ferro na água, o filtro é um santo remédio!
Um abração.
Abreu
Olá.
Após meses participando do grupo e com minha água ainda arenosa, fiz meu teste. Realmente vale a pena. Paguei R$120 e olhem o resultado:
Ferro total mg/l 0,008 (limite 0,3)
Ausencia de coliformes
STD mg/l 0,027 (Ilimite 1000)
Turbidez 1,63 (limite 5)
Ph 4,65 —> Esse deu abaixo (normal entre 6 e 9)
Graças a Deus não é ferro meu problema e sim areia e barro bemmmmm fininho. Coloquei 1 filtro de vazão 1300L/hora na entrada da caixa dágua e outro filtro na tubulação que vai pra cozinha/maquina lavar de 600L/hora ;
Se eu colocar um pano branco na torneira da cozinha por uns 2 minutos, ele ainda suja bem fraquinho. Ou seja, ainda está passando uma pequena quantidade. Mas melhorou 90%
Ahh, segui o que o amigo ABREU sugeriu e troquei a tubulação … gastei uns 300 reais.
Agora é esperar acabar essa areia que a 5 meses não para de sair 🙂
Obrigado a todos e estamos aqui. Vou postar fotos a noite.
Dá-lhe, Cleber. Está no caminho certo. Tudo vai dar certo e o sua água vai ficar limpa. Pelo menos, é isso que espera sua torcida organizada aqui no blog.
Abração.
Abreu
bom,eu moro no Rj de janeiro e possou um poço de aproximadamente 30 metros e desde o dia que foi furado (23/02/2013) a água sai cristalina e após 24 hrs ela fica super amarela.E o pior é que vem acontecendo o mesmo com alguns vizinhos que também obtiveram o tal poço artesiano. aqui em casa a gente não gasta muita água,gastamos em torno de 1.000 litros por dia divididos em 3 casas.No inicio por recomendação da empresa que perfurou o poço,nós deixamos a bomba ligada o máximo de horas possíveis jogando a água fora pra tirar o que eles dizem ser um óleo usado na perfuração,e mesmo depois de tanto tempo jogando água fora e utilizando ela ainda não conseguimos nos livrar dessa água barrenta que fica na caixa de água.meu vizinho buscou uma solução que ele disse ser simples e que no começo foi bem eficaz,ele introduziu 3 manilhas ao lado do poço e colocou camadas de areia,carvão e pedra,que no processo a água sai do poço e cai nesse filtro e logo depois vai pra um reservatório pra que em seguida suba pra caixa,mas depois esse processo deixou de ser tão eficaz pela dificuldade de limpar o tal filtro,mas mesmo assim esse filtro que ele fez não me pareceu má ideia,mas foi exatamente depois de ele me dizer isso que me veio a ideia de pesquisar mais sobre o assunto.E encontrar seu site foi a melhor coisa que podia me acontecer,eu espero que o senhor possa me ajudar a encontrar uma solução melhor que essa e que não me dê tanto trabalho para fazer a limpeza do filtro ou qualquer outro mecanismo usado,pois por conta do meu trabalho eu não tenho tempo disponível pra me dedicar a isso,desde já eu agradeço.
Olá, Marcus. Bem-vindo ao blog. Você pode dar uma olhadinha na nossa resposta aí embaixo para o Cleber Dantas, do Amapá. Nossas conclusões são as mesmas, ou seja, faça a análise da água para ver se tem ferro (temos quase certeza que sim). Se tiver, a filtragem é insuficiente para evitar o amarelecimento 24 horas depois. A filtragem deve permitir a retrolavagem – operação que você, pelo baixíssimo consumo – poderá fazer apenas uma vez por mês (dura cerca de cinco minutos). Você necessitará de um filtro pequeno, que não é tão caro quanto o meu e valerá muito a pena SE NÃO HOUVER FERRO NA ÁGUA, OK? Retorne.
Um grande abraço.
Abreu
beleza,vou ver onde faz essa analise e logo em seguida conto o resultado,desde já agradeço.
Meu último post dia 07.
Dia 09, após um dia inteiro de chuva, percebo visualmente areia fisinha vindo na água. Mais do que vinha antes.
Será que com a grande quantidade de água, o cano encheu e soltou muita areia ?
Ah, o tupo é vedado pelos lados, fiz uma calçada em volta do tubo.
Olá , Cleber. Esse é realmente um problema. Nós vivemos quase três anos com o poço produzindo água suja e, quando descobrimos a solução, tentamos tudo para limpar os canos. Mas sujeira acumulada era tanta, que resistiu a nossos hectolitros de detergente e mesmo à ligação da bomba diretamente na tubulação, sem passar pela caixa. Os calibres haviam se estreitado exatamente como artérias entupidas pelo colesterol. E não conhecemos estatinas para poço! A solução? Trocamos toda a tubulação. Não sei qual a viabilidade disso no seu caso nem qual a extensão do encanamento. Se for possível, entretanto, só faça isso depois de ter certeza de que resolveu o problema. Senão, o problema voltará e periodicamente você vai ter de trocar o encanamento. Para ter certeza, faça o exame da água, como temos recomendado aqui. Se houver excesso de ferro na água, não adianta filtrar. Se não houver, a filtragem resolverá. Mas o filtro deverá ter o processo de retrolavagem (a água percorre o filtro em sentido contrário, ou seja, da saída para a entrada, expulsando a sujeira acumulada). Dê notícias.
Um grande abraço.
Abreu
Olá meus queridos!
Após 5 meses de poço com 33metros cavados e 24m de tubo, lavei minha caixa dágua.
Muita areia fininha e água da cor de barro.
Coloquei um filtro na entrada da caixa dágua, me parece ser 30 micra, mas mesmo assim, se eu colocar um pano branco na saída da bomba, rapidamente ele mancha com uma corzinha de barro e um pouco de areia. Vou colocar um filtro na entrada da máquna de lavar também, as roupas estão amarelando.
Agora a dúvida … acredito que os canos estão com sujeira de lama presa … cortei um cano e tinha uma fina camada de lama dentro … ou seja, mesmo lavando a caixa, colocando filtros, essa sujeira do cano vai levar bastante tempo para sair.
DÚVIDA: COMO FAZER A LIMPEZA DOS CANOS SUJOS COM ESSA CAMADA FINA DE LAMA ?
Existe algum produto específico?
Meu visinho me disse que o poço dele levou 1 ano para limpar bem a água.
Abraços do amigo do extremo norte, Amapá 🙂
Abreu, boa tarde!
Muito bom esta matéria, pois tenho o mesmo problema no meu poço: a água sai cristalina e após algum tempo fica com ferrugem. Fiquei com algumas dúvidas, vamos lá:
1- Você aplica o Phoslan da saída da bomba direto na sua cisterna? Ele não deixa a ferrugem se formar correto? E o excesso de ferro da água, fica no fundo da cisterna?
2- É preciso aguardar algum tempo até o Phoslan fazer efeito ou é de imediato?
3- O primeiro filtro que você havia instalado? Retirou ou continua usando?
4- A venda do Phoslan é direto com o fabricante?
Obrigado.
Olá, Júlio César. Bem-vindo ao blog. Vamos às suas dúvidas:
1) O meu poço tem 150 metros de profundidade e eu aplico o produto na tubulação que da bomba, a qual fica a 84 metros de profundidade. Então, quando a água chega à superfície, a bomba dosadora aplica a quantidade certa do produto na água que seguirá para a caixa. A bomba dosadora é eletricamente harmônica com a bomba do poço: quando a caixa dágua começa a esvaziar e a bóia de nível aciona a bomba do poço, simultaneamente ela aciona a bomba dosadora;
2) o efeito é imediato. Parece uma corrente elétrica percorrendo a água dento da tubulação;
3) o filtro continua instalado e é importante: ele é que retém as partículas de ferro que o produto encapsula: a água já chega na caixa sem esse ferro;
4) sim, é direto com o fabricante, que manda por correio ou qualquer outro meio que você desejar.
De qualquer modo, Júlio, antes de gastar qualquer dinheiro com bombas, produtos e filtros, faça a análise da água (cerca de R$ 100,00) e confirme se o problema é excesso de ferro, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Abreu, boa tarde!
O filtro que você usa é específico para filtrar ferro e manganês ou é outro tipo de filtro? Estou seguindo o seu conselho e já vou fazer a análise da água.
Obrigado.
Júlio César
Olá, Júlio César. O filtro que usamos é o filtro normal, usado comumente em filtragem central de residências e pequenos edifícios. Ele é um recipiente cilíndrico, vertical, com cerca de 1,20 m de altura e cerca de 30 cm de diâmetro, fechado, onde se acumulam sucessivas camadas de cerca de 20 cm, compostas de cristais de sílica (areia) que vão de grãos grandes como grãos de milho, até areia fina, quase pó. Nesse meio, são colocados carvões – normalmente caroços de palmeiras, como açaí, ou babaçu – que conseguem reter partículas microscópicas.
O interessante é que a molécula de ferro passa por esse filtro, mas quando está envolta no produto, não.
Com a análise da água vamos enxergar melhor o seu problema.
Um grande abraço.
Abreu
Ola Abreu, Adorei os fatos, vi que realmente sofreu muito e ja senti na pele o mesmo. Tenho um poço artesiano que solta agua com ferro e manganes. É um horror. Tudo mancha, nao da nem para lavar o chao direito. Dividimos o mesmo poço entre 20 casas e todos sofrem.
Depois de muito sofrer consegui aliviar o meu problema usando um material no filtro que ajuda a remover o ferro e o manganes. Ao inves de colocar areia, eu coloquei Zeólitos. que são como uma areia bem fina e eles removem o ferro e manganes da agua. É incrivel, a agua vem cor de chocolate e sai cristalina. Pelo fabricante eu deveria adicionar cloro na agua antes de ela passar pelo filtro. Mas como eu ja nao aguentava mais esperar acabei instalando diretamente e a agua realmente sai limpa.
A unica coisa é que nao pode adicionar cloro na agua apos a filtragem, senao ela fica com um tom amarelado, mas se nao adicionar ela fica limpida, total. Talvez se colocar o cloro antes da filtragem ele remova tudo. Para o pessoal que tem o mesmo problema colocar Zeolitos no filtro foi como um milagre, Algo facil, barato e de soluçao imediata. Não fica 100% porque nao pode usar cloro, mas me salvou ….abs
Olá, Nersinho. Bem-vindo ao blog. Aliás, seja MUITO bem-vindo. Depois de anos lutando aqui nessa trincheira, você nos aparece com uma ideia totalmente nova e eficaz. Nersinho, como dizemos em Minas “Bota o saco no chão e conta esse caso direito”. Como é que é? Você substitui, no filtro, a areia pelos Zeólitos? O que são Zeólitos? Onde a gente compra? Quanto custa? Quanto dura? Qual a quantidade? Você mantém o carvão ativado no filtro ou ele também é substituído pelos Zeólitos? A troca da areia pelo Zeólito não altera a vazão do filtro, ou seja, não fica mais difícil a água passar através dele e, por conseguinte, forçar mais a bomba? Você já mediu o teor de ferro da água filtrada (acho que o fato de a água filtrada ficar amarelada se você colocar cloro significa ferro na água filtrada – o que pode ser perigoso para o consumo). Mas adorei a novidade trazida pela experiência de vocês e agradeceríamos muito se essas nossas dúvidas merecessem uma resposta sua. Principalmente porque a solução, segundo você é …BARATA E EFICAZ! É tudo o que eu e os 2.544 companheiros que estão na estatística do blog neste momento sempre sonhamos por aqui.
Vamos lá, Nersinho. “Ajuda os irmão”. Como diria o Datena, “Me ajuda aí, Ô!”.
Grande abraço.
Abreu
Prezado Nelson,
Você poderia por favor fornecer informação sobre onde comprou o filtro e o fabricante?
Atenciosamente,
Marcos Torres
Saudações Abreu
Estou de volta, nosso poço 152 mts ( 20 encamisado metal e 132 rocha) continua seu trabalho bomba (Dancor 2 cv mod- 2.1SSR 21) instalada a 120 mts de profundidade (62 mt abaixo da fissura e 32 mt do fundo do poço), apresentando vazão constante de 1,800lt/h, agua ainda com leve odor sulfuroso( acabando após decantar na caixa principal e na de cada sócio)
Segue resultado(posso envia-lo completo via e-mail)
RESULTADOS REFERENTES À AMOSTRA
Parâmetros Unidade Resultados
Portaria 2914/2011
(V.M.P.)
Odor intensidade Não Objetável 6(*)
Sabor intensidade Não Objetável 6(*)
Cor Aparente uH 9 15 (**)
Cloro Residual Livre mg/L Não Detectável 0,2 – 5
pH – 7,73 6,0 – 9,5 (***)
Turbidez NTU 0,33 5(****)
Condutividade Elétrica μmho 105,3 –
Alcalinidade ao
mg/L 76,09 –
Alcalinidade ao
mg/L 0,00 –
Alcalinidade ao mg/L 0,00 –
Dureza Total mg/L 94,25 500
Dureza em Cálcio mg/L 48,55 –
Dureza em Magnésio mg/L 10,97 –
Cloreto mg/L 2,97 250
Ferro mg/L 0,13 0,3
Coliformes Totais NMP/100mL Ausente Ausente
Escherichia Coli NMP/100mL Ausente Ausente
O que diria?
Grande abraço e no aguardo de seu parecer.
Candido Neto e socios
Caro Cândido. Em princípio e em tese, o seu poço está tranformando-se no poço dos meus sonhos. Irrepreensível do ponto de vista biológico (que poço no Brasil não apresenta coliformes?) E a ilustre ausência da Escherichia Coli? Significa ausência de diarreia. O teor de ferro é ridículo e…a inveja é uma merda. Eu queria mesmo era ter um poço assim! Mas essa glória não é para quem quer, é para quem merece.
Parabéns para todos vocês. E continuem orando por nós.
Abração.
Abreu
Comprei um terreno que já tinha um poço artesiano porem estava parado a uns 10 anos faz uns 20 dias que religamos mais ainda continua saindo uma aguá amarelada. Sera que tem algo que eu posa fazer?
Olá, Franciele. Bem-vinda ao blog. Em casos como o seu, acreditamos útil fazer uma injeção de ar comprimido. É um serviço rápido, feito pelas próprias empresas de perfuração de poços artesianos. Mesmo que não se trate apenas de lama e barro, vale a pena fazer, pois é muito tempo parado. Eles também oferecem a possibilidade de fazer, simultaneamente, uma limpeza química, com produtos antibacterianos, que eu, no seu caso, também não deixaria de fazer.
Como eu disse, essas medidas independem de eventualmente você ter outros problemas, para os quais poderemos ajudá-la a buscar soluções. Faça isso e, se por acaso, você continuar a produzir água amarela, pode voltar a aqui para conversar com a gente. A casa é sua!
Um abraço.
Abreu
Sr. Abreu…
Tenho uma casa de praia aqui em São Paulo, em um lugar não tão perto da praia…e que infelizmente, somos obrigados há conviver com esse problema de água…com cor de ferrugem e um cheiro muito forte, que mancha ás roupas e tudo que lavamos com a bendita…Não sei se é nivel alto de ferro…..como posso saber sem grandes custos…
Obrigado…, Espero que tenha entendido..
Olá, Wilson. Bem-vindo ao blog. Seu caso é um de milhares de brasileiros na mesma situação. Claro que entendi. Então, aguarde. Eu vou voltar a falar com você, aqui nos “Comentários”, mas antes, vou postar uma questão muito delicada que precisa ser enfrentada. E você vai estar lá, OK? Você, não: o seu caso.
Um abraço.
Abreu
Òla, meu nome e Eliana abrimos um poço de +- 10 metros de fundo mais ou menos uns 10 anos atras de 2 anos para cá percebemos que agua está saindo meio amarelada ou seja cor de barro ou e deixa as roupas brancas encardidas, achei que fosse a bomba que estava puchando terra pedimos para limpar enfim continuou a mesma coisa porem tenho até nojo de tomar a agua e não aguento mais lavar toda semana a caixa que no fundo fica cheia de terra ea agua sai muita estranha na torneira pensei até comprar um filtro para chegar ate a caixa mas não sei se vai adiantar muito a caixa e para uso residencial e de plastico e tem 1000 litros. moro em são bernardo do campo riacho grande sp.
Obrigada,
Olá, Eliana. Bem-vinda ao blog. Eu vou conversar com você e ajudar a resolver o seu problema. Mas, antes, vou publicar no post uma matéria que te interessa. Aguarde. Próximas horas.
Abreu
Obrigada fico no aguardo.
Como assim, Bial? Eliana, não consegui encontrar o nosso contato inicial. Imagino que tenha sido há mais de quinze dias, talvez mais. Você pode me dizer quando foi? Desculpe, mas estamos com cerca de 2.500 pessoas na média mensal no blog hoje e ficamos apagando os incêndios das últimas 48 horas para não deixar ninguém sem um retorno.
Aguardo.
Um abração.
Abreu
Sabe o que eu acho, que este Blog deveria virar Livro!
Olá.
20/10/2013 cavei meu poço e postei aqui que a água estava saindo um pouco de areia/barro.
Percebí que as roupas brancas estavam “amarelando”. Coloquei um pano branco na saída do cano do poço e após alguns minutos existia uma mancha de barro.
Hoje, 20/01/2014 , 3 meses depois, o problema continua.
Não uso tanto o poço, talvez 500l por dia.
Coloquei um filtro, e novamente coloquei um pano branco. Percebí que diminuiu, mas ainda fica um pouco “amarelinho” bem fraco.
E agora, já era para o poço ter limpado?
Tem cerca 33metros e tubo chega a uns 24metros.
Olá, Cleber. Bem-vindo ao blog. Taí, a ideia de transformar o blog em um livro é interessante. Quanto ao seu problema, dê uma lida em nossa resposta ao Elias, aí embaixo. E também a resposta para a Marina. Veja que a situação é semelhante e pede a análise química da água antes de qualquer outra coisa. Por exemplo, se você pôs o filtro e três meses depois a água continua amarela e sujando o pano, significa que:
a) o filtro não é bom;
b) o filtro é bom, retém o barro e areia, mas alguma coisa coisa muito microscópica – que não é areia nem barro – está passando por ele. Pode ser ferro.
Todas as perguntas feitas a Marina servem para você também. Diâmetro do poço, vazão da bomba e etc.
Ah, normalmente com uma semana esses poços estão limpos do barro que fica após a perfuração, mesmo com baixo consumo como o seu. Você já está completando 90 dias hoje. Acho não é coisa para esperar outros 90 dias.
Retorne para “a gente prosar mais”, como dizemos lá em Minas.
Um grande abraço.
Abreu
Pelo Amor de Deus mefalem da solução final,pois moro em 1 sitio com o mesmo problema, tomamos banho e ficamos com cheiro de ferrugem, a roupa esta sendo preciso trocar tdas.Sem falar que estou quase trancando minha matricula na faculdade (pra mudar novamente pra cidade e pagar aluguel) e largando meu marido ( tanto odio q estou).Agradecida e muito pelo resto da vida se for tbm minha solução abraços
Olá, Marina. Bem-vinda ao blog. Você não imagina como nós compreendemos você. Já passamos exatamente por esse estado de espírito, sem ter a quem recorrer e vendo todo um plano de vida, construído com muito sacrifício, ser ameaçado por um poço de água suja. Calma aí, porque você não está sozinha. Enquanto escrevo, a estatística do blog, que aparece no meu canto superior direito da tela, informa que você é a a pessoa de número 200 a entrar aqui em busca de uma solução. Para cada uma pessoa que entra e escreve, há cerca de 6 que ficam olhando de fora, desconfiadas, só acompanhando, sem entrar e sem escrever.
Então, sossega essa agonia, defenda sua faculdade e seu casamento e diga ao ódio para ir cantar em outra freguesia. E vamos cuidar do seu poço.
Só que precisamos saber algumas coisinhas, para tentar te ajudar. Aparentemente seu poço produz água com alto teor de ferro. E isso, como temos visto aqui no blog, tem solução. Mas as soluções não são do mesmo tamanho para todo mundo (assim como nem todo mundo calça sapato 44, também aqui a gente busca uma solução para cada companheiro de sofrimento hídrico que nos procura). Assim, levanta do chão, enxugue as lágrimas e diga para nós:
a) em que estado você está?
b) o sítio é só residencial ou tem produção que precise de muita água?
c) seu poço é tipo “cisterna” (aqueles poços que tem um metro de boca e pouca profundidade) ou é artesiano ou semi-artesiano?
d) existem poços iguais aos seus na vizinhança? Todos têm o mesmo problema?
e) você sabe qual a profundidade do poço?
f) qual a capacidade da sua caixa?
g) você tem noção de quanta água vocês consomem por dia?
h) a água sai do poço suja, ou sai limpa e fica suja depois que entra na caixa?
i) a caixa é metálica, plástica ou de alvenaria-concreto-amianto?
Aguardamos suas respostas. E não se deixe deprimir por uma aguazinha suja à-toa: afinal, você é Marina Fontanella e seu nome tem tudo a ver com água. Marina vem de mar e Fontanella, em italiano, significa “pequena fonte de água”. Gostou?
Um grande abraço!
Abreu
Bom dia. Percebo que os problemas são sempre os mesmos. Vou relatar minha experiencia, quem sabe pode ajudar os interessados. Meu poço tem 100 mts de profundidade, 30 mts de agua e a bomba fica a 70 mestros, meu encanamento é de PVC (mudei ja tentanto solucionar o problema), a primeira informação importante é que o PHOSLAN liguido é fornecido pelo fabricante Sistem Mud, em bombonas de 20 lros e também em galões de 5 litros, que eu recomendo pois usa-se muito pouco, meu poço fornece 5000 litros por hora e consegui que a agua ficasse limpida aplicando 3 ml de phoslan por minuto, portanto 18 ml por hora, considerando que uso em média 5000 l de agua/dia, o produto vai dar pra muito tempo e pode até vencer a validade. Após a adição do produto é impressindível colocar um bom filtro de areia, eles dizem cristal de quartzo, mas vai um bom tempo, minha agua ficou realmente boa após 4 meses de uso, pois os encanamentos e depositos estavam sendo usados com a agua sem tratamento, e o ferro calcio e outros que entupiam chuveiro e amarelava vaso sanitário etc.. também ficaram impregnados nos canos, e com a adição do phoslan isso começou a soltar, então foi uma outra maratona, usei agua direto do poço filtrada pra lavar roupa e beber por um bom tempo, agora ta dando gosto de ver a agua, macia, límpida sem cheiro, pura… è isso, espero ter esclarecido aos que estão entrando nessa maratona.. Bom dia a todos.
Bom dia sr. Abreu! Moro em Maricá e tenho mesmo problema com meu poço, a água é ferruginosa . Li no seu blog a respeito do phoslan e a bomba dosadora. A pergunta é: FORAM ESSES PRODUTOS QUE RESOLVERAM SEU PROBLEMA ? SE FOI , O QUE LEVOU VC A TENTAR OUTRO METODO QUE SEGUNDO O BLOG É SIMPLES E BARATO? PQ AINDA NÃO PUBLICOU ? Veja bem não estou fazendo questionamentos sem propósito , é que já gastei tanto já tive tantas promessas sem sucesso que estou cansada. Por favor me responda qual a melhor solução que vc deu para seu problema.
Desde já agradeço, um abraço.
Rosana
Cara Rosana, bem-vinda ao blog. Mil desculpas pela demora, mas eu pensei que já houvesse respondido ao seu comentário. Nesta época do ano há uma demanda enorme no blog sobre o post “Rodovias Brasileiras: Brasília-Salvador” (o pessoal indo de férias para o Nordeste) e são dezenas de comentários por dia. Neste momento, já passaram por aqui quase 3.000 pessoas. Com essa pressão, acabei esquecendo os meus irmãos do poço de água suja.
Mas é isso mesmo. O meu problema é excesso de ferro na água. Isso é diagnosticado através de um exame simples da água, que custa menos de R$ 100,00. O produto impede que o ferro entre em contato com o oxigênio e oxide (enferruje). Isso torna a área cristalina. A bomba é importante porque ela vai colocando o produto na água na medida em que ela vai percorrendo o tubo de acesso ao filtro e à caixa.
O que estou experimentando é apenas uma forma de dispensar a bomba, não o produto. Minhas pesquisas estão muito avançadas e acho que na próxima semana já poderei publicar alguma coisa. O problema é exatamente esse: como acertar a dose exata sem a bomba.
Qualquer dúvida, retorne e, mais uma vez, desculpe o enorme atraso na resposta.
Abreu
Oi, parabéns pela sua matéria, estou com um problema parecido com o de vocês, tenho um poço artesiano com 68 metros a água é limpa, a analise de laboratório que foi feita deu água perfeita com todos os parâmetros dentro da normalidade e agora depois de uns 2 anos a água continua saindo limpa, mas os vasos sanitários estão dando manchas marrom dentro de dois dias u seja deve ser ferro na água. Entrei em contato com a empresa Quimisa de Brusque – SC e me vendeu o produto Phoslan em que é citado em sua matéria, agora não sei qual a quantidade do produto tenho que diluir para a bomba dosadora por na água. Se puder me dar uma luz desde já agradeço.
Olá, Andrey. Bem-vindo ao blog e desculpe a demora. Já expliquei as razões na resposta ao comentário da Rosana: é que a demanda de um outro post deste blog consome grande parte do meu tempo nesta época do ano. Quando você fala em diluir o produto, significa que você o comprou em pó? O produto que eu uso é líquido e já vem pronto para ser bombeado. É isso mesmo?
Abreu
Boa noite, li sua matéria sobre os problemas em que você citou e também estou com este problema, comprei filtro e bomba dosadora para clorar a água e os vasos sanitários apos 2 dias sem escovar eles mancham com uma cor amarelada ou seja ferro na água. Entrei em contato com a empresa Quimisa de Brusque – SC e comprei o produto phoslan que vem em pó. Agora não sei qual a quantidade do produto devo usar para a bomba dosadora por na água. Preciso de uma dica sobre a quantidade. Obrigado.
Prezado Edimar!
Estou convivendo com uma situação muito parecida. Tenho um Hotel em MG e de uns tempos para cá comecei a receber reclamações dos hóspedes sobre a coloração da água. Tenho um poço artesiano construido há cerca de 10 anos e durante este tempo embora os resíduos de barro fossem depositados no fundo das caixas dágua, eram imperceptíveis as diferenças de tonalidade da água. Bem, após a troca de uma bomba que queimou, há cerca de 9 meses, percebi que a vazão do poço aumentou consideravelmente. No entanto, a água começou a ficar mais escura e o fundo dos vasos e pias começaram a apresentar aquela cor marrom tijolo. após acompanhar por alguns dias percebi que ao ligar a bomba a agua se tornava barrenta por uns 3 minutos e dependendo do tempo entre as partidas da bomba a coisa ficava crítica. Bem, tive a idéia de regular a bóia para que a bomba demorasse mais para entrar em operação. Funcionou por uns tempos mas , num belo dia a água das caixas (tenho 3 caixas de 5.000 litros) ficaram impossiveis de utilizar. Comecei então uma via sacra para resolver o problema. Fiz uma limpeza do poço com produtos químicos que não resolveram o problema. Contratei um profissional para limpar com ar comprimido e o resultado piorou, pois a água ficava turva por uns 3 minutos e passou a ficar turva por uns 10 minutos e ás vezes 20 minutos. Instalei uma válvula de retenção para quando desligar a bomba não ocorrer retorno de agua para o poço. o tempo diminuiu para uns 8 minutos, mas quanto mais tempo a bomba fica desligada, mais o tempo de água suja aumenta. Bom, troquei a bomba de 1 cv para 0,5 cv, para um poço de 36 metros e aproximadamente 10 metros de camada de água. diminuindo assim a vazão, para aproximadamente 3600 litros por hora. Resolveu pouco, a agua continua saindo barrenta ao ligar a bomba por uns 10 minutos. Minha opção agora é tentar abaixar a bomba para reduzir a vazão e ver como ele vai se comportar. Estabeleci um procedimento por enquanto, de esgotar os primeiros 20 minutos de vazão antes de desviar a água para as caixas. Isto tem me possibilitado manter a água em níveis aceitaveis de limpidez, pelo menos as reclamações não acontecem, Mas é muito trabalho. Preciso tentar todos os recursos antes de instalar um filtro, que me trará outro ponto de manutenção. Meus dados são:
Profundidade do poço = 36 metros aproximadamente
Altura da bomba = 30 metros.
Inicio da água no poço = 24 metros.
Bomba Schinider = 0,5 cv..
Vazão efetiva = 3.600 litros/hora.
Tempo de água suja ao ligar a bomba = 10 a 15 minutos. (sem cheiro, odor ou ferrugem)
Consumo de água = 15.000 a 25.000 litros de água dia/ dependendo do n. de hóspedes.
Bem, acho que é isso, volto a dizer, se tiver alguma dica para me dar ficarei imensamente grato.
Atenciosamente.
Elias Ribeiro,
Olá, Elias. Bem-vindo ao blog e desculpe a demora. Cometi uns erros aqui no blog e deixei de responder a alguns comentários deste post (Poço Artesiano de Água Suja). Você ainda está aí?
Abreu
Sim! Estou aguardando uma posição.
Abraço.
Olá, Elias. Obrigado por ter tido paciência. Sua situação só confirma para mim o que nós vimos repetindo aqui no blog: quando o poço dá problema, nós só conseguimos contar com nós mesmos. As empresas oferecem as soluções caras, sofisticadas e sem qualquer garantia de funcionamento. Eu vivi um problema como esse, quando ia mensalmente ao Rio de Janeiro a trabalho (isso até 2007). E sempre saía de Brasília e pernoitava em Barbacena, no hotel Park da Mantiqueira. É um hotel lindo, na área rural, na serra da Mantiqueira. Mas a água do poço sujou de tal modo, que tivemos de trocar nossos pernoites para o Hotel Sesc-Grogotó. Não sei como eles solucionaram aquilo. Se você estiver por essa região, vale a pena ter uma conversinha com eles.
Elias, você diz que a água não tem ferrugem, mas você já fez a análise dela? Lembre-se de que você está em Minas Gerais, uma das maiores províncias de minério de ferro do mundo! A análise da água é muito barata e evita que a gente jogue dinheiro fora. Essa característica de os primeiros minutos serem de água suja, a seguir a água fica limpa e depois suja os vasos e as roupas brancas são sintomas gritantes da presença de ferro.
Enquanto você providencia isso, vamos partir do princípio de que realmente não há ferro na água e que a sujeita é só barro. Vamos trocar uma idéia. Qual o diâmetro do seu poço? Ele é revestido? De quê (alvenaria, PVC, aço carbono, etc)? O revestimento é total ou parcial? Se parcial, quantos metros estão revestidos?
Sua bomba está colocada a 6 metros do fundo do poço. Dependendo do diâmetro, isso pode ser muito pouco. Toda vez que a bomba funciona, ela revoluciona a água e a lama do fundo. Pode ser que, quando o poço foi construído, o fundo fosse constituído de um material mais estável. Entretanto, com a retirada gradual desse material (que você falou que ficava depositado no fundo das caixas, sem problemas maiores), pode ser que você tenha chegado a uma camada mais instável – lama, que o revolucionamento faz subir, sujando a água que a bomba capta.
Nessas condições, você teria de afastar a bomba do fundo do poço, para evitar remexer o fundo toda vez que funcionar. E só duas maneiras de fazer isso:
a) elevar a altura da bomba;
b) rebaixar o fundo do poço.
A primeira hipótese, que é a mais simples, tropeça numa questão irresolúvel: o seu nível dinâmico é muito pequeno. Nos poços existem tecnicamente dois níveis de água – o estático e o dinâmico. O estático é aquele em que a água se encontra em repouso. No seu caso, 12 metros (36-24=12 metros). O dinâmico é aquele em que a água fica quando a bomba está funcionando. Como bomba está retirando água, o nível desce até estabilizar, num patamar em que a água que entra consegue repor a água que sai do poço. Claro que esse nível dinâmico é MENOR do que o estático. Se o seu estático é de 12 metros, o dinâmico é menor que 12. Menor quanto? Isso depende da vazão da bomba (valor conhecido), do diâmetro do poço e da capacidade de suprimento do lençol dágua onde o poço se abastece.
Ora, a bomba não pode funcionar ACIMA do nível dinâmico, por que funcionaria a seco e queimaria. Digamos que o seu nível dinâmico seja de 7 metros. Você não poderia elevar a bomba, sob o risco de, em algum momento, a bomba funcionar a seco e queimar. A alternativa “a”, portanto, está fora de cogitação.
No que respeita à hipótese “b” (rebaixar o fundo do poço), seria um caminho não muito barato. Suponhamos que o diâmetro do seu poço seja de 100 milímetros (dez centímetros). Para você rebaixá-lo por 10 metros (ficando com 46 metros de profundidade e a bomba a 16 metros do fundo), calculo, pelos preços daqui de Brasília, que você gastaria algo em torno R$ 1.200,00 e R$ 1.500,00. É muito dinheiro para jogar no escuro, não é?
Se o problema for apenas o barro e a lama, dependendo do diâmetro do poço, dez metros de rebaixamento deverão resolver. Por outro, se for financeiramente inviável o rebaixamento, o seu último tiro será o filtro. O filtro é um outro “ponto de manutenção”, como você diz. Mas seria muito mais simples. Pelos preços daqui, você deverá pagar algo em torno de R$ 1.800,00 por um filtro que trate sua vazão (3.600 litros por hora). Com esse consumo de 15000/25000 litros por dia, você terá de fazer retrolavagem diariamente. Com retrolavagem diária, você terá de trocar a carga filtrante a cada 90 dias. Cada carga, pelo preço daqui, fica em torno de R$ 450,00. Ou seja, R$ 1.800,00 por ano – o que é mais caro do que o previsto para o rebaixamento.
Tanto no rebaixamento, quanto no filtro, se o diagnóstico estiver equivocado e, em vez de apenas lama, estivermos lidando com alto teor de ferro da água, você vai colocar água cristalina da caixa,e 12 horas depois descobrirá que ela continuará ficando amarela, sujando os vasos e as roupas.
Caro Elias, como você pode ver, podemos discutir com você uma série de caminhos. Mas sempre digo por aqui que “conhecer o problema é metade da solução”. No seu caso, fica claro que NINGUÉM está realmente conhecendo qual é o problema. Assim, voltamos ao primeiro ponto abordado nesta resposta: invista R$ 100,00 reais na análise química, física e biológica da água. Você não vai se arrepender e nós vamos poder pensar juntos com mais segurança.
Para colher a amostra, não se esqueça ferver o recipiente e usar outra água – não a do poço – para essa finalidade.
Acima de tudo, Elias, tenha com o seu problema a mesma paciência que você teve conosco, na espera da resposta. Nada de precipitações, nada de pânico, nada de irritação, nada de desespero. Com certeza acharemos juntos uma solução.
Enquanto a análise não fica pronta, retorne com as respostas que pedimos, OK!
Um grande abraço e uma cachoeira de água cristalina, incolor, insípida e inodora para você!
Abreu
Olá Abreu. Moro em Angra dos Reis – RJ. Acho que estou com o mesmo problema. Só falta confirmar com a analise da água. Vou ver se consigo fazer isso na usina nuclear com um amigo químico. Os sintomas são os mesmos, água límpida na saída e amarelada depois de algum tempo em repouso. A diferença é que o meu poço só tem 10 metros. Não tenho condições financeiras no momento pra arriscar fazer um artesiano de verdade. Talvez apertando um pouco o cinto, dê pra aplicar essa sua solução, mas mesmo se não der, gostaria muito de saber qual foi a solução mais simples que vc adotou. Muito obrigado por compartilhar suas experiencias.
Olá, Warley. Bem-vindo ao blog. Sua experiência parece ser a mesma nossa. Então, aguarde. Veja nossa resposta ao companheiro Cláudio – situação exatamente igual à sua – que fez seu comentário hoje mesmo, às 12h50min.
Se não conseguir visualizar, retorne.
Um grande abraço.
Abreu
Olá, Warley. Desculpe, mas eu deixei você e outros para trás, achando que já havia respondido. Você ainda está aí?
Abreu
Meu amigo estou aflito com meu poço artesiano gastei 1000,00 para fura-lo tem água de montão porem a água sai cristalina e depois fica toda amarela com ferrugem. ele tem aproximadamente 8 ms. existe alguma maneira simples e barata de eu melhorara esta água eu só preciso de 1000 litros de água por dia .desde já muito o brigado.
Olá, Cláudio. Bem-vindo ao blog. Aparentemente, o seu problema é o mesmo nosso e a solução pode ser a mesma. A pressão dos nossos amigos frequentadores do blog e do post “Poço Artesiano de Água Suja” está enorme: as pessoas desejam saber o que descobrimos sobre a solução simples e barata para esse problema. Acho que teremos de abrir o bico e contar. Vamos refletir e fazer mais algumas experiências. A seguir, vamos publicar. Quem sabe vocês também não ajudam a completar a solução. Vamos tentar publicar isso ainda nesta semana.
Um abraço.
Abreu
Olá, Cláudio. Desculpe a demora. Você ainda está aí?
Abreu
Caro Abreu,
Acabei de me mudar para uma casa com poço artesiano e estou enfrentando todos esses problemas ai de cima. Posso garantir que esse seu blog é a melhor referencia que encontrei sobre o assunto, apos pesquisar bastante. Parabéns ! Talvez vc possa me ajudar. A caixa dagua é de 1000 litros e tem filtro na saida da bomba e (acredite) o proprietario anterior fez a saida por baixo, ao inves de na lateral. O que vc me recomenda ? Mudar algo ? E em termos da potabilidade da agua ? hipoclorito de sódio e só ? Qual quantidade ? Direto na caixa ? Filtragem adicional ? Muito obrigado ! Antonio.
Olá, Antônio. Bem-vindo ao blog. Há diversas alternativas, mas o início começa com a análise química, física e biológica de sua água. Se não fizermos assim – e o custo é muito pequeno, cerca de R$100,00 – a gente corre o risco de jogar muito dinheiro fora.
Providencia isso para nós, Antônio.
Um abraço e ficamos no aguardo do seu retorno.
Abreu
BOM DIA ABREU! ENTÃO POSSO ENTENDER QUE , O QUE SOLUCIONOU SEU PROBLEMA FOI O PHOSLAN E A BOMBA DOSADORA? SE AFIRMATIVO , VOU EXPERIMENTAR. COMO ESTÁ SUA ÁGUA ATUALMENTE?
AGRADEÇO A ATENÇÃO
Olá, Dana. Bem-vinda ao blog e desculpe nosso “recesso de fim de ano”. Quanto às dúvidas, minha água está límpida, cristaliza, insípida e inodora como é preciso. Realmente a solução que temos recomendado aqui é o Phoslan e a bomba dosadora. Estou fazendo algumas experiências para tentar dispensar a bomba, mas ainda vai demorar muito tempo até termos algo tecnicamente pronto para oferecermos como sugestão. Assim – e se o seu caso é semelhante ao meu – manda ver e conte para nós o que aconteceu, OK?
Forte abraço.
Abreu
Estava eu a procurar por bombas dagua quando comecei a ler a sua saga, achei super esclarecedor e divertido, um jeito muito peculiar de contar, ou melhor narrar fatos, não consegui parar de ler, quero parabeniza-lo e motivar-lhe a escrever acontecimentos diários de suas experiências no sítio, abraços!
Olá, Gonzaga. Bem-vindo ao blog. Que bom receber aqui neste nosso espaço uma mensagem como essa. É uma força enorme que chega, como chegam os reforços nos campos de batalha para os exércitos cansados. Obrigado de verdade!
Um grande abraço.
abreu
ME MANDE TAMBÉM ESSA SUA SOLUÇÃO INOVADORA CONSEGUIDA COM UMA SOLUÇÃO ALTAMENTE TOSCA!! rsrsrs… DE “TOSCANISSES” EU ENTENDO!
Olá, Alexandre. Bem-vindo ao blog. Todas as hipóteses de solução que nós temos experimentado não são muito baratas. Um filtro de 2000 litros deve estar custando entre 1500 e 2000 reais, a bomba dosadora fica em 700 reais e o bujão de 20 litros do produto, com validade para 2 anos, ficar por volta de 600 reais. E o exame de sua água, aí em Niterói ou no Rio, não custa mais do que 50 reais (aqui em Brasília, onde tudo é muito mais caro do que aí – já morei no Rio – custa 100 reais).
Vale muito a pena fazer o exame para descobrir qual a melhor solução para você, se o filtro, se o produto e se a bomba. Vai por nós!
Forte abraço.
Abreu
OLÁ ABREU! MEU AMIGO, COM A SUA EXPERIÊNCIA TENTE ME AJUDAR SE POSSÍVEL..COMPREI UMA CASA UM ITAIPUAÇÚ, MARICÁ, NO RIO DE JANEIRO. É UMA REGIÃO DE PRAIA, PRÓXIMO DE LAGOA… TERRENO MUITO ÁCIDO E A ÁGUA DO POÇO É AMARELADA, QUASE FERRUGINOSA COM UM CHEIRO CARACTERÍSTICO MUITO FORTE. AINDA NÃO FIZ ANÁLISE DELA PRA SABER EXATAMENTE. MAS ACREDITO QUE SEJA ISSO MESMO. POR ESTA DESCRIÇÃO, QUE TIPO DE FILTRO OU MESMO DE TRATAMENTO COMPLETO VOCÊ ME ACONSELHARIA?
Caro Sr. Abreu,
Gostaria de parabenizá-lo pelo excelente blog, contemplando vários assuntos de interesse geral e, principalmente, compartilhando informações que, sabemos, foram difíceis de adquirir.
Fiquei interessada em comprar o produto Phoslan e a bomba dosadora da Sidrasul, pois o problema de meu poço é o excesso de ferro, mas observando o seu comentário no post de Adalberto, vi que o Sr. pediu que ele não comprasse a bomba sem antes se comunicar com o Sr. por e-mail. Por isso, se o Sr. puder se comunicar comigo por e-mail (meu e-mail é andreas@ufs.br) e me explicar sobre sua descoberta, eu ficaria muito grata. Um abraço.
Ola Abreu,
apos ficar a tarde inteira lendo sua historia e seus comentários decidi que é você quem vai me salvar! rs
cara, primeiro te dou os parabéns por ser tao paciente com a galera e responder sempre as mesmas questões… você poderia tranquilamente montar uma empresa de consultoria para poços artesianos…
Então, meu problema não e tao grave quanto o de muitos aqui, comprei uma casa no bairro de vargem grande, no município do Rio, e por na rua não ter encanamento de água do governo, todos tem q ter poços… alguns vizinhos tem água aparentemente melhor, outros pior… mas sempre o mesmo quesito, água amarelada, que mancha maquina de lavar, roupas, vasos e é impropria para consumo.. sem contar que deixa aquele toque sedoso de arame no cabelo ao tomar banho ne…
Nao sei ao certo qual a profundidade do poço existente na casa que fica num terreno de 700 m2, segundo o antigo proprietário, o poço tem 16 metros, mas não confio muuuito nao… Estou ciente que tenho que levar a água para uma analise, mas fiquei bem contente com a soluçao conseguida por vc. ja estou no site da sidrasul lendo a respeito..
mas me diga.. qual foi essa outra soluçao encontrada por voce ein? estou curioso e quem sabe possa ser melhor ainda do que a anterior.
abraços
abreu mandei furar um poco na minha fazenda
pensando q resolveria meu problema com agua mais agua do poco so para animais
e muito suja e fedida a empresa q fez vai voltar e dizer q vai arrumar sera q tem jeito outra pergunta a agua ddo sub solo e limpa entao por q ta saindo uma agua tao suja q entope os canos da caixa dagua
Olá, Antônio. Bem-vindo ao blog. Seu caso é praticamente o caso de todos nós: a empresa fura o poço e vai embora. Nós ficamos com o problema. E não vejo como mudar isso, porque o contrato que a gente assina com eles é somente para “furar” o poço. Se sair petróleo, caldo de cana ou água suja, temos de nos virar.
Mas vamos com calma. Para tentar te ajudar, precisamos saber um pouco mais. Você sabe qual a profundidade do poço? A água sai sempre suja ou às vezes sai limpa? A cor da água suja é mais para amarela ou para preta?
Retorne ao blog e vamos tentar achar juntos a solução.
Um abraço.
Abreu
Boa tarde sr. Abreu,
Gostaria de primeiramente parabenizá-lo pelo blog que ajuda a tantos que lidam com os problemas da zona rural. Area em que muitas vezes nao encontramos um profissional capacitado que possa nos auxiliar. A minha familia mora no interior do RJ, em Conservatória e dentro do nosso sítio tem um poço artesiano que foi construído há mais de 20 anos. Quando compramos a propriedade há 10 anos ele já estava lá. Nos ultimos meses notamos que a água vinha mais suja com areia e meia barrenta. Como meus pais sao muito idosos nao acharam que seria um grande problema. Entretanto ontem a bomba que retira água do poço parou, só trazia barro e nada de água. Meus pais estao desesperados. Estou tentando encontrar um profissional idôneo que veja o poço e exclareça o que estaria acontecendo. Seria possivel o poço ter secado? Ele tem mais ou menos uns 40 metros de profundidade, a água já foi analizada e era bem limpa. Ele esta instalado em um pequeno bosque, entao tambem estamos pensando que talvez seja raizes das arvores que desnivelou a bomba, seria possivel? Por favor gostariamos de ouvir do senhor uma luz de como devemos proceder, tem algum teste que possamos fazer? Quais seriam as perguntas a fazer para que nao sejamos ludibriados por algum curioso da area? Muito obrigada por este espaço e pelo seu tempo! Elaine
Boa tarde Abreu, bisbilhotando pelo blog li sua resposta no post anterior na dúvida do Sr. Adalberto e me interessei. Como voce deve lembrar, meus problemas são os mesmos de muitos nesse blog, agua amarela, dura e mal cheirosa. Apos instalar a bomba dosadora e adicionar o Phoslan, a agua ficou cristalina, mas uns 30% malcheirosa e quase macia, porém amarela um pouco o vaso sanitário e não é agradavel para se tomar. Eu ja tinha o filtro de areia com capacidade de vasão de 5.000 litros instado no poço há uns 10 anos. Resolvi abrir pra ver como estava a areia, ficamos horrorizados com tanta sujeira, comprei nova carga de cristais , recoloquei ta filtrando, resta agora ver se melhora o resultado doas problemas (mal cheiro e amarela o vaso). Mas li que fez uma descoberta muito interessante, e tudo que se realciona com agua de poço arteziano me interessa, portanto desejo receber em meu e-mail tal novidade, me envie no clicrevelacao@gmail.com, vamos ver o dá, muito obrigado.
Sr Edmar, bom dia.
Preciso da sua ajuda. Fiz um poço artesiano e a agua sai limpa na torneira e quando entra em contato com o oxigênio do ar, ela fica amarelada e solta um odor. Desejo adquirir a bombinha dosadora e o produto phoslan. Você tem o email das empresas sidersul e da System Mud. Tentei entrar em contato com a Sidersul em SC e não encontreu esta empresa neste estado. Se você receber esta MSG,favor acusar recebimento e me orientar a respeito, desde já agradeço.
Adalberto
Olá, Adalberto. Bem-vindo ao Blog. Esse detalhe do odor da água merece uma análise mais detalhada, porque o produto não resolverá esse problema. Quanto à bomba, o nome da empresa é SIDRASUL, e não Sidersul. Possivelmente eu devo ter escrito Sidersul em alguma resposta ou post e você copiou de lá. O site da empresa é http://www.sidrasul.com.br e o telefone (47)2103.5001.
Como você deve ter visto em algum lugar desse post, eu fiz uma descoberta MMMUUUIIITTTO interessante sobre esse produto e a bomba. Lancei até um desafio para quem adivinhasse.
Acho que, antes de comprar a bomba, você deveria aguardar um contato meu, através do seu e-mail pessoal (adalbertodepaiva@yahoo.com.br, não é isso?
Um grande abraço.
Abreu
Sr. Edmar, bom dia. Eu calculei que o odor seria da composição química quando do contato da àgua do cano com o oxigênio do ar, pois, se coleto a agua assim que sai da torneira, o odor é bem fraquinho e aumenta na medida que vai ficando em um reservatório bem como amarela. Confesso que fiquei maravilhado quando ví a torneira jorrar àgua onde o agente que fez o poço disse que era só aguardar algum tempo, deixando a agua escorrer, que a situação iria se resolver, porém, já se passaram duas semanas e nada. É bom conhecer alguem como você. Estou muito grato em me ajudar a resolver este problema. Aguardo contato no meu email pessoal.
Abraço
Adalberto
amigo boa tarde gostaria de uma ajuda sua tenho um poço em minha casa tenho 14 metro de fundura uma bomba de 1 hp danco a agua e limpa cristalina e tem bastante agua mas tira uma duvida minha porque a agua esta saindo uma areia tipo amarelinha tipo ouro esfarelado sabe e se encher um balde as vezes fica meio que amarelada sabe principalmente quando fica no sol quente mas engraçado nem todos os balde que encho fica tira essa duvida para seu amigo obrigado.
bom dia! nossa sua saga em busca de água cristalina daria uma boa novela das 18:00 srrsrsrs bem…meu problema não é tão sério…mas é…rsrsrsrs tenho poço artesiano em minha casa de praia com bomba de 2cv e 1 reservatório de 2.000lts, e saída da bomba também para irrigação e agora para piscina que vai precisar decantar água para utilização, aqui tem 1 empresa que instala o filtro por 1.800 e promete água cristalina e potável, minha pergunta: ENCONTRO ALGO MAIS EM CONTA PARA RESOLVER MEU PROBLEMA?
grata.
Olá, Patrícia. Bem-vinda ao Blog. Se o filtro tiver capacidade acima de 1.000 litros por hora, o preço está dentro do razoável, principalmente se a empresa GARANTE água cristalina e potável. Ou seja, só complete o pagamento depois que sua piscina estiver cheia por pelo menos 48 horas com água límpida (tenho notícias de reação química, dentro de 24 horas, do cloro com o rejunte dos azulejos, em que o rejunte ficou quase preto).
No seu caso, pelo jeito, vai dar tudo certo.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia, gostaria de parabenizar a vcs, por estarem sendo tão uteis a tantas pessoas que enfrentam tantos problemas com a água de poço, e gostaria também de tirar uma duvida: nas agua de poços:Eu poderia substituir a bomba dosadora de cloro elétrica(que é cara) e usar o dosador de cloro analógico(que é bem mais barato), o mesmo usado em piscina, sendo que eu colocaria no cano da saída da bomba entrando no filtro central de inox com pedra de quartzo com carvão ativado e indo para a caixa d’água para eliminar esse ferro que eu chamaria de molecular? e qual seria a dosagem certa das partilha de cloro a ser usado neste cloridificador analógico. se poder me ajudar ficarei grato
Fernando Vianna
Altamira / Pará.
Olá, Fernando. Bem-vindo ao blog. A dosagem depende muito da quantidade de água que passa pelo dosador, ou seja, da vazão. Por exemplo, no nosso caso, a bomba está regulada para 0,8 mil por hora, sendo que a vazão é de 2.700 litros por hora. Se eu, por exemplo, dobrar a vazão (reduzindo a profundidade pela metade), terei de dobrar a dosagem para 1,6 ml do produto por hora. Então, Fernando, precisamos saber qual a vazão do seu poço com a bomba atual na profundidade atual. Você tem esse dado? Ou sabe calculá-lo?
No aguardo.
Abração.
Abreu
Olá Amigos !
Nunca vi um site tão bem cuidado e respondido, parabéns !
Bem, nem todos que aqui buscam alívio para seus Mares de Lágrimas têm poços artesianos. Meu poço é uma das poucas coisas que fiz bem feito na vida ! É raso, tem 11 metros em solo arenoso, até parar na tabatinga. Os tubos são tigre de 200 mm, e cavei com trado de 200 mm com ajuda de minha mulher, coitada. Vocês não imaginam o trabalho que dá puxar 10 metros de trado para remover 15 cm de barro/areia. Bom, terminado o poço, comprei todo prosa uma bomba sapo. Mas a vibração dela causava tanta migração de areia que em 5 minutos de funcionamento 3 metros de tubo (incluive a bomba) eram soterrados com areia migrada. Além disso, algo na água corroía o alumínio da bomba criando bolhas brancas. E também corroía o galvanizado da corrente e do cabo de aço que mantém uma rolha de poço inferior no lugar. Só ferro puro não é atacado. Como o lençol estático está a 6,5 metros e o dinâmico apenas 1 metro mais baixo, mesmo nos testes de 24 horas com 2 bombas simultâneas (um sucesso), passei para bomba auto-aspirante sentada próxima à boca do tubo. A bomba (cujo limite de sucção é de 8 metros) puxa água e bolhas que acho que são uma espécie de vácuo – portanto está no limite. Fui marinheiro e vi hélices de navios comidas por estas bolhas – receio pelo rotor de minha bomba Dancor de 1/2 cavalo. Mas funciona a 1,5 ano muito bem, principalmente depois que introduzi um tubo de 1 metro todo perfurado e revestido com uma camisinha de bidim no fundo do poço, ele entra apertado, e lá embaixo se expande sozinho, contra as ranhuras que cortei no primeiro metro, lá embaixo, mantendo uma barreira contra a entrada de areia, embora eu não esteja mais usando bomba sapo (vibratória). Usei mangueira de compressor dentro de um tubo de 50 mm (como um aspirador de aquário) para limpar o poço no início – é espantoso: tira tudo: barro, parafuso caído, areia, bicho caído no poço, o brinco de minha esposa, etc.
Usei um macete para atravessar a parte de areia úmida que o trado não consegue remover: o trado tem um tubo, e injetei água com bomba dentro dele, forçando um jorro pela boca do cano, que trazia a terra/areia para cima, sem precisar mais puxar o trado para fora – ele apenas perfurava e revolvia o fundo. As análises bacteriológicas deram coliformes zero ! Mas realmente há acúmulo de ferro no fundo da caixa d´água de 1000 litros que serve para tratamento (Clorin, dupla filtração com filtros Aqualar de 0,5 mícrons (mandei encomendar da 3M), e lâmpada ultra-violeta sobre a qual flui a água antes de ir pro consumo. Quando limpo o poço com água sanitária ou cloro, sai uma imensidão de água ferruginosa – um horror, parei com isso.Tem tudo a ver com o que li durante 3 horas no seu blog. Mas agora é uma história de sucesso !
Abraços, Jorge – Resende / RJ
Olá, Jorge. Bem-vindo ao blog e muito obrigado por suas palavras de estímulo. São muito importantes para nós. Realmente, sua história é “sui generis”, originalíssima aqui por estas bandas. Afinal, trata-se realmente de uma história de sucesso. O relato de sua experiência, com a riqueza de detalhes com que você nos brindou é um registro que, temos certeza, vai ajudar mmmmmuuuuiiittta gente! Você deve ter visto que há bastante gente com problemas com poços de pouca profundidade e a experiência que acumulamos e que colocamos à disposição ainda é muito pequena.
De modo que suas lutas vêm em muito boa hora para todos nós.
Muito obrigado de verdade e volte sempre. Será um prazer tê-lo de novo por aqui.
Um grande abraço.
Abreu
Caro Abreu,
Fico feliz em tê-lo deixado mais animado sem ter que responder quase o tempo todo às mesmas perguntas. Nem todos têm a paciência de ler todos os comentários em cujas respostas você já respondeu n vezes as mesmas dúvidas (eu mesmo passei 3 horas até ler tudo).
Agora vou acrescentar alguns comentários que talvez alguém ache engraçado:
1- A Empresa de Águas de Resende SANEAR cortou minha água há 12 anos, porque está me cobrando 5 anos em que um ponto de drogas funcionou antes de comprarmos a propriedade e tirarmos os caras via judicial – ué ? porque não cortaram a água logo de cara ? Vai um cidadão de bem atrasar 15 dias seu pagamento para ver se não terá sua água cortada ! Mas a nova compradora, minha mãe, tinha 85 anos, daí é moleza, né ?
2 – Estudei as exigências da SABESP (a mais exigente do Brasil) para a construção do poço a fim de tê-lo em plenas condições de ser homologado. Concreto higiênico, quadrado de concreto de 1m x 1m e 15 cm de espessura em torno do poço. Tubo de ferro protegendo o tubo de plástico na parte exposta do poço, tampa no poço, e até hidrômetro ! Guardei na geladeira amostras de cada 3 metros perfurados, etc. Porque se eu for solicitado a regularizar o poço, terei apenas 30 dias para fazer isso tudo. E, por falar nisso, Abreu, sabe quando foi que Noé construiu a Arca ? há 5000 anos ? ou 10.000 anos ? Não, foi simplesmente ANTES do Dilúvio !
3. Usamos a água tratada em nossa caixa da Coca-Cola (1000 litros, translúcida, vem até com registro e tampa roscável para vários fins. Após tratamento com Clorin (um potabilizador de água), dupla filtração através de 0,5 mícron e passagem sobre ultra-violeta, esta água é bombeada para uma torre para o consumo humano.
Mas a maior parte do uso é para refrescar o verão escaldante de Resende com 2 nebulizadores de horta, localizados a 5 metros do chão, o que cria uma atmosfera muito mais amena na propriedade, o ar mais respirável e a vida menos sofrida no verão – e no inverno fazemos o mesmo para manter a umidade combatendo a secura e a poeira características da época seca.
E a última novidade: Descobri na Internet e verifiquei com um termômetro amarrado num barbante que a água do poço está sempre a 21 graus C = verão ou inverno. Minha conta de luz para 3 pessoas e 2 ar-condicionados chega fácil em 400 reais. Imagino bombear esta água do poço com uma bomba pequena de fluxo (econômica) até radiadores de carro que instalarei dentro das 2 casas. No inverno temos 10 a 13 graus em Resende, no verão de 35 a 40 na sombra. Com uma irradiação de 21 graus dos radiadores acho que posso usar menos ar-condicionado, ou abrir mão deles. E também prescindir do aquecedor que minha mãe de 95 anos usa no inverno.
Desafio para o Abreu: Divida o valor cobrado na sua conta de luz (com todos os impostos, iluminação pública etc.) pelos KW/h indicados na conta – dará uns R$ 0,60 centavos por KW/h. Agora pergunte a São Google quanto custa o KW/h nos EUA. Se quiser faça em inglês: “What is the price of the KW/h in the United States ?” e verá que a resposta será de US 0,10, ou R$ 0,20. Ou seja, nós aqui pagamos o triplo que os gringos pagam pela energia atômica deles – e a nossa é quase de graça, pois provém da água.
Se continuar curioso, pergunte o preço do galão ou litro de gasolina nos Istêites, e verá que nós tupiniquins também pagamos o triplo deles !
Daí a minha idéia de usar uma bomba pequena de circulação (talvez até com alimentação por células fotovoltáicas) para fazer meu resfriador movido a água de poço para economizar luz. Quando estiver funcionando eu lhes conto se funcionou, ok ? A ANAUGER vende um kit pronto: bomba sapo com painel fotovoltáico – pergunte ao Google.
Se alguém tiver dúvidas sobre as técnicas que eu usei para cavar, limpar e manter límpido meu poço de 200 mm e 11 metros de profundidade, terei prazer em contribuir após moderação do Abreu, é claro.
Ficou tão bom que vou cavar outro poço igual para um amigo aqui perto. Fabriquei um tripé telescópico de 5 metros de altura para isso, com polia no alto, etc, além de outros macetes que fui vendo no Youtube e inventando também.
Desculpe o longo comentário, mas achei que você, Abreu, é uma nobre alma com quem aprendi muito, e desejo retribuir dentro das minhas parcas possibilidades. Também não sou profissional do ramo – sou tradutor de patentes há 20 anos. E já vi tanta idéia maluca que aproveitei algumas.
Abraço, Jorge – Resende / RJ
Prezado Abreu
Possuo um pequeno sitio aqui de 5hectares.
A um ano perfuramos um poço 128 mts.. encontramos agua com uma vazão baixa praticamente 3000 lts dia.. Agua cristalina, porem amarga um pouco no final, não é salobra. infelizmente queimam as folha de algumas plantas. Vejo vc falar do PHOSLAN o que pode me orientar amigo.
Se tiver um telefone seria interessante tambem conversar-mos.. Grande abraço
Welf – Jequie -Ba
Olá, Welf. Bem-vindo ao blog e desculpe a demora: estava fora de minha base e só ontem à noite voltei a Brasília. Esse seu caso é um dos mais estranhos que já passaram por aqui, Welf. Primeiro, porque a vazão de 3000 litros diários a essa profundidade é muito pouco. Segundo, porque o gosto amargo na água é algo absolutamente desconhecido para nós. Terceiro, porque o fato de a água queimar as folhas de algumas plantas é absolutamente inadmissível.
Portanto, recomendamos que evite consumir essa água para qualquer finalidade até obter sua análise física, química e biológica. Aí em Jequié deve haver um laboratório que faça isso. O Phoslan, lamentavelmente, não teria qualquer aplicação prática para esse problema, pois se destina à ocorrência de ferro. E você pode estar lidando com alguma coisa mais séria. Não podemos esquecer que nessa região aí, lá para as bandas de Caetité, há ocorrência e exploração de minerais estratégicos (urânio).
Assim, cuide disso rapidamente. Uma análise dessas não custa caro e você ficará mais tranquilo – e nós por aqui também. Dê notícias.
Um abraço.
Abreu
Prezado,
Lí seu texto e confesso que bateu um aperto ao ler sua luta pela “boa água”.
Teria tantos elogios para fazer,que passaria mais tempo fazendo do que perguntando, risos, mas você está de parabéns em ajudar quem precisa de orientação.
Bom, sou do Amapá (longe né?). Depois de 4 anos tendo que pedir água pro visinho, quando secava meu poço “amazonas”, conseguí enfim cavar um semi-artesiano.
Foram 36metros perfurados. Utilizei aqueles tupos de 100mm marom (dizem que é bom) e a bomba de 1,5cv ficou a 24m de profundidade. Percebí que água já apareceu aos 9metros (estamos no período de “seca”).
O poço já tem cerca de 3 semanas, mas acho que a bomba não ficou mais que 24h ligada (o total de tempo ligada). Antes disso deixaram algumas horas com uma outra bomba para tirar a sujeira grossa.
Bom, percebí que a água barrenta já acabou, mas agora ainda suga uma boa quantidade de areia bemmmm fininha. Encho a caxa de água e ela fica meio turva de areia. O filtro foi feito meio que manual, ví que fizeram pequenos cortes no tubo e no fundo colocaram seixo.
Pelo conhecimento dos senhores, quanto tempo é necessário de uso para acabar com a areia do poço?
Um grande abraço!!!!
Olá, Cleber. Bem-vindo ao blog. Já morei aí por essas bandas (fui administrador do Banco do Brasil em Parintins-AM) há quarenta anos. E me lembro que a gente lê o perfil do solo amazônico nas barrancas dos rios: uma profunda camada de terra negra, rica, puro húmus. E depois é a areia, muita areia. Quando a gente vê os grandes agricultores arando e gradeando, anos a fio, aquela camada negra e rica, que vai sendo levada embora pela chuva, dá um frio na espinha só de pensar sobre quando os arados, enfim, alcançarem a areia.
Independentemente de preocupações ambientais, isso significa apenas que daqui a alguns anos, sua bisneta vai te procurar com um copinho de água do poço e dizer: -“Vovô, tem um pouquinho de areia na água”.
É isso. Ou você coloca um filtro decente – que não é necessariamente caro – ou vai ficar com essa areiinha aí na água por um longo tempo. Essa areiinha também não faz tanto mal: difícil mesmo é desconforto do criu-criu nos dentes, enquanto você mastiga o tucunaré que a patroa fez com a água do poço.
Brincadeiras à parte, assim que dispuser de grana, compre um filtro: água boa e limpa é um presente do céu e você merece!
Um grande abraço.
Abreu
Obrigado meu amigo.
Achei que essa areia super fina um dia iria parar de sair.
No caso você indicaria o filtro entre a bomba e a caixa ou entre a caixa e a casa (acredito que nessa situação perde-se força da água).
Um abração amigo e muita paz no seu terreno (sítio), pois você merece! Poderia bem postar umas fotos pra gente conhecer um pouco 🙂
Olá, Cleber. O filtro deve ir entre a bomba e a caixa, sem dúvida. Caso contrário, de fato você perderia a pressão propiciada pela diferença de gravidade entre a caixa e as torneiras.
Gostei da ideia das fotos. Vou providenciar algumas para colocar aqui no blog.
Um grande abraço.
Abreu
boa noite
quando voce estiver um tempo voce me escreve sobre a bomba que eu devo usar
Olá, Júnior. Estou em Florianópolis. Quando voltar “pro meu aconchego”, lá no cerrado de Brasília, procurarei a solução para a questão da bomba.
Um abração.
Abreu
Ola amigo Abreu, muito grato pelas informacoes cedidas no Site me ajudarao muito com meu problema, mas preciso de uma opiniao na compra do filtro uso com elemento filtrante de cristais de quartzo ou o filtro para remover ferro e manganês com elemento filtrante RESINA DESFERRIZADORA ZF. Como ja dizia o velho ditado quando a esmola é demais o santo desconfia.
grato pela atencao…
Olá, Wilmar. Bem-vindo ao blog. Obrigado por aparecer por aqui. Como você já percebeu, nós, os santos, temos de desconfiar sempre. Não temos a mínima ideia disso aí que está sendo oferecido a você. Como não temos também nenhuma informação sobre o seu problema, ficamos aguardando o seu retorno.
Conte com a gente.
Abreu
Caro amigo Abreu, terminei limpeza em meu reservatório de 5.000 litros, (cá entre nós, tava sujo heim? ) mas agora tudo regulado e certinho, minha vasão é de 5.000 litros hora, a bomba dosadora manda 16 ml por hora, tudo passa pelo filtro de areia e vai pro reservatório. A agua esta linda, cristalina, macia, sem cheiro de ferro, e sem gosto, mas acho que o sabonete não espuma normalmente.. Voce acha que devo fazer uma nova análise pra saber se está propria para o consumo?
Olá, Volpini. Com certeza: análise da água após essas providências é muito importante. Por exemplo, ela pode dizer porque o sabonete não está espumando normalmente (excesso de cálcio?). Mas aí são outros quinhentos e mal não faz, além deixar as roupas brancas branquinhas, branquinhas.
Forte abraço.
Abreu
Marcos Paulo – BH
em 15/09/2013 às 7:00 disse:
Caro Abreu, estou de volta aqui depois de 2 anos, meu poço ainda esta funcionando, mas fico preocupado por estar passando um pouco de areia, muito pouco mas passa. Preocupo em poder estar criando uma erosão no fundo do meu poço e futuramente eu ter um problema pois esta proximo de minha casa. Lembro que tem 9 metros, cortei com trado de 250 e coloquei um tubo de 200, no espaço preenchi com brita zero.
Gostaria muito de receber seu comentario, se possivel seu e-mail para te mandar algumas fotos para entender melhor.
Att.
Marcos
Olá, Marcos. Gostaria de ver essas fotos, sim. Meu e-mail é er.abreu@terra.com.br.
Um grande abraço.
Abreu
Caro Abreu, obrigado, te enviei.
Att.
Marcos
Caro Marco. Vi as fotos e, em seu lugar, eu não me preocuparia. Claro que sua agonia é porque o poço fica ao lado da casa. Mas, se a gente não filtra a água, praticamente todos os poços acabam trazendo um pouco de areia: não podemos esquecer que o fundo o poço é de areia e a bomba, ao funcionar, revolve essa areia.
De qualquer modo, você tem três formas de monitorar isso, de modo a dormir tranquilo:
a) marcar e observar permanentemente o nível da brita (se se abrir uma erosão no fundo poço, a primeira que descerá para preencher o buraco será a brita;
b) emende dois tubos de pvc e sonde o fundo do seu poço, medindo a distância entre ele e o fim do pvc, bem como calculando a profundidade e buscando sentir a firmeza do solo.
c) se a preocupação continuar lhe tirando o sono, contate o pessoal de mergulho, caça ou fotografia submarina. Em dois tempos, eles descerão uma minicâmera e a iluminação ao fundo do seu poço e você saberá se há erosão preocupante (do que eu duvido) e o tamanha dela.
Dê notícias.
Um grande abraço.
Abreu
Boa noite! Gostei muito que você respondeu.
Já faz uns 2 dias q está ligada 24 h ai hoje eu peguei uma trena e coloquei no cano 3/4 para ver o nível dinâmico e retirei estava nos 15 metros,beleza água tem!
Preciso no massemo de 8000 litros por hora pois cada quadra de laranja consome +ou – de 5000 á 8000 dependendo qual estou irrigando lembrando q só ligo na hora q os 40.0000 do reservatório esta cheio .Por exemplo:
Uma quadra com 850 pés, com 17 ruas contendo 50 pés por rua , com uma distancia de 3 metros um do outro contando a sobra da ponta vai dar uns 152 metros por linha de mangueira.
152 X 17=2.584 metros linear [um buraquinho do outro é 0.50 cm que dá 5.168 furos com uma vazão de 1.6 litros hora com uma pressão de 3 quilos na linha mas isso é na teoria dos engenheiros na verdade sai por furo 1.4 litros hora que dá
7.235 litros hora na quadra inteira] Da 8.51 litros por pé hora deixando 12 horas
da 102 litros por pé o suficiente no total desse procedimento gastou se 86.700 litros +ou-
ISSO É SÓ UM EXEMPLO PARA VOCÊ ENTENDER MELHOR
me escreva, boa noite
Boa Noite!
Estou com um problema, já faz 1 ano com o poço artesiano de 180 mts.
Quando perfuramos até 15 metros encontramos piçarra preta, daí por diante só granito cinza, vermelho e preto, o que nos assustou pois a cidade de jaguariúna está localizada em cima da pedra Basalto, pois aí tudo bem, estavamos felizes. Calculamos agua aos 100 mts. nada, 120 mts., nada, 140 mts., nada, derrepente aos 178 mts + ou – afundou derrepente a perfuratriz em um vacuo aí surgiu agua abundantemente até mais do que precisavamos .
Aí começou os problemas, para começar monofasico, 5 cavalos, bomba Leão totalmente em inox + ou – 8.000 lts. por hora. Foi feita a limpeza e tudo funcionando como planejado, só que, todos os dias que ligava que ligavamos a bomba saía um especie de rocha bem fina que não parecia a piçarra que foi encamisada mais sim, a rocha do granito, você poderia desligar a bomba 5 minutos que ao torna-lá à ligar saía novamente a sujeira. E foi assim por 6 meses sujando a caixa de 40.000 lts. A bomba foi colocada a + ou – 170 mts. Pagamos novamente a outra empresa para ver o poderia ser feito, sugerirão tirar todos os equipamentos e fazer uma limpeza e levantar a bomba para 90 mts, com um compresor de 600 cavalos e 24 hrs. funcionando, jogava +ou- 25.000 lts por hora no ejetor, depois de feito, foi colocado todos os equipamentos novamente e a sujeira continua do mesmo jeito, só que está bomba que seria para 8.000 lts abaixou, abaixou e abaixou sua produção, hoje ela está a menos que1.500 por hora, concluimos que os rotores devem estar todos desgastados.estamos pessando, colocar um bomba ejetora ( lembrando que o nível dinâmico deste poço fica nos 15 metros imprecionante né!!) só que todos estão dizendo que vai ser uma “fumada” o que vc acha de montar uma bomba de alta pressão jacto enpurrando a aguá para o ejetor e uma centrifuga chupando e recaucando para a caixa d’agua com uma caixa de 1.000 lts para a bomba de alta pressão, aí qnd ligarmos nunca estará vazia, pois se colocarmos um compresor estará sujeito á estourar um retentor e ir oléo junto com o ar aí estamos ferrado.
QUAL BOMBA VC ESTÁ USANDO E O QUE VC ACHA DESTA IDÉIA???
GOSTARIA MUITO QUE VC ME RESPONDESSE
Olá, Júnior. Bem-vindo ao blog e a esta comunidade de penitentes. Como diria o Félix da novela das oito, “nós, os donos dos poços de água suja”, devemos ter salgado a Santa Ceia para sermos punidos com esse castigo”. Este post no nosso blog foi criado na santa ingenuidade de que só nós tínhamos esse problema. Aberta a caixa de Pandora, não param de jorrar casos com problemas os mais diversos, que, como as nuvens, a cada ocorrência, assumem formas diferentes.
O seu caso, como cada um dos que aparecem por aqui, é único. É o primeiro poço de 180 metros que deu as caras no blog. Mas a angústia é a mesma. Então, vamos lá.
Antes de qualquer coisa, Júnior, você precisa definir quanto água você quer ou melhor, precisa. Nosso poço, por exemplo, tem uma vazão máxima de 21.000 litros por hora. Nossa bomba tem uma vazão máxima de 7.000 litros por hora. Mas nós trabalhamos com uma vazão da bomba de 2.000 litros por hora – e só funciona 3 horas por dia, porque só precisamos de 6.000 litros por dia. Então, o sistema trabalha com uma enorme folga e trabalha tranquilo. Assim, nós precisamos que você nos diga: de quantos mil litros de água você precisa por dia? Isso definirá o tamanho da bomba, a vazão do poço, a vazão da bomba e tudo o mais.
Outro aspecto é o seguinte: quando você diz que, aos 178 metros, “de repente” a perfuratriz afundou num vácuo e a água jorrou abundantemente – MAS SUJA. Isso PODE ser o que achamos que aconteceu por aqui: você atravessou uma caverna, onde o granito triturado por milhões de anos de erosão estava depositado. A cada acionamento da bomba, a água revolvida dentro da caverna, levanta o pó e a bomba se encarrega de levá-lo à superfície e sujar sua água.
Vamos pensar juntos, certo? O importante é que você TEM ÁGUA! E isso é para poucos. Agora vamos buscar produzi-la e utilizá-la da maneira mais inteligente e econômica possível.
Estamos de acordo? Então, não meta a mão no bolso e não gaste nada de dinheiro, enquanto não montarmos a estratégia correta. Não compre bombas, nada de compressor, nada de investir antes de conhecermos o problema, porque conhecer o problema é metade da solução.
Estamos esperando: quanto de água você precisa por dia?
Um forte abraço.
Abreu
É realmente voce é uma luz no caminho, só me faltou dizer ” Yes, porque não pensei nisso” , mas não pensei… Estou escrevendo isso agora quase 9 da noite, mas com uma tremenda vontade de ir agora lá no poço agora e fazer esse procedimento, tanta a anciedade de uma solução. Mas tudo bem, faço isso amanhã, assim que der certo, talvez as 5 da manhã. Comprei a bomba magnética http://www.cloromatic.com.br/ , fabricada em uma cidade visinha, muito recomendada. Conforme relato anterior a agua ja mudou, e muito, vou regular nos 16 ml e depois te conto. Abraços e até lá.
Boa noite amigo Abreu, na seguencia de meu post quero relatar que em minha pesquisa descobri a informação que na insesão do Phoslan pode ser considerada de 1 a 4 pulsos por minuto, será que posso considerar a informação? E a vasão do poço? não deve ser considerada? Por favor Abreu ou quem possa me ajudar, preciso resolver isso.
Olá, Volpini. Bem-vindo de volta, depois de um longo e tenebroso inverno…Acho que você está “a dois passos do paraíso”, isto é, já está muito próximo da solução. De fato, como apontou a análise, você está carregadíssimo de ferro. E olhe que o laboratório registrou como o nível adequado 0,5 mg/l. E a informação que nós temos é que a Portaria do Ministério da Saúde 584, de 2004, estabelece o máximo de 0,3. Mas você vai chegar lá – nos 0,3 mg/l com certeza.
Para acertar a dosagem, é preciso um pouco de dedicação e paciência. Não sei qual a sua bomba, imagino que seja a DLX A/B. Com essa vazão do seu poço, cerca de 5000 litros por hora, a melhor relação custo/benefício do produto seria algo em torno 2 pulsos por minuto, o que daria aproximadamente 16 ml do produto por hora (e para cada 5000 litros). Com esse ritmo, o produto durará uma eternidade (até além do prazo de validade).
O problema, Volpini, é que não dá para você ligar a bomba com a mangueira num copo cheio do produto e ficar regulando, no potenciômetro de controle, o ritmo dos pulsos. Por quê? Porque nessas condições você obterá os seus 2 pulsos com saída livre do produto e na vida real, quando a bomba tiver de injetar o produto no tubo que sai do poço, a bomba dosadora vai enfrentar uma pressão tremenda da água querendo entrar no contrafluxo do produto, ou seja, tentando empurrar o produto de volta onde ele veio.
Assim, a maneira correta de fazer a definição da dosagem é com a bomba e o depósito do produto instalados e funcionando. Nessas condições, você vai precisar de um recipiente pequeno mas milimetrado, ou melhor, mililitrado, como uma grande seringa de injeção ou uma pipeta, graduada em mililitros, que conterá uma pequena porção do produto, digamos 10 militros. O tubo de sucção ficará dentro do produto.
O resto, você, inteligente como é, já deduziu: você vai regular o potenciômetro, reduzindo ou aumentando o número de pulsos, até que você consiga dispensar na tubulação algo em torno de 15 ou 16 militros por hora.
Quando isso acontecer, eu esvaziaria totalmente o reservatório, daria uma boa lavada nele para tirar todo o depósito de ferro que as águas anteriores deixaram lá e começaria uma nova vida.
Por outro lado, não adianta jogar o produto no reservatório com a água previamente armazenada lá. Por quê? Porque o produto é um quelante, ou seja, ele envolve a molécula de ferro, impedindo-a de entrar em contato e reagir quimicamente com o oxigênio do ar, formando o óxido de ferro (ferrugem). Ora, a água que está na caixa já entrou em contato com o oxigênio, já amarelou, já oxidou. E o produto não tem o poder de desfazer essa oxidação.
Por isso temos recomendado a filtração: ao sair da boca do poço e passar pela bomba dosadora, a água estará levando consigo as moléculas de ferro queladas, ou seja, encapsuladas- que serão retidas pelo filtro e descartadas na retrolavagem, indo para a caixa água praticamente sem ferro. Ao contrário, se a água da caixa, mesmo sem oxidação, contiver as moléculas de ferro queladas, quem consumir a água estará consumindo grande quantidade de ferro – embora não oxidado -, o que é bom para anemia, mas não nesse volume.
Então, mãos à obra. Como dissemos anteriormente, você está a dois passos do paraíso da água limpa. Se tudo der certo, não se esqueça de nós: retorne para contar como foi.
Um grande abraço.
Abreu
Olá meus amigos, após uma longo e tenebroso inverno, estamos de volta. Digo estamos porque sempre fui eu que postei os comentários, mas minha esposa esta de meu lado dando os palpites, como sempre. Bom em se tratando do poço artesiano, ao que me parece os problemas é os mesmos, consegui uma empresa pra fazer a coleta da água e a tão esperada análise, olha só o resultado:
Parâmetros Unidade LQ Resultado
Ferro Total mg/l 0,050 2.037
Magnésio mg/l 0,500 31.928
Cálcio mg/l 0,200 92.915
Manganês mg/l 0,010 0,768
Após reunir algumas informações e pesquisas resolvemos optar pelo Phoslan para tentar deixar nossa água pelo menos utilizável. Compramos a bomba dosadora e um galão de 5 l do tal produto. Na segunda Feira ultima dia 23/09 fomos retirar a encomenda na empresa fornecedora, morremos com 800 mais 85 da análise da água já pagos anteriormente, mas tudo bem estamos ansiosos para ver o resultado, instalei tudo na segunda 23/09 mesmo. Meu poço enche um recipiente de 20 litros em 15 segundos, onde se concluiu que a vazão é de 80 litros por minuto ou 4800 litros por hora.
Tudo instalado e funcionando, não sabemos como dosar o produto e não conseguimos informação te agora. A bomba dosadora com vazão total injeta 1,500 ml/h , regulei a inserção para 10% desse valor, 0,15 ml/h para 4800 litros de água.
Na dúvida da dosagem do Phoslan não realizei a limpeza do depósito, fui inserindo água aditivada do produto a água que já tava depositada, meu deposito tem a capacidade de 5000 litros.
Mas tem a parte boa, hoje dia 28/09 há exatamente 05 dias após o início do processo, já se percebe uma diferença da água, pra melhor é claro, mas necessito de ter mais informações quanto à dosagem e saber o que estou fazendo está correto. Se minha água vai ser potável, enfim várias duvidas esta atrelada a essa dosagem. Mas percebo que estou quase lá.
Boa noite, Abreu. Moro no interior de Minas em Oliveira, e há 03 semanas furei um poço semi artesiano, que deu 24 metros de profundidade, e uma vazão de 1000/h. Como as pessoas que furaram o poço não tinham o compressor para fazer a limpeza, ele foi limpo esgotando a agua mesmo. Só que depois de 03 semanas, apesar da agua estar limpa, vc coloca ela em um copo de vidro e no fundo do copo fica armazenada uma areia muito fina. Será que vc poderia me esclarecer porque e se essa areia vai parar de sair na água?
Desde já agradeço pela atenção;
Abraços.
Olá, Adilson. Bem-vindo ao blog. Sim, acho que a falta do compressor vai te obrigar a, durante algum tempo, conviver com essa areia no fundo do copo, a não ser que você instale um filtro. Durante esse período, verifique se a água não mancha roupas, nem deixa marcas marrons nos vasos sanitários. Se nada disso acontecer, fique tranquilo: é só uma questão de tempo e paciência e tudo vai dar certo. Mas se essa areia fina manchar as roupas ou deixar rastro nos vasos sanitários, melhor voltarmos a conversar, OK?
Você mora em Oliveira(MG). Será que pode me prestar um grande favor? Eu me perdi de um amigo, que teve uma importância enorme na minha vida intelectual e profissional. Nós perdemos contato em 1974, ou seja, há 39 anos. Tenho-o procurado desde então. Informações recentes dizem que ele poderia estar morando em Oliveira(MG). O nome dele Nelson Ferreira Leite, mais conhecido como Nelsão. Tem uma filha chamada Isabel. Ele me conhece como Edimar Abreu, do Banco do Brasil.
Se você souber de alguma coisa, nem imagina como eu lhe seria grato.
Um grande abraço.
Abreu
Bom dia, Abreu. Sim conheço o “Ti Nelson”, como ele é chamado aqui em Oliveira. Ele é de uma familia muito tradicional aqui, a familia dos Leites. Apesar da idade avançada, ele ainda escreve para uma coluna de um jornal da cidade chamado Gazeta de Minas, que vc pode visualizar na internet e também a filha dele a Isabel também mora na cidade. Sou amigo da familia, vou entrar em contato com eles para mais informações dele e depois te dou mais noticias.
Quanto ao poço, vou aguardar mais uns dias, para ver se essa areia desaparece, e te dou notíciaa também.
Foi prazer conversar com vc. Obrigado.
Olá Boa tarde,
Gostaria de uma opinião sua.. Comprei uma casa em Aparecida de Goiânia, o poço artesiano deste que usamos a primeira vez contia uma água de cor meio amarelada, chamamos um profissional que nos informou que o poço estava suja e necessitava de um limpeza pois bem como não poderemos morar em uma casa com água amarela resolvemos paga 800,00 pro um limpeza e uma bomba automática..mais em vez de melhorar o trem fez foi piorar a água que antes sai amarelada começou a sair só o barro e em um mês a bomba automática estragou, e logico né ligamos varias vez pra empresa que prestou o serviço e nada deles resolve o meu caso..pegamos algumas informações na internet a respeito e muita gente nos informou pra deixa a bomba liga jogando a água fora pra ver se a água limpava assim fizemos até chegar no ponto e que já não sai mais água do poço o que pode ser? Me ajudem!
Olá, Gabriela. Bem-vinda ao blog. Antes de tudo, duas providências: a) fique calma; b) desligue a bomba (se faltar água, ela vai queimar).
Achamos que seu problema não é muito diferente do de muita gente que frequenta o blog. Não deve, ser, inclusive, muito diferente do nosso aqui, uma vez que estamos no Planalto Central, a cerca de 220 km um do outro.
Numa primeira análise, achamos que o seu poço não deve ser muito profundo ou então a bomba deve ter sido instalada muito perto da superfície. Isso, em princípio, explicaria porque a bomba, ao funcionar continuamente, retirou do poço mais água do que ele é capaz de produzir. E vamos trabalhar com algumas hipóteses:
a) a sua água tem um teor de excessivo de ferro;
b) a sua bomba está mal dimensionada para a vazão do poço;
c) a sua bomba está colocada na profundidade errada;
Para ajudar você, Gabriela, precisamos de algumas providências suas e algumas informações para nós:
a) mande fazer a análise química e biológica da água, para verificar se ela efetivamente tem ferro demais e se está ou não contaminada. Isso vai custar algo em torno de R$ 100,00;
b) água boa tem de ser sem cor (cristalina), sem cheiro e sem sabor. Diga para nós se, além da cor amarela, sua água tem cheiro ou gosto estranho;
c) informe qual a potência, a marca e o modelo de sua bomba;
d) precisamos saber também a quantos metros da superfície a bomba encontra-se instalada;
e) qual a profundidade do poço?
f) qual a vazão dele?
Tudo isso parece complicado, mas não é, não. Tanto a empresa que perfurou o poço, quanto o profissional que o “limpou” têm essas informações. Se não quiserem dar a você, acharemos uma forma de você mesma descobrir.
Outra coisa: qual a quantidade de água que vocês normalmente consomem desse poço (banho, descargas, lavagem de roupas e pratos, rega de plantas)? Também se você não souber, vamos ajudar você a calcular.
Então, estamos combinados? Nada de desespero! Aposto que há um monte de gente atrás do toco, aqui no blog, pensando no seu problema e tentando ajudá-la.
Um poço artesiano é um investimento que valoriza enormemente um imóvel. Quando você comprou a casa, estavam incluídos no preço sala, não sei quantos quartos, dependência de empregada, área, cozinha, varanda, etc., e UM POÇO ARTESIANO. O poço faz parte do seu investimento. Você pagou por ele. Ele é uma parte importante do preço da casa. Então, ele vai ter de funcionar, para dar a você o retorno que você esperava quando comprou o imóvel.
Esse poço artesiano vai ter de “artesianar”.
E nós, os calejados sofredores deste post “Poço Artesiano de Água Suja” vamos ajudar você a resolver isso. A nossa remuneração vai ser um vidrinho da água do seu poço, que você nos enviará por Sedex, quando ela estiver sem cor, sem cheiro e sem sabor.
Um forte abraço.
Abreu
Caro Edimar
Primeiro obrigado pelo pronto retorno
Agora susto, já bebemos(pouca) mas tomamos boas duchas com a agua comemorando (alegria , estamos a 20 anos nesta lida) isto ontem até agora estamos vivos….
Acrescentando (contatei imediatamente nosso perfurador e a manga do revestimento segue pelo menos em torno de 2 mts de ajuste dentro da rocha, o topo é vedado com massa concreto até a junção.(obs- a perfuração foi pro percussão, 60 dias, acompanhando todo resíduo retirado)
Diria mais, estamos em uma região serrana, no alto e acima da cidade a boca do poço esta a 45 mts do nível do solo da região(consequentemente ainda com 25 mts de rocha acima desta cota , é o ponto mais alto do local(740mts do Nivel do Mar)
A agua a principio quando em repouso no reservatório , são dois de 5.000 lts vai perdendo o odor os poucos (primeiro na interligada , depois a de entrada do ponto) o odor maior é na agua saindo do poço.
Estamos já servindo os reservatórios individuais de cada sócio para uso geral( não para beber ou cozinhar) mas já escovamos dente , tomamos banho , etc., já chega apenas com levissimo odor
Iremos agora a analise e voltarei com o resultado.
Pergunto pode ser uma condição passageira?
Quanto a Cedae , descartemos pelo motivo exposto…..
Forte abraço e novamente obrigado
Candido Neto e socios
Saudações Abreu
Estou de volta, nosso poço 152 mts ( 20 encamisado metal e 132 rocha)continua seu trabalho bomba (Dancor 2 cv mod- 2.1SSR 21) instalada a 120 mts de profundidade (62 mt abaixo da fissura e 32 mt do fundo do poço), apresentando vazão constante de 1,800lt/h, agua ainda com leve odor sulfuroso( acabando após decantar na caixa principal e na de cada sócio)
Segue resultado(posso envia-lo completo via e-mail)
RESULTADOS REFERENTES À AMOSTRA
Parâmetros Unidade Resultados
Portaria 2914/2011
(V.M.P.)
Odor intensidade Não Objetável 6(*)
Sabor intensidade Não Objetável 6(*)
Cor Aparente uH 9 15 (**)
Cloro Residual Livre mg/L Não Detectável 0,2 – 5
pH – 7,73 6,0 – 9,5 (***)
Turbidez NTU 0,33 5(****)
Condutividade Elétrica μmho 105,3 –
Alcalinidade ao
mg/L 76,09 –
Alcalinidade ao
mg/L 0,00 –
Alcalinidade ao mg/L 0,00 –
Dureza Total mg/L 94,25 500
Dureza em Cálcio mg/L 48,55 –
Dureza em Magnésio mg/L 10,97 –
Cloreto mg/L 2,97 250
Ferro mg/L 0,13 0,3
Coliformes Totais NMP/100mL Ausente Ausente
Escherichia Coli NMP/100mL Ausente Ausente
O que diria?
Grande abraço e no aguardo de seu parecer.
Candido Neto e socios
Caro Edimar saudações
Eu e mais 8 amigos, estamos no sul do estado do RJ consorciamos a escavação de um poço 6″ ,finalmente chegou a agua na ultima semana, fomos a 152 metros de profundidade (18 revestidos em tubo galvanizado, 134 em rocha) a agua esta chegando até a cota de 90 mt de altura da coluna, onde foi identificada uma fissura que atua como ladrão, nossa bomba (Dancor 2 cv mod- 2.1SSR 21) esta instalada a 120 mts de profundidade (62 mt abaixo da fissura e 32 mt do fundo do poço), apresentou uma vazão constante de 1,800lt/h, dentro de nossa necessidades e dos limites e curva da bomba a esta profundidade , visto o poço ser na parte alta de nossa propriedade a caixa esta no mesmo nível da saída do poço e dai abastecendo todos por gravidade. Felicidade total, testamos vazão durante 12 hrs direto sem percalços(há eletrodos de nível, não desligou) AGUA CRISTALINA, SEM NENHUMA COLORAÇÃO, (deixamos decantar e OK) SEM SABOR, MAS…apresenta um odor de enxofre(ovo) iremos fazer analise , mas visto sua expertise qual seria seu veredito e o que já nos aconselharia de antemão?
Desde já agradecemos seu parecer
Forte abraço
Candido Neto e sócios…
Olá, Cândido e sócios. Bem-vindos a este Vale de Lágrimas. Eu estava no meio da resposta, quando o texto desapareceu na minha frente, sem que eu tivesse acionado qualquer tecla! Vamos recomeçar. A nosso ver, há três hipóteses para o poço de vocês: a) contaminação biológica (bactérias decompondo matéria orgânica); b) enxofre reagindo com o hidrogênio da água e produzindo sulfeto de hidrogênio: c) enxofre reagindo com hidrogênio e produzindo Ácido Sulfídrico. Em qualquer das hipóteses, vocês tem duas saídas: 1) praticarem o harakiri coletivo: 2) tentar resolver o problema. Vamos ficar com hipótese 2.
A hipótese “a” é extremamente remota, porque vocês acessaram águas profundas e a parte que contém a água superficial, passível de contaminação por fossas ou manguezais, está revestida com tubo de ferro galvanizado. Pode ocorrer? Pode. Vocês dizem que o poço tem 152 metros, sendo 18 revestidos e 134 em rocha. Isso significa que o revestimento termina onde começa a rocha, quando, na verdade, ele (revestimento) deveria entrar um pouco mais pela rocha adentro. Então vocês podem ter um pequeno hiato de centímetros ou milímetros entre o fim do revestimento e o início da rocha). Se a água que encharca esses primeiros 18 metros de solo estiver contaminada, ela pode estar se infiltrando por esse hiato e injetando os gases malcheirosos na coluna d’água do poço. Eu buscaria aprofundar o revestimento por mais dois ou três metros.
Por outro lado, vocês têm uma fissura a 62 metros de profundidade. Se a água sai por essa fissura, mas se lá fora existem bolsões de gás metano ou qualquer outro fluido orgânico decorrente de decomposição, a saída da água pode forçar a entrada do gás malcheiroso. Como esses gases são inflamáveis, uma chaminezinha, como nos poços de petróleo, no topo do poço poderia queimá-los. Esse dispositivo (chaminé) teria de ser fechado quando a bomba funcionasse, senão a água sairia por ele. Também pode ocorrer a explosão do poço, junto com Cândido Neto & sócios.
Na hipótese “b”, o sulfeto de hidrogênio é muito volátil. Assim, deixando a água exposta ao ar, em pouco tempo o cheiro desaparece. Resta pensar em como fazer isso (precisaríamos da maior superfície possível para exposição da água).
Já na hipótese “c”, trata-se da produção de ácido sulfídrico, substância tóxica e perigosa em grandes concentrações. Poderia ser neutralizado com aplicação de algum produto alcalino, por exemplo, carbonato de cálcio (cal virgem, calcário). Mas em que lugar? Em que quantidade?
Meus amigos, nós não somos especialistas. Apenas procuramos ajudar gente como nós, que se desesperam com seus poços, sem ter sequer com quem discutir o assunto. O problema de vocês, pelo investimento já feito (eu sei quanto custa um poço de 152 metros – o meu tem 150), é o caso mais complicado que já passou por aqui. E vai precisar ajuda profissional para sua resolução.
O primeiro passo é a análise, não só química, mas também biológica. Deve aparecer enxofre na análise química. Se não aparecer, então certamente aparecerão coliformes fecais ou coliformes totais na biológica. Cada um desses resultados conduzirá a uma estratégia diferente de ataque. Enquanto aguardam a análise, conversem com os bioquímicos da Cedae (aí a companhia de águas é a Cedae, não é?). Esses caras das companhias de saneamento sabem tudo o que acontece a 152 metros da superfície. E não se esqueçam: eles vivem profissionalmente do tratamento de água. Sabem que produtos usar e em que volume. Essa sugestão só vale se o poço de vocês for regularizado. Se não for, melhor não ir por esse caminho.
De posse dos resultados, voltem cá. Teremos o maior prazer de trocar ideias com vocês. Por enquanto, não entrem em pânico: na hora de entrar em pânico, eu aviso vocês.
Brincadeiras à parte, não desanimem. Mas precisamos saber contra o que estamos lutando: conhecer o problema é metade da solução.
Um grande e solidário abraço.
Abreu
Olá amigo, acabamos de contratar a perfuração de um poço em Juquitiba SP, a previsão de 70m se transformou em 172m, a agua tem uma coloração amarelo-transparente e odor de lama, ainda não foi instalação da bomba fiz a verificação e a agua esta a 24m da boca do poço. Será que é normal? obrigado por compartilhar a experiencia um forte abraço extensivo à familia.
Olá, Francisco. Bem-vindo ao blog. Poços dessa profundidade com esse nível estático (24 metros) são normais. Quanto à cor amarelada e o odor de lama, deverão desaparecer depois de 30/60 dias de funcionamento da bomba. Se não desaparecerem após esse prazo, pode ser oxidação. O melhor mesmo é você fazer a análise da água logo, porque a se a solução for tratamento e filtragem, você poderá antecipar-se e tomar essas providências antes que a água suja e oxidada percorra a tubulação de sua casa (depois que essas substâncias grudam na parede interna dos tubos é uma África para sair).
Um forte abraço e volte com notícias.
Abreu
Cavei um poço artesiano em meu terreno com 30 metros de profundidade, aparentemente a água e límpida e não tem cheiro nenhum, assim sendo colhi a amostra e levei ao INEA (Instituto estadual do Ambiente) e a analise da água apresentou Escherichia coli e coliformes totais = 1,0.
Assim sendo, gostaria de saber o que devo fazer para eliminar essa contaminação.
Olá, Jorge. Bem-vindo ao blog. Você me dá um tempinho enquanto eu procuro a ajuda dos universitários? Vou ouvir meu filho, que é graduado em Farmácia e Bioquímica. Ele vai nos dar uma luz, com certeza. Como estou viajando de carro (Salvador), chegarei a Brasília na sexta, 06.09.
Um abraço.
Abreu
Bom dia, espero que tenha corrido tudo bem na viagem, Se for possível ajudar o velinho aqui, eu ficarei muito agradecido, a você e a seu filho. Abraços
Olá, Jorge. Bem-vindo e desculpe a demora: eu estava viajando para um lado e meu filho para o outro. A leitura que fizemos a respeito do seu caso é de que o seu poço não está recebendo água profunda, como fazem os poços artesianos. Ao contrário, ele está se abastecendo de água superficial. E esta água, lamentavelmente, está atravessando uma fonte de contaminação, possivelmente fossas sépticas, de onde vêm os coliformes fecais (E. Coli). A solução definitiva é aprofundar o poço e buscar águas profundas, revestindo a parte que ainda ficará em contado com a terra molhada e contaminada. Mas sabemos que essa solução é cara e incerta: ninguém conseguirá dizer para você “Jorge, vamos perfurar mais 20 metros e teremos água boa”. Pode ser em 20, como pode ser em 100, 150. É uma loteria.
A filtragem será sempre necessária, por que a água tem partículas de matéria orgânica que precisam ser retiradas. Mas o filtro não vai retirar os coliformes nem os ovos deles, que fatalmente irão contaminar a água da caixa.
As soluções são duas:
a) aplicar um ozonizador poderoso na saída do filtro, para matar os seres vivos antes de chegarem à caixa. O problema é que um ozonizador para 1000 litros diários é caríssimo;
b) aplicar cloro (hipoclorito de sódio – água sanitária) na água da caixa. A dificuldade aí é a dosagem, que tem de ser exata. Para tanto, sugiro que você consulte um dos químicos do laboratório que fizeram a análise. Eles com certeza terão a medida certa para, com um mínimo de produto, obter-se o melhor dos resultados.
Volte para nos contar como foi, OK?
Um grande abraço.
Abreu
Edimar eu já tenho bomba no meu poço.|Eu posso colocar o produto direto na caixa d’água??
Bom dia Edmar tbem tenho o mesmo problema.Moro no Rio de janeiro ,como posso adquirir essa bomba dosadora ou posso usar o pó na caixa direto??(Vi que tbem tem o pó Phoslan para vender).Quanto custa e com que eu entro em cotato para comprar???Me ajude estou desesperada !!!rsrs
Olá, Sabina. Bem-vinda ao blog. O fornecedor da bomba a Sidrasul e o meu contato lá é o Neri (neri.junior@sidrasul.com.br). Mas,vamos analisar o seu caso com mais calma, tá? O caso é o seguinte:
a) o meu poço tem alto teor de ferro;
b) as moléculas de ferro, ao entrarem em contato com o ar NA SUPERFÍCIE DA CAIXA DÁGUA, reagem quimicamente com o oxigênio, formando o óxido de ferro (ferrugem);
c) o papel do Phoslan é “encapsular”, ou seja, envolver a molécula de ferro impedindo-a de entrar em contato com o oxigênio e formar a ferrugem;
d) essas moléculas de ferro encapsuladas pelo Phoslan são retidas pelo filtro e depois descartadas na retrolavagem, ou seja, o ferro não vai para a caixa dágua.
Então, se você colocar o produto na caixa, já será tarde, pois a água da superfície da caixa já entrou em contato com o ar e já reagiu com o oxigênio. Então, colocar na caixa não resolve. Se você comprar a bomba dosadora, ela será montada na boca do poço e o produto se misturará com a água no percurso entre a bomba dosadora e a caixa, impedindo a oxidação quando a água chegar ao reservatório. MAS A ÁGUA DA CAIXA continuará contendo o mesmo alto teor de ferro que apresenta em sua origem, no fundo do poço, e pode se tornar imprópria para o consumo.
Então, Sabina, nossas recomendações para você, são:
a) efetue a análise química da água e confirme se se trata efetivamente de alto teor de ferro;
b) se não for isso, então basta comprar o filtro e provavelmente o problema estará resolvido;
c) se confirmar o alto teor de ferro, a solução será a bomba em conjunto com o filtro;
d) a análise química da água fica por volta de R$ 100,00. A bomba dosadora R$ 770,00, aí incluídos os impostos e o frete. o filtro de 2000 litros está por volta de R$ 1.200,00 e a carga do filtro, a ser trocada a cada 6-9 meses, está custando por volta de R$ 400,00. O Phoslan que nós usamos é líquido e a embalagem de 20 litros, que dá para cerca de três anos, deve estar custando aproximadamente R$ 600,00
Então, se o seu desespero é grande, faça a análise amanhã. O resultado sairá em 48 horas. Não compre nada antes de saber esse resultado, tá bem?
Quando tiver o resultado em mãos, avise para nós. Teremos o maior prazer em ajudá-la.
Um grande abraço.
Abreu
no meu sitio tenho um poço de mais ou menos 2 metros e meio de profundidade tem varias minas ao redor do poço que tem boa vazão consigo encher duas caixas de 1000 lts cada em uma hora só que na epoca da seca como agora a agua fica meio amarelada e com cheiro de lodo , qual seria a solução. um filtro poderia ser a solução ? qual e como usalo ?
grato.
Olá, Adalberto. Bem-vindo ao blog. Esses poços tão rasos assim normalmente acontecem no litoral. Imagino que você more à beira-mar. Pode ser também no vale de um rio, entre montanhas. Com essa profundidade nem sei se poderíamos chamar de poço: trata-se de uma cisterna de captação de água superficial, que deve minar na parede da escavação. Então, vamos pensar juntos.
Na época das chuvas, a cisterna se enche com água das minas, que recolhem as águas mais superficiais. Na época da seca, essas minas tendem a secar e o poço então passa a ser alimentado com a água depositada abaixo do fundo do poço. Pode ser água do lençol freático e, pela sua descrição, essa água pode estar muito misturada com lama ou mesmo sofrendo com algum tipo de contaminação, o que é muito comum em poços rasos. Nada que um bom filtro não resolva.
Como se pode tratar de contaminação, nós recomendamos que você faça a análise química e biológica da água, para identificar eventuais coliformes fecais, também muito comuns nesse tipo de poço. Se houver ocorrência de contaminação orgânica (coliformes), a água terá de ser tratada com a colocação regular de produtos bactericidas, normalmente clorados, baratos e sem maiores complicações.
Se não houver contaminação orgânica, não haverá necessidade de tratamento. Mas em qualquer dos dois casos, com contaminação ou sem contaminação, a água precisará de passar por um filtro.
Antes de gastar uma grana com a compra de um filtro industrial, faça uma experiência doméstica. Tente esvaziar o poço e coloque no fundo dele uma camada de brita. Sobre a brita, deposite uma camada da mesma espessura de carvão ativado (você compra em loja de filtros. Se não encontrar na sua cidade, use o carvão vegetal comum, de churrasco). Cubra tudo com uma outra camada de areia lavada.
Essas camadas devem ter aproximadamente 05 (cinco) centímetros cada uma. Observe os resultados na próxima seca, já com os resultados da análise da água na mão.
O exame da água custa aproximadamente R$ 100 em qualquer laboratório especializado, muito comuns em cidade brasileiras que têm atividade agrícola, por que são eles que fazem também a análise do solo.
Estamos aqui no aguardo desse resultado.
Um forte abraço.
Abreu
Um axe!
Passei por aqui e li o conteúdo!
Isso é que é terapia ocupacional!
Vocês merecem, um beijão do filho preto da Bahia!
Marquinhos.
Marquinho, velho de guerra. Quanta alegria! Logo, logo estaremos pela Boa Terra. Quem sabe a gente não se vê, não é?
Pois é. Este blog – puxado pelo post “Rodovias Brasileiras: Brasília – Salvador” e por “Sítios e Soluções: Poço artesiano de água suja” – tem no dia de hoje 3.786 visitantes e não gostamos deixar nenhum dos participantes que entram nos comentários sem resposta.
Há uma coisa que estou precisando saber – é como as pessoas chegam até o blog. As estatísticas sugerem que a maior parte é pelo Google. Mas o que elas perguntam ao Google?
Enfim, como é que você veio parar aqui? Você entrou pelo post “Poço Artesiano de Água Suja”, mas pelo que sei você não tem poço nenhum!!!
Um forte abraço e até breve.
Abreu
Tenho um poço semi-artesiano com aproximadamente 20m, a bomba utilizada é um compressor. Moro na região de Osasco – SP, a agua somente sai limpa e cristalina após sair aproximadamente 20 litros ou 4 minutos ligada. O poço tem 1 ano, conversei varias vezes com a empresa que abriu o poço e eles dizem que a parede do poço ainda não “cicatrizou” e que ainda vai limpar com o tempo. Será que é isso é verdade?
Olá, Carlos Alberto. Bem-vindo ao blog. Os poços profundos (100-150 metros) às vezes dão problemas. Mas os poços de menor profundidade SEMPRE dão problemas. É impressionante. E as empresas quase nunca têm uma solução ou, pelo menos, uma explicação convincente. Vamos e venhamos: um ano de funcionamento é tempo mais do que suficiente para cicatrizar QUALQUER coisa, inclusive um poço. Vamos aos detalhes.
a) depois dos 4 minutos sujos, a água passa a ficar limpa durante todo o tempo em que a bomba ficar funcionando? Por exemplo, se ela ficar ligada por duas horas depois desse 4 minutos, a água permanecerá limpa?
b) descartada a água suja, se você encher o seu reservatório, a água dentro da caixa permanece límpida nos próximos dias?
c) qual aproximadamente o diâmetro do poço?
d) quantos desses 20 metros de profundidade receberam revestimento (tubos de ferro, plástico ou aço-carbono)?
Se você nos mandar esses dados, Carlos Alberto, ou mesmo parte deles, talvez possamos ajudá-lo nessa luta. Ficamos no aguardo.
Um abraço e não desanime.
Abreu
Cavei um poço artesiano em meu terreno com 30 metros de profundidade, aparentemente a água e límpida e não tem cheiro nenhum, assim sendo colhi a amostra e levei ao INEA (Instituto estadual do Ambiente) e a analise da água apresentou Escherichia coli e coliformes totais = 1,0, unidade NMP/100 ml, LQ = 1 e Método SM9223B.
Moro em um bairro no Rio de Janeiro que nunca tem água da CEDAE. Porém, cabe dizer que o poço funciona com uma bomba injetora de 1CV e um filtro de alta vazão de tela de 130 micra para reduzir a impureza e pude constatar que o mesmo tem uma vazão em torno de 1200 litros por hora a uma pressão de 4kg.
A finalidade e encher uma caixa de 1000 litros, com consumo diário de aproximadamente 1000 litros.
Assim sendo, gostaria de saber o que devo fazer para tornar essa água própria para consumo humano (potável).
Grato
Em tempo:
NMP = Nº mais provável
LQ = Limite de qualificação
Boa Tarde amigo, tenho um problema muito parecido com o seu, meu poço tem 130 mts de profundidade, e a bomba fica a -+ 90 mts. Também ja cheguei na etapa do filtro como voceis, resolveu uma parte, faço a retrolavagem semanalmente porque a pressão sobe muito, chega oas 04, o máximo recomendavel, e aí a agua sai imunda, pura ferrugem, que com o tempo de retrolavagem vai clareando até limpar, ao desfazer a retrolavagem o mesmo proble ma voceis, a agua vai suja e vai limpando com a manobra de ecoamento X mandar para a caixa. De todo o processo, até que a agua é aceitável, tem um legeiro cheiro de ferro quando está no copo, e não é uma agua leve ao tomar. Mas o que mais me intriga é o seguinte: tenho em minha casa um sistema de aquecimento á gás, e quando abro o chuveiro, a primeira jorrada de agua, é de um fedor insuportável de ovo choco. O mesmo acontece quando abro a torneira pra usar a manguerira que fica com resto de agua no seu interior extendida no chão ao sol. E aí? ja se deparou com tal problema? se sabe algo a respeito me ajude, pois preciso dar uma solução. A proposito, apos instalar a bomba dosadora do quilante, continua a utilizar o filtro? E a bomba fica antes, ou depois do filtro?
Se puder me ajudar, muito obrigado, se não puder, muito obrigado da mesma forma;
Olá, Volpini, bem-vindo ao blog. Vi que você fez algumas sugestões sobre outro post do blog. No caso específico deste comentário, devo registrar que você está vindo seguindo exatamente nossas pegadas. Possivelmente o resultado deverá ser o mesmo, ou seja, para se obter a água minimamente utilizável é preciso um bocado de trabalho, quase uma missa negra. Do nosso ponto de vista, estamos satisfeitos: apesar da trabalheira, temos uma água apresentável e consumível. Vale lembrar que a bomba dosadora do quelante é um complemento ao trabalho do filtro e ambos trabalham em conjunto. A bomba dosadora deve ficar antes do filtro, porque, uma vez a molécula de ferro estando envolvida no produto e impedida de reagir com o oxigênio, o melhor destino é retê-la no filtro e depois descartar, através da retrolavagem. A alternativa de enviá-la para o reservatório e dali para as torneiras não me parece uma boa ideia.
No que se refere ao mau-cheiro residual do primeiro jorro ou da água retida na mangueira, sem qualquer pretensão de ser profissional da área – o que não sou -, parece-me que a sua água pode apresentar uma pequena porcentagem de enxofre. Isso a análise mostrará. E digo que a porcentagem é pequena porque o cheiro só é percebido quando uma pequena porção da água fica em repouso (no tubo do chuveiro desligado ou na mangueira com torneira fechada). Possivelmente esse cheiro fétido é decorrente da reação do ferro com o enxofre (o que ocorre geralmente em temperaturas relativamente altas), gerando o chamado sulfeto de ferro, que cheira a podridão.
Acho – veja bem: ACHO – que, submetida a água à aplicação do quelante e depois retidas as moléculas de ferro pelo filtro, o pouco enxofre que passar não terá como reagir ao ferro (que ficou para trás), nem como produzir o sulfato ferroso e tampouco como gerar o mau cheiro.
Você, daqui para a frente, terá dois passos a dar: fazer a análise da água em busca do enxofre e, depois, aplicar o quelante. Se eu estiver errado, você vai jogar fora R$ 100,00 do exame, R$ 645,00 da dosadora e R$ 600,00 do quelante (vinte litros, dá para até 3 anos). A decisão é sua.
Mas acho que sua água vai ficar sem cor e sem cheiro, razão por que acredito que vale a pena tentar.
Um forte e solidário abraço.
Abreu
Muito grato Abreu, ta tudo anotado, vou tentar esse procedimento o mais rápido possível, assim que obtiver qualquer que seja o resultado, estarei postando para os seguidores tirarem suas conclusões.
Abraços.
Ola amigo
meu pai abriu um pouco com uma profundidade de 70 m…na perfucao do poco saia muita lama,mas ele parou por ai,ele gostaria de saver se essa lama seria sinal de agua,e se ele aprofundasse mas se teria a chance de encontra agua obrigado desde ja
Olá, Marcela. Bem-vinda ao blog. Como você sabe, não somos engenheiros nem profissionais nessa área. O que nós temos é uma sofrida experiência que trazemos nessa luta chamada “poço artesiano de água suja”. Na verdade, quem consegue água suja, como nós aqui, ainda tem uma vantagem: dá para quebrar a cabeça e achar uma forma de limpá-la. O problema maior é quando não se acha água.
Pela nossa vivência, a simples ocorrência de lama não é indicativo de água. Quer dizer, em se tratando de poço artesiano. Se for poço comum (cisterna) a lama vem antes da água. Mas, no caso do poço artesiano, teoricamente o que a gente procura é um outro tipo de água, ou seja, água subterrânea profunda e não contaminada.
Então ocorre que, nos primeiros 30-40 metros da perfuração, a gente percorre um terreno macio, às vezes sedimentar, às vezes mais consistente, e atravessa o lençol freático, geralmente com água acumulada vinda da superfície, com matéria orgânica e às vezes até coliformes. Mas vencida essa etapa – que é o caso do poço perfurado por seu pai, a perfuratriz entra na rocha.
E aí, se você tiver sorte, mais cedo ou mais tarde no meio da rocha você encontra verdadeiros lagos de água limpa, da melhor qualidade, própria para consumo. Veja que eu disse “se você tiver sorte”!
Uma pequena minoria de nós encontra petróleo, gás, xisto betuminoso (e o poço fede a querosene a centenas de metros de distância).
Um outro pequeno grupo encontra água suja, com cheiro de enxofre, que parece ser de esgoto, mas não é, não!
Já um grupo gigantesco, ao qual nós pertencemos, encontra uma água manhosa, ora cristalina, ora enferrujada, sem cheiro, mas com uma aparência de água barrenta (e é barro mesmo!). A gente tem escrito o blog basicamente para esse time de sofredores, uma vez que, diante do problema, as empresas perfuradoras só costumam dizer -“É, doutor, fizemos nossa parte: o poço está aberto e a água está aí. De agora para frente, é com o senhor.”
Mas existe também esse grupo de vocês, ou seja, aquelas pessoas que fizeram um esforço enorme, gastaram um dinheirão e desistiram quando o dinheiro acabou ou brigaram com a empresa de perfuração. Aí temos a pior situação de todas, que é o investimento sem retorno nenhum. Isto é, necas de água, nem limpa, nem fedorenta, nem suja.
Furar poço não é barato. Mas duas perguntas, a nosso ver, devem ser feitas:
a) você precisa MESMO da água desse poço ou era apenas uma forma ter uma certa segurança no abastecimento e ao mesmo tempo valorizar o imóvel?
b) você decidiu definitivamente parar a perfuração ou está dando um fôlego para que suas economias se recuperem?
Letra “a”: se você nunca teve poço e sempre viveu sem ele, deixe que seu neto (o seu, não o do seu pai) continue a perfuração, daqui a 15 ou 20 anos, quando começar a “Guerra Pela Água” aí na sua região. Não há pressa, no momento. Agora, se a coisa está complicada por falta d´água (perdi meu gado, morreu de sede meu alazão), aí vamos ter de nos mexer.
Letra “b”: você vai ter de se mexer, mas a grana está escassa. Nesse caso, Marcela, vamos ter de ser cruéis: só se deve retomar a perfuração se tivermos recursos para fazer OUTROS 70 metros SEM GARANTIA DE ENCONTRAR ÁGUA!
Muito bem, digamos que vocês precisam desesperadamente da água e que poderiam fazer uma nova aposta na perfuração. Aí, algumas providências devem ser adotadas, a saber:
a) descobrir poços artesianos na redondeza e conversar com os donos. Uma dica é você procurar o órgão que cuida dos recursos hídricos do seu estado ou do seu município (não é a companhia de águas – essa é cliente igual a você). Normalmente é um secretaria ou uma agência reguladora. Até pela internet, no site desse órgãos, você pode descobrir quem tem direito de outorga de águas subterrâneas. As companhias de água, às vezes, também têm poços artesianos. Procure junto a elas qual a profundidade, etc. Assim você poderá descobrir qual a profundidade média dos poços de sua região. Se for de 75 metros, você precisará furar mais 5 metros. Se for de 300 metros, bem…
Além de descobrir a profundidade média dos poços dos seus vizinhos, procure descobrir também a qualidade e a quantidade da água que eles obtêm. Não se esqueça de verificar se vocês estão mais ou menos na mesma altitude: de nada adianta você se basear num vizinho que mora num vale, na beira do rio, enquanto você está no pico do morro).
Normalmente, Marcela, os poços de uma mesma região, com o mesmo relevo (planície ou planalto), num raio de 200 a 250 km, tem mais ou menos as mesmas características.
Depois de tudo isso, consulte as empresas de perfuração de poços de sua região. Explique sua situação e sua localização. Consulte e peça orçamentos ao maior número delas (a internet está cheia dessas empresas). Elas conhecem a área e cada uma dará um chute: uma acha que se cavar mais 10 metros, haverá água límpida e abundante, outras preverão mais 15, outras mais 20. (Nenhuma delas vai dizer que a água vai ser suja ou de gosto ruim). Fique com o cálculo da mais pessimista, sem se esquecer do MEU cálculo (mais 70).
Aí, Marcela, é fazer conta. Se o metro custar R$ 100,00 reais e você só tiver R$ 1.000,00, mande furar 10 metros, tome fôlego de novo e faça mais 10 metros no ano que vem.
De uma uma coisa não se esqueça: mande, mesmo se você for deixar o problema para o Netão lá na frente, mande revestir o trecho inicial do poço até chegar à rocha. Com isso, você poderá recomeçar o trabalho a qualquer momento. Se ficar sem revestimento, você poderá perder tudo o que seu pai investiu nos 70 metros.
Não se sintam sozinhos. Contem conosco, com nossa vivência e com nossa grande vontade de ajudar.
Volte sempre que tiver dúvidas ou precisar trocar ideias.
Um forte abraço.
Abreu
Olá Edimar Abreu, parabéns pela tecnologia. Estou tbm numa igual a sua.Vamos lá: Temos um poço com água em grande quantidade. Os problemas de água de ferrugem, vieram logo no começo. Falaram-me que a solução era jogar no poço cal virgem ou óxido de cálcio, mas esta solução entupiria o mesmo e nada iríamos conseguir.Realmente, o VILÃO CHAMA-SE : ÓXIDO DE FERRO, face a água ser ‘CONTAMINADA’ pelos depósitos de aluviões em milhões de anos atrás, e em contato com o oxigênio do ar a água quando sái do poço, produz uma reação química que é o ÓXIDO DE FERRO.Depois de buscas e buscas achamos o FILTRO HIDRAULIS-BH(MG) que usa zeólita, mineral que LIMPA a água ferruginosa.Mas, apesar de tudo isto o filtro e sua manutenção que tem que ser feita quinzenalmente, é coisa cara, dispendiosa e trabalhosa. Gostamos da sua tecnologia e vamos aplicá-la no nosso poço para aproveitarmos a água nos jardins e consumo de área de serviço= lavandeira / lavagem de áreas de serviço / calçadas / pátios, etc… .
Temos um poço semi-artesiano com uma bomba que retira a água e joga numa caixa d’água de 3.000 litros. Outra bomba retira a água desta caixa, e joga no filtro da HIDRAULIS este filtro, processa a limpeza com o produto ZEÓLITA e joga numa outra caixa d’água de 3.000 litros,com água limpinha, mas face as constantes manutenções o filtro saturou, apesar de retrolavagens quinzenais. Então, para fazermos o serviço perfeito, vamos utilizar a sua tecnologia, pois repor ZEÓLITAS e manutenção é custosa e trabalhosa. PREÇO DO FILTRO SD-01- HIDRAULIS = R$ 4.000,00 = ZEÓLITAS P/ REPOSIÇÃO = R$ 1.500,00. LIMPEZA= R$ 100,00 MENSAIS. Por isto que vamos seguir os seus conselhos e direção. Obrigado pelas informações. Falaremos mais à frente. GRATO.Marco Aurelio Bello.
Olá, Marco Aurélio. Bem-vindo ao blog. Como você deve ter percebido, em relação a esse tema de “poço artesiano de água suja” não existe praticamente nada pesquisado, analisado e escrito. Então, o que se salvam são essas experiências como a sua e a nossa, onde o cidadão vai perseguindo, por tentativa e erro, uma solução ainda que parcial.
A solução pela qual você transitou – filtro Hidraulis com zeólita – é a primeira linha alternativa de solução a que somos apresentados, depois da nossa experiência pessoal que o post deste nosso blog relata. Até aqui não nos tinha chegado qualquer caminho diferente. Por isso, é muito importante conhecer esse modelo, embora você o esteja descartando em função dos custos.
No nosso caso, os custos andam assim: estamos trocando a carga do filtro central de 2000 litros (Mundo dos Filtros) anualmente, no mês de setembro. A carga completa custa cerca de R$ 500,00. A bomba dosadora custou R$ 645,00 (Sidrasul-Itajaí SC) e não tem custo de manutenção; e o produto (Phoslan, Systemmud-Belo Horizonte MG), em embalagem de 20 litros, custa cerca de R$ 600,00 e deve durar pelo menos dois anos (a nossa foi aberta em novembro de 2011 e está um pouco acima da metade).
Os resultados são muito bons, principalmente em se considerando a aparência e a qualidade da água imediatamente na saída do poço.
Por favor, volte quando tiver algo a dizer sobre sua nova tentativa.
Um forte abraço.
Abreu
Adorei conhecer o site, lí algumas das perguntas e respostas sobre como resolver os problemas da agua dos poços, e também tenho que descobrir como clarear a agua do meu poço,e foi procurando uma soluçao, que encontrei este site.Mas já percebí que terei que ter informaçoes sobre o poço e análise da água primeiramente,então vou providenciar e retornarei.Sr Abreu, parabéns pela iniciativa de ajudar as pessoas, passando suas experiencias.
Olá, Elaine. Bem vinda ao blog e muito obrigado. Suas palavras são um incentivo muito importante para nós. Pode retornar quando puder, que estaremos aqui para dar uma mãozinha no que for possível.
Um grande abraço.
Abreu
Olá, eu tenho um poço artesiano com 11 metros de profundidade, paramos porque deu na rocha e a água está super limpa porém com cheiro de barro tabatinga. O que eu faço para eliminar isso?
Ps. Eu já tirei 20 mi litros de água tentando limpar, porem continua o cheiro de barro tabatinga.
Grato
JANIEL FRAZÃO
Olá, Janiel. Bem vindo ao blog. Desconheço qualquer forma de retirar o cheiro da água, exceto fazer o que você está fazendo, ou seja, retirar a água até eliminar, da camada superficial da parede do poço, os gases que produzem o cheiro. Levará algum tempo.
Por outro lado, como você disse que parou a perfuração porque chegou à rocha, possivelmente as emanações que produzem o cheiro vêm da parede do poço. Então, uma hipótese interessante para encurtar o tempo seria manilhar o poço, o que poderia separar a água do contato direto com a parede e provavelmente diminuiria o problema.
Mas aí envolve dinheiro: seriam pelo menos vinte manilhas de meio metro de altura, a R$ 40,00 a unidade, isto é, R$ 800,00 – sem a certeza do resultado.
Em outras palavras, você decide!
De qualquer modo, estamos por aqui, prontos a trocar ideias com você.
Um grande abraço.
Abreu
o local onde moro possui dois poços artesianos. foi instalado o terçeiro. desde entao a agua passou a possuir um odor desagradavel. o mesmo nao foi admitido pela prefeitura local pois, alegava que agua havia sido analisada e que resultado estava dentro dos padroes de consumo. no entanto agora apos fortes chuvas agua apresentou uma coloraçao barrenta, se acumulada num recipiente de um dia pra outro da pra ver o barro acumulado no fundo. fizeram a drenagem do poço mas continua a mesma coisa. tenho medo dela estar tambem contaminada pois o poço fica instalado no ponto mais baixo do local inclusive sobre o mesmo passa rede pluvial e rede de esgoto de toda populaçao(1000 pessoas aproximadamente). me de umas instruçoes a respeito. o que devo fazer pois nao tenho condiçoes de mandar analisar a agua. no aguardo de uma resposta. em tempo o municipio chama-se chiador-mg , o local e distrito de penha longa.
Olá, Maciel. Bem vindo ao blog e a esse vale de lágrimas que é a comunidade que sofre com poços de água suja. Um problema, Maciel, é que eu não sou engenheiro, geólogo, especialista em hidrologia ou engenheiro químico. Às vezes aparece aqui um engenheiro, um biólogo ou um geólogo que nos ajudam, voluntariamente, a esclarecer algumas questões mais cabeludas. Mas somos todos leigos no assunto, apenas trocando experiências. Discutimos nossas angústias, organizamos nossas experiências que deram certo, choramos nossos fracassos e, acima de tudo, elaboramos um sonho de esperanças de poços de água limpa.
O problema aí, Maciel, é que até aqui estamos lidando com poços de água suja particulares, privados. E você nos traz uma questão pública. É muito difícil, para nós, do blog, ajudá-lo. Os governos no Brasil não são os melhores governos do mundo. Vou muito ao Rio de Janeiro de carro, a partir de Brasília. E tenho na memória esse trevo aí, da BR 040, antes de Juiz de Fora, que indica o caminho para Levy Gasparian e Mar de Espanha. E Chiador está, ali, naquela região. Isso é plena Zona da Mata Mineira, com seus altos e baixo, suas montanhas e vales.
Até admito que sua prefeitura tenha dificuldades reais de oferecer à população do distrito de Penha Longa uma água insípida, incolor e inodora. Agora, se o seu prefeito tem, em sua residência, água nessas condições ideais, e vocês, em Penha Longa, recebem uma água barrenta de odor desagradável, o problema é político: cabe a vocês, cidadãos de Penha Longa, juntarem R$ 100,00 e mandarem analisar essa água (há laboratórios em Juiz de Fora que fazem isso) e, a partir dos resultados, armarem um ato na Câmara de Vereadores de Chiador e exigirem uma solução. Nossas experiências dizem que, nesses casos, deve-se pressionar a Câmara e não o Prefeito. Ele agirá mais rápido sob a ação conjunta dos vereadores.
Estamos aqui. Não somos filiados a nenhum partido político, nem temos fins lucrativos. Mas gostamos de ajudar gente como vocês!
Um forte abraço
Abreus
Não estou entendendo nada, fiz um comentário e algumas perguntas em 04/03/2013 as 13:20hs e não foi respondida, entretanto meu nome saiu no post de outra pessoa que queria saber sobre o phoslan. Voce respondeu ao post sobre o phoslan a chamando de flora.
Agora alem de ter problema com meu poço, tambem estou tendo no blog, que sorte hem??
T+……..Max
Olá, Max. Você tem toda razão. Eu transito pela internet como quem monta um burro brabo – de vez em quando levo meus tombos! E foi exatamente o que aconteceu. Respondi seu comentário, apertei um botão mágico que deletou minha resposta, ao invés de postá-la. Como o comentário seguinte da fila era o da Flora, respondi e remeti…e foi parar na sua resposta. Desculpe, Max. Desculpe, Flora.
Bem, Max, voltando a fita, vou tentar recuperar a resposta que eu havia preparado para você. Acho que você fez certo, sim, ao revestir o poço até a rocha. Poços profundos são muito caros para ficarem susceptíveis a contaminação, tão fácil de acontecer na camada sedimentar do terreno (antes da rocha).
Então, vamos dividir o problema: o tal veio de água boa ficou para trás e lá deve continuar. Se você tiver anotado a profundidade a que se encontra o veio “bom”, quando pintar grana farta valeria uma experiência em outro poço, com profundidade mais modesta, nas imediações, para trabalhar especificamente esse veio.
Vamos à parte da rocha. O seu poço tem 60 metros, a lâmina d’água (nível estático) está a 9 metros. E quando a bomba funciona (nível dinâmico), o nível baixa um metro, ou seja, para 10 metros de profundidade. Os primeiros 15 minutos de funcionamento, jorra a “água de arroz” e nos próximos 10 minutos, água amarela e barro.
A minha hipótese: acho que seu poço atravessa, dentro da rocha, uma camada de calcário e, mais adiante em direção ao fundo do poço, atravessa uma caverna, com grande depósito de pó, acumulado há milhares de anos.
Primeira alternativa: contratar uma empresa especializada para fazer a filmagem do poço. Eles descem uma câmara de vídeo, com iluminação ao longo do tubo do poço e documentam todo o trajeto, identificando exatamente a geologia do terreno percorrido. Sinceramente, entretanto, não tenho uma noção adequada dos custos desse tipo de serviço especializado. Se fosse possível (financeiramente) fazer isso e, se comprovada a minha hipótese, a solução seria continuar o revestimento pela rocha adentro, até ultrapassar a camada de calcário e a tal caverna.
Segunda alternativa: voltemos à dura realidade da grana difícil. Eu colheria amostra da água de arroz (15 minutos) e da água amarela (10 minutos). Acho que com 100 reais, ou menos, você consegue obter essa informação preciosa em laboratórios de análises químicas aí em Cuiabá. É bem mais barato.
Desdobramentos. Se nossa hipótese for confirmada pelas análises, você teria duas opções: ou tratar o poço ou tratar a água.
No primeiro caso (tratamento do poço), seria o revestimento integral, até cerca de 50 metros, deixando os 10 metros finais para a acumulação. Esse revestimento não precisaria ser de aço carbono, uma vez que é dentro da rocha. Poderá ser de material sintético (nylon ou PVC), infinitamente mais barato.
No segundo caso (tratamento da água), caberia a instalação de um filtro, tal como temos recomendado aqui no blog. Independente de marcas comerciais (o blog não tem objetivos comerciais), há no mercado muitos filtros bons para essa finalidade.
Bem, Max, afora essa confusão que fiz aqui no blog, pelo menos consegui passar para você nossas reflexões a respeito do seu problema. Há decisões a tomar, há escolhas financeiras a fazer. Mas, pelo menos, a gente se sente bem ao pensar que você não está sozinho. Estamos co-preocupados com você e seu problema. Isso ajuda? Acho que sim. De qualquer forma, conte conosco. E desculpe a gente.
Um forte abraço.
Abreu
Obrigado pela resposta, vou ver se faço a analise da agua, depois te digo o resultado.Quanto a canfusão, como tambem não sou expert em internet, pensei até em virus,rs…, Felizmente esse problema tá resolvido.
Grande abraço
Att………………Max
Olá Senhor Abreu,
Primeiro parabéns pelo seu site, diria que é de utilidade nacional, pois encontrei poucos ou talvez nenhum que me desse resultado nesse assunto. Li todo seu Post e todos os comentários e cheguei a conclusão que a solução para meus problemas seria o Phoslan, pois tenho muitos problemas com agua ferruginosa que mancha tudo, inclusive as paredes. Primeiramente queria informar que os tipos de poços da nossa região são diferentes do seu, são poços rasos de aproximadamente 6 metros de profundidade e utilizamos, geralmente, bombas externas, não utilizamos reservatórios de água, pois a agua que sai da bomba já vai direto para a mangueira, pois utilizamos essa agua para jardinagem. Pois bem minha dúvida é essa : pelo fato de aqui na região não utilizarmos reservatórios e a agua já sair direto para uso, eu poderia utilizar esse dosador com o phoslan e já faria efeito na água? Resumindo, o efeito do Phoslan é imediato ou teria que ter um reservatório e esperar um tempo pra ele fazer efeito?
Olá, Flora. Obrigado por suas palavras gentis. Estudamos seu problema, à luz da experiência que vivenciamos e publicamos no blog. A nossa resposta é de que, provavelmente, o sistema com o Phoslan não funcionará nas suas condições. Vou explicar por quê. O papel do Phoslan é encapsular as moléculas de ferro na água enquanto esta se encontra no subsolo. Uma vez encapsuladas, essas moléculas, ao entrarem em contato com o ar, não reagem quimicamente e não produzem o óxido de ferro, que dá a aparência ferruginosa à água. Isso só possível nos poços profundos, onde a água subterrânea não tem contato com o ar atmosférico, exceto pela pequena superfície exposta ao oxigênio existente dentro do tubo.
No caso dos poços rasos, normalmente eles têm diâmetro relativamente grande (cerca de um metro) e a água se oxida antes de chegar à bomba. Ou seja, quando o Phoslan for atuar, já será tarde para evitar o enferrujamento da água: ela já estará enferrujada. Mesmo que conseguíssemos uma solução para isso (estive pensando, por exemplo, num disco flutuante – poderia ser de isopor-, com o diâmetro do poço, com um orifício no centro para passagem do tubo que sobe para a bomba). Impediríamos ou reduziríamos muito a oxidação. E daí?
Bem, Flora, daí é o seguinte. De fato, o Phoslan tem um efeito imediato. É uma reação química fulminante em que a ação de uma gota é instantãneo em cerca de 100 litros de água. Isso nós já tivemos o cuidado de medir aqui na roça. E quando vem a próxima gota, ainda não passaram nem 30 litros de água pelo tubo.
Mas as moléculas encapsuladas têm de ser retiradas da água. Daí a necessidade do filtro.
Ora, quelar (encapsular as moléculas), através de uma bomba dosadora, utilizando um produto químico e um filtro central e não ter um reservatório seria, no mínimo, um enorme desperdício de dinheiro.
Então, voltamos ao começo: para os poços rasos, não vale a pena o investimento.
Lamento não poder ajudá-la.
Mas prometo que vou tentar algumas experiências. Vou lhe explicar. Tenho aqui um velho poço raso que abandonei há quase trinta anos, por que a água era amarela. Vou fazer algumas experiências com ele. Por exemplo, vou esgotá-lo com uma bomba potente, deixá-lo encher coberto com um disco flutuante de plástico de bolha. Vou calcular o volume de água: ele tem 13 metros, mas água, na seca, não passa de 5 ou 6 metros, o que dará cerca de quatro mil litros. Nesse volume colocarei manualmente as gotas necessárias do produto (talvez umas 10 gotas). Vou utilizar essa água em diversas finalidades (principalmente lavagem de roupas brancas) e verificar os efeitos. Em caso da obtenção de qualquer resultado que possa ajudar você, eu te acionarei pelo e-mail que você mandou junto com seu comentário.
Um grande abraço.
Abreu
Olá, Flora. Tive um carinho enorme com o seu caso, mas, na hora de responder, acabei postando como uma resposta ao Max, de Cuiabá, que tinha um outro tipo de problema. Foi uma barbeiragem cibernética do seu amigo aqui. Agora, estou em dúvida: será que a Flora viu minha resposta, feita lá no comentário do Max? Como eu não tenho muita segurança a esse respeito, preferi recortar e colar aqui embaixo a resposta que mandei para o Max.
Mais uma vez, desculpe, Flora. Quando eu era jovem, computador ainda se chamava “cérebro eletrônico”!
Um abraçaço.
Abreu
expressaodaliberdade.com.br x
er.abreu@terra.com.br
177.42.127.254
Enviado em 14/03/2013 as 21:30 | Em resposta a Max.
Olá, Flora. Obrigado por suas palavras gentis. Estudamos seu problema, à luz da experiência que vivenciamos e publicamos no blog. A nossa resposta é de que, provavelmente, o sistema com o Phoslan não funcionará nas suas condições. Vou explicar por quê. O papel do Phoslan é encapsular as moléculas de ferro na água enquanto esta se encontra no subsolo. Uma vez encapsuladas, essas moléculas, ao entrarem em contato com o ar, não reagem quimicamente e não produzem o óxido de ferro, que dá a aparência ferruginosa à água. Isso só possível nos poços profundos, onde a água subterrânea não tem contato com o ar atmosférico, exceto pela pequena superfície exposta ao oxigênio existente dentro do tubo.
No caso dos poços rasos, normalmente eles têm diâmetro relativamente grande (cerca de um metro) e a água se oxida antes de chegar à bomba. Ou seja, quando o Phoslan for atuar, já será tarde para evitar o enferrujamento da água: ela já estará enferrujada. Mesmo que conseguíssemos uma solução para isso (estive pensando, por exemplo, num disco flutuante – poderia ser de isopor-, com o diâmetro do poço, com um orifício no centro para passagem do tubo que sobe para a bomba). Impediríamos ou reduziríamos muito a oxidação. E daí?
Bem, Flora, daí é o seguinte. De fato, o Phoslan tem um efeito imediato. É uma reação química fulminante em que a ação de uma gota é instantãneo em cerca de 100 litros de água. Isso nós já tivemos o cuidado de medir aqui na roça. E quando vem a próxima gota, ainda não passaram nem 30 litros de água pelo tubo.
Mas as moléculas encapsuladas têm de ser retiradas da água. Daí a necessidade do filtro.
Ora, quelar (encapsular as moléculas), através de uma bomba dosadora, utilizando um produto químico e um filtro central e não ter um reservatório seria, no mínimo, um enorme desperdício de dinheiro.
Então, voltamos ao começo: para os poços rasos, não vale a pena o investimento.
Lamento não poder ajudá-la.
Mas prometo que vou tentar algumas experiências. Vou lhe explicar. Tenho aqui um velho poço raso que abandonei há quase trinta anos, por que a água era amarela. Vou fazer algumas experiências com ele. Por exemplo, vou esgotá-lo com uma bomba potente, deixá-lo encher coberto com um disco flutuante de plástico de bolha. Vou calcular o volume de água: ele tem 13 metros, mas água, na seca, não passa de 5 ou 6 metros, o que dará cerca de quatro mil litros. Nesse volume colocarei manualmente as gotas necessárias do produto (talvez umas 10 gotas). Vou utilizar essa água em diversas finalidades (principalmente lavagem de roupas brancas) e verificar os efeitos. Em caso da obtenção de qualquer resultado que possa ajudar você, eu te acionarei pelo e-mail que você mandou junto com seu comentário.
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu, parabéns pelos esclarecimentos. Gostaria de sua ajuda.
Mora em Cuiabá MT, tenho uma propriedade e há cerca de 3 meses fiz um poço de 60 m de profundidade, sendo 33 de revestimento e 27 metros dentro da rocha, e com uma vazão de 2000l/h. Coloquei nele uma bomba sapo que fica há cerca de 28 m de profundidade. A lamina d’agua começa a partir de 9 metros de profundidade e mesmo depois de cerca de uma hora de funcionamento ds bomba e agua baixa muito pouco, cerca de 01 metro
Vamos ao problema agora. O poço começa jogando agua limpa e cerca de 15 minutos após, a agua vai ficando branca (tipo agua de arroz) e depois de uns 10 minutos vai ficando muito suja e amarelada (como se tivesse com muita areia). Isso se repete sempre. Me lembro que quando cavaram o poço, me disseram que passaram por um bom veio de agua, mas como eu queria que encamisassem até a rocha, este veio foi “isolado”. Não sei o que está acontecendo, mas estou suspeitando que seja esté veio que foi “isolado” pelo encamisamento, que pode ter dissecado entre o tubo até enbaixo e sujando agua?. Poderia ser isto?, existe outra hipotese?, tem solução?
T+…………………………Max
Olha só, tenho um poço semi-artesiano de 9,00 m de profundidade, minha água além de ser muito ferrosa tem também mau cheiro, uso na piscina ela fica da cor da gasolina, o rapaz trata e coloca pronto para banho, agora, devido a canalhice da Agua de Juturnauba em não fornecer água a contento quero fazer um sistema de tratamento para uso na casa, gostei e parabeniso pela perceverança de vcs ir até conseguir e mais,t prazer de ajudar a quem precisa, eu sou meio burro, será se vcs não teria um pequeno esquema traçado de como fazer essa ligação, tipo: torneira antes e depois, registro, reservatório de areia. reservatório de carvão. para que eu possa acompanhar, estou com 65 anos não conto com ninguém, eu é que tenho que meter a cara e fazer, poderia me ajdudar nesse ponto?
Olá, Décio. Você parece ser um grande guerreiro. Gostei de sua indignação e particularmente de sua disposição de fazer as coisas com as próprias mãos. Tenho algumas dúvidas. Você pode retornar para esclarecer? São elas:
a) o poço é realmente semi-artesiano?
b) qual o diâmetro da boca?
c) você tem ideia da vazão desse poço
d) qual a bomba que você usa?
e) você está em que região do Brasil? Não precisa dizer a cidade.
f) você está à beira-mar, na serra ou no planalto?
g) zona da mata, agreste ou sertão?
Parece complicado, mas não é não. É que, se você luta sozinho com esse problema e precisa companheiros para pensar junto com você, estamos aqui para isso. Só que poços no Pantanal Matogrossense são diferentes dos de Cabo Frio, dos de Brasília e dos poços das montanhas de Minas Gerais.
É isso, Décio. Estamos aqui para tentar ajudar você!
Um grande abraço.
Abreu
Abreu, parabéns pelo blog, acompanho quase que diariamente. Pelo visto muita gente tem aproveitado sua experiência , aproveito a oportunidade para pedir sua ajuda para usar melhor o poço que tenho. Trata-se de um poço tubular com profundidade de 19 metros(não foi possível perfurar mais devido uma rocha), a vazão é de cerca de 250 litros/hora. O cálculo de tempo mostra que em cerca de 20 minutos o volume retirado é reposto. Por ser de pequena profundidade a análise microbiológica mostrou a presença de coliformes totais. A análise química mostrou acidez (pH 4,89) e turbidez (9,01). E aí, compensa filtrar, tratar e consumir ou usar para regar jardim, lavar passeio e carro. Aguardo sua opinião.
Olá, Luiz. Obrigado por retornar ao blog. Coliformes totais TODOS os poços têm. Coliformes fecais são comuns em poços rasos, contaminados por fossas sépticas, etc. Acho quer seu poço está bem, em relação a alguns outros que discutimos por aqui.
Aí, vem a pergunta: “Vale a pena filtrar, tratar e consumir….etc? O problema, Luiz, é muito mais filosófico e pessoal. Eu, por exemplo, analisando esse mundo, em que as pessoas vivem numa chamada FVU (favela vertical urbana), ou seja, apartamento, sinto-me particularmente orgulhoso de ter um poço! Aliás, tenho um poço igual ao seu, com 18 metros, um poço artesiano, com 150 metros de profundidade, uma nascente que gera cerca de 5000 litros por dia e um riacho, com vazão de 35 litros por segundo.
Parece muita água? Pois fique sabendo que nossos netos e bisnetos vão participar da Terceira Guerra Mundial não por causa de nazismo, comunismo, anti-semitismo e outros ismos: a proxima guerra, Luiz, vai ser pela água. Vai faltar água doce. E essa já começou em alguns lugares do mundo.
Nessas condições, filtre, trate. Seu poço vale ouro e merece todo o carinho do mundo. Estude seu poço, dedique-se a ele, prepare-o para você, para seus filhos e seus netos.
Meta na cabeça: quem tem um poço, no mundo de hoje, é um sujeito estranho, diferente. Para os zilhões de habitantes urbanos do planeta, água é apenas um bem que você compra abrindo a torneira de sua casa e o leite sai da vaca em caixinhas tetrapack!
Brincadeiras à parte, Luiz, você é um privilegiado. Você tem um poço. Apartamentos do 15. andar não têm poços. Então, cuide muito bem do seu.
Bem vindo ao club dos donos de poços, mesmo problemáticos!
Um abração.
Abreu
Moro em um sítio localizado em Niterói – RJ cercado de matas e tem um poço manilhado com profundidade aproximada de 7 metros que não uso para cosinhar nem para beber. Quando comprei a propriedade à 11 meses atrás, a água era cristalina e após as fortes chuvas ocorridas em janeiro e fevereiro de 2013 a água passou a estar amarelada. Desde que comprei para residir, mantenho dentro do poço um tubo com pastilhas de cloro do tipo usado em piscinas. Será que a água após as chuvas ficou ferruginosa e o cloro agiliza o processo já dentro do poço? Não observei nenhum tipo de amarelado nas roupas brancas que são lavadas na máquina utilizando a água do poço em referência. Agradeço os exclarecimentos futuros.
Abraço, Mauro
Olá, Mauro. Bem-vindo ao blog. No caso de poços rasos, do tipo cisterna, como o seu, mesmo manilhados, é comum a mistura da água do poço com as águas subterrâneas, as quais, em função do encharcamento excessivo no período chuvoso, acabam chegando ao poço pelo fundo. Nessa região onde antigamente havia a Mata Atlântica – e você fala que ainda há matas por aí – é absolutamente natural a presença de enormes camadas de matéria orgânica decomposta ou em decomposição. São velhos troncos, folhas e galhos enterrados, degradados aos poucos pela água das chuvas, gerando uma espécie de “chorume” que termina do fundo do seu poço.
Por isso, acreditamos que não se trata de ferro. Se fosse, as roupas brancas necessariamente ficariam manchadas.
Então, achamos que um sistema simples e caseiro de filtragem no fundo do poço pode resolver o problema. Isso pode ser feito com uma camada (10 cm) de areia lavada grossa, uma camada de carvão vegetal e, por cima, uma camada de areia lavada fina.
Antes de fazer isso, entretanto, o ideal é fazer um exame químico e físico da água. Procure um laboratório perto de você (google) e invista aí uns R$ 60,00 reais, antes de fazer qualquer despesa: vai valer cada centavo!!!
Dê notícias.
Um grande abraço.
Abreu
Mais uma vez, muito obrigado!! Bem, agora é comigo…Em breve postarei os resultados. Ah, seu blog é show!! Grande Abraço
Boa noite Abreu! Primeiramente gostaria de parabenizar-lo pelo blog e agradeço por nos dar informações tão úteis. Tenho uma chácara no Lago oeste – Df e sofro exatamente do problema descrito acima. Estou seguindo todos seus passos anteriores, ou seja, os resultados obtidos até agora são provisórios. Graças as suas dicas pretendo pular algumas etapas e partir diretamente para bomba dosadora de Phosolan, uma vez que minha agua apresenta uma concentração alta de ferro. Ou seja, vou pedir uma analise da qualidade da água e procurar essa substancia que neutraliza a reação do ferro com o O2. Pela sua grande experiência, vc acha que só esse produto é suficiente, ou, mesmo assim, terei que colocar um filtro central? Detalhe, meu poço é todo revestido até a rocha e tem uma profundidade de 170 metros, a bomba está à 112 metros. Obrigado pela atenção e caso esse problema se resolva, terei a honra de convida-lo para um churrasco… rs abraços
Olá, Leonardo. Bem vindo ao blog e obrigado por suas palavras. É por essas manifestações que a gente insiste em fazer esse trabalho. Afinal, quem não gosta de carinho? Bom, quanto à questão proposta, há duas notícias, uma má outra boa. A ruim: você não vai se livrar da filtragem. Isso porque o produto, na verdade, encapsula as moléculas de ferro. E se não houver a filtragem, essas moléculas vão terminar na caixa d’água e nas suas torneiras. A notícias boa: em seus comentários, registrados aqui, no dia 05.01.2013, Antõnio Moreira – uma pessoa aparentemente com sólidos conhecimentos nessa área – propõe a construção de um filtro, segundo ele, que pode ser construído a baixo custo por brasileiros que não tenham condições de pagar o preço de um filtro industrial. Dê uma olhada lá! Ser tiver dificuldades, retorne.
E independentemente do final, “estamos aí” nesse churrasco no Lago Oeste!
Um abraço de irmãos de água suja.
Abreu
Bom dia? Abrir um poço faz 03 dias. Eu gostaria de saber o porque da água que sai dele ela é bastante cristalina, mais minutos depois ela fica escura,será que eu vou ter que aprofundar mais poços.Eu moro em uma região perto da praia e ao mesmo tempo perto da mata.Ao perfurar o poço quando chegou em uma determinada profundidade começou a sair areia do mar, conchas e buzios. A água ela corta o sabão.
Olá, Eliana. Bem vinda ao blog. Não acho que aprofundar vai resolver: possivelmente o poço já passou por uma área que está dando o problema. Mas faltam informações, para a gente tentar ajudar você. O poço é comum ou artesiano? Qual a profundidade? A água é doce ou salgada?
Um abraço.
Abreu
Bom dia? Abrir um poço faz 03 dias. Eu gostaria de saber o porque da água que sai dele ela é bastante cristalina, mais minutos depois ela fica escura,sera que eu vou ter que aprofundar mais.Eu moro em uma região perto da praia e ao mesmo tempo perto da mata, só que quando a pessoa estava perfurando o poço quando chegou em uma determinada profundidade começou a sair areia do mar, conchas e buzius.
Edimar,
Na postagem (de postal – Correio Postal do Brasil – EBCT)
por esquecimento esqueci de escrever que à saída da bomba deve-se
colocar a mangueira que vem trazendo os esguichos de cloro que vêm da
bomba dosadora. O tubo saí da bomba trazendo a água extraída, nele, o mais
próximo que se possa é colocado um tê; a parte do meio do tê recebe o
jato dosado da bombinha dosadora, a outra parte do tê permitirá à corrente
d’água prosseguir (já com o clorado inserido) em fração de segundo haverá
a oxidação (é o termo que usam) do cloro. Depois desse tê, bom que a água
percorra ao menos uns oito metros antes de entrar no tubo maior para a filtragem.
A ação do cloro é a de aglutinar (juntar) as partículas de ferro oxidadas e com
isso aumentar de volume, facilitando a ação do filtro ( camada de zeólita + a
camada de carvão ativado.
Observação;
O cloro na água quando na proporção correta não é prejudicial à saúde, até
é benéfico pois reduz ou elimina bactérias.
___________________________
Pesquisem como se procede para diminuir a degradação do cloro (diminuição
do percentual de cloro que está ou veio no vasilhame em que o compramos
no supermercado e que será ou foi colocado no galão para ser sugado pela
bomba dosadora. Ação do sol, calor, luz….
Olá, Antônio. Você nem imagina como é confortante para nós essa sua participação. Como você pode ver pelos comentários – e eu posso ver pelas estatísticas a que tenho acesso (no dia de hoje temos 1354 visitas ao post “Poço artesiano de água suja”) – que o problema é sério e envolve um número enorme de pessoas.
Por aqui, o que temos a oferecer aos diversos angustiados com o problema é a nossa experiência, vivida aqui na roça e que disponibilizamos para as pessoas – nossos êxitos e nossos insucessos.
Você trouxe uma luz totalmente nova, a visão de um profissional da área, com uma série de informações das quais todos nós estamos carentes. Como aqui não se fatura nada, não se cobra nada, você se tornou uma pessoa preciosa para essa comunidade desorientada.
Muito obrigado e utilize esse espaço à vontade: será sempre um prazer e um aprendizado recebê-lo!
Abreu
Edimar;
Para pesquisar usando a internet, colocar apenas pedra
vulcânica.
Depois em uma nova pesquisa colocar apenas zeólita (a
que é mais usada para a filtração de água ferruginosa).
_____________________________
Pode-se fazer em casa o filtro para se obter água sem
ferrugem, com retrolavação e para eliminação do que ficou da
retrolavação. Usa-se um tubo de 100, 150 ou 200 mm (que pode ser
colocado em paralelo com um ou mais tubos (diminuirá a pressão
de saída exercida pela bomba e obtêm-se melhor filtragem. Para cada
tubo tem-se que fazer o aparato para retrolavação e do que fica desta.
Para isso usa-se 4 registros, 1 tê ( que deve ser colocado antes do
registro que permitirá a filtragem (a outra saída do tê será para
o registro que permitirá a retrolavação). Melhor será saber como
funciona o filtro que é vendido, Se não conseguir, pôr-se a imaginar
como ele funciona. O filtro que vendido é muito caro. Tem-se que
obrigatoriamente usar a bomba dosadora do cloro. Para a drenagem
da água que fica no tubo,usar um quinto registro que será colocado
no tubo o mais baixo que se possa. O tubo juntamente com a chave de
três posições colocada em cima do tubo que é vendido no comércio,
é muito caro para a maioria dos brasileiros.
Almir,
Quando a bomba não está extraindo água (devido ao nível
da água ter ficado abaixo da válvula ou outro motivo), a temperatura se
elevará. Caso a bomba fique por demais quente (porque a ventoinha, que
se encontra dentro do motor não dá conta do recado, ou porque não está convenientemente refrigerada (com ou sem o radiador) o fusível se fundirá.
Quando a temperatura se eleva, a corrente subirá, se subir além do que o fusível suporte, este se fundirá, protegendo o motor.
_________________________________________
Para o caso de filtros, pesquisem a respeito da pedra
vulcânica (vendida pelo comércio especializado, também pela internet)
e sobre o carvão ativado (carvão vegetal, que pode ser feito com qualquer tronco de árvore, mas só se faz com determinadas árvores, por dar um resultado
melhor), e também sobre o uso de cloro (hipoclorito de sódio) conjuntamente
com a bomba dosadora. Dependo do solo, o resultado da filtragem pode
ser satisfatório (escrevi que… pode…). Também sobre o gás de pântano
e o manganês (que causa o fedor a certas águas extraídas).
Edimar,
Se a bomba funcionar por muito tempo ela esquenta.
Para diminuir a temperatura deve-se adicionar u m radiador.Como
fazer ? Dentre outras opções, comprar uma tela para fazer viveiro
para passarinho (tela com furos (digamos assim) pequenos, feita em
fio bem fino (ferro doce galvanizado, ou alumínio, ou cobre) e enrolar
esta tela ao redor do motor em várias voltas.Esta feito o radiador.
Caso queira melhorar a refrigeração, colocar um ventilador de pequena
potência (irá aumentar o consumo de energia). Para melhorar ainda mais,
colocar uma caixa de papelão ou de madeira (cortando dois lados paralelos).
Com isso o ar será melhor direcionado sobre o motor. Mesmo assim o
motor ainda esquenta, mas será bem pouco.
Edimar,
Quanto ao problema da bomba (qualquer dispositivo elétrico) queimar, para
evitar isso, basta instalar um fusível adequado (amperagem do fusível correta).
Tenho um poço com 34 metros de profundidade. 3 metros o nível do lençol.
A válvula a 29 metros do solo (29-3=26 metros de coluna d’água).
Coloquei uma bomba de 1 CV. Um HP em medida de eletricidade equivale
a 746 Watts (tem também medida da mecânica – outro papo). Um CV
equivale a 736 Watts.Presumindo que a tensão seja 220 volts, resulta que
a corrente será de 3,345 Amperes (736 dividido por 220). Coloquei um fúsível
de 6 A.
Observação :
Um motor elétrico quando parte, a corrente de partida é aproxima_
damente 6 vezes a corrente de funcionamento. Então a corrente na partida
será de 3,345 vezes 6 = 20,07 A.
Como fiz ;
Coloquei duas chaves em paralelo.Uma ligando a bomba sem
qualquer dispositivo de proteção. A outra chave conta com o fusível.
Ligo a bomba com a chave sem proteção, depois que o motor
partiu e a velocidade de rotação se estabilizou,ligo a chave onde está o fusí_
vel e desligo a chave sem fusível, com isso, se o motor esquentar, a corrente
se eleva além dos 6 A e o fusível queima.Par fazer isso é preferível fazer
com dois fios de cores diferentes para evitar curto (não atinge a bomba).
Como escrevi acima a bomba está ligada em 220 V. Se fosse
ligada em 110 V a corrente seria o dobro (736 dividido por 110 e eu teria que
usar fios mais grossos.
Da cidade de Coronel Fabriciano – MG.
ola novamente desculpe vi acima que vc mandou colocar agua sanitaria para ver se tem ferro em excesso assim sendo deve ser o meu caso, mas eu não uso pra cozinhar, beber e nem lavar roupa eu só uso pra molhar grama, vasos, banho e escovar dentes ou seja uso geral no banheiro sera que mesmo assim é contra indicado? pois foi o que vc colocou nos dois testes.
“Isso deve aconselhar você a não usar a água para nada – nem para cozinhar.
Agora, para investir na bomba e no Phoslan, a análise laboratorial é indispensável, até por o custo não né muito baixo”.
Olá, Marcos. Bom tê-lo por aqui de novo. Quanto à qualidade da água, para as finalidades para as quais você a utiliza, não vejo problemas. O que não se deve fazer é ingeri-la, ou seja, beber ou cozinhar com ela. Para você ter ideia, eu molho minha grama e minhas árvores ornamentais com a água da retrolavagem, ou seja, com tudo aquilo que o filtro retém, inclusive o ferro. E elas estão muito bem obrigado. Dê notícias, volte de vez em quando!
Um grande abraço.
Abreu
Primeiramente parabens pela materia muito esclarecedora, bom eu estou com um problema com questão da agua amarela que mancha a roupa, como se processa: a agua sai limpa, todavia quando se coloca agua sanitária ou vanish ela fica gradualmente amarela até vc não ve o fundo do vaso branco em aproximadamente 4 minutos, manchou uma camisa branca minha, fora isso nada acontece se vc não colocar agua sanitaria tudo normal, sera que se trata do excesso de ferro?
BOA NOITE, EU FUREI UM POÇO, E ELE ENCHEU UMA RECIPIENTE DE 20 LITROS EM 1 MIN. E 10 SEG. QUAL A VAZÃO DELE POR HORA? E QUAL A BOMBA IDEL PARA ELE? QUAL CABO EU USO PRA FAZER A LIGAÇÃO DA BOMBA SUBMERSA?
Olá, Cláudio, bem vindo ao blog. Primeiro, a vazão. Você obteve 20 litros em 1 min e 10 segundos, ou seja, em setenta segundos. Isso representa cerca de 300 mililitros por segundo. Multiplicando 300 ml por 60, teremos 18 litros por minuto. Multiplicando por 60, teremos 1.080 litros por hora. É uma excelente vazão para a maior parte das finalidades, tais como consumo doméstico, molhar grama, servir para as vaquinhas, cães, gatos, galinhas, etc.
Quanto à questão da bomba ideal, a pergunta é um pouquinho mais complexa e eu precisaria de algumas informações:
a) que bomba você usou para tirar a água do poço e encher o balde?
b) qual a profundidade do poço?
c) o poço é artesiano ou poço comum (cisterna)?
Aguardamos seus dados.
Um grande abraço.
Abreu
BOA TERDE, O SENHOR QUE FOI FAZER A LIMPEZA DO POÇO USOU, UM MOTOR A DISSEL, PRA FAZER A LIMPEZA DO POÇO. O POÇO TEM 21 METROS. O POÇO É ARTESIANO. EU QUERIA SABER SE EU USO UM BOMBA SUBMERSA 0,5 CV OU UMA BOMBA DE 1 CV ? VALEU!
ola, perfurei um poco com 34 metros de profundidade ao lado de uma represa, em rio dos cedros, santa catarina, e semi arteziano, pois a bomba esta instalada em cima do poço,, com uma vazao de + ou – 600 litros horas, no começo ate era cristalina, pois era epoca de seca, agora com as chuvas fortes, a agua esta toldada ( barrenta ) pus um filtro que e usado nos cavaletes de entrada de agua encanada, resolveu, porem logo fico entupido e nao sai agua pra caixa, qual filtro resolveria meu problema. grato evaldo
Ola, Evaldo. Bem vindo ao blog e à irmandade da água suja. Acho que seu problema é simples e depende exclusivamente de dinheiro. É que os entupimentos nesses sistemas são fatais: a vazão é relativamente grande e a quantidade de sedimento (barro) que o filtro recolhe também é grande. Esse sedimento acumula e rapidamente tende a entupir o filtro. Portanto, você tem de ter um mecanismo que permita retirar do filtro o barro acumulado. Isso você obtém de um filtro que permita fazer a chamada retrolavagem, um processo que inverte o sentido da água e ela passa a entrar por onde saiu. Só que, em vez de sair por onde entrou (voltar para a bomba), ela sai por uma torneira de descarte.
Existem diversos fabricantes desses filtros no mercado. São chamados de “filtro centrais” e são encontrados em tamanhos para diversas vazões. No seu caso, acho que um filtro de 200 ou 300 litros por hora seria suficiente. Para trabalhar com folga e fazer a retrolavagem mais espaçada, talvez um filtro central residencial de 600 litros seja o ideal e custa aproximadamente R$ 1.000,00 nas casas especializadas, que geralmente dividem em dez vezes no cartão.
À medida que esse filtro vai se enchendo de barro, a água na saída dele vai diminuindo a pressão. Às vezes deixa até passar um pouco de barro. Faça a retrolavagem antes de chegar a esse ponto. Com a prática, você descobrirá de quanto em quanto tempo é preciso fazer a retrolavagem para ter sempre água abundante e limpa.
Esses filtros têm em seu interior camadas de uma espécie de areia, que vão das mais grossas até as mais finas, entremeadas com carvão. São essas camadas que retêm o barro. Com a retrolavagem, o barro sai, mas sempre fica um pouquinho, que vai acumulando. Chega a um ponto em que a retrolavagem não funciona mais. Aí é necessário trocar o conteúdo do filtro. Dependendo da quantidade de barro na água e da quantidade de água consumida, a troca da carga demora mais ou demora menos. Visitei um hotel, por exemplo, onde a carga é trocada a cada 3 meses. A do meu poço na roça está sendo trocada anualmente e a do filtro do meu apartamento, no Plano Piloto de Brasília, a cada cinco anos. Você também achará o tempo adequado para fazer sua troca.
A troca da carga do meu filtro de 2000 litros (é feita pela própria companhia, mas a gente pode comprar o material lá e fazermos nós mesmos) custa R$ 400,00. Como a do filtro que você vier a adquirir deverá ser de 30 a 20% do tamanho do meu, imagino que o preço da carga seja proporcional, ou seja, algo entre R$ 80,00 e R$ 120,00.
Esperamos haver ajudado você. Qualquer coisa a mais, retorne, que será um prazer conversar.
Forte abraço e feliz Natal!
Abreu
oi moro numa chacara ,fiz um posso artesiano,mais só sai agua vermelha,nao limpa o que fasso.
Olá, Elizandra. Bem vinda ao blog. Vamos ver se poderemos ajudá-la. Em que região do Brasil está o poço? Você sabe qual a profundidade e se ele está revestido? A água que sai é vermelha mesmo ou amarela?
Aguardamos essas informações para começarmos a ver o que está acontecendo por aí.
Um abraço.
Abreu
Olá senhor Abreu vi que tens ajudados muitas pessoas com suas dicas e explicações!!Moro em Nova Sta Rita-RS e vou ter que trocar de compressor pelo fato do meu compressor tem dado muita manutenção (desgaste de peças em pouco tempo 3 anos no maximo de uso sendo que esta nivelado!!O poço artesiano de meu terreno tem 70 mts de profundidade!Sendo que o compressor fica a uma dist. de 25 a 30 mts de dist. deste!O que eu teria de cuidar na compra de outro?Este que eu tenho em casa tem os seguintes dados desl.teorico l/m 102, desl.teor. pcm 3,6 prssão de operação máxima 140 PSI RPM 1575 1 HP/CV. ar direto. Se puder me dar uma dica sou leigo com isso!!Abraço
Olá, Diogo. Bem vindo ao blog. Acho que não vamos poder ajudá-lo muito. Pelo que entendi, você usa um compressor de ar, que fica a cerca de 30 metros de distância do poço. Por aqui só utilizamos o compressor para fazer a limpeza inicial do poço, nos primeiros dias de funcionamento. Depois instalamos bomba apropriada, que costuma funcionar por muitos anos. Outro conheci uma que funcionava a 25 anos ininterruptamente e estava sendo retirada para limpeza. São comuns os poços aqui no Planalto Central entre 40 e 110 metros, mas sempre usando a bomba.
Será que entendemos direito? Se estivermos enganados e você quiser retornar para dar mais algumas informações seria bom. Quem sabe não encontramos juntas a solução?
Um grande abraço.
Abreu
Olá Abreu, boa noite e parabéns pelo blog, gostaria de umas dicas de como devo proceder: Moro em brasília e há uma semana furei um poço semi artesiano de 42 metros, porém na hora de colocar o tubo só foi possível até os 36 metros, sendo colocado brita em volta do tubo e um pouco dentro do tubo, que segundo o profissional que furou seria para filtrar a água. Após terminar de colocar os tubos foi posto um compressor para limpar a água e depois de um dia de funcionamento foi colocado a bomba de 3/4 hp a uma profundidade de 30 metros. Porém a água ainda continua saindo suja, na cor achocolatado, acho que devido a argila que parece ter muito aqui no local, inclusive no momento de furar saiu muita argila. O profissional já esteve aqui novamente e colocou novamente o compressor para fazer a tal limpeza, só que após algumas horas com o compressor a água parece mais limpa, porém quando colocamos a bomba ela volta a ficar suja, na cor de chocolate, colocamos um registro na saída do poço para manter a vazáo na faixa de 780 l/h, tendo em vista que a vazáo da bomba é bem superior à do poço, mas após 3 dias ligada o tempo todo a água ainda continua suja. O que vc me sugere, ou seja, o que devo fazer para melhorar a qualidade da água?
Olá, Marcus, bem vindo ao blog. Aqui em Brasília normalmente a camada de terreno sedimentar (mais macio) costuma ir até à profundidade de 30/40 metros. A partir daí começa a rocha-mãe, que literalmente uma “pedreira”. Por isso, as empresas perfuradoras costumam revestir apenas a parte de terreno sedimentar. Uma vez chegando à rocha-mãe, avançam um pouco (um metro ou dois) e param. E têm razão: a rocha-mãe já é um excelente revestimento e continuar com a tubulação seria desperdício de tubos e dinheiro.
Quanto à sujeira da água, nossa vivência aqui com o problema indica três possibilidades: Primeira – o seu poço atravessou uma caverna subterrânea, com pó acumulado a milhões ou bilhões de anos. Assim, estando em repouso, a água está limpa. Quando a bomba é acionada, revoluciona a água subterrânea e “assanha” o pó depositado no solo da caverna sujando a água. Se a caverna for pequena, com o uso do compressor (que tumultua terrivelmente o pó acumulado) duas ou três vezes, é possível retirar-se toda sujeira. Mas se for grande, nem com o compressor ligado direto por anos e anos essa limpeza seria feita. Segunda – A sua água tem um altíssimo teor de ferro que, ao entrar em contato com o ar, ao sair do poço, oxida-se e ganha a cor amarelo-escura que confundimos com lama. Terceira – uma combinação da Primeira e da Segunda possibilidades.
Para as três possibilidades, o nosso blog oferece sugestões, que se encontram tanto no corpo dos posts, quanto nas respostas aos comentários. Se a possibilidade for a Primeira (caverna de lama), você não escapará do filtro central (no seu caso, um filtro de 1000 litros – ou talvez até um de 500 litros – deve resolver). Tipos, marcas e preços dos filtros estão no corpo do blog. Se a possibilidade for a Segunda (oxidação), a indicação é pela aplicação do produto Phoslan, através do cavalete dosador da Sidrasul (fornecedores, preços e características estão no corpo do blog). E se for a Terceira (combinação das duas), a indicação é uma combinação das soluções, ou seja, filtro e Phoslan, que é, aliás, a solução com que consegui resolver o meu caso.
Para saber qual o seu caso, a primeira providência é fazer um exame químico e biológico da água. Eu uso o Laboratório Hidrosolo, de Formosa (R$ 100,00 o exame químico e biológico), mas você pode buscar qualquer um outro que esteja mais perto de você. Se o índice de ferro estiver dentro dos padrões, então você está apenas com lama no poço e o filtro resolverá seu problema. Se estiver muito anormal, aí é pensar no Phoslan.
Antes de qualquer investimento mais dispendioso, procure filtrar uma amostra da água. Pode ser em um filtro de vela ou até mesmo num filtro de café (use dois filtros). Feita a filtragem, verifique se houve depósito retido pelo filtro. Se houve, a água deverá ter saído limpa do outro lado. Separe a água, que deverá estar cristalina e aguarde 12 horas, em vasilha descoberta (água em contato com o ar). A ocorrência de depósito retido pelo filtro já indica que você está lidando com lama da caverna. Se depois de 12 horas a água separada ainda estiver cristalina, o ferro está dentro do normal. Se a água estiver amarela, você tem ferro em excesso. Ou seja, você tem os dois problemas e precisará das duas soluções.
Faça suas experiências e retorne ao blog para nos contar os resultados. Estamos aqui para pensar juntos.
Grande abraço.
Abreu
Abreu – Tua forma de fazer a descrição dos problemas e soluções é muito interessante. Vc. tem uma verbe de escritor nato. Pode ser ligado Á SUA PROFISSÃO. EXCELENTE. TEM ESTILO PRÓPRIO.
Nelson Cardoso
Pergunta: Moro no Rio e tento furar um poço em lugar de rocha de pedra ferro. Poucos vizinhos conseguiram sucesso. Maioria fica com um poço seco e gastam de 8.000 a 12.000.
Como conseguir um furador de poço que cobre só metade, por exemplo, do valor em caso de não achar água?
Obrigado
Olá, Nelson. Bem-vindo ao blog. Aqui você tem vez (x)! Sua forma de fazer um cafuné na gente com essas palavras aí em cima deu uma emoção de encher os olhos d´água. É tudo que a gente espera ganhar quando cria um blog como esse: palavras para se saborear como um sorvete ou se esfregar na alma cansada, como uma esponja embebida em bálsamo. Obrigado, velho. Acho que vou mandar essa água toda dos meus emocionados olhos para o seu poço seco: é mais fácil de que conseguir que esses mercenários perfuradores trabalhem com uma taxa de sucesso ou de desconto por insucesso. Pena que o seu poço vai ficar salgado!
Um abraço grande, retirado da minha reserva especial safra dezembro/2014.
Em tempo: minha profissão é ser aposentado e morar no meio do mato com a mesma companheira há quarenta anos. Não é que eu seja aposentado há quarenta anos. Também não moro no mato há quarenta anos. Enfim, o texto não ficou bom!
Abreu
Caro amigo, boa noite. Li todo o seu relato e comentários e pelo visto, a prática o tornou um especialista no assunto. Bom, mudei-me recentemente e na nova casa existe um poço, o qual faz a alimentação de água para a residência. Esse poço é raso (acredito que deva ter no máximo uns 6 metros). O problema da água é exatamente o que vc colocou: água amarelada e com cheiro forte (acredito que em virtude de ferro). Vc acha que a solução utilizando a bomba dosadora e o Phoslan resolveria o meu problema? Muito obrigado e parabéns pelo blog.
Caro Guilherme, bem vindo ao blog. De fato, é comum a ocorrência de água amarelada em algumas regiões do Brasil. Em se tratando de poços rasos, acredito que a incidência deva ser maior ainda, pois alguns riachos e charcos, ou seja água de superfície, às vezes apresentam em suas margens uma nata de cor vermelho-amarelada, que os ribeirinhos costumam chamar de “água enferrujada”.
O que me estranhou um pouco foi o mau-cheiro que você menciona. A água subterrânea profunda (poços artesianos ou semi-artesianos) que contenha ferro em excesso, não costuma apresentar cheiro forte.
Seria interessante saber em que região você está localizado. De qualquer modo, é necessário fazer alguns testes. O ideal é procurar um laboratório e fazer um exame da água, tanto químico, quanto biológico. O químico lhe dará os teores de diversos elementos, inclusive de ferro. E o biológico revelará a presença de elementos orgânicos, inclusive coliformes (que poderão ser os responsáveis pelo mau-cheiro).
Qualquer laboratório de análise de solo faz essas análises e o exame custa em torno de R$ 100,00.Enquanto o exame não chega, faça dois testes.
a) recolha uma amostra da água, deixe decantar. Separe a parte superior, mais clara e descarte o depósito que ficou no fundo. Coloque um pouco de água sanitária: se houver ferro em excesso, a cor amarela costuma se acentual fortemente em alguns minutos;
b) lave uma peça de roupa branca com essa água. Deverão ocorrer manchas amarelas. Aplique uma boa porção de suco de limão com um pouco de sal. Se branquear, é sintoma de que estamos com ferro além do limite.
Isso deve aconselhar você a não usar a água para nada – nem para cozinhar.
Agora, para investir na bomba e no Phoslan, a análise laboratorial é indispensável, até por o custo não né muito baixo.
Forte abraço e dê notícias.
Abreu
Bom dia.Tenho um poço artesanal(manilhas) há 4 anos, de cinco metros, a agua está suja, aliás, sempre foi suja cor amarelada, barrenta. Existe alguma solução? Obs. não tem cheiro algum e nem reiduos de terra, somente a cor amarelada.Desde já obrigado
Olá, Nivaldo. Bem vindo ao blog. Esse seu problema aí é muuuuitto parecido com o meu. Acho que já entendi o que está rolando por aí. Só que temos alguns problemas. A solução pode ser muito, muito cara. Então, eu preciso de algumas informações, a saber:
a) o imóvel é residencial ou comercial?
b) o poço fornece água para a família ou para uma atividade produtiva, como uma chácara ou uma fazenda?
c) qual o tamanho da propriedade em que o poço está localizado?
d) como você tira água do poço (bomba ou corda e caçamba)?
Tudo isso, Nivaldo, é só para avaliarmos se vale a pena uma solução definitiva ou um quebra-galho. Se você tiver a paciência de passar essas informações para nós, poderemos ajudá-lo a encontrar a solução adequada. Por enquanto, ficamos aqui esperando, OK?
Abreu
Oi estou de volta , ;D abreu , naum sei se voce lembra de min expliquei da precipitaçao apenas com cloro e tal , gostaria de saber quais fora o resutados pelo menos no seu caso e e sobre a bomba dosadora aqui pra e minha empresa eu sempre pesso uma da (exatta) é uma bomba dosadora boa para dosar o cloro é a mais barata na qual eu tenho conhecimento , pelo menos para dosar o cloro ela é otima , ja para outros produtos que sao usado para o tratamento como o policloreto e solda caustica ja naum é tao eficiente ..
João, claro que me lembro de você. Hoje estou meio apertado de tempo, mas depois de amanhã voltarei para comentar seu comentário e beber um pouco do seu conhecimento nessa área, que, pelo visto, é enorme. Só posso te adiantar que as nossas experiências por aqui deram certo.
Forte abraço.
Abreu
Adorei suas dicas, preciso que me diga como conseguir comprar a bomba e o produto Phoslan aqui no RJ. e se vc. ainda lembrar do preço agradeceria se enviasse. Me ajude por favor.
Oi, Jussiara. Obrigado pelo retorno. Vamos lá: você deverá entrar em contato com as empresas, que farão a venda e entregarão pelo correio. O phoslan é comercializado pela System Mud, empresa de Belo Horizonte. O quilo custa R$ 22,19. Não sei qual o seu consumo de água, mas, no meu caso, o kg dá para aproximadamente 50 dias. Comprei um recipiente de 30 kg ( R$ 665,70+ R$ 57,00 de frete), que deverá dar para três anos – prazo que coincide com a data de validade do produto. O contato com a System Mud pode ser pelo site – http://www.systemmud.com.br ou pelo telefone 031-33210806. Procure o Rafael ou o Macedo.
A bomba é produzida e comercializada pela Sidrasul SA, de Santa Catarina, e custou R$ 645,00. Os contatos podem ser com o Neri – neri@sidrasul.com.br ou pelos telefones (047) 2103.5001 ou direto com o Neri (047) 9977.9343. A especifação da bomba é Bomba Dosadora DLX MA/AD 01 L 15 Bar 230.
Tudo está funcionando direitinho por aqui. Espero sinceramente que você consiga resolver seu problema. Qualquer dúvida ou dificuldade, retorne.
Grande abraço.
Abreu
Olá Abreu, que saudade!
Estou aqui por Parintins convivendo harmoniosamente com a mais pura das águas barrrentas donde tiro os maparás gordos pro meu tira gosto.
Este ano vivenciamos a maior enchente do século que transformou o belo em belíssimo rio Amazonas. Um forte abraço.
Ola bom dia , eu vi o seu problema , e te digo que é muito simples de resolver , eu e o mau pai temos uma firma de perfuraçao de poço e tratamento te agua ,eu naum li tudo o que voce escreveu mais presumo que o que voc se refere seja ferro e manganês , geramente quando a avua tem esses dois componentes e grande quantidade é normal manchar vasos e roupas , mais o tratamento para isso é mais simples do que voc penssa , primeiro voc tenque sabe , qual dos dois componentes a sua agua apresenta mais , quando ela tem ferro , ao tirar do poço ela naum apresenta cor alguma , mais em contato com o ar depois de alguma horas ela começa a ficar mais escura (amarela ou vermelha ) a cada hr, quando a quantidade de manganes é maior , ela ja sai amarela do poço , entao pra voc saber oq ela tem mais , basta que quando voce colete um pouco do poço , adicione uma quantidade de cloro , pois quando na agua esta presente o ferro , e voce retira a agua do poço em contato com o ar , ela entra em processo de oxidadaçao , mais isso leva muito tempo mais quando voc joga o cloro ele reage na hora fazendo esse processo reduzir a segundos , bo, se for isso ferro é muito simples o tratamento , so vai precisarde , 1 bomba de cloro-1 pra dosar policloretp de aluminio e um filtro , so avisando que se voc fazer a agua passar pelo filtro se que ela tenha reagido depois , naum vai adiantar de nada , eu so naum explico melhor qual o procedimento poorq escrevendo assim é dificil explicar mais qualquer coisa entra em contato no meu e-mail que eu te explico, joaodedeus62@hotmail.com abrçs
Olá, João. Muitíssimo obrigado por se dar ao trabalho de aparecer por aqui: é o primeiro profissional que faz isso. Todos nós que temos estado no blog discutindo nossas experiências somos amadores e sem o conhecimento técnico que você demonstrou. Apesar de tudo, entendemos sua orientação: se usarmos a bomba dosadora para ministrar Cloro-1, a reação com o ferro vai se dar muito mais rapidamente, de modo que, quando a água chegar ao filtro o ferro já se terá precipitado, permitindo a retenção das partículas o que pode não estar acontecendo hoje, dada a demora da reação química. Em suma, a reação pode estar se completando depois de a água passar pelo filtro. Se você estiver certo, ao invés de pagar uma pequena fortuna pelo produto atual, talvez possamos obter um efeito muito melhor com um preço infinitamente menor usando apenas o cloro! Espero que tenha entendido suas explicações.
No momento, estamos descendo de carro o litoral sul brasileiro (hoje estamos em Blumenau) em direção à Argentina. Mas quando voltarmos, com certeza vamos fazer o teste. Até lá, nosso obrigado antecipado!
Abreu
Oi estou de volta , ;D abreu , naum sei se voce lembra de min expliquei da precipitaçao apenas com cloro e tal , gostaria de saber quais fora o resutados pelo menos no seu caso e e sobre a bomba dosadora aqui pra e minha empresa eu sempre pesso uma da (exatta) é uma bomba dosadora boa para dosar o cloro é a mais barata na qual eu tenho conhecimento , pelo menos para dosar o cloro ela é otima , ja para outros produtos que sao usado para o tratamento como o policloreto e solda caustica ja naum é tao eficiente .
Pessoal boa noite, Primeiramente muito obrigado por disponibilizar essas informações, também tenho m poço artesiano que esta com ferrugem gostaria de um telefone ou site para entrar em contato com a empresa fabricante da bombinha, desde já muito obrigado pela sua atenção.
Olá, Matheus. Obrigado pelo retorno. Como o blog não tem finalidades comerciais e nós também não, vou enviar para o seu e-mail (matheusmame@hotmail.com) os contatos com as duas empresas, OK?
Forte abraço e felicidades na solução do seu problema.
Abreu
Pessoal, boa noite. Meu poço, tive problemas com a bomba, apos 9 anos de perfuração. Ao trocar a bomba, no meio do encanamento, foi encontrado muito barro junto aos canos. A empresa que fazia a manutenção, disse que era obrigatorio a “limpeza” do poço ou a bomba iria queimar. Vcs acham realmente necesssario isso? Afinal, esse primeiro jato de barro, nao me incomoda ao encher a caixa, pois ele decanta no fundo, sendo resolvido com uma limpeza periodica na mesma… meu medo é apenas de queimar mesmo a bomba. Na minha opinião, limpar não vai resolver, pois o barro ira voltar apos um pequeno periodo, pois o poço é perfurado na terra mesmo…rs. O que acham disso? OBS: Poço 125 mts, agua no nivel de 25 mts, vazão do poço: 3500 lts/hora com bomba 3 CV a 80 mts de profundidade.
Caro Rodrigo, bem vindo ao blog.
A resposta de sua inquietação está em sua própria experiência. Se a bomba que foi trocada, funcionando com essa água suja que decanta no fundo da caixa, levou 09 anos para apresentar defeito, significa que esse é o prazo máximo para acúmulo de sujeira NA BOMBA e não no poço.
Assim, em seu lugar, a cada 04(anos), ou seja, em 2016, retiraria a bomba (você mesmo, com dois peões, faz isso tranquilamente) e faria uma limpeza externa – de preferência com um compressor. E siga em frente. Esse negócio de lavar o poço parece bastante discutível, pois o tubo do poço, totalmente cheio, contém aproximadamente 2.000 litros de água, volume esse que sua bomba retira a cada 30-35 minutos. Isso significa que a cada meia hora o poço é totalmente “lavado” e a sujeira retirada.
A outra hipótese é não fazer nada e daqui a 9 anos trocar a bomba de novo. Enfim, não é bicho de sete cabeças.
Forte abraço.
Abreu
Amigo Abreu, meus parabéns pelo blog. Estou com um problema parecido, mas ainda não fiz o teste da água para saber a quantidade de ferro, mas acredito que seja alta. Sobre a bomba dosadora e o phoslan, funcionaram ? Qual foi o valor deles? muito obrigado
Oi, Bruno. Obrigado por vir ao blog. Os resultados são MUUUITOOO positivos. Vou atualizar o blog amanhan, trazendo esses resultados. Adianto para você: agora eu tenho água limpa, que não fica amarela depois de 12 horas e com taxa de ferro dentro dos limites exigidos pela OMS e Ministério da Saúde!
Aguarde.
Abreu
Olá Abreu. Parabéns pelo blog e pela ajuda que tem dado à nós, consumidores de água de poço. Eu não tenho um poço, mas comprei um apartamento em um prédio que a água é de poço artesiano raso e a agua tem alto teor de ferro.Eu sei, comprei um pepino! Não tem filtro no poço, o que fazem é colocar cloro. Enfim, quando a água chega aqui está amarelada, mancha roupas e vaso, ja entrei em desespero, mas to na fase de buscar soluções. Como sei que qualquer solução vinda do prédio, vai demorar horrores, estou instalando filtro domestico no apartamento, não sei se vai funcionar. São três entradas de água, um para maquina de lavar, outro para o banheiro da area de serviço e cozinha e outra para o banheiro principal. Estou colocando para a maquina de lavar um filtro da aqualar SUPER AP 230 combinado com Aquashine e para o ponto de entrada da cozinha um AP 900 com zircônio. Não sei se irá funcionar, mas é a solução encontrada no momento. Você tem alguma sugestão?
Olá, Daiane. Bem-vinda ao blog. Desculpe a demora da resposta, mas estávamos em guerra contra um ataque de crackers sobre o programa que processa o blog. Agora já está quase OK.
Vamos lá: um dado importantíssimo você não mencionou – qual o teor de ferro na sua água. Isso é crítico, Daiane. Imagine que, antes de nós detectarmos o problema, cheguei a apresentar níveis de ferritina (ferro no sangue) quase 10 superiores ao máximo permitido pela OMS.
Então, como você deve ter percebido nos posts do blog e nos comentários, NÃO BASTA FILTRAR, se os níveis de ferro forem superiores a 0,3. Num bom laboratório você consegue o exame de sua água por alguma coisa em torno de R$ 100,00. Mas vale a pena: é a saúde de nossa família que está em jogo.
Se você quiser, pode retornar com esse dado e nós estaremos para ajudá-la com a experiência extraída de nossas chateações, preocupações e frustrações nessa briga com a água suja. Você não precisa passar por tudo o que passamos: só por um pouquinho!
Forte abraço.
Abreu
Irei fazer a analise e lhe retorno com os dados, então.
Apesar dos filtros eu não bebo a água nem uso para cozinhar, nem lavar alimentos, mas uso para lavar pratos. Esta água é filtrada duas vezes, uma cujo elemento filtrante é zeolito e outro filtro na torneira é carvão block!
Irei fazer os testes!
Abraços!
OK, aguardamos notícias.
Abreu
Gostaria muito de saber se Daiane resolveu o problema em seu apartamento. Eu estou vivendo problema semelhante e preciso de uma solução. Obrigada se puderem me ajudar.
Olá, Ana Maria. Bem vinda ao blog. No que respeita a Daiane (vai completar um ano que ela passou por aqui), imagino que ela tenha resolvido o problema. As estatísticas que recebemos aqui no blog, estatísticas oficiais do Google, dizem mais ou menos o seguinte: cerca de 40 pessoas acessam por dia o blog, numa média de 990 por mês, das quais aproximadamente 1% (um por cento) interagem através de comentários. Agora minhas estatísticas: desse 1% que interagem e aqui encontram alguma forma de orientação ou solução, apenas 1% (por cento) retornam para dividir sua experiência com todos os que estão aqui, vivendo a mesma angústia ou irritação.
Como dizia minha mãe, falta de notícia é boa notícia. Torço por que a Daiane tenha resolvido o problema dela.
Mas, e você? Qual o seu problema com água suja? Pela nossa vivência aqui, os problemas são parecidos, mas não iguais. Podemos te ajudar?
Abreu
Olá, Ricardo. Bem-vindo ao blog. Pode, sim, mas tem que tomar alguns cuidados. As bombas, normalmente, não têm uma vazão fixa, por exemplo, 3000 litros por hora. Ela trabalha em um intervalo, por exemplo, entre 500(vazão mínima) e 3000 litros por hora(vazão máxima. Para a mesma bomba, quanto maior a profundidade a que ela se encontre, maior o esforço que ela tem de fazer e menor a vazão. A mesma coisa para a altura da caixa: quanto maior a altura, maior o esforço e menor a vazão.
Assim, você pode colocar o registro e fechá-lo até a vazão chegar ao mínimo. O que significa que você deverá primeiro saber qual a vazão mínima da sua bomba. É só olhar a marca e o modelo e correr para a internet (São Google).
Para saber como fazer a medida da vazão, dê uma olhada na nossa resposta de 03.01.2010 para a Ruth aí em cima. E sobre a possibilidade do registro para controle da bomba, veja nossa resposta para o Evandro, datada de 02.06.2011, também aí em cima.
Se necessário, retorne. E aproveite para nos explicar por que você quer reduzir a vazão: tem que haver uma boa razão, porque o consumo de energia da bomba continuará o mesmo, para uma menor quantidade de água.
Abração.
Abreu
Pessoal será que alguém pode me tirar uma dúvida Gostaria de saber se eu poço colocar um registro na saida de um poço semi artesiano para qdo a bomba assionar a qtidade de agua seja menor.To perguntando pq não sei se isso iria forçar a bomba e danificá-la.
Parabens pela experiencia obitida!!!
Estou entrando em um problema “digamos assim”, estou interessado em um terreno aqui no nordeste pra ser mais preciso, em pernambuco onde ja tem mais de 800 poços artesianos, só que esse poço ta estranho, com uma cor avermelhada depois fica limpa com intervalos de jatos avermelhados, a aréia onde a agua escorre fica com um pó rosa como se fosse uma tinta, mas não percebi nenhum cheiro ou gosto diferente. Essa agua pode está contaminada? o poço foi furado a mais de 8 anos e à dois anos foi colocado a bomba pra ultilizar, o dono irrigou duas plantações de melância. O que voce me aconselha??? compro ou não?
Olá, Michael. Obrigado pelo retorno. Bom, o problema não é de comprar ou não comprar. A questão é se no preço que lhe estão pedindo está computado o valor de um poço normal. Poço normal, explico, é aquele poço que vai fornecer água limpa, em quantidade mais do que suficiente para suas necessidades, aí incluídas as expansões e explorações econômicas que você possa fazer. Então, se a terra for fértil, se as chuvas forem relativamente regulares, se você tem outras fontes de água potável – rios, riachos, etc., pode valer a pena. Agora, se toda a terra estiver na dependência desse poço – e ele é uma incógnita – ou você consegue um abatimento de 90% no preço ou cai fora do negócio.
Isto é porque a solução de um poço nessas condições vai depender de pesquisas e gastos de dinheiro que você não sabe a quanto vai montar. Então, mande fazer o exame da água. Provavelmente ela vai ser declarada imprópria para consumo – humano, animal e vegetal. E leve o resultado para o vendedor.
Volte para contar os resultados.
Forte abraço.
Abreu
Olá!
Falo em nome da minha mãe, que, recentemente, realizou o sonho da casa própria… Contudo, juntamente com o sonho, ela também foi comtemplada com “o pesadelo do poço artesiano próprio”. O que ocorre é que a água, com frequência, quase diária, mancha as roupas e o vaso sanitário. Quando parece que está tudo bem, ela torna a deixar as manchas nas roupas. Pesquisando na internet, acabei encontrando vocês e o caso do seu sítio me pareceu muito parecido com o com o da minha mãe. Ainda não realizamos a análise da água, mas creio que esta etapa não seja tão difícil. Entretanto, procurei pelas empresas indicadas por você e não as encontrei. Você não poderia me enviar o site ou o telefone destas empresas?
Minha mãe mora no litoral norte do Rio Grande do Sul, em Arroio do Sal, bem próximo à praia. O email dela, caso você prefira responder a ela e não a mim: ligia.msilvatc@hotmail.com.
Agradeço pela atenção,
Julice
Obs.: Observei que mais nada foi postado sobre o assunto após o dia 12/09/2011. Não deu certo?
Olá, Julice. Bem vinda a esse vale de lágrimas. Brincadeiras, menina! Isso é apenas um desafio. Todo problema tem solução e nós estamos juntos nessa luta. Quanto à postagem de 12.09.2011, perdoe-me: é que esse blog (www.expressaodaliberdade.com.br) é uma mistura enorme de assuntos. E, nesta época de férias, a demanda pelas informações sobre “Rodovias Brasileiras” é da ordem de, neste momento, 1239 pessoas querendo informações sobre as estradas que nós conhecemos bem. E são dezenas e dezenas de perguntas que nós temos de responder (quanto custa a gasolina, em que hotel devo ficar, há perigo de assalto, devo viajar à noite, etc. etc. etc. ). Resultado: esta parte do blog (Poço artesiano de água suja, onde temos no dia de hoje – dia 08.01.29012 – 78 pessoas buscando informações sobre o assunto), acaba sendo atropelada e nós acabamos devendo.
Primeiro: instalamos a bomba há três dias e estamos analisando os resultados. Não gostamos muito do que está acontecendo. Aparentemente, a primeira água que sai do poço ( que na verdade estava na tubulação entre o poço e o filtro e que recebe o produto – Phoslan) está limpa. Mas depois que esgota essa área e entra a água que estava esperando na coluna do poço, a água sai suja. E na retrolavagem do filtro, também a água é cor de chocolate. Temos ainda um monte de experiência a fazer, particularmente aumentando a dosagem do produto ou colocando o Phoslan na caixa grande, depois do filtro.
Então, Julice, Primeiro: perdoe-me por não estar tão atento ao pessoal do post “Poço artesiano de água suja”. Segundo: Que tipo de poço é o da sua mãe e qual a profundidade dele. Terceiro, qual a potência, cavalos(HP) da bomba que vocês estão usando; Quarto: que tipo de caixa vocês instalaram e qual a altura dela. Se você nos passar esses dados, garanto que vamos dar a maior atenção ao caso de vocês e buscar uma solução para que o sonho não se transforme em pesadelo.
Um abraço carinhoso.
Abreu
Um excelente 2012 pra vc e sua família também, muitas realizações!
Vou ver estes dados e tentar saber se esta vazão pode melhorar, muito obrigada.
Grata
Olá, li todo seu blog e confesso que fiquei emocionada em ler sua conversa com o Evandro eu e meu marido tb estaaos nesta empreitada de realizar um sonho, compramos 6000m² em um condominío em Ibiuna (SP) pretendemos fazer um lugar agradável com uma casa simples mas espaçosa e confortável, um pomar, uma piscina pequena só para refrescar, enfim, fizemos um poço semi artesiano que está com uma vazão de 300 litros/h estou um pouco decepcionada esperava mais, isto com um compressor da Schulz de 1 KW (HP – CV)será que se colocar um compressor de maior potência terei uma vazão maior, ou isto não influenciaria?
Olá, Marlene. Feliz 2012 para vocês. Bem vinda ao mundo rural – se bem que Ibiuna não é tão rural assim…. Primeiro, não se preocupem: vocês vão ser felizes aí no condomínio: saber sonhar já é uma virtude e quando se sabe qual o nosso sonho (6000 m2 em Ibiuna) já estamos muito perto da felicidade. Quanto ao poço, vamos conversar um pouco mais. A empresa que abriu o poço deve ter dado um papel para vocês, com as especificações dele. Se não deu, vá atrás. É ali que se especifica qual o nível estático e dinâmico e a profundidade do poço, elementos fundamentais para a gente poder ver se é possível aumentar essa vazão (aumentando a potência do Schultz) e como fazê-lo. Se houver dificuldades com a companhia perfuradora, temos alguns métodos de deduzir algumas variáveis. Enfim, conte com a gente. Na nossa luta, por aqui, só ontem consegui, afinal, montar a bomba dosadora e passar a administrar o produto Phoslan. Os resultados deveremos publicar nos próxixmos dias.
Dá para você voltar com os dados que nós pedimos?
Abração.
Abreu
Olá Abreu, bom dia! Estou com um baita problema…atualmente furei um poço semi-artesiano na região da grande Goiânia-Go, com vazão de 2700 litros/h…O problema, as roupas quando são lavadas pela máquina de lavar ficam manchadas de um tom amarelo escuro, as roupas brancas ficam amareladas, as louças de banheiro por onde a água passa fica um tom de enferrujado/sujo, o chuveiro também e a piscina o fundo fica suja…A água vc toma ela, e fica com mais sede parece que não mata a sede. Por favor me auxilie em uma opção, estou desesperado. Abraços e parabéns pelo blog.
Olá, Philipe. Estava no meio da resposta ao seu comentário, quando apertei uma tecla muito louca e foi tudo pelos ares. Como amanhã tenho uma viagem cedinho para Florianópolis( haja chuva por aquelas bandas), vou ficar lhe devendo por hoje. Mas tenho um monte de coisas para lhe contar, e uma porção de soluções para discutir com você. Aguenta aí: não se suicide ainda. Forte abraço.
Abreu
Olá, Philipe. Cá estamos de volta, após sobreviver às chuvas que estão desabando sobre o estado de Santa Catarina. Vamos ao assunto. Antes de tudo, bem vindo ao Clube. Sua história é exatamente igual à minha. O interessante é que você gasta uma fortuna para furar o poço, outra para revesti-lo, outra para adquirir a bomba e uma quarta para comprar a caixa-taça. E quando a roupa branca fica manchada, o vaso sanitário fica marrom e fundo da piscina fica amarelo não aparece ninguém para dar pelo menos uma explicação. -“Lamentamos, mas nossa responsabilidade se resume a abrir o poço. Não temos como garantir o que vai sair de lá de dentro, ou sequer se vai sair alguma coisa. Não temos como garantir a quantidade nem a qualidade da água.”
É de lascar. Mas vejamos: já temos quatro anos nesta luta e alguma experiência. Assim, tudo o que nós recomendamos no post e nas respostas aos comentários permanece válido. Assim é preciso conhecer os níveis estático e dinâmico do poço para posicionar a bomba na profundidade adequada. A compra do filtro de 2.000 litros (Filttrali, no Mundo dos Filtros) também é medida recomendável. Lavagem da caixa, torneira de saída da água filtrada para exame antes de subir para caixa, troca do elemento filtrante a cada 6 meses – tudo é válido no sentido de buscar uma solução.
Depois de adotarmos todas essas providências, tivemos uma experiência inusitada. Filtro com carga nova, caixa lavada, examinamos a água na torneira de saída e aparência era absolutamente cristalina. Enchemos a caixa de 12.000 litros e retiramos nova amostra da água: cristalina. Doze horas depois, tiramos nova amostra da água da caixa: AMARELA!
Só poderia ser ferrugem interna na caixa. Retiramos nova amostra da torneira de exame – situada antes da água subir para a caixa: cristalina. Separamos a amostra e a reexaminamos após 12 horas: AMARELA!
Achei que meu poço estava enfeitiçado. Depois, racionalizando, concluí que alguma reação química estava acontecendo e tornando amarela uma água absolutamente límpida e cristalina. Retirei nova amostra e remeti para exame físico e químico no laboratório especializado: BINGO! O teor de Ferro da água é nove vezes maior do que o permitido pelo Ministério da Saúde.
Isso explica as altas dosagens de Ferritina encontradas no meu sangue em meus exames anuais (o máximo é de 300 mg e a minha é de 1090 mg). Mas voltemos à água: o que fazer? Estudando o assunto um pouco mais, concluímos que a água, enquanto se encontra no poço, nos tubos ou no filtro, permanece cristalina. Ao entrar em contato com o oxigênio do ar, na caixa, o ferro sofre uma reação química, tornando-se óxido de ferro – a popular ferrugem.
Existe solução? Sim, a mesma utilizada pelas empresas de fornecimento de água quando topam com o problema, ou seja, envolver a molécula de ferro com um produto, impedindo que ela entre em contato com o oxîgênio do ar.
O produto – Phoslan – é fabricado pela empresa System Mudd, de Belo Horizonte. Uma outra empresa, de Santa Catarina, a Sidersul, produz uma bombinha dosadora elétrica que, instalada na saída do poço, injeta no fluxo de água a dose certa do produto a cada segundo. Com o tratamento a água permanecerá límpida, uma vez que a oxidação não acontece. Mas acredito que o teor de Ferro continuará alto. Terei de fazer novo exame de laboratório da água tratada para verificar isso. Se o Ferro continuar alto, não vai ser possível beber essa água, nem usá-la para cozinhar.
Comprei o Phoslan e a bombinha dosadora. Deverei instalá-la na próxima semana. Após realizar os exames, retornarei ao blog com as novidades.
É isso aí, Philippe. Vamos torcer para que tudo dê certo.
Um forte e solidário abraço.
Abreu
Caro Abreu, obrigado pela resposta, na semana que vem vou levar amostra da agua fazer os testes na UFMG aqui em BH, e subir um pouco a bomba, estou procurando um sensor de nivel para colocar dentro do poco para a finalidade de evitar a queima da bomba você conhece alguma coisa ? lembrando que a bomba anauger de 6 funciona dentro de um tubo de 200, no mais pode deixar que vou te mandar noticia.
Um abraço a todos.
Marcos.
Senhores, estou em BH região do bairro cachoeirinha (parte baixa), perfurando tubuloes para estrutura de minha casa começou aparecer agua com 4 metros (trado), em um final de semana meu pedreiro resolveu fazer uma brincadeira e perfurou 9 metros ate chegar em cascalho e o trado não descia mais, finalmente ficamos com 9 metros de poco com 3 metros de agua em um tubo de 200mm, coloquei uma bomba de 6″ e a agua subia perfeitamente, hoje tenho media de 400litros por hora, já tem 20 dias e a agua hora sai limpa e no final vai ficando turva (leitosa bem clara) gostaria do comentário dos senhores, estou em uma região que foi brejo e a mais de 40 anos foi urbanizada, durante a perfuracao passamos por varias camadas de área. Espero que a agua mantenha a vasao atual e que fique limpa, vou mandar fazer analise, vou utilizar para descarga e lavagem de terreiro e carro.
Att.
Marcos
Alô, Marcos. Bem-vindo ao blog e desculpe a demora, mas estávamos viajando pelo sertão do Nordeste e ainda estamos em Salvador.
Rapaz, isso é que é ganhar na loteria! Um poço com essa vazão encontrado praticamente por acaso! Acho que está tudo certo. Cabe fazer a análise tanto física quanto bacteriológica. Por se tratar de água praticamente de superfície, há risco de contaminação. E vale a pena pagar cem reais para saber de que tipo de água estamos falando.
Quanto à turbidez, pode ser que a água mais profunda(a última que sai) esteja turva por conta do próprio movimento da bomba. Nada sério. É só trabalhar com uma reserva no fundo do poço (digamos, 100 litros). Use-o como se a vazão máxima fosse de 300 litros por hora.
Se não resolver, retorne. Estou curioso para acompanhar esse caso.
Forte abraço.
Abreu
Caro Abreu, estou de volta aqui depois de 2 anos, meu poço ainda esta funcionando, mas fico preocupado por estar passando um pouco de areia, muito pouco mas passa. Preocupo em poder estar criando uma erosão no fundo do meu poço e futuramente eu ter um problema pois esta proximo de minha casa. Lembro que tem 9 metros, cortei com trado de 250 e coloquei um tubo de 200, no espaço preenchi com brita zero.
Gostaria muito de receber seu comentario, se possivel seu e-mail para te mandar algumas fotos para entender melhor.
Att.
Marcos
Ola camarada Abreu..
como vão as coisas ai no sitio?
Troquei a bomba do poço e deu tudo certo, funcionou por 3 dias direto e não deu problema algum, agora vamos tentar começar a casa do caseiro, e preparar a terra para plantar alguma coisa, vou fazer o estudo da água e do solo, se tiver algum lugar para indicar o da água ficarei grato.
abraço
Evandro
Olá, Evandro. Bom tê-lo de volta ao blog. Ótimo que a troca da bomba resolveu o problema. Agora você vai entrar no melhor da festa: construir seu sonho no cerrado. Meta as mãos na massa, limpe, plante seu pomar, refloreste o que for possível, cuide da segurança (os cães são imprescindíveis para manter afastada a violência). Ao planejar a casa do caseiro, não se esqueça de analisar a alternativa de casas pre-moldadas: são rápidas (a minha primeira casa foi construída em 3 horas) e moduláveis – você faz uma casa pequenina e depois vai aumentando, na proporção da grana.
Quanto à análise do solo e da água, eu normalmentel utilizo os serviços da Hidrosolo, em Formosa, mas há diversos laboratórios desse tipo, inclusive um lá na 510 sul.
Coloque no planejamento estratégico, bem lá na frente, uma vaquinha jersey: come um terço de uma vaca comum, produz 15 litros de leite por dia, 20 por cento a mais de gordura, pare todo ano (inseminação artificial – custa 100 reais) e é um doce de pessoa.
Bem vindo ao clube dos amantes da natureza, Evandro!
Forte abraço.
Abreu
Caro amigo Abreu,
muito obrigado pelas considerações foram bastante importantes.
eu não relatei, mais nossa chacará só tem 05 meses que compramos e estamos feito verdadeiros desbravadores (eu, meu pai e meu irmão), lá estava no puro cerrado e nos três desmatamos uma area de 10 HA no machado, eu e outro rapaz cercamos toda a frente, sem falar no trabalho enorme que temos para conseguir conciliar o serviço da chacara com nossos empregos. Recentemente este pessoal furou o poço lá pra gente, são 70 metros (nível estatico 30m, nível dinamico 55m aproximadamente) e uma vazão aproximada de 3.000 Litros. Só que apesar da baixa vazão minha energia tambem não estava das mais “catolicas” e estava na faixa de 190 W o q estava causando as travadas na bomba de 1,5CV e estava causando toda a minha confusão pois eu estava achando q era falta de água. Chamei novamente o técnico hoje e ele constatou que era por causa da energia, e se prontificou a providenciar uma nova bomba de 1,0 CV que exige bem menos energia, espero q realmente de certo ou vou ter que barganhar um gerador com a companhia elétrica o que não vai ser fácil.
Nosso proximo passo vai ser instalar uma caixa d’agua de 10.000L- que diga-se de passagem ta mais cara que o poço- e depois fazer a casa do caseiro, e aos poucos o ranchinho vai tomando corpo, hoje o tratorista passou lá e arou toda a terra ficou com outra vida a chacara, tem um rio q passa nos fundos onde pretendo instalar uma bomba, criar minhas mulinhas e levar a vida lá, sempre fugindo dessa doidura da cidade, de onde vivo por necessidade não por escolha.
abraço
Oi, Evandro. Isso que você está passando aí, nós também já passamos. Começar do zero. O poço é o de menos. Tenhos muitas histórias para contar e muitas dicas para te dar. Conversaremos muito, velho. Mas, posso te afirmar: vale a pena.
Abraço.
Abreu
Primeiramente muito obrigado pelas suas informações…
eu estou em um dilema aqui, meu poço tem 70 metros e a bomba está a 60 metros, só que conforme relatado anteriormente por mim não foi feito corretamente a medição da vazão do poço e eu acho q esta algo em torno de 3.000l/h, pq rapidamente o nivel de água jogada pela bomba diminui e não tem como eu trocar de bomba agora, e to com medo dela trabalhar no seco e queimar. Agora vai minha outra dúvida, fora abaixar a profundidade da bomba, tem mais alguma coisa que eu possa fazer pra diminuir a potencia dela?
Oi, Evandro. Acho que você está correndo risco de perder a bomba,sim. Mas, há soluções. Primeiro, defina mais ou menos de quanta água você precisa por dia. Se for só para uso doméstico, isso não passa de 2000/3000 POR DIA! Se você tiver um caseiro, mais 1000 litros POR DIA! Se tiver de levar água para animais, molhar plantas, etc., vamos colocar aí mais 3000 litros POR DIA. Ora isso dá cerca de 7000 litros POR DIA. Ora, se o seu poco pode dar 3000 litros POR HORA, você tem condição de puxar 72.000 litros POR DIA. Então, meu amigo, você tem água sobrando. Só tem de controlar a vazão.
Agora, vamos para o outro lado. se a sua bomba está tentando entregar 3000 littros POR HORA e não está conseguindo, porque o poço não entrega a água suficiente, você tem de reduzir a vazão da bomba ao nível de sua necessidade. E qual é essa necessidade? Pelas hipóteses que eu coloquei aí acima, seria de 7000 litros POR DIA, ou que significa cerca de 300 litros POR HORA.
Então, a solução é reduzir a vazão da bomba pra 300 litros POR HORA. É possível fazer isso. Só que a bomba teria de funcionar 24 horas por dia para atender suas necessidades, certo?
Então, vamos supor que você tem uma caixa, que acumula a água que sai do poço. Você não me disse se tem a caixa, nem a capacidade dela. Vamos supor que a sua caixa tenha capacidade de 10000 litros. Vamos achar uma forma de encher essa caixa, no menor tempo possível, de modo que os seus 7000 litros diários de que você precisa POR DIA, estejam disponíveis.
Vamos aos cálculos. Para você colocar todo dia 7000 litros na caixa, você vai precisar de que a bomba trabalhe 24 horas com vazão de 300 litros POR HORA, ou 12 horas com vazão de 600 litros, ou 6 horas com vazão de 1200 litros POR HORA.
Aí temos outra limitação: essas bombas de 1,5 CV estão desenhadas para vazões máximas de 6000/7000 litros POR HORA no máximo e 600 litros POR HORA no mínimo. Então, uma vazão entre 1200 e 1500 talvez seja a ideal para resolver o seu problema.
Agora, a resposta à sua pergunta: fora a hipótese de abaixar a bomba, você tem a possibilidade de colocar um registro na saída do poço e regular a saída da bomba – respeitando o mínimo de 600 litros por hora e o máximo de 5000/6000 litros por hora.
E aí, Evandro, não há outra saída. Você vai ter de pegar o vasilhame e ir medindo a vazão da bomba,como nós recomendamos e, abrindo e fechando o registro, aumentar ou diminuir a vazão, até chegar à vazão de 1200/1500 litros por hora, que é o que você consome.
Por fim, algumas ponderações. Nós não sabemos qual é o seu consumo (chutamos 7000 litros POR DIA), não sabemos qual o tamanho de sua caixa (chutamos 10000 litros) e nem sabemos se você tem caseiros nem animais.
Mas tudo tem solução, como você está vendo. Se você tiver paciência, passe esses dados para nós e nós poderemos fazer uma proposta mais realista. Não se esqueça de que, quanto mais tempo a bomba fica ligada, maior a conta de luz.
No mais, conte com a gente. Companheiro é companheiro!
Abreu (do meu quarto do Hotel Sofitel, em Florianápolis, numa viagem a trabalho mas muito preocupado com seu problema e sonhando com a hora de pegar o avião para voltar para minha roça lá perto de Planaltina onde vivo).
ponha um registro de gaveta na saida do poço e regule o volume de água para a metadee mais ou menos do derrame.
Ola,
furei um poço artesiano, a poucos dias no entorno do DF e gostaria de saber a vazão correta do mesmo, pois o profissional a aferiu no “olhometro”, (atestando q possuia em média 4.000 litros hora), dizendo q tinha 22 anos de experiência, só que não me convenceu.
eu vi sua explicação anterior sobre encher os galões de água, só q na minha opinião o resultado fica comprometido pela força da bomba, pois uma bomba muito forte enchera o galão mais rapido q outra bomba inferior, mesmo se testado no mesmo poço, mascarando a real vazão do poço.
existe algum outro modo de medir a vazão que não seja pela bomba, ou existe algum calculo específico a cada tipo de bomba, salientando que estou com uma bomba de 1,5 CV e estou achando muito forte para o poço.
obrigado
Olá, Evandro. Bem-vindo ao blog. Vamos lá: a medição da vazão máxima do poço é coisa para engenheiros profissionais da área. Normalmente, se o poço jorra ao ser aberto, a medição é feita imediatamente. Se não, algumas empresas injetam ar no fundo e conseguem medir a vazão aproximada. O que nós estávamos analisando era a vazão da bomba, que naturalmente, é menor do que a vazão do poço.
A vazão da bomba depende de duas medidas: a potência da bomba ( no seu caso, de 1,5 CV) e da profundidade em que ela se encontra. Como você não informou qual a profundidade do seu poço, vamos admitir que ele tenha 100 metros. Uma bomba dessas, se estiver a, digamos, 30 metros de profundidade, ela é capaz de fornecer mais de 5000 litros por hora. Talvez até 7000 l/h. A medida que você for aumentando a profundidade a que se encontra bomba, essa vazão vai caindo, porque ela tem de fazer mais força para levar a água à superfície.
Assim, a 60 metros de profundidade, sua bomba deverá oferecer cerca de 3.500/4000 l/h. A 90 metros, algo em torno de 1500/2000 l/h.
Observe, portanto, que se trata da vazão oferecida pela bomba. Para medir essa vazão, o método é aquele mesmo: se ela estiver mais alta, a vazão será maior e encherá o vasilhame mais rápido do que se estiver mais profunda. Da mesma forma, à mesma profundidade, uma bomba de 3 CV encherá o vasilhame na metade do tempo – ou seja, dará o dobro da vazão de uma bomba de 1,5 CV.
Agora um item merece cuidado, Evandro: a vazão da bomba não pode ser maior do que a do poço. Se isso acontecer, ela vai retirar toda a água disponível e funcionárá a seco, queimando-se imediatamente.
O poço tem dois níveis de água: um, o estático, é o nível da água com a bomba desligada. O outro – o dinâmico – é o nível do poço quando a bomba está funcionando. É claro: quando a bomba está funcionando, ela retira água e o nível desce, até um ponto em que o poço consegue repor a água retirada pela bomba e o nível para de descer. Nessa região nossa, esses níveis costumam ficar por volta de 30 metros (estático) e 70 metros (dinâmico). Então, se o seu poço tem um nível dinâmico de 70 metros, se a bomba ficar a 50 metros, quando o nível da água descer aos 70 a bomba ficará fora da água.
Finalmente, faça a medida com o vasilhame e defina a vazão atual da sua bomba, descubra a profundidade a que ela se encontra e guarde esses números: voce pode precisar deles no futuro, se precisar aumentar ou reduzir a vazão (aumentando o diminuindo a profundidade da bomba), respeitando, claro, a vazão máxima do poço e os níveis estático e dinâmico da água.
Espero ter podido ajudar você. Se precisar discutir mais o assunto, pode retornar que estaremos à sua disposição para trocarmos ideias e aprendermos juntos.
Um forte abraço.
Abreu
messa o volume de agua que sai no tobo em um vasilhame de qualquer volume. faça um calculo matématico simples de tempo verso volume.
messa o volume de agua que sai no tobo em um vasilhame de qualquer volume. faça um calculo matématico simples de tempo verso volume.
Olá Edimar Abreu, tudo bem?
Olha, parabéns pelo texto publicado.
Tenho um problema parecido e acredito que agora tenho a solução para o mesmo.
Poderia me informar qual o modelo do filtro utilizado por vocês?
A vazão do meu poço é bem menor (em torno de 700 l/h), poderia me informar um modelo de filtro apropriado?
Obs: A água não é barrenta, mas possui um pouco de areia.
Abraços,
Ricardo.
Caro Ricardo, obrigado e seja bem-vindo.
O nosso modelo de filtro é o tipo filtro central, para residências e prédios residenciais, produzido pela Filtrali e comercializado pela rede “Mundo dos Filtros”. O nosso tem capacidade para 2000 litros por hora e está no limite, porque nossa vazão máxima é de 21000 litros por hora e nós a reduzimos – mediante o aumento da profundidade da bomba, para algo em torno de 3500 litros. No seu caso, o mais indicado seria a unidade de 1000 litros por hora. Mas, se você puder colocar um maior, é mais confortável, porque a necessidade de fazer a retrolavagem fica mais espaçada, bem como a troca dos elementos filtrantes.
Forte abraço e volte sempre. ]Abreu
COMPREI UM LOTE ONDE EDIFIQUEI MINHA CASA E NELE JA HAVIA UM POCO MUITO ANTIGO. COMECEI A USA-LO NA EPOCA DA SECA E SUA AGUA ERA MUITO CLARA.QUANDO INICIOU O PERIODO DE CHUVAS A AGUA FICOU BARRENTA.MORO NO DF E GOSTARIA DE SABER O QUE FAZER.SERA QUE TEREI QUE FURAR OUTRO POCO?
Caro Silvio, bem-vindo ao blog. Furar outro poço dentro do mesmo lote pode te levar a repetir o mesmo problema. A solução deverá ser outra, ou seja, recuperar o próprio poço. Essa característica de água limpa na seca e agua suja durante o período das chuvas pode significar que o seu poço não é suficientemente profundo e está colhendo água do lençol freático. Isso é complicado porque, em caso de poluição do lençol, seu poço poderá ficar condenado.
Você tem idéia da profundidade do poço? Em que área do DF você está (também estou no DF)? Você sabe qual a vazão do poço? Se você nos passar essas informações (ou mesmo se disser que não sabe), poderemos trabalhar juntos para te ajudar a encontrar uma solução.
Conte com nossa solidariedade. Esperamos seu retorno.
Forte abraço.
Abreu
Prezados(as):
Nesta quinta-feira (27/01/2011) ocorreu uma perfuração no meu quintal de um poço artesiano, mas até a data presente (28/01/2011) a água encontra-se na cor de barro. O profissional que furou o poço disse para aguardamos até quarta-feira (02/02/2011) para a água sair limpa. É normal acontecer isto? A água pode ficar limpa até quarta? Ou houve perfuração inadequada do poço?
Grata,
Paloma Silveira.
Prezada Paloma, bem-vinda ao blog.
Imagino que o profissional que furou o poço conheça o terreno e a região, razão porque formulou o prazo. Aqui no Distrito Federal não é bem assim. Se a água não limpar nas primeiras horas, a gente sabe que tem um problema em mãos. Mas todo problema tem solução.
Gostaríamos de ajudá-la. Para isso, seria interessante que você passasse para nós alguns dados:
– em que Estado está o poço? É comum ocorrência de poços com água suja na sua vizinhança? Quantos metros foram perfurados? A que profundidade está a bomba? De que cor é a sujeira da água (preta, cinza, chocolate)? Sabor e cheiro estão normais?
Aguardamos seu retorno.
Forte abraço.
Abreu
É normal a agua ficar suja por alguns dias. No meu caso o cano ficou no tanque e era ligado a cada 2 horas durante 6 dias. De inicio muito barro, depois areia que não parava de vir. Subi o cano 1,5 metros e a areia parou em 70% e hoje esta a mais ou menos uns 5%.Ficou o ferro que tirei com filtro apenas e ao invez de cloro coloquei lampada UV ja que;segundo analise não ha patógenos. Meu único problema agora é media dureza 140 ppm que quero diminuir.
Caro Joilson, bem-vindo ao Clube dos Donos de Poço Artesiano de Água Suja! Você pode dar mais detalhes? Em que Estado você tem o poço, qual aproximadamente o seu consumo de água por dia, qual a vazão do seu poço e qual a vazão de sua bomba? Não entre em pânico: vamos pensar juntos e achar uma solução – a qual certamente existe. Forte abraço.
Abreu
A AGUA MANCHA OS CARROS DE BARRO. ME AJUDEM..
tenho poço artesiano de água barrenta no posto de gasolina, essa agua é usada para lavagem de carros, e preciso de uma solução para o meu caso. OBRIGADO….
Oi, Ruth. Obrigado pelo retorno e que você e sua família tenham um ano novo maravilhoso. Quanto ao cálculo da vazão, é extremamente simples. Você precisa de um cronômetro (use o do celular) e de um recipiente grande, de preferência de 60 litros – mas pode ser de 50, 100 ou 150.
Aí, é só ligar a bomba do poço, iniciar o cronômetro e encher o recipiente, registrando rigorosamente quantos segundos ele leva para ser totalmente enchido.
Digamos que seu recipiente tenha 60 litros e levou 60 segundos para encher. Isso significa que o seu poço tem de 60 litros por minuto,ou seja, 3.600 litros por hora. Se o recipiente for de 50 litros e levar, digamos, 120 segundos(2 minutos), significa que que você tem 50 litros em 2 minutos, isto é, 25 litros por minuto, ou seja, 1500 litros por hora.
OK? Mãos à obra. E tiver alguma dificuldade extra, fale conosco.
Abraço.
Abreu
Edmar,
Estou passando pelo mesmo problema que vocês. Não sei calcular a vazão do meu poço para encontrar o filtro adequado. Você tem alguma indicação para me oferecer?
Abraços e um ANO NOVO cheio de realizações para você e sua família.
Ruth
Obrigado pelo retorno, Mário. O sistema continua funcionando muito bem, exatamente como descrito no texto. Felicidades aí no seu desafio.
Abreu
Amigo moro em Brasília também e estou com uma grande problema na agua do meu poço artesiano, preciso de ajuda tem como vc me mandar um e-mail com seu telefone para que eu possa pegar uma dicas com vc e solucionar meu problema.
Agradeço desde já pela atenção.
rafaelgamas4@hotmail.com
9522-7448
Caro Rafael,
tentamos entrar em contato com você, mas esse e-mail rafaelgamas4@hotmail.com devolve nossas mensagens. De qualquer forma, ficamos à sua disposição por aqui.
Um abraço.
Abreu
Boa Tarde
A todos os que sofrem ou já sofrerão com perfuradores desonestos.
Ja trabalhei na área de perfuração de poços artesianos, inclusive em Brasilia DF mesmo, deixei de perfurar em função de vários “concorrentes desonestos” e prestadores de serviços sem nenhuma qualificação técnica ou conhecimento real na area.
hoje me dedico a fabricar equipamentos para perfuracao de poços para ate 2000 m
Empresas que em sua maioria, visão somente ganhos de forma desonesta, do inicio ao fim de cada obra, apresentando ao cliente informações errôneas e desonestas onde a verdade passa ao longe de cada etapa.
seja ela na perfuração, instalação de revestimentos ou filtros, vazões reais em tempo real durante a perfuração, marcação das entradas dagua em suas reais posições desta forma seria mais preciso a instalaçao do equipamento de bombeio (bomba submersa).
Cada profissional conhece e sabe onde pode tirar vantagem, podendo ser correto ou desonesto, doi na alma saber que um bem tao precioso que e a “agua” esta sendo utilizado de forma indiscriminada sem regras ou controle.
Bom já me alonguei muito e não disse oque vim pra dizer:
a maioria dos problemas descritos e relatados neste blog são sim de fácil solução a custo baixo, alguns com aplicação de técnicas especializadas para cada situação, outros com produtos específicos para cada problema relatado. mais sim todos de fácil solução
grato pela oportunidade
marcos
Tenho em Meu sitio no bairro jacutinga ribeirão do pinhal pr. um velho posso artesiano com 150 metros de fundo foi construido pelo estado mas como só deu agua de cacimba os funcionários colocou cimento na boca do posso e foi embora. Estou pensando de reativar será que dará serto para usar por pouca gente este poço? este poço tem só de agua; 130 metros. quem souber se estou serto me escreva por favor. Alicio silva.
Caro Alício, bem-vindo ao blog. Esse seu caso merece uma reflexão cuidadosa. Você tem um poço artesiano, de 130 metros de profundidade, que foi lacrado. A lacração de poços artesianos, com cimento, pela autoridade pública, é uma medida legalmente prevista para algumas situações especiais. As razões mais comuns da lacração são a irregularidade do poço (abertura e funcionamento sem a concessão de outorga, falta de eventual pagamento de taxas públicas, falta de comunicação periódica da leitura do hidrômetro) ou eventual risco da qualidade da água para a saúde pública (contaminação orgânica, presença de metais pesados ou até, como já tomamos conhecimento, contaminação por radioatividade).
Então, Alício, tenha cuidado. Tenho sérias dúvidas se o poço teria sido lacrado apenas por produzir “água de cacimba”, ou seja, água com muita lama. E tenho outra questão: o que levou o poder público – estadual ou municipal – a abrir o poço em uma propriedade privada. Claro que você não tem que dar explicações a este blog, cuja única intenção é ajudar donos de poços enrascados. Mas, vamos deixar claro: pode ter sido área pública que foi desapropriada e vendida a particulares ou pode ter sido área pública invadida, loteada por grileiros e, posteriormente, comprada de boa-fé. Nada disso importa: o que nos preocupa e o fato de você eventualmente tentar usar um poço lacrado e colocar a sua vida e a da sua família em risco.
Ora, para resolvermos isso, eu teria de orientar você a obter uma análise química, física e biológica da água. E para isso, você teria de deslacrar o poço. Você diz que os funcionários colocaram cimento na boca do poço. Não se engane, Alício: quando eles lacram um poço, não têm pena de cimento, até porque quem paga é o dono do poço lacrado. E eles usam MMMUUUITOS sacos de cimento, de tal modo que torna-se mais barato abrir um poço novo.
Então, eu sugiro que:
a) tente descobrir a real história do seu poço, junto à vizinhança, prefeitura etc;
b) tente romper o lacre do poço com furadeira, martelete, talhadeira ou o que der.
Quando você conseguir fazer qualquer uma das duas tarefas acima, Alício, volte aqui. Teremos um prazer muito grande em ajudar você a desatar esse nó.
Um grande abraço e conte com a gente.
Abreu
Caro
Sr Abreu
Sempre e quando precisar estarei a disposição para ajudar a solucionar problemas referentes a perfuração ou manutenção dos poços
Hoje não mais perfuro mais amo muito minha profissão e experiencia adquirida ao longo dos anos
sou perfurador de coração mesmo não perfurando mais, fabricante por opção de equipamentos para perfilagem ótica e para perfuração e manutenção de poços artesianos
041 9627 7493 tim whatsapp
marcos
Olá, Marcos. Bem-vindo ao blog. Muitíssimo obrigado por sua disposição de vir aqui e expor sua experiência, transformando aquilo que para nós era uma suspeita, em um fato. Às vezes, nós nos sentimos meio paranoicos: será que estamos realmente abandonados nessa questão de poço de água suja ou é apenas uma mania de perseguição, uma paranoia? Por isso, nosso agradecimento: não estávamos “vendo coisas e ouvindo vozes”. É uma realidade que temos de enfrentar e resolver, contando apenas com nós mesmos. Vamos fazer uma atualização do post “Poço artesiano de água suja” e, se você nos permitir, vamos registrar ali sua especialização, experiência e telefone. Seria uma ajuda preciosa para toda essa comunidade sofrida.
Um grande abraço, Marcos.
Abreu
Caro Abreu, parabéns pela iniciativa. Preciso resolver um problema identico ao seu; ou seja, reduzir o nível de ferro presente na água de um poço. Então, pergunto: – Qual foi a solução final do seu problema? Aguardo retono. Abraços.
Boa noite, Abreu!
Primeiramente agradeço por disponibilizar essas informações, pois estou passando por um problema muito semelhante e a água do meu poço artesiano sai clara (cristalina), mas passadas algumas horas, fica amarelada com alto teor de ferro.
Gostaria de saber onde você conseguiu comprar o tal PHOSLAN, pois já enviei vários e-mails ao fabricante sem qualquer retorno. Você saberia me dizer onde posso comprar este produto? Moro no Rio, mas poderia pagar o envio, se fosse o caso.
A frustração de não poder usufruir da água é imensa!
Um abraço.
Parabéns pelos resultados e muito obrigado, vc me deu uma série de indicações preciosas para um problema bastante similar que eu tenho.
Por favo qual foi a solução, nao aguento mas as roupas das crianças amareladA.
Abreu,
Fiz um poço com 4 metros de profundidade e manilhei até a superfície, em meu sítio, aqui no Rio, precisamente em Itaboraí e consegui bastante água em um veio de tabatinga. Por conta disso a água está saindo leitosa de tanta terra e não consegui um fundo mais denso. Bombiei para uma caixa de 2000 litros, usei o sulfato de alumínio e resolvi o problema do clareamento da água que a princípio servirá somente para os animais e uso de serviços do sítio. Eu queria automatizar essa dosagem de sulfato e estou sem saber qual a dosagem correta, qual a bomba que deveria comprar e qual seria a solução ideal para manter essa água limpa. Também pensei em jogar alguma pedras que tem em abundancia no sítio no fundo do poço de tamanhos da maior para a menor até chegar na brita tentando fazer um filtro para talvez diminuir a quantidade de terra em suspensão. Gostaria de contar com a sua experiência em me ajudar, me informando se estou agindo certo e me auxiliando em encontrar a solução.
Forte abraço e boa noite.
Marcelo
Sou Nelson Cardoso
Tive um caso semelhante que resolvi e deu muito certo.
Depois de 4 anos e muitas tentativas de todos os tipos, desde filtros, produtos etc;
Fiz uma caixa dagua de 5 manilhas, de 1 metro, ao ar livre, e bombeio a agua do poço para ela. Uma vez cheia adiciona-se 10 colheres de sopa, cheias de cal, de obra, aquela sem cola, obviamente, e mexe por dois minutos com uma vara.
A cal custa barato e vende nas lojas de material de construção.
Após 5 horas a agua esta clara e adiciona-se cloro em pastilha, para 2000 litros.
Agora é só bombear, para a caixa dagua da casa, fazendo a tomada por uma saida acima 50cm do fundo da cisterna. Para não returbar.
Quando a agua tratada acabar, recomeça tudo de novo.
Foi uma maravilha funciona há muito tempo.
oi nelson tenho um poço semi arteziano aqui na cidade que sai agua suja ,e quando encho a caixa tenho q esperar uns 3 dias para usar a água , sera q se eu fizer esse processo q vc fez dara certo. obrigada
meu email é mariacaetani@hotmail.com
Olá, Maria. Bem-vinda ao blog. Desculpe “atravessar o cavalo” na frente do Nelson Cardoso, mas como você apareceu por aqui, sentimo-nos na responsabilidade de atender você. Precisamos de uma informação, Maria: você espera 3 dias para usar a água. Após esse período, o que acontece? A água fica limpa? Há depósito no fundo da caixa? Se você lava roupas brancas, elas ficam amarelas? Os vasos sanitários ficam com rastros marrons? Parece muita coisa, não é? Mas são dados importantes para que a gente possa te ajudar, principalmente a não jogar dinheiro fora, Ok?
Aguardo seu retorno.
Um forte abraço.
Abreu
Boa noite, tenho um poço daqueles que tem um compressor de ar que injeta ar e sai água, e a mulher não me largou ainda não sei como hehehehe, só que o meu problema é o seguinte: chove a água fica barrenta, não e ferro é arreia e terra que se acumulam no fundo da caixa. já cheguei a instalar 3 filtros em sequência e não adiantou, hoje tive que tirar um filtro pois ficou tão impregnado de terra que não passava água.
Tem um motor de 1HP que envia ar em um poço de 58 metros de profundidade que envia água para uma caixa de 1000 litros que após por desnível envia para uma caixa dentro da minha casa de 250 litros, se chover ferrou ninguém lava roupa ou pode tomar água, é o cumulo ter um poço e comprar água mineral.
Moro em Nova Petrópolis RS, se alguém passou por problema semelhante e tiver uma solução agradeço.
A empresa que furou o poço disse que tem uma infiltração no poço, mas à 58 metros?
Olá, Tarcísio. Bem-vindo ao blog. Achamos que há um equívoco monumental nesse seu caso. Podemos estar errados, claro. Afinal, não somos engenheiros com doutorado em Recursos Hídricos. Mas temos uma obstinação por divulgar as experiências, erros e acertos do dia a dia, que se acrescentam aos de outros companheiros de infortúnio. E, todos juntos, acabamos produzindo um fundo de conhecimentos a ser partilhado democraticamente e sem custos. A nossa experiência aponta para um detalhe: toda vez que o poço apresenta água suja e nós solicitamos ajuda da empresa que o perfurou, ela oferece uma limpeza, que, normalmente, é constituída pela injeção de ar no poço, forçando a expulsão da sujeira ou da areia que está repousando no fundo do poço. MAS ISSO TEM DE SER EVENTUAL! A nosso ver, o revolucionamento do fundo do poço tem o objetivo de limpá-lo. Em condições normais, a bomba não retira a água do fundo do poço, mas sim de alguns metros acima do fundo – exatamente para não revolucionar a lama e a areia ali depositadas. Ora, se você permanentemente está insuflando ar no poço, permanentemente estará revolucionando o fundo e obrigando a areia a subir. Em decorrência, nossa recomendação é no sentido de que você monte uma bomba comum para poços artesianos, posicionando-a abaixo do nível dinâmico do poço (nível estático: a profundidade a que está água quando a bomba está desligada, nível dinâmico: profundidade onde fica a água quando a bomba está funcionando em sua máxima vazão).E, provavelmente, o seu problema vai acabar, afastando-se em definitivo o risco de divórcio decorrente de desinteligência conjugal por motivos de natureza hídrica. Se estivermos muito errados na análise e na conclusão, retorne aqui e vamos continuar a prosa.
Um forte abraço
Abreu
P.S: Ah, essa história de infiltração também está em nossas experiências. Depois falaremos dela.
Abreu
Uma boa tarde a todos! Parabenizo aos que não desistem nunca porque acreditam sempre. Ao guerreiro Abreu, minha profunda admiração por seu elevado grau de persistência. Depois de duas semanas aguardando retorno da System Mud, hoje consegui contata-los, mas como estão de recesso, deverão me retornar na semana que vem. Devo adquirir o Phoslan e passarei a ser mais um na busca da melhor potabilidade da água subterrânea aqui no Espírito Santo, Município de Aracruz, distrito de Guaraná – acho que o nome do distrito já vem da água que jorra por aqui, se é que me entendem! rsrsrs. Enfim, tenho a mesma preocupação do Roberto Carlos B, até porque, além das paredes do poço semi-artesiano, ainda temos de considerar a encanação e o cabo de aço que sustenta a bomba no fundo do poço. Tudo isso pode dificultar que as pequenas gotas cheguem à água. Achei a ideia da mangueira bem interessante, contudo, não conheço o produto ainda, mas dependendo de suas propriedades com o tempo ele pode incrustar, ou até mesmo reagir com ela, nunca se sabe, né mesmo! Será que posso utilizar a mangueira de nível? Essas utilizadas por pedreiros. Ela é fina, transparente e bastante resistente, o que possibilitaria um peso em sua ponta a mantê-la esticada. Se não houver problema, penso em deixá-la esticada no poço, porque toda vez que ministrar o produto, posso injeta-lo por ela. Se isso trouxer houver algum risco a eficácia do produto, por favor, me avisem. Meu poço tem 68 metros de profundidade com uma coluna de 58 metros de água, seu diâmetro é de 200ml (8¨), poderia me indicar qual a quantidade que devo utilizar inicialmente em busca da dosagem certa para resolver o problema da grande concentração de óxido de ferro que se encontra nele? Desde já agradeço, sua atenção e mais uma vez parabenizo sua persistência em buscar a luz no fundo do “poço”.
Olá, Honofre. Bem-vindo ao blog. Obrigado pela força que vem de suas palavras carinhosas. A mangueira de nível é uma solução, até porque serão apenas 10 metros. A idéía do peso na ponta para esticá-la é de uma simplicidade brilhante. Quanto à quantidade do produto, depende muito do seu consumo. O que tenho em mãos, fruto do nosso “ralar” permanente, é uma relação de 1 ml (um mililitro) para cada 1.000 litros de CONSUMO, não de vazão. E é POR MÊS!. Faça as contas e as adaptações para começar as experiências, OK?
Um abração.
Abreu
Valeu pelo breve retorno Abreu! Desculpe o equivoco mais quis dizer 200mm de diâmetro (agora fiquei até na dúvida se são 200 ou 150 mm) verificarei essa semana quando for ao sítio. Quando você diz que devo calcular meu consumo mensal, veja se seria isso: meu consumo diário é cerca de 1000 litros, o que daria 30.000 litros mensais. Neste caso devo começar com 30 ml (três seringas de 10ml). Pergunta: Devo aplicar os 30ml ao final de cada mês ou 7,5ml ao final de cada semana?
Prezado Abreu, desculpe retornar antes de sua resposta, mas é que surgiu uma dúvida crucial em relação ao consumo humano da água tratada com o Phoslan. Sua última análise deu um teor de ferro quase 1/10 do máximo exigido pelo Ministério da Saúde e pela OMS, zero de coliformes fecais, zero de coliformes totais, manganês e turbidez de água potável, portanto água indicada para o consumos humano, certo? Minha dúvida é que se o Phoslan age no encapsulamento das moléculas de ferro, isso quer dizer que o ferro continua presente na água, já que o mesmo não é retirado por processos de aeração, decantação, ionização ou coisa do tipo. Pergunta: Uma vez consumida essa água, essas moléculas de ferro não poderiam continuar sendo absorvidas e continuar elevando a ferretina no organismo daqueles que consomem essa água? Pergunto isso, porque no nosso caso a água do poço é a nossa única opção tanto para a lida, quanto para consumo. Agradeço sua atenção e aguardo sua consideração sobre essa questão.
Olá, Honofre. Nossa experiência aqui relatada mostra que as moléculas encapsuladas de ferro são retidas pelo filtro central que utilizamos. As amostras colhidas do poço, anteriormente, mostravam concentrações de ferro superiores a muitas vezes o máximo permitido. Submetida ao tratamento na boca do poço pela bomba, e em seguida filtrada, essa água apresentava concentrações muito abaixo das máximas permitidas. O Phoslan, do ponto de vista de toxicidade, segundo a literatura técnica tem característica “alimentar”, ou seja, sem problemas para o consumo. Claro que, com minha experiência de eliminar a bomba, perdi um importantíssimo ponto de controle, que era a água na boca do poço antes de ser tratada. Hoje, como lanço o produto diretamente no poço, toda a água que retiro dele teoricamente já está sob efeito do produto. Mas minha amostra final, pós Phoslan e pós filtragem, é de teor desprezível de ferro. Não sei, entretanto, se os métodos que você citou (aeração, decantação, ionização) seguram as “meninas”. Mas a filtração, da forma que a tenho aqui, segura. E a análise mostra isso. Como você é “hidrodependente” desse poço, vale a pena acabar de chegar e investir no filtro. É caro, mas vale toda a pena. Aguardo notícias suas.
Um abração.
Abreu
Entendo e agradeço seu esclarecimento. Vi que você já havia comentado sobre o filtro, mas a empolgação com as possibilidades do phoslan foi tanta, que havia me esquecido que todo o seu sofrimento na busca pela água limpa, incluía o processo de filtração. Vi que o filtro tem um custo bem salgado mesmo! Confesso que fiquei tentado a usar a cal de forma intermediada com o phoslan no poço, um encapsulando e o outro decantando essas “mulecas” para a base do poço, abaixo da bomba submersa, de forma que não sejam mais captadas pelo o sistema, rsrsrs!!! Mas já vi que deverei rever meu orçamento por aqui. Desculpe tomar o tempo com questões já respondidas no blog. Abraço!
Olá, Honofre. Absolutamente compreensível. São tantas as variáveis, tantas as informações, tantas as tentativas e erros, que alguma confusão é inevitável. Verifique a vazão do poço, a curva de vazão da bomba e o seu consumo diário, para utilizar o menor filtro (e o menos dispendioso) possível.
Um abração.
Abreu
Prezado, somos produtores do Zeolito Multhidros que tem como propriedade a remocao de ferro manganês da água.
Fornecemos para Sabesp e demais cia de Água do pais, possuimos Certificação Sabesp, certificado NSF e CSA.
Favor informar dados com analise da água do poço e vazão da bomba do poço.
Contato
comercial@hydrusbrasil.com.br nosso Site está em manutenção e em breve termos novidades
O Site temporário é http://www.tecnologiahydrus.com.br
Grato Everaldo M Souza Gerente Comercial
Olá, Everaldo. Bem-vindo ao blog. Você respondeu a um comentário de nossa visitante Lucineide Barroso Cunha, de 15.06.2014. Ela, como muitos outros visitantes (a maioria apenas acompanha e não posta comentários) estava aguardando a solução barata que estávamos buscando para eliminar o custo do uso da bomba dosadora. Nossa solução foi publicada no post do blog e as pessoas já devem ter adotado a solução proposta, tanto que a Lucineide não retornou mais, depois de tanto tempo. E olhe que o desespero dela era grande!
Um grande abraço.
Abreu
estou em uma situação complicada com meu poço gostaria de uma ajuda se possível “help” meu poço tem 30 metros instalamos um filtro de 2000 litros hora água não tem cheiro após passar pelo dosador de cloro entra no filtro parece limpa porém após um tempo fica amarela no sanitário e máquina de lavar não muito comecei a utilizar sulfato de alumínio jogando diretamente no poço deixando 12 horas tem algo que possa fazer para melhorar dimunuío mais o amarelo se poder me ajudar agradeço muito deixarei meu número e e-mail holandaesilva@hotmail.com 81987283357
Olá, José Holanda. Bem-vindo ao blog. Sua situação é a mesma de muitas pessoas que passaram por aqui em busca de solução para as angústias do “poço artesiano de água suja”. E a receita, de nossa parte, é a mesma: para começar a conversa, pare de gastar dinheiro com filtros e produtos químicos e faça a análise da água. Acho que o problema do seu poço é ferro em excesso. Essa deslealdade de ficar clarinho num dia e amarelo no outro é típico do ferro excessivo. Vamos fazer essa análise, Holanda? Qualquer dúvida, retorne.
Um forte abraço.
Abreu
parabens vcs sao mesmo muito otimista e duro na queda valeu !